terça-feira, 30 de junho de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 76

Política de Assassinato - I Parte
sajfkdçj

çkljfdsçf
Israel não gosta do termo "Política de Assassinato", prefere usar expressões como "punição extra-judicial", "alvos seleccionados" ou "perseguição quente de longo alcance" para descrever o pilar da sua doutrina contra-terrorista. Mas a semântica não altera o facto de que desde a década de 70 dezenas de terroristas têm sido assassinados pelas forças de segurança de Israel.
Muitos críticos consideram esta política operacional sem sentido e ilegal. Primeiro porque assassinar militantes palestiniansos apenas provoca acções retaliatórias que resultam em mais casualidades israelitas, e segundo porque infringe a soberania de entidades políticas estrangeiras e oferece aos serviços de segurança discrição para decidir sobre o assassinato de determinados indivíduos, sem o devido processo legal.
Mais ainda, afirmam, não existem provas de que estes assassinatos sejam eficazes na redução da ameaça terrorista.
kjfdkljf
Mas é precisamente neste ponto que, aparentemente, os críticos se enganam. É verdade que o terrorismo persiste, apesar desta política, mas também é verdade que ela apresenta um profundo efeito cumulativo, menos aparente. A constante eliminação dos seus líderes deixa as organizações terroristas num estado de confusão e caos. Os que estão em linha de sucessão demoram muito tempo para tomarem o lugar dos seus predecessores e sabem que, ao decidirem tomar a liderança, adicionam automaticamente os seus nomes à lista de alvos Israelita, onde a vida é "Hobbesian" - má, brutal e curta.
Lutar contra o terrorismo é como lutar contra acidentes rodoviários - pondem-se contar as causalidades, mas não as vidas poupadas através da prevenção - é esta a lógica de Israel.
ldkçd
Mesmo o aliado mais próximo de Israel, os EUA, expressou o seu descontentamento com esta prática. A posição oficial da administração (na altura de Bush), declarada por ambos os porta-vozes do Departamento de Estado e da Casa Branca, era de que "Israel precisa de compreender que os assassinatos dirigidos a palestinianos não acabam com a violência, mas apenas servem para inflamar uma situação já de si volátil, tornando muito mais difícil o restabelecimento da calma."
Em resposta, o Ministro israelista da Ciência, Matam Vilnai, afirmou em 2001: "Gostava de ver como reagiriam os Americanos se um carro cheio de explosivos rebentasse no meio de Manhattan."
Dois meses mais tarde, não um carro, mas 2 aviões comerciais rebentaram com as torres gémeas do World Trade Center na baixa de Manhattan e com elas todas as reservas e inibições americanas relativamente à sua própria luta. Numa sondagem da Newsweek realizada 3 meses após o 11 de Setembro, 2/3 dos americanos aprovavam conferir às agências militares e secretas o poder para assassinar líderes terroristas no Médio-Oriente, 57% aprovavam o alargamento dos assassinatos à África e Ásia, e 54% achavam que os assassinatos deveriam ser perpetrados também na Europa.
dfdklf
Como se aterroriza então um terrorista? Saiba como, no próximo capítulo.
fldkf
retirado de "A Lógica do Assassinato Dirigido Israelita", por Gal Loft - Middle East Quarterly

segunda-feira, 29 de junho de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 66

Farewell, Farrah
dçldkl

çdlld
"I miss my life." - Farrah Fawcett
dkjdkl
Your death was overshadowed, the exact same day, by the sudden, misterious death of a certain super-mega-star by the name of Michael Jackson. It did not, however, go unnoticed to me.
I knew of your recent struggle with a very rare kind of anal cancer. I had heard from your step-daughter, Tatum O'Neal, of your courage and resilience to fight. I did not know, however, the exact details of that struggle, until very recently, right after your death when, flipping through TV channels, I came across a documentary about your 2 year endeavour with cancer. You were considered a miracle by your german doctor, because you survived much more than was expected.
In the course of this documentary you said something that made me cry like I haven't cried in a very long time and made me realize I have been bottling up an enormous amount of emotions that needed to be released. You said: "I miss my life." And in those words, Farrah, although what you went through was a zillion times worse than what I am going through, I could finally express everything I have been feeling for the past 4 months and have been unable, somehow, to express, even to myself.
kjdfk
I miss my life. So very much. I miss myself. I miss my old me. I miss my hair, my skin, my whole breast, my good feet, my strong legs, my energy, my healthy stomach and intestines.
I miss my life. For I have not been living a life in the past 4 months, but a kind of intermission, a very long, very awkward, very frightening intermission void, where I feel I have to be stuck patiently and desperately waiting for someone to tell me that I can go on with my life.
I miss my life. For this is no life. For this is not me, anymore, and when I look in the mirror I don't even recognize myself anymore. I only see an alien being, rottening inside and outside, with no hair, no eyebrows and no eyelashes, with skin falling off of her hands like a snake and hunched shoulders, heavy with the weight of embarassment, of confusion, of despair.
I miss my life. And no one, not even those who are very close and have helped me cross this long desert, can imagine this. They can't imagine how much I pretend, how much I have pretended even to myself. They can't imagine the terror of having a brief encounter with death.
lkjfds
You reminded me of that, Farrah. And you reminded me that I never want to forget that brief encounter. Others might say I should. Others might say I should not think about it at all. They are wrong. Brief as it may have been, that encounter with death changed my life forever, although I may have tried not to allow it to, although I may not have wanted it to or noticed that it did.
Like a whiff of air from the movement of a swinging door, death rushed by me and disappeared in the corner of a street, but it left its mark upon me. It took eternity away from me, that sense that things will last forever and that there is still an immeasureable amount of time ahead of me.
Death crossed my path and stole that from me, for good. No one understands this, I know. I know you would, Farrah. I know you would understand why I can't ever allow myself to forget this. For time heals everything and leaves us naked, fragile and vulnerable again. It makes us believe in things that are unreal, again. It makes us hope, again, for eternity. And there is no such thing as eternity.
So I must keep in my mind, forever locked in a secure place, my encounter with death and learn the lesson it has taught me. She is ruthless and does not allow second chances.
kdlglf
Thank you and farewell, Farrah Fawcett.
I hope God has let you wet the tips of your wings in the rain, like you wished.

domingo, 28 de junho de 2009

City Skeletons 3


fkldkf
From the top of the skyscraper, He watches as others unfold their insignificant lives before the abyss.
They are deciding. Pondering. Reflecting. Playing eeny-meeny-miny-moe, perhaps.
Soon they will have to make a decision.
He opens his wings. They are so large, they cast a shadow over the sun, when He takes flight across the narrow street.
One of them will have His companionship until he or she reaches the end. It's difficult to choose, for Him. So he decides not to. Let fate work its threads.
At last, He returns to the burning tower where He came from, backwards, until He lightly, gracefuly, lands on one of the flaming windows.
A man has his body halfway between the glass and the abyss.
He jumps. He regrets it. He screams in agony and disbelief and that scream follows him all the way down.
Ezequiel follows him and just before he reaches the ground, the hands and the arms and the wings of Ezequiel reach out to cradle his fall.
Everything else ceases to exist.

sábado, 27 de junho de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

Lord Snowdon
klfçldk

"You see, photography isn't an art. (Photographers are) snappers."
ldkflçd
Realeza Naturalidade aristocracia
kdjfkld

ldkjfkld

ldkjfkld

ldksjfkld

lkjdsfklsd

lsdjfkld

lkdjflkd

dçgfkld

sexta-feira, 26 de junho de 2009

SUGESTÃO DA SEMANA

Isto não é uma sugestão.
Isto é um pedido.
Isto é uma exigência.
Isto é uma prece.
Mas porquê, senhores, porque é que ainda ninguém se lembrou de abrir um franchising destes meninos maravilhosos aqui em Portugal, porra???!!!!!!!
Bastavam ter-me a mim como cliente, que não precisavam de mais ninguém. Era uma caixa dessas todos os dias, até rebentar e terem que me içar de guindaste para fora de casa. Juro!
ldkçlfd

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Macro Secrets 5

çfçldf
And the devil said "Take a bite, why don't you?"
And I answered "Just one?"

quarta-feira, 24 de junho de 2009

MURMÚRIOS DE AVALON XIX

A Leitora Chata - Parte III
dçjfkld


lfdkjklfdg
A Leitora pousou os óculos de aros castanhos à intelectualóide dos anos 60, no braço do cadeirão onde estava enroscada a ler ou tentar ler aquele capítulo e exclamou:
"Um momento! Não estou a perceber nada disto. Mesmo nada!"
"Outra vez?! Você é chata como o caraças, pá!"
"Desculpe lá maçá-lo com estas dúvidas pertinentes, mas eu sinceramente ... um pintor que está farto de pintar e depois um escritor que vai lá ter com ele e lhe faz uns rabiscos na obra-prima??!! Isto não faz sentido nenhum!"
"Ouça, menina ..."
"Não me chame menina, que nem faz ideia como isso me irrita!"
"Então, ouça, mulher, senhora, seja lá o que você for", o sobrolho do escritor estava de tal forma carregado num "v" escuro e denso, que se a leitora o pudesse ver ter-se-ia assustado e desistido de prosseguir aquele diálogo insistente, "Eu estou pouco me lixando, não sei se você já se apercebeu disso, mas se não se apercebeu deveria trabalhar mais essa perspicácia de que tanto se orgulha, estou pouco me lixando se você acha que isto não faz sentido nenhum ou se merece o raio do Prémio Nobel da Literatura e da Paz juntos, percebeu??!!"
"Irra, que você é positivamente intragável!", a leitora sorriu imperceptivelmente com aquele furto propositado à palavra do título do capítulo que era agora objecto desta pequena e acalorada discussão.
"E você é positivamente uma melga irritante, daquelas que dá vontade de esborrachar contra a parede e girar o sapato várias vezes em ambas as direcções para nos certificarmos que ela sofre no processo!"
"Não o sabia intragável e, ainda por cima, com tendêndias assassinas."
"A men ... senhorita não faz ideia das tendências com que eu estou agora e francamente aconselho-a a nem sequer tentar descobrir. Irra!"
Mas, em vez de irritada, ela parecia divertida e prosseguiu o seu interrogatório:
"Mas isto é uma coisa surrealista ou quê? Daquelas coisas intragáveis que uma pessoa precisa de ter 200 anos de estudos filosóficos e psico-não-sei-das-quantas mais as carregadas de escitores existencialistas e expressionistas e outros istas para tentar perceber sequer um parágrafo do que aqui está escrito?"
O Escritor apercebeu-se do seu tom de voz luminoso e irritantemente irónico e sorriu também, o "v" a aligeirar-se na testa. Esta menina, bem vistas as coisas, acabava por constituir um interlúdio nas suas divagações pela escrita, que lhe poderia ser mais útil do que pensara à partida.
"Nem queira saber o que a espera. Aguarde o próximo capítulo e os seus olhos vão-lhe sair das órbitas."
"Hmmpf!"
E com esta, ela calou-se de vez e voltou a pegar nos óculos para os encavalitar no nariz relutantemente, mas ao mesmo tempo com uma certa curiosidade mórbida, como todos os leitores que se prezem.

terça-feira, 23 de junho de 2009

NOTORIOUS NUMBERS

18
O Número do Green
fjdlf

ljgklfd
Supõe-se que o golf nasceu na Escócia por volta do Século XII, quando os pastores atiravam pedras para dentro de tocas de coelho como divertimento. Outras teorias afirmam que já havia jogos parecidos no Egipto dos faraós, na China, Mongólia e Holanda.
No entanto, a versão moderna do golf teve realmente origem na Escócia. No início, o jogo tinha 11 buracos e jogava-se uma primeira volta de 11, seguida de outra de 11, num total de 22 buracos. Neste campo inicial, decidiu-se que alguns dos buracos estavam demasiado próximos, o que resultou na junção de alguns deles, reduzindo-se o número para 9 buracos e, portanto, um total de 18, que se manteve até à actualidade
dçlkçld
Para finalizar, vale a pena ouvir a teoria de Robin Williams sobre a invenção do golf pelos escoceses :)
çld

segunda-feira, 22 de junho de 2009

MAGIC MOMENTS 75

Dazzling Duets - Duet # 17 - Santana & Rob
lkdçldk

domingo, 21 de junho de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 65

Pathetic Sucker ...
dlkldç

kjfdkljd
Está decidido. Quero um Mark Darcy. E se o Mark Darcy não estiver disponível então quero um Edward Cullen. Pronto. Não é pedir muito ...
Bem, na realidade, é pedir muito, eu sei. É quase tanto como pedir um Russell Crowe, coisa que eu nem sequer nos meus sonhos mais arrojados me atreveria a pedir. De qualquer modo, o Russell Crowe é apenas o meu ideal no que concerne ao termómetro hormonal e ... pronto ... não sei que raio de efeito aquele homem exerce sobre mim que me deixa no estado em que me deixa e ... enfim ... nem sequer tento analisar. Tenho uma tara pelo Russell Crowe, não há nada a fazer.
pçlkdç
Já o departamento do Mark Darcy ou do Edward Cullen é um departamento completamente diferente. É um departamento regulado pelo lado racional e emotivo. As hormonas não são para aqui chamadas, apenas num estadio posterior, como uma extensão óbvia e natural da atracção mental.
Porquê um Mark Darcy? Bom, porque o homem é perfeito: alto, atraente, tímido, demasiado sério, desajeitado mas ao mesmo tempo elegante, tem jeito para molhos na cozinha, é atencioso, tem uma profissão normal e decente apesar de aborrecida, é discreto, usa camisolas ridículas no Natal só para agradar à mãe, luta corpo a corpo com o seu rival, é fiel, não exige a perfeição e ainda ... tem uma voz gira. Pode uma rapariga pedir mais que isto? Não. Estava no outro dia a olhar para a televisão enquanto fazia outra coisa qualquer e a ver pela milionésima vez pedaçitos da Bridget Jones quando subitamente, como um clarão de luz, como um zeitgeist mental, como um Eureka luminoso na minha cabeça, eu proferi "Mas é claro! Eu quero um Mark Darcy!"
çlkdf
Se um Mark Darcy não estiver disponível, então nesse caso serei mais arrojada e esperarei infinitamente por um Edward Cullen. Uma versão mais velha, é certo, exteriormente, do Edward Cullen (se bem que interiormente a criatura tenha mais de 100 anos), mas ainda assim um Edward Cullen sem tirar nem pôr.
Porquê um Edward Cullen? Bom, porque eu sou uma Bella Swan (até no nome a rapariga é parecida comigo), sem tirar nem pôr, apenas mais velha 20 anos. Aí têm. Portanto, o Edward Cullen seria absolutamente perfeito para mim. Nem precisava ser tão bonito, até porque eu não gosto de homens bonitos. De resto, está tudo lá: a atenção infinita, o amor incondicional, a protecção cavalheiresca sem precedentes, a dedicação desmesurada, a inteligência e a cultura, o bom gosto e a parte atlética, o humor doce, a determinação feroz, a paixão fogosa. O perfeito amante (a palavra amante em português tem conotações tão negativas que prefiro mil vezes o "lover" inglês, muito mais complexo e profundo). O perfeito príncipe encantado. O perfeito amor que ultrapassa barreiras intransponíveis. Tal como Bella, eu não hesitaria em querer transformar-me em vampira para ficarmos juntos para a eternidade. A minor detail, pfffff. E depois, os humanos são tão aborrecidos e previsíveis ...
lkçfdl
I know ... I'm a pathetic sucker for love stories, god damn it! ...
dçlkf

sábado, 20 de junho de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 75

Violent Cop
ldçfld


dçldkl
Mais um filme de Takeshi Kitano, de quem já sou fã. Loucura, dirão, pela violência. Não. Takeshi consegue transformar a violência numa espécie de poesia citadina, errática, brutal e ao mesmo tempo filosófica, como se ela fosse dolorosamente esculpida a granito e tijolo na vida do dia-a-dia dos seus personagens e das ruas por onde estes deambulam.

E este é um filme onde se anda muito. Azuma, o polícia violento interpretado pelo próprio Takeshi, anda muito. Ele percorre o filme constantemente a andar de um lado para o outro. Sem descanso. Intensamente. Freneticamente. Cansando-nos só de o ver. E esse caminhar ininterrupto é um sinal do seu interior exausto. Azuma está cansado. Cansado de tudo. Cansado da vida. Cansado da doença da irmã. Cansado dos criminosos que o rodeiam e que ele tem de enfrentar com métodos pouco éticos. Cansado da violência contra que tem de lutar com mais violência ainda. Cansado do mundo. Cansado de si próprio e daquilo em que se transformou.
Quando no decorrer de um interrogatório a um gatuno, Azuma desfere 24 estalos na cara do outro (contei-os, um a um), sem descanso, sentimos que fomos nós que desferimos os estalos ou que os levámos e percebemos que Azuma engrenou irremediavelmente num frémito mecânico de raiva imparável, de onde já nem ele consegue libertar-se por sua vontade própria.
Apenas o mar o acalma, como em todos os filmes de Kitano. O mar, que aparece sempre como o repouso, como o intervalo, como o suspiro entre batalhas, como o respirar calmo e suave no meio de toda a violência da vida.
lfçldkf
O que aprendi com Violent Cop?
* Que ter as costas viradas para os nossos subordinados armados, enquanto os estamos a ameaçar, é uma das demonstrações máximas de poder sobre alguém
lkglçfdkg
E o cheirinho do polícia violento:
çkldfçl

sexta-feira, 19 de junho de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

Capa, Robert
ldkfçldf

"If your pictures aren't good enough, you aren't close enough."
çlkldç
Guerra There Frente
gklkg
A 6 de Junho de 1944, Robert Capa tornou-se o único fotógrafo a desembarcar com as tropas Aliadas na Normandia, no dia D, arriscando a vida. Como era seu hábito, começou a disparar. Usou 3 rolos de filme, num total de 106 fotografias. Irremediavelmente, quando os rolos foram enviados para um laboratório em Londres, um técnico de laboratório ansioso, arruinou quase todas as fotografias, secando-as demasiado. Apenas 10 se salvaram, mas ficaram mesmo assim desfocadas, surrealistas. Essas fotografias tornaram-se históricas e foi com base nelas que, 50 anos mais tarde, Steven Spielberg tentou conferir o ambiente tão realista da primeira parte do seu "O Resgate do Soldado Ryan". Depois de ter arriscado a sua vida tantas vezes (Guerra Civil Espanhola, Conflito Israelo-Árabe de 48) Capa jurou que nunca mais o faria. No entanto, em 1954, regressou a um conflito - Indochina - e morreu ao pisar uma mina terrestre.
kdlkd

kldjkld

dkjld

çdkld

lkdjkdj

kldd

lkdjldj

lkjd

quinta-feira, 18 de junho de 2009

City Skeletons 2


kdjfldkjf
And in the city of lights
And in the city of veils
Did you ever see the nights
Did you ever clench your nails
dlkd
On the hard stone
On the fresh moan
Of a dying butterfly
Or a vampire flying high
dkljdkl
And in that city of nights
And in that city of nails
Did you ever climb through broken glass
Did you ever wait for hell to pass
dkjkd
And in that city of frights
And in that city of mights
Did you ever find the stones
Did you ever hear the moans
Of the lost
The lost ...
The lost ...
The lost ...
The lost ...
Oh when did they get lost?
When did you get lost?
From those lights
From those delights
When? ...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

SUGESTÃO DA SEMANA

+
fdlkldf
Croquetes com mostarda.
Assim, tout court.
Divino. Ora queira experimentar. Molha o croquete quentinho na mostarda e dá uma trinca. Voilá.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Macro Secrets 4

dçlkfçldk
Do You ever stop to think where You're headed?
Or don't You ever ask Yourself for directions?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

MURMÚRIOS DE AVALON XVIII

O Pintor Que Estava Positivamente Farto de Pintar
dçkjfkdjf

dkjfklsdf
O Pintor dançava. Era uma dança estranha, surrealista, intensa, quase brutal, como as suas pinturas. Tinha um cigarro colado ao lábio inferior e havia cinza espalhada em redor da gigantesca tela estendida no chão do estúdio. Mas a cinza não era a única coisa que manchava o chão. Enormes jactos de tinta e manchas de tons ocres sarapintavam o chão, a própria tela, as suas calças de ganga, os seus braços de mangas arregaçadas e os seus sapatos castanhos. O Pintor parecia estar mergulhado num transe privado perigoso de interromper, como um sonâmbulo que não se deve acordar. Por isso, o Escritor, que conhecia este Pintor e a sua paixão feroz, permaneceu encostado a um canto do estúdio, tentando não mexer um único músculo.
A certa altura ouviu uma voz grave e rouca perguntar:
"O que é que achas?"
Piscou os olhos. Mais alguém estava na sala e ele não tinha reparado? Mas não, era o Pintor que o indagava.
Parou a sua estranha dança e ficou a olhar para ele, do outro lado da tela, tinta preta a escorrer de um enorme pincel, a escorrer pelas calças abaixo, sem que isso parecesse importuná-lo.
"Então?", repetiu, "O que achas?"
O Escritor aproximou-se a medo. O que é que ele achava??!! O que é que ele achava? Como poderia opinar sobre qualquer coisa, por mais insignificante que fosse, que este Pintor tinha criado? Impossível. Loucura. Nem se atreveria. Quando se aproximou mais, engoliu em seco e o som foi audível no estúdio. Aquilo estava longe de ser algo insignificante. Era uma das maiores obras primas do mundo.
Olhou para o Pintor e engoliu outra vez em seco. Soltou um sorriso silencioso, sem saber o que dizer de todo. Com medo de dizer qualquer coisa que enfurecesse o outro.
"Está assim tão mau?"
"Não! Não! Claro que não! Adoro isto. Adoro."
O Pintor sorriu. Era um homem bruto, vivido, intenso, quase um arruaceiro com o seu corpo forte e rude, o seu sorriso fácil, a sua atitude de constante desafio perante o mundo.
"Ainda não está pronto. Nem eu sei o que isto é."
"Mas sei eu."
"Hmmm. Sabes? Sabes mais do que eu, então."
Seria seguro prosseguir este diálogo? Achou que o outro tinha arcaboiço suficiente para aguentar a verdade.
"Venho do futuro. Um futuro onde já não existes. Isto estará exposto no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e será uma das suas peças mais valiosas."
"Uau!", ao mesmo tempo que proferiu aquela onomatopeia, o Pintor riu-se. Depois soltou uma gargalhada e os seus ombros chocalharam intensamente. Atirou o cigarro para o chão e nem se preocupou em apagá-lo com a sola do sapato. Tirou um maço do bolso da camisa e acendeu outro. Ofereceu o maço ao Escritor. Este fez um gesto educado de recusa.
"Vão ser a minha ruína, eu sei."
O Escritor permaneceu calado. Talvez fosse melhor não ir tão longe e revelar-lhe o que seria realmente a sua ruína, precisamente aos 44 anos. Que idade teria ele agora? Parecia uma década mais novo, talvez.
"Estou farto disto. Mas não consigo parar."
"Porquê?"
"Porque é que estou farto ou porque é que não consigo parar?", sorriu, o cigarro no canto da boca. Lançou metade duma lata de tinta castanha sobre a tela, aparentemente num movimento completamente aleatório.
"As duas."
"Estou farto porque isto me consome, me atormenta, não me deixa em paz. Não consigo parar precisamente pelas mesmas razões. Sou uma pessoa intensa, suponho."
"Muito."
"Vou parar?"
"Não."
"E tu, que fazes?"
"Escrevo. E percebo-te, apesar de não estar farto."
"Tens sorte. A porra da arte é um tormento, para alguns."
"Às vezes é um tormento, sim. Como quando não consigo encontrar palavras."
"Certo. Às vezes ando para aqui às voltas e nem sei o que ando a fazer."
"Disseste um dia, não sei quando, não sei se já o disseste, 'Quando estou a pintar, não sei o que estou a fazer. Só depois de um período de adaptação é que percebo o que andei a fazer.' "
"Eu disse isso?"
"Sim."
Pegou no cigarro entre o indicador e o polegar da mão direita e estendeu-lhe a lata de tinta. O Escritor ficou petrificado.
"Espalha um bocado.", e acompanhou o desafio com um abanão da cabeça para um dos lados, como que a provocar o outro. Continuava a sorrir.
"Não me atrevo. Nem pensar!"
"Vá! Anda lá. Atira um bocado para aí."
O Escritor pegou na lata a medo. E fez de propósito para que o lançamento falhasse o quadro e fosse parar ao chão. Mas uns salpicos aterraram num dos cantos da tela.
"Boa tentativa para te safares.", o Pintor soltou nova gargalhada.
O Escritor sorriu, finalmente. O Pintor ergueu as duas sobrancelhas, sorriu, voltou a colocar o cigarro entre os lábios e resumiu a sua dança frenética.
Muitos anos mais tarde, o Escritor haveria de se rir sozinho no meio do Museu de Arte Moderna, a olhar para aquele Ritmo de Outono, tentando recordar-se qual daqueles riscos era o seu.
djfkj
inspirado em e dedicado a Jackson Pollock

domingo, 14 de junho de 2009

NOTORIOUS NUMBERS

21
O Número do Bar
çdlfkçldf
çldkfld
Fica em West 52nd Street, Nova Iorque. E chama-se assim, não porque o número de jockeys que decoram a sua fachada seja 21 (são na realidade 33, mais 2 no interior das portas de entrada), mas porque ocupa precisamente o número 21 da referida rua.
No interior as paredes do 21 estão decoradas com brinquedos antigos e memorabilia dedicada ao desporto, doada por famosos patronos.
Quanto aos jockeys que adornam a sua fachada, muitos foram oferta de alguns famosos habitués do bar, representado as cores dos estábulos de cavalos de corrida de que eram proprietários.
Durante a Lei da Proibição, o 21 utilizava um sistema muito engenhoso e caricato para iludir as autoridades - sempre que havia uma rusga da polícia, era accionado um sistema de alavancas que balançava as prateleiras do bar, arrastando as garrafas de álcool até aos esgotos. O bar também incluía uma adega secreta, com acesso através de uma porta escondida no interior de uma parede de tijolos, que abria para a cave do edifício paralelo, o número 19.
O 21 conta ainda com outra particularidade notável: alberga as colecções privadas de vinhos de celebridades como Gerald Ford, John F. Kennedy, Richard Nixon, Elizabeth Taylor, Ernest Hemingway, Frank Sinatra, Gloria Vanderbilt, Sophia Loren, Mae West, Zsa Zsa Gabor, Aristotle Onassis, Gene Kelly, Gloria Swanson, Judy Garland, Sammy Davis, Jr., e Marilyn Monroe.
Todos os Presidentes americanos, desde Roosevelt (com a honrosa excepção de George W. Bush, nem mais) já jantaram no 21, para além de muitas outras celebridades.
dçlkjfkld


sábado, 13 de junho de 2009

MAGIC MOMENTS 74

Dazzling Duets - Duet # 16 - Bing & David
çldfkçkldf
Porque um dueto com Bing, é sempre de Homem!
dfdklf

sexta-feira, 12 de junho de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 64

Great Scotch
çlkfçlk
Pronto. Já fizeste de guerreiro romano invencível. E vais fazer de guerreiro nórdico em collants apertados invencível. Agora só falta fazeres de guerreiro escocês em tronco nu e saia de xadrez. E depois morro feliz.
Já nos estou a ver. Eu acordada pelo amanhecer, envolta em túnicas transparentes, corro para as highlands que ainda fumegam com a geada nocturna e brilham com o orvalho da manhã.
Tu, lá ao longe, cavalgas em teu alazão negro com tua saia de xadrez e aproximas-te cada vez mais de mim.
E então, passas teu braço de urso valente por minha cintura delgada e arrebatas-me para o dorso de teu alazão, aconchegada entre o calor do animal e tuas partes pudibundas, que se alojam e saltitam debaixo daquela saia de xadrez.
E então abres tua bocarra e soltas tua frase proferida com esse sotaque escocês cerrado que me fará desmaiar:
"No rrrules."
Nessa altura o pouco de consciência que sobrava em mim vai-se num ápice e eu desmaio. Tu galopas pelas highlands fora e raptas-me para me levares para teu antro de pecados inenarráveis, onde a saia de xadrez será finalmente descartada.
Ohhhhhhh!!!!!!!!!!!!!
Russell, baby, estás a ver o filme? Pronto, apressa-te lá e escolhe lá um argumento onde faças de escocês, vá. Não temos a vida toda. E tu estás a ficar entradote. Há que aproveitar enquanto os músculos estão todos no devido sítio e essas partes pudibundas ainda balançam equilibradamente. E montar num cavalo todo nu já tu sabes, por isso ...
çlfdkçlfk
Inspira-te nisto. No rrrrules. Grrrêat Scôtch.
çdjkldj

quinta-feira, 11 de junho de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 74

O Padrinho - Parte I
ddkl

dkjkld

çdºlfºçlf
"A man who doesn't spend time with his family, can never be a real man."
Don Vito Corleone (Marlon Brando)
dlflçd
Para falar d' O Padrinho poder-se-ia escrever uma tese (como decerto já alguém se terá lembrado de fazer). Material não faltaria. As conotações são múltiplas. O espectro de história coberta também. O Padrinho atravessa várias culturas (não apenas a americana), várias tribos sociais (não apenas a Máfia) e centra-se na trave mestra sustentadora de qualquer sociedade, que é universal - a família, os laços de consaguinidade, a fidelidade (ou infidelidade) fraterna.
Para começar, poder-se-á afirmar que O Padrinho é uma saga trágica moderna, à maneira da tragédia grega clássica, com todos os ingredientes daquela transpostos para a actualidade.
dlfkçdkf
A história d'O Padrinho é muito simples, percorrendo uma linha com princípio, meio e fim, muito fácil de resumir: Vito Corleone (Robert De Niro como jovem Vito, depois Marlon Brando como o patriarca Vito) emigra da Sicília para os EUA, onde constrói um poderoso negócio mafioso e se torna numa das famiglias que comandam o submundo do crime norva-iorquino. Vito tem 4 filhos - o irascível Sonny (James Caan), o doce Fredo (John Cazale), o corajoso patriota Michael (Al Pacino) e a única mulher Connie (Talia Shire - irmã de Coppola) e ainda um quinto filho adoptivo, Tom (Robert Duvall), o advogado da família. É suposto que seja Sonny o sucessor de Vito, o que tem mais fibra e garra e que parece seguir as pisadas do seu pai em todos os aspectos. Fredo é demasiado mole, Michael demasiado honesto (na verdade, ele nunca quis ter nada que ver com os negócios pecaminosos da famiglia), e Connie é mulher, arredada portanto por género da corrida. Mas Sonny é também o que mais pêlo na venta tem e essa ira terá como consequência a sua morte prematura, num assassínio vingativo que ficou para a história do Cinema como a morte com o maior número de balas jamais atirado sobre um só homem.
E é então que o reticente Michael, o filho pródigo que combateu pelo país na Guerra, porque a famiglia e os seus laços clamam mais forte, assume o papel de novo Padrinho, sucedendo ao seu pai defunto. À frente da família, Michael irá revelar uma personalidade de ferro, oposta a tudo o que a maioria dos cépticos preconizava como um falhanço total e conduzir a famiglia por negócios ambiciosos e prósperos.
dklfdk
Os dois primeiros capítulos da saga estão resumidamente contados. No terceiro capítulo, Michael tenta, em vão, legitimar o negócio, com ligações ao Vaticano e ao próprio Papa, desesperado por recuperar a sua família perdida - a mulher Kay (Diane Keaton), que de si se divorciou e a filha Mary (Sofia Coppola - filha de Coppola), prestes a perder-se irremediavelmente numa relação incestuosa com o seu primo direito, Vincent (Andy Garcia), filho ilegítimo do defunto tio Sonny. Vincent, por sua vez, personifica a amálgama das personalidades dos 4 irmãos juntos e será ele o sucessor de Michael.
No final, o sacrifício supremo - a bala que estava destinada a Michael, atravessa o corpo da filha e aquele perde tudo, para sempre.
çlfldkf
A história, como as antigas tragédias gregas, é simples. A sua riqueza, o seu corpo, a sua complexidade e sumo, como nas antigas tragédias gregas, reside na intrincada teia de relacionamentos tecidos entre cada um dos seus personagens e no caldeirão de emoções habilmente esculpidos pelo mestre Mario Puzo (o escritor e argumentista), pintadas pelo mestre Francis Ford Coppola (argumentista e realizador) e animadas pelo fabuloso ensemble de actores reunidos nesta saga.
kfçlkdf
Finalmente, O Padrinho conta ainda com um ingrediente extra, difícil de superar - Marlon Brando, o extraordinário joker (como se lhe referiu Coppola quando com ele filmou mais tarde Apocalipse Now), um actor capaz de impossíveis extraordinários como o de transformar o corpo de um homem de 40 anos no de um decano de 60 e muitos, com tiques carismáticos que têm sido imitados por dezenas de outros actores e em dezenas de outros filmes e séries e que os verdadeiros mafiosi aplaudiram como a mais fiel e digna representação de si próprios no grande écran, ou em qualquer outro écran.
Tudo isto sem transformar o personagem numa caricatura ridícula e inverosímil, mas conferindo-lhe a dimensão profundamente humana que sempre, sempre, em tudo o que fez, oferecia aos personagens a que dava vida (o pormenor do gato que acaricia em algumas cenas foi sua proposta, como muitas outras, e é, para mencionar apenas um, um toque de génio absoluto - estamos o filme inteiro à espera que aquele pescoço seja torcido, sem que isso aconteça jamais e por mais vezes que vejamos o filme, este receio nunca desaparece).
dçkfç
Quando morre, para mim a melhor cena cinematográfica que um actor jamais representou no grande écran - todos choramos por ele. Porque aquele homem se nos entranhou na pele, a cinzel. Tivemos medo dele, assustou-nos, rimo-nos com ele, tivémos pena e indentificámo-nos consigo. Ele enterneceu-nos, maravilhou-nos, odiámo-lo e amámo-lo, mas jamais lhe ficámos indiferentes.
Quando morre, acreditamos realmente que morreu, não apenas porque a representação realista da sua morte é magistral, como sobretudo porque toda a história que construiu até àquele momento sustenta tudo o que sentimos.
lskfçl
O Padrinho é um mosaico extraordinariamente bem construído da máfia americana e dos seus tentáculos que se estendem pelas seis décadas da história moderna.
O Padrinho é um mosaico riquíssimo da história de uma única família, dos seus amores, das suas paixões, das suas lutas, dos seus negócios, das suas tempestades, dos seus laços e das suas tragédias.
O Padrinho é a história de um homem e do seu percurso desde a pequena vila de Corleone na Sicília, até ao rendilhado de pedra e aço da metrópole americana.
E O Padrinho é uma obra-prima de representação, construída com a maturidade, a paixão e a inesgotável jocosidade do Mestre dos Mestres da representação - Marlon Brando.
Por tudo isto, O Padrinho é uma obra incontornável, para qualquer espectador, cinéfilo ou não, em pesquisa criminal ou não ;)
dçlkfçlsdkf
E o cheirinho da melhor cena do universo (em francês, infelizmente - não havia outra):
çldfkl

quarta-feira, 10 de junho de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

Josef Sudek
dfdlçskf

"I believe that photography loves banal objects, and I love the life of objects."
fkdçl
Objecto Quietude Mistério
çldfçldkf

çkdjfkld

çdkfçld
çdfjçklsd

lkdjfkldf
çfdkjçklsdf
fdçlkçldkg
çlkfglk
jfkldjf

terça-feira, 9 de junho de 2009

SUGESTÃO DA SEMANA

Não é meu hábito sugerir uma bela bosta. Mas, para variar um bocado, e porque as belas bostas também têm direito à vida e servem para nos entreter ... aqui vai
Portanto, se:
1. Gostas de histórias completamente inverosímeis
2. Lestes o Anjos & Demónios e achastes que aquilo é um romance e ainda por cima genial ...
3. Adoras explosões no meio do Vaticano, nem mais!
4. Queres-te vingar do sucesso do Tom Hanks e do Ewan McGregor dizendo mal da figura de palhaços que estes dois senhores fazem neste filme
Então vai a correr para o cinema!
E, sim, fui praticamente obrigada a ir ver esta bela, espampanante e fabulástica bostix:
dkjfdçkl

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Macro Secrets 3

ldkçld
It's so lonely & tiresome when I can see

what You don't ... or can't ... or won't ...