segunda-feira, 24 de setembro de 2012

MURMÚRIOS DE MANHATTAN VIII

D Train





Nunca se apanha o D Train. Unless you're looking for some action ...
O D Train vai directo para o Bronx. Claro que passa por muitos outros sítios, mas a questão é que pode haver distracções ... como a que me aconteceu a mim, em 2001. Distraí-me e pimbas, ia acabando no Bronx se não tivesse saído antes quando dei por ela.
Pode-se andar no D Train apenas ao fim-de-semana, para ir para o zoo do Bronx, um dos melhores dos EUA. Mas ao fim-de-semana vai-se bem acompanhado por hordas de miúdos e respectivos professores que fazem excursões animadas para ir ver os animaizinhos. Foi a única vez que estive no Bronx. In broad daylight.
Minto. Foi a única vez que estive no Bronx por iniciativa própria e de dia.
A outra vez foi de noite. Aconteceu-nos exactamente a mesma coisa que ao Sherman McCoy no romance de Tom Wolfe chamado "A Fogueira das Vaidades". O condutor do carro, o meu tio, enganou-se quando vinhamos de Massachussets e apanhou a saída errada na ponte. Acabámos no Bronx, eram 11 e tal da noite. Eu, que tinha 17 aninhos e tinha acabado de ler o livro nessa Primavera, estava nas sete quintas. O meu tio estava em pânico. Ouvi os trincos das portas do carro trancarem-nos lá dentro. Eles devem ter ficado aterrorizados, ele e a namorada, porque tinham a seu cargo duas sobrinhas, uma portuguesa e uma inglesa.
Assim que viu um carro da polícia estacionado, o bom do tio parou e foi a correr perguntar direcções. Os blues estavam perto de uma bomba de gasolina. Quando voltou, o meu tio só disse "The cabin is full of blood. He had just been mugged." Bonito. Cinco minutos antes e teríamos surpreendido o assaltante de faca em riste. Portanto, essa foi a segunda vez que estive no Bronx, de noite, por acaso.
Nunca se apanha o D Train. Unless you're looking for some action ...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

MAGIC MOMENTS 243

Tunes for Travelers 47fkdsf
No carro, no comboio, no autocarro, no avião, no barco. Façamo-nos às estradas deste mundo, mas que seja com estilo e energia.




Come ride with me to the distant shore

We won't hesitate

break down the garden gate

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

MURMÚRIOS DE MANHATTAN VII

Brooklyn Bridge





A segunda maior maravilha de Nova Iorque, a seguir ao skyline da cidade. A Brooklyn Bridge, que une precisamente o bairro de Brooklyn à ilha de Manhattan pode e deve ser atravessada a pé. Uma das coisas que me falta fazer, para além de subir à Estátua. Atravessa-se a Brooklyn Bridge ao pôr-do-sol, de lá para cá, de forma a poder contemplar a cidade das alturas banhada pelos matizes etéreos e intensos do ocaso, é da praxe.
A Brooklyn Bridge é uma pequena recordação do passado, ao lado de todas as outras pontes mais modernas que unem Manhattan ao continente. Parece saída directamente de um filme dos anos 40 e a sua filigrana de cabos de aço dançando no espaço e unidos por torres de pedra tornada cor de chocolate pela luz quente do sol, contrasta de forma brutalmente poética com os gigantes cinzentos ultra-modernos que se avistam no horizonte.

O poeta Hart Crane escreveu-lhe uma ode em 1930:

How many dawns, chill from his rippling rest
The seagull’s wings shall dip and pivot him,
Shedding white rings of tumult, building high
Over the chained bay waters Liberty–

Then, with  inviolate curve, forsake our eyes
As apparitional as sails that cross
Some page of figures to be filed away;
–Till elevators drop us from our day . . .

I think of cinemas, panoramic  sleights
With multitudes bent toward some flashing scene
Never disclosed, but hastened to again,
Foretold to other eyes on the same screen;

And Thee, across the harbor, silver-paced
As though the sun took step of thee, yet left
Some motion ever unspent in thy stride,–
Implicitly thy freedom staying thee!
Out of some subway scuttle, cell or loft
A bedlamite speeds to thy parapets,
Tilting there momently, shrill shirt ballooning,
A jest falls from the speechless caravan.
Down Wall, from girder into street noon leaks,
A rip-tooth of the sky’s acetylene;
All afternoon the cloud-flown derricks turn . . .
Thy cables breathe the North Atlantic still.
And obscure as that heaven of the Jews,
Thy guerdon . . . Accolade thou dost bestow
Of anonymity time cannot raise:
Vibrant reprieve and pardon thou dost show.
O harp and altar, of the fury fused,
(How could mere toil align thy choiring strings!)
Terrific threshold of the prophet’s pledge,
Prayer of pariah, and the lover’s cry,–
Again the traffic lights that skim thy swift
Unfractioned idiom, immaculate sigh of stars,
Beading thy path–condense eternity:
And we have seen night lifted in thine arms.
Under thy shadow by the piers I waited;
Only in darkness is thy shadow clear.
The City’s fiery parcels all undone,
Already snow submerges an iron year . . .

O Sleepless as the river under thee,
Vaulting the sea, the prairies’ dreaming sod,
Unto us lowliest sometime sweep, descend
And of the curveship lend a myth to God.

Macro Secrets 194




She went quietly
on a quiet day

Hasta luego, mommy

domingo, 16 de setembro de 2012

AS BANDAS DE ANDRÓMEDA

The Police




Inglaterra
Não é certo, mas parece que gostam de nomes relacionados com as autoridades policiais.



A voz única de Sting, inimitável

As letras dark e deep
O som, com toques de jazz
A continuação da carreira de Sting a solo, brilhante

Every Breath You Take, a minha canção favorita de sempre, consigo ouvi-la 100 vezes seguidas sem me chatear nunca; tal e qual a letra descreve uma obsessão, sou literalmente obcecada por ela
Mas também: Don't stand so close to me; Roxanne; Walking on the moon; Message in a bottle; Can't stand loosing you; De do do do, De da da da; King of pain; Every little thing she does is magic; Invisible sun; Spirits in the material world; Wrapped around your finger



Every breath you take I'll be watching you

sábado, 15 de setembro de 2012

PALAVRAS TRADUZIDAS 33

Alphabet Street - Prince

Não!

Eu vou para baixo para a Rua do Alfabeto
Vou coroar a primeira rapariga que encontrar
Vou falar tão sensualmente
Que ela me vai querer da cabeça aos pés

Sim, sim, sim
Sim ela vai querer
Sim, sim, sim (sim)
Sim, sim, sim

Eu vou guiar o thunderbird do meu pai (o thunderbird do meu pai)
Um branco de passeio de 67, tão glamoroso que é um absurdo
Vou pô-la no banco de trás
E guiá-la até ... ao Tennessee


Sim, sim, sim
Sim, sim, sim, Tennessee
Sim, sim, sim, guiá-la

Com licença, bebé
Não quero ser malcriado
Mas acho que hoje à noite não estou, não estou com vontade
Por isso se não te importas (sim, sim, sim)
Gostaria de ... olhar


Sim, sim, sim ... posso?
Sim, sim, sim
Sim, sim, sim (posso, posso, posso, posso)

Vamos para baixo, baixo, baixo, se é essa a única forma
Para fazer com que este mundo cruel, cruel ouça o que temos para dizer
Junta as letras certas e faz um dia melhor

Sim, sim, sim, melhores dias
Sim, sim, sim, está tudo b-bem
Sim, sim, sim

Talvez seja a única forma
Sim, sim, sim, sim

Cat, precisamos que faças rap
Cat, precisamos que faças rap
Não nos dês devagar
Porque sabemos que tu sabes
Nova alma poderosa
Temos temos temos de ir!

Fala comigo amante
Vá diz-me ao que sabes
A tua mamã não te disse
A vida é boa demais para desperdiçar? (põe o teu amor na linha)
Ela não te disse
Que o amorsexy é o mais glamoroso de todos?
Se te conseguires pendurar, podes tropeçar nele
De certeza que não cairás (põe o teu amr na linha)
Nenhum efeito secundário e
O sentimento dura para sempre
Para cima - sabe bem
Faz-te sentir inteligente (põe o teu amor na linha)
Beijas os teus inimigos
Como sabes que deverias
Depois sacodes o corpo
Como um pónei cheio de tesão (põe o teu amor na linha)
Sacordes o corpo como um pónei cheio de tesão
Agora corre e vai contar à tua mamã sobre isso

E já que estás com a mão na massa, conta também ao teu papá

Sim-sim
Põe o teu amor na linha quando quiseres ser atingido

Não! (sim, sim)

Põe o teu amor na linha quando quiseres ser atingido
Põe o teu amor na linha quando quiseres ser atingido
Põe o teu amor na linha quando quiseres ser atingido

Põe o teu amor na linha ...

Vai para casa, Rua do Alfabeto

Não!

A-a-a-amorsexy

Sim, oh, Rua do Alfabeto
Sim, oh, Rua do Alfabeto

A b c d e f h Eu amo-te

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

MAGIC MOMENTS 242

Tunes for Travelers 46fkdsf
No carro, no comboio, no autocarro, no avião, no barco. Façamo-nos às estradas deste mundo, mas que seja com estilo e energia.




I'm going down my road

And I can make it alone


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Macro Secrets 193








I don't have issues, I am a whole issue

terça-feira, 11 de setembro de 2012

MURMÚRIOS DE MANHATTAN VI

9/11



Parece uma imagem de um filme de Hollywood. A muitos que ligaram a televisão nessa manhã de 11 de Setembro de 2001, foi isso mesmo que pareceu. "Pensei que estava a ver um anúncio de um filme americano." A segunda hipótese que as pessoas colocavam, quando se apercebiam que afinal estavam a ver uma coisa real a acontecer em directo, era que deveria ter sido um acidente. Inicialmente pensou-se mesmo que tinha sido uma avioneta.
Estava no Colombo na fila para o almoço de um restaurante mexicano, quando a minha mãe me ligou para me dizer que um avião tinha embatido no World Trade Center. A pessoa que estava comigo, mais conhecedor de política e do mundo, disse-me imediatamente: "É um atentado." Ele sabia que aviões comerciais não costumavam sobrevoar a cidade de Manhattan. Alguns minutos mais tarde a minha mãe ligou-me de novo para me dizer que um segundo avião embatera na outra torre. Ligar-me-ia mais uma vez para me dar a notícia do Pentágono. Nessa altura, o meu companheiro de almoço disse-me: "É guerra." Quando finalmente cheguei perto de uma televisão, foi para assistir, horrorizada, à queda das torres onde tinha estado 6 meses antes a apreciar a vista incrível da cidade. Lembro-me da Estátua da Liberdade, lá ao fundo, pequena e bonita, erguendo a sua tocha com dignidade, dando as boas-vindas ao mundo. Lembro-me do silêncio intenso e de uma sensação qualquer de dejá vu que se repetiu 12 anos depois de lá ter estado a primeira vez. Lembro-me de torcer o pescoço todo cá em baixo, antes de entrar, para olhar o topo das duas sentinelas de um mundo novo, estranho, inatingível.
Não consigo descrever o que senti no momento em que as torres colapsaram sobre si próprias. Ainda hoje não consigo descrever. Era surreal. Era como se estivesse a assistir a um canto do Inferno de Dante, em directo e exclusivo. Era como se nesse dia brindado por um céu azul paradisíaco, quem estivesse a tomar conta do mundo fosse um Deus muito sádico, ridiculamente sádico - um avião não bastou, dois aviões não bastaram, pessoas a lançarem-se dos prédios não bastaram, uma torre cair não bastou, só bastou quando a segunda torre caiu. Uma ferida foi aberta, esgravatada e escavada até à medula nesse dia, no coração de Nova Iorque, de todos os nova-iorquinos, e do resto do mundo.
Nesse dia, o mundo ocidental pós Holocausto, conheceu o Inferno. Cada capítulo que se sucedia naquela tragédia dantesca parecia-nos mais e mais impossível de acreditar. E, ao contrário de tantos outros holocaustos que gerações antes de nós viveram, a nossa geração assistiu em directo ao seu. O mundo mudou nesse dia. Tudo era, agora, possível.
Houve, também, algo de bom que saiu de todo esse Inferno. A imagem que os nova-iorquinos e a cidade tinham para o mundo mudou também. Houve heróis, como os bombeiros ou os passageiros do famigerado vôo 93 da United Airlines, que pouparam os governantes de um país à vergonha de terem de abater um avião cheio de concidadãos. Foi o pior mas também o melhor dia da cidade. Houve voluntários, milhares. Houve uma ordem e um civismo extraordinários, no meio de uma calamidade sem precedentes. Nova Iorque, a calculista, a impessoal, a arrogante, a frenética, a individualista, mostrou ao mundo que não há ninguém que ame mais a sua cidade do que os nova-iorquinos. Nesse dia, Nova Iorque ergueu-se mais alto ainda do que o tamanho das torres que lhe deitaram abaixo, e tocou o céu. E afirmou, alto e bom som, para que o mundo ouvisse: Foi muito, muito, muito, demasiado duro. Mas voltaremos a erguer-nos. Ainda não, daqui a pouco.
Passaram-se 11 anos. Nova Iorque ergueu-se de novo, há muito tempo. Mas a memória deverá permanecer. É importante que não desapareça. Porque não foi só Nova Iorque que foi ferida, mas o mundo. Porque, como afirmou Bush, o 11 de Setembro acabará por ser apenas uma data no calendário, como tantas outras de que apenas ouvimos falar. Para as novas gerações corre o risco de ser apenas isso. Nós, que assistimos em directo e ao vivo, não podemos deixar que o mundo se esqueça. Para que o inenarrável não volte a acontecer.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

AS BANDAS DE ANDRÓMEDA

Simon & Garfunkel



EUA
Os nomes dos seus membros, Paul Simon e Art Garfunkel

A harmonia de vozes
As letras de Paul Simon, verdadeiras histórias de uma América encantada e desencantada
A suavidade da voz de Art constrastando com a batida mais funky da voz de Simon
O som dos arranjos de Simon, músico excepcional
O concerto em Central Park, em 1981, mágico, inesquecível
Ao vivo, preferencialmente

Sendo muito difícil escolher apenas uma, opto por Late in the evening - é divertida, muito ritmada e a letra é uma viagem pela vida de uma pessoa

Mas também: America, April come she will, Bridge over troubled water, A heart in New York, Homeward bound, Kodachrome, Me and Julio down by the schoolyard, Mrs Robinson, Old friends, Scarborough Fair, The sound of silence, Still crazy after all these years, Slip slidin' away



"Fools", said I, "You do not know
Silence like a cancer grows

domingo, 9 de setembro de 2012

PALAVRAS TRADUZIDAS 32

Walking in my Shoes - Depeche Mode

Eu poderia contar-te acerca das coisas
Que eles me fizeram passar
A dor a que fui sujeito
Mas o Senhor ele mesmo coraria
Os inúmeros festins aos meus pés
Frutos proibidos para eu comer
Mas eu acho que o teu pulso começaria a palpitar

Agora não estou à procura de absolvição
Perdão para as coisas que faço
Mas antes de chegares a alguma conclusão
Experimenta caminhar nos meus sapatos
Experimenta caminhar nos meus sapatos 

Tropeçarás nas minhas pegadas

A tentar manter os mesmos compromissos
Se experimentares caminhar nos meus sapatos 
Se experimentares caminhar nos meus sapatos  

A moralidade desaprovaria

A decência olharia de cima
O bode expiatório que o destino fez de mim
Mas eu prometo agora, meu juíz e jurados
As minhas intenções não podiam ser mais puras
O meu caso é fácil de entender
Não estou à procura de uma consciência mais clara

Paz de espírito depois do que passei
E antes de falarmos de qualquer arrependimento
Experimenta caminhar nos meus sapatos
Experimenta caminhar nos meus sapatos 

Tropeçarás nas minhas pegadas
A tentar manter os mesmos compromissos
Se experimentares caminhar nos meus sapatos 
Se experimentares caminhar nos meus sapatos  
Tenta caminhar nos meus sapatos

Não estou à procura de absolvição
Perdão para as coisas que faço
Mas antes de chegares a alguma conclusão
Experimenta caminhar nos meus sapatos
Experimenta caminhar nos meus sapatos 

Tropeçarás nas minhas pegadas
A tentar manter os mesmos compromissos
Se experimentares caminhar nos meus sapatos 
Tropeçarás nas minhas pegadas
A tentar manter os mesmos compromissos
Se experimentares caminhar nos meus sapatos 
Experimenta caminhar nos meus sapatos

Se experimentares caminhar nos meus sapatos 
Experimenta caminhar nos meus sapatos

sábado, 8 de setembro de 2012

DDT - Deambulações DeMentes Teóricas 57

The Serial Killer - Part XXXVII

Some statistics, before we go to the juicy parts:


The serial killer is a recidivist of murder. Usually one is considered a serial killer after committing more than 3 murders.

Until the beginning of the 80’s multiple homicides were classified as “mass murders”, whithout any distinction between, for example, Albert DeSalvo, the “Boston Strangler” or Charles Whitman, who shot 16 people with a rifle in Austin, Texas.

Currently there is a fine distinction between three kinds of violent murders:
Mass murder – Four or more victims in the same place triggered by the same reason

Spree killer – Murders in different places in a very short period of time. The murders are triggered by a single event and its succession may extend for a certain amount of time

Serial killer – Three or more distinct events, with a time lapse between them. During those events, the serial killer might kill several victims at the same time

Like a true predator, the serial killer chooses his victims. He believes he will never be captured and sometimes he is right. A serial killer controls events, unlike the spree killer, who does not dominate the situation he himself created. Sometimes a serial killer may become a spree killer, when he feels the police identified and is after him.

There are no official statistics regarding serial killing, except for a map designed by the FBI in the 90’s which regards the period between 1977 and 1989. It indicates 112 mass murderers, 169 serial murderers and 50 spree murderers. This number is, of course, below the average, since we may suppose that many isolated murders have not been identified as belonging to a series.

Officially the number of serial killers opperating currently in the USA, for example, is according to the FBI of 35 to 100. Between 1900 and 1960 the police uncovered an average of 1.7 cases of serial killers every year. At the end of the 60’s 5 new cases per year. In the 70’s 14 cases per year. In the 80’s 2 new cases every month, which adds to 24 cases a year. Since then, the number has increased to 36 new cases a year.

65% of serial killer’s victims are women
35% of victims are men (in other types of crimes it goes up to 78%)
65% are inter-racial murders
89% of the victims are white, 10% are black and 1% belong to other ethnic groups

83% of serial killers are white, 17% are black and oriental are very rare
89% of serial killers are male and 11% female


The serial killer prefers contact with his victim, which makes him fonder of knives, strangling and hitting objects. As he kills in many different occasions, he might change his method several times and that is particularly true of the psychotic who doesn’t premeditate the crime and improvises in the crime scene. Female serial killers are usually less violent than men, preferring poison in 45% of cases, the choice weapon for “black widows” and “death nurses”.



The serial killer is a young man. The average age is 27,27 at the moment of his first crime and 31,44 at the moment of his last crime. He kills in a specific territory, a city or state, close to his home in 63% of cases, and in any part of the country in 29% of the cases. He also kills in his home or place of work in 8% of the cases.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

MURMÚRIOS DE MANHATTAN V

Miss Liberty




Miss Liberty, é como os nova-iorquinos a chamam. A estátua oferecida pela França aos EUA era a primeira visão que os imigrantes tinham da Terra dos Livres quando lá chegavam.

The land of the free and the home of the brave, como canta o hino.
Miss Liberty carrega uma tocha na mão direita e na mão esquerda segura uma tábua onde está inscrita a data da Independência dos EUA - 4 de Julho de 1776.

Existe um poema afixado no interior do seu pedestal, que também é associado à estátua:

"Give me your tired, your poor, 

Your huddled masses, yearning to breath free, 
The wretched refuse of your teeming shore, 
Send these, the homeless, tempest tost to me,
I lift my lamp beside the golden door."


"Dêem-me as vossas cansadas, as vossas pobres,
As vossas amontoadas massas, ansiosas por respirarem livremente.
O refugo miserável das vossas margens abundantes,
Enviem-nos, os sem abrigo, atirados pela tempestade
Eu ergo a minha lanterna perto da porta dourada."

Vai-se a Miss Liberty de ferry, a partir de Manhattan. Enquanto se aguarda na fila, um grupo de break-dancers entretém a multidão. Quando se chega lá, nova multidão nos aguarda - nunca consegui subir lá acima porque à minha frente estão sempre umas 3 horas de turistas japoneses, seja no Verão seja na Primavera. Terei de experimentar o Outono, já que no Inverno estará demasiado frio e o Natal certamente que atrairá novas hordas nipónicas de camâras high-tech prontas a disparar.
Tira-se sermpre uma fotografia com Miss Liberty em fundo, levantando o mesmo braço em que ela segura a tocha - é da praxe.
Miss Liberty não é imponente, mas acolhedora. Não é ameaçadora, mas maternal. Apesar da altura, como tem muito que calcorrear até chegar a outras alturas, não fere a vista nem intimida. É agradável. Sentimo-nos atraídos para ela como moscas a um pote de mel perfeitamente inofensivo. Ninguém nos fará mal enquanto estivermos nas suas imediações, termos a certeza.
Há uma fotografia impressionante publicada pela revista Time na contra-capa do número que saiu logo após o 11 de Setembro. Miss Liberty segura a sua tocha, impávida e serena, enquanto atrás de si Manhattan se esvai em fumo, fogo, lágrimas de desespero e gritos de terror, que imaginamos. A fotografia não impressiona pela aparente inércia ou apatia da senhora, antes pelo contrário. Quase que a conseguimos sentir, sofrer, sem nada poder fazer enquanto o Inferno se desenrola e atinge a alma da cidade que ciceroneia. E quase que a podemos sentir dizer "não conseguirão destruir-nos". We will endure.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

MAGIC MOMENTS 241

Tunes for Travelers 45fkdsf
No carro, no comboio, no autocarro, no avião, no barco. Façamo-nos às estradas deste mundo, mas que seja com estilo e energia.




Hey what else can we do now? 

Except roll down the window


And let the wind blow


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Macro Secrets 192







Everything was perfect
and I didn't know it

terça-feira, 4 de setembro de 2012

AS BANDAS DE ANDRÓMEDA

Rolling Stones



Inglaterra
Pedras rolantes. De acordo com Keith Richards, Brian Jones baptizou a banda desta forma durante uma entrevista telefónica à revista Jazz News. Quando o jornalista lhe perguntou o nome da banda, Jones viu um disco de Muddy Waters no chão em que o nome de uma das canções era "Rollin' Stone".

Mick Jagger, claro, who else?
O corpo de Jagger, os gestos de Jagger, a boca de Jagger, a atitude de Jagger
Se não houvesse Jagger, teria de ser inventado
A dança de Jagger, claro, dizem que ensinada por Tina Turner, nem mais
Keith e a sua cara esburacada pela vida
Ron e o seu cabelo em pé
Watts e a sua discrição
50 anos - provavelmente, a banda mais antiga de sempre
Mais do que a música, para mim, são eles e a sua incrível alma de palco
O documentário de Socrsese mostra isso muito bem - eles simplesmente adoram estar todos juntos em palco e isso nota-se! A sua energia é surpreendente

Ruby Tuesday é das canções mais bonitas que já se fizeram
Mas também: Satisfaction, Little red rooster, Sympathy for the devil, Angie, You can't always get what you want, Anybody seen my baby, As tears go by, Jumping Jack Flash, Beast of burden, Wild horses, Harlem shuffle, It's only rock'n'roll (But I like it), Under my thumb, Susie Q,, Start me up



You can't always get what you want
But if you try sometime, you just might find
You get what you need

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PALAVRAS TRADUZIDAS 31

Faith - George Michael

Bom eu acho que seria agradável
Se eu pudesse tocar no teu corpo
Eu sei que nem toda a gente
Tem um corpo como tu

Mas tenho que pensar duas vezes
Antes de dar o meu coração
E eu sei todos os jogos que jogas
Porque eu também os faço

Oh mas eu
Preciso de algum tempo fora dessa emoção
Tempo para levantar o meu coração do chão
E quando esse amor cair
Sem devoção
Bom é preciso um homem forte bebé
Mas eu estou a mostrar-te a porta

Porque eu preciso de ter fé ...

Eu preciso de ter fé
Porque eu preciso de ter fé, fé, fé
Eu preciso de ter fé

Bebé
Eu sei que me estás a pedir para ficar
Diz por favor, por favor não vás
Dizes que eu te estou a pôr em baixo
Talvez

Queres mesmo dizer tudo o que dizes
Não consigo deixar de pensar em ontem
E noutra que me atou em regras de gigolo

Antes que este rio

Se torne num mar
Antes que atires o meu coração de volta ao chão
Oh bebé eu reconsidero
A minha noção imbecil
Bom preciso de alguém que me abrace
Mas espero por algo mais
Porque eu preciso de ter fé ...
Eu preciso de ter fé
Porque eu preciso de ter fé, fé, fé
Eu preciso de ter fé

domingo, 2 de setembro de 2012

DDT - Deambulações DeMentes Teóricas 56

The Serial Killer - Part XXXVI


Jack was intelligent, resourseful, cool and very lucky. He would set the tone for modern serial killers all around the world.

What does it take to be a serial killer? you might ask. It's not as if someone wakes up some day and decides to be a serial killer, of course, but there are certain features you must have to be able to be it, or else, no can do, I'm afraid.

Intelligence
Most of us are much more intelligent than the average human being. We have to be. We must con the entire world, starting with our families, friends and acquaintances, through our victims, and ending in the minds that want to catch us. The average IQ of a serial killer is 135, against the average IQ of the rest of the population, which is 115.

Resourcefulness
We are what we do. Jack had a trade - killing. So he used what he knew in his killings. His trade was not carving. His trade was mutilating. But he used his carving skills to do it. Serial killers know what they are doing all the time. And if they don't, then they will soon learn it. The ability to learn, to research, thoroughly, obsessively. We are sponges, sucking up everything that will help us get the job done. Excuse me, not the job done, the work of art. We are artists. And we never stop until we have reached perfection. And perfection takes time, decades sometimes. It's the work of a lifetime.

Coolness
A very important factor in the trade of killing. The best killers are clean. But, helas, to be clean you have to stay cool and collected. That is something you learn from experience. Killing many times gives you assurance. You will not do the same mistakes again and again, because you are intelligent. The more kills the more cool you will be. Coolness can save your life, but never your victim's. Do not mistake coolness for colectedness. Coolness comes with coldness and mileage.

Luck
Again, Jack beneficiated of his time. Darkness, smoggy streets, poluted air, poverty, abandon, drunkenness, solitude, ignorance. He was the right criminal at the right time, in the right place, with the right motivation. Speaking of which, we will never be sure what his real motivation was. Killing hookers was never a novelty, but the cunundrum is not in the ladies'' trade, instead in what the ladies had in common, which could have been anything other than their trade.

We will now analyse my most recent colleagues. There are plenty, so we will be focusing our attention on those who have stood out for a number of particular reasons.

sábado, 1 de setembro de 2012

MURMÚRIOS DE MANHATTAN IV

Taxi!


É uma experiência interessante apanhar um táxi em Manhattan. Por dois motivos: o próprio acto de os chamar e as características dos indivíduos que os conduzem.

Fazemos a experiência. Basta levantar um braço no ar e logo um bicho amarelo pára perto de nós. Acho que nunca calhou experimentar à chuva em hora de ponta. Talvez não tivesse tanta sorte. Quando percebemos o que acontece sempre que levantamos um braço, pomo-nos a brincar com aquilo, como se de arrumadores nos tratássemos. Claro que os taxistas não acham tanta piada e levamos alguns gritos em americano calão irrepetível. Portanto, não nos podemos queixar com a falta de transporte em Manhattan. Aliás, qualquer doido que tente alugar um carro e conduzir é isso mesmo - doido, só que vai passar a admitir que o é, em vez de apenas ser julgado pelos outros como tal. Aprendei, senhores: em Manhattan nem sequer é de bom tom andar de carro, não é cool ... ou se anda a pé, ou se anda de subway, ou se chama um táxi! Chamar um táxi para ir aqui e ali e acolá, em vez de apenas para trajectos importantes (como ir à ópera) é o máximo da coolada - quem pode, pode.

Outra questão muito diferente são os espécimens que se podem encontrar atrás do volante de um táxi: desde nativos desconfiados, até estrangeiros que não falam inglês e não sabem onde são os sítios para onde queremos ir! Há literalmente de tudo. Aliás, com o andar dos tempos começa a ser difícil encontrar um verdadeiro nativo a conduzir um táxi.
Portanto, se for nativo, ficará calado e aguardará calmamente para ver quem leva atrás de si.  Apenas abrirá a boca se achar conveniente, caso contrário manter-se-á calado que nem um rato e esperará para receber o pagamento do trajecto no final da corrida. Os nova-iorquinos quando querem são absolutamente insondáveis. Mas só quando querem.
Se for estrangeiro, há duas hipóteses. Ou pertence a uma maioria étnica que pulula os cantos da cidade - irish, porto-riquenho, italiano, mexicano, chinoca, japonês, etc. Ou pertence a uma minoria étnica que nem sequer tem poiso ainda certo na cidade. Os da primeira categoria são quase como os nativos, apenas com uma pequena diferença - falam. Aliás, se não falarmos com eles é que ficarão desconfiados. Contar-nos-ão alegremente as últimas da sua cidade, discorrerão sobre o mayor, a criminalidade, os turistas, o Obama, os terroristas, o 9/11 (I'm sure) e tudo o que quisermos. Tudo apimentado com os seus respectivos sotaques americanizados forjados nas ruas dos respectivos bairros a que pertencem - Little Italy, Harlem, Brooklin, Queens, Chinatown, etc.
Os da segunda categoria não falam não porque não queiram, mas porque não sabem. Falar em inglês, isto é. Se souberem o trajecto correcto para o destino que desejamos é uma sorte! Senão, não se importam nada de serem guiados, literalmente, rua a rua, avenida a avenida, número a número. Experimentem fazer isto com um nativo e, se não se mantiver calado, provavelmente expulsar-vos-á do carro. É claro que com outros nativos isto é possível até porque, nativo que é nativo que se preze tem sempre um percurso preferido para ir do ponto A ao ponto B sem apanhar trânsito - "A melhor maneira de ir até X é meter pela Rua nº tal, cortar na Av. Y, seguir até à Rua nº coiso e desembocar em B. Se estiver muito trânsito na Av. Y então abrevie para a Rua nº etcetera e siga pelo rio até B." E o gajo não tem outro remédio senão obedecer. Time is money and you're in the land where time and money have the same value. 
Uff! E pronto. Taxi!!!!!!! To the Empire, please.