quinta-feira, 30 de setembro de 2010

GEOLÂNDIA 52

BIFES
LDSÇ~LD

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

GEOLÂNDIA 51

OURO SOBRE AZUL - EPÍLOGO
SFD~G

terça-feira, 28 de setembro de 2010

GEOLÂNDIA 50

OURO SOBRE AZUL - PREFÁCIO
SDKALSÇ

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

GEOLÂNDIA 49

CASACO
LÇDKLÇS

domingo, 26 de setembro de 2010

GEOLÂNDIA 48

AMBIGUIDADE
LFKLÇDS

sábado, 25 de setembro de 2010

GEOLÂNDIA 47

FRIO
LFÇ~DS

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

GEOLÂNDIA 46

Botão
lçdfklçd

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

GEOLÂNDIA 45

Estrelas
flkdçfl

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Férias

kçldf
A partir de amanhã este blog vai de férias para a Turquia.
O blog é como quem diz, a sua autora.
Voltem a ficar na boa companhia da Geolândia.
Até Outubro.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

MAGIC MOMENTS 120

DVD 27 - Dedicatórias Verdadeiramente Dedicadas
fkllçdf
Aos artistas de palco, todos.
Estar em cima dum palco, para além de ser muito mais difícil do que parece, é uma dádiva de alma ao público, inestimável.
çdlkfçl

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Where The Streets Have No Name

Bor VIII
lfkkldf
Macro Folha
dfjdlskf
Saiu da Praçeta de Aprendizagem por outro túnel descendente e seguiu até à Praçeta Lúdica. Quantas Praçetas mais havia? Quase tudo fora pensado, senão mesmo tudo, claro.
Havia mais quatro Praçetas relativas aos outros sentidos, para além da dos Cheiros – Cores, Sons, Sabores e Sensações.
Depois havia 5 Praçetas físicas – Ginástica, Atletismo, Jogos de Bola, Dança e Jogos de Aparelhos.
Mais 3 Praçetas culturais – Literatura, Artes Visuais e Música.
Dez Praçetas Tecnológicas – Multimédia, Realidade Virtual, Jogos PacMaster, Mecânica, Indústria, Transportes, Redes, Investigação, Comunicação Interestelar e História.
E finalmente 7 Praçetas Científicas – Espaço, Biologia, Recursos Naturais, Zoologia, Física, Química e Quântica.
Depois da Praçeta Lúdica estava interessado na Praçeta da Rede. Mas provavelmente deixaria essa para a próxima folga, para não levanter suspeitas.
Quando chegou à Praçeta Lúdica tinha outra Mãe-Observadora a recebê-lo com as suas luzinhas e os seus zumbidos. Desta vez, à pergunta “motivo” limitou-se a responder:
“Aproveitar folga.”
A máquina … a Mãe zumbiu e piscou e mandou-o seguir, polidamente. Nada de anormal, claro. Era normalíssimo ser interceptado por Mães-Observadoras de vez em quando ao longo dos seus percursos pela Cúpula. Zumbiam por todo o lado e passavam completamente despercebidas. Sem elas tudo pareceria mais solitário ainda. Talvez fosse a sua necessidade de estar só, hoje. De conseguir coordenar de alguma forma o turbilhão de pensamentos que subitamente lhe voavam dentro da cabeça. Talvez fosse só isso que lhe estivesse a provocar aquela sensação incómoda de estar a ser observado, vigiado, seguido. Olhou para trás. A Mãe-Observadora tinha desaparecido na curva do túnel por onde acabara de sair. De qualquer forma, não estava sozinho. Montado por cima da cúpula havia um sistema de câmaras accionadas ininterruptamente, onde quer que se encontrasse. As câmaras estavam ligadas a um Ordenador na Central da Cúpula, no Comité de Acompanhamento de Actividades. Mas não só. Qualquer computador tinha acesso directo através da Rede a qualquer câmara. Ilac podia saber onde ele estava naquele preciso momento e o que estava a fazer, caso o seu PacMaster estivesse ligado. Bastava-lhe introduzir o seu código no PacMaster em casa. Também podia bipá-lo através do MiniMaster que trazia no pulso, semelhante a um relógio. O MiniMaster continha toda a sua informação vital: código, idade, peso, altura, batimentos cardíacos, nível de colesterol, massa, alimentos ingeridos nas últimas três refeições, etc, etc, etc. Era através do MiniMaster que as Mães-Observadoras analisavam o seu status. Era uma óptima forma de controlar o estado de saúde de todas as pessoas, com frequência. Assim, detectavam imediatamente qualquer alteração nos níveis vitais e podiam tratar de qualquer problema atempadamente. Mas … também era uma optima forma de vigilância … porque nunca se sabia quando é que se ia encontrar uma máquina … Mãe, no caminho.
Tinha vindo à Praçeta Lúdica fazer exactamente o quê? Olhou para todos os dispositivos que se encontravam espalhados pelo amplo espaço. Piscina Quente/Fria, Chuveiro Orgásmico, Jacuzzi Cremoso, Karaoke Virtual.

domingo, 19 de setembro de 2010

Fetiche #35

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
fºçdº~fç

gkfçlkg
"W

e serial killers are your sons, we are your husbands, we are everywhere. And there will be more of your children dead tomorrow

" - Ted Bundy
çlfdºçdf
[Assassinos em Série]
1. Substantivo fascinantemente perigoso ou perigosamente fascinante > 2. Talvez seja da costela inglesa, não faço ideia > 3. Gosto de os dissecar, de os tentar entender, de lhes perceber os mecanismos desviados e onde tiveram origem ou não > 4. Porque são diferentes, porque os seus mecanismos mentais são totalmente diferentes, porque até por vezes os seus cérebros são anatomicamente diferentes dos nossos > 5. Porque os "jogos" que constroem e os "ambientes" que encenam apelam ao Sherlock e ao Júlio Machado Vaz que coexistem em mim > 6. Porque o "negro" me (nos?) atrai muito mais do que o branco - existe algo de brutalmente honesto no extremo do assim classificado como "maléfico" > 7. Talvez que a "criatividade", até num serial killer, seja aquilo que me atrai > 8. Gosto de tentar entender o absolutamente inenarrável > 9. Talvez seja sádica, admito > 10. Talvez seja estranha, admito

sábado, 18 de setembro de 2010

OS FILMES DE ANDRÓMEDA

O Último Tango em Paris
The Last Tango in Paris
Realização: Bernardo Bertolucci (EUA)
Ano: 1972
fjkldf
sdkfjkl
"Jeanne: It's better not knowing anything."
kjgvfkld
Recordo:
... o papel mais arriscado que um actor consagradíssimo jamais representou em Cinema ...
... uma fantasia apetecível ...
... um tango inesquecível ...
... uma interpretação de Brando estarrecedora ...
... a cena em que Brando conta a sua história (do personagem), mas em que está a realizar um dos seus famosos ad libs, em que conta realmente a sua história de vida (a de Brando) ...
...a cena da morte, que ainda me deixa nervosa, apesar de já a ter visto dezenas de vezes ...
... a química entre a inexperiente mas destemida Schneider e o experiente mas generoso Brando ...
... a famosa cena da manteiga ...
cfjkld

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Macro Secrets 51

fjdfg
I like to make a dramatic exit

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

MORMORIOS DI ROMA VIII

O Panteão
skflç
fkdklf
O Panteão, primeiro dedicado aos deuses do panteão romano (daí o nome), e posteriormente aproveitado como templo cristão - o nome significa "pan" - tudo - e "teon" - divino.
Desde o ano 27 a.C. que ali se adoravam os deuses e hoje, com o seu óculo no centro da cúpula gigantesca, continua a ser possível observar o céu azul de dia ou o céu escuro e estrelado da noite.
flçdkf
fdlçf
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Até 1436, esta foi a maior cúpula da Europa. Em 1436 foi suplantada pela cúpula do Duomo de Florença, de Brunelleschi.
fçkdçlf
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Lá estão sepultados Rafael, Caracci, Peruzzi, os reis Vítor Emanuel II e Humberto I.
dfjkld
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Michelangelo considerou-o uma obra dos anjos e não dos homens.
Gosto do Panteão. É talvez o meu monumento preferido em Roma. Gosto de ir lá espreitar pelo "buraco" o céu diurno e nocturno. E gosto da envolvência do bairro, antigo, apertado, medieval, aconchegado com o calor dos visitantes e dos italianos que inundam sempre as redondezas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 109

Finalmente!
dksld
dfdsf
Finalmente ouviram o meu apelo!
Já não era sem tempo.
Pois que esta será uma selecção muito mais empenhada.
Em vez de apenas perderem, irão pelo menos tentar sempre ganhar.
Ai que dias felizes me aguardam ...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

MAGIC MOMENTS 119

DVD 26 - Dedicatórias Verdadeiramente Dedicadas
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Em rescaldo da sentença Casa Pia ...
À verdade. Porque a verdade deve ser sempre dita, deve ser sempre procurada. Porque até as mentiras piedosas são miseráveis ...
kdlkfj

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Where The Streets Have No Name

Bor VII
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Macro Espuma
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Levantou-se. Piscou os olhos. Ali a profusão de cores era exorbitante. E de formas. E de materiais. Havia cubos e paralelipípedos e esferas coloridas feitas de espuma espalhados por todo o lado. Escorregas virtuais. Baloiços suspensos no ar. Uma multiplicidade de jogos educativos e gincanas destinados à aprendizagem das crianças. No meio da Praçeta um grupo de dez crianças sentadas em círculo ouvia atentamente as emissões da Mãe-Instrutora que zumbia no centro do círculo a poucos metros do solo.
Deixou-se ficar onde estava, a ouvir.
“Bzz … A célula é implantada num óvulo. Esta célula tem exactamente o mesmo ADN da célula-emissora. O processo chama-se clonagem … blink blink …”
A emissão da Mãe-Instrutora era acompanhada por imagens esquemáticas num plasma virtual suspenso no ar por cima das crianças.
Observou o plasma. Depois as crianças. Todas atentas, sem pestanejar. De olhos fixos no plasma e ouvidos atentos. Uma música suave tocava em fundo.
A Mãe-Instrutora continuou:
“É assim que se processa o vosso nascimento … pritl … O ADN do ascendente é inserido no … bzz … núcleo da célula receptora e mantido em colheita … crip … até germinar completamente e começar o processo de multiplicação … blink blink …”
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Bor desligou-se do que a Mãe-Instrutora dizia e observou com mais atenção as crianças. Calmas. Quietas. Atentas. Os olhos vítreos. Pestanejou e cofiou a sua barba. Também ele fora uma daquelas crianças. Mas não um clone, como estas eram. A sua geração ainda nascia normalmente. Mas depois o processo seria sempre o mesmo. Estas crianças não conheciam os seus pais, como ele conhecera o seu pai e o seu avô. Esse privilégio acabara na sua geração. Mas, tal como elas, também ele viveria apenas 80 anos. Depois realizava-se um pequeno ritual de passagem, consoante fosse clonagem ou descendência.
Na clonagem, o ascendente doava uma colheita de células da parte do corpo escolhida por si e depois era posto a dormir eternamente. Podia ter a presença do seu companheiro, se assim o desejasse e se ainda o tivesse. No caso da descendência, contribuiria com o seu próprio corpo e uma mãe daria à luz a criança que, de acordo com Grug, seria enviada para outro local.
Ele tinha 44 anos. Estava precisamente a meio da sua vida. Faltavam-lhe exactamente 35 anos, 3 meses e 4 dias para terminar a sua vida. Suspirou. Mas, de acordo com o que Grug lhe dissera, tinha uma alternativa. Podia continuar a viver eternamente dentro da Rede. Ou podia acabar quando quisesse. Podia escolher.
dflç~
A Mãe-Instrutora rematou a lição:
“Cada um de vós tem 80 anos de vida. São essas as regras da clonagem. Nem mais um dia, nem menos um dia … bzz … cripl … 80 anos.”
dfkdsçf
80 anos … 80 anos … ou a eternidade …

domingo, 12 de setembro de 2010

Fetiche #34

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
fºçdº~fç

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"It flatters you for a while, it warms you for an instant; then all of a sudden, it kindles a mortal fever in you." - Marie, Marquise de Sévigné, Século XVII
çlfdºçdf
[Chocolate Quente]
1. Nome de bebida pecaminosa > 2. Nome de bebida que gosto de provar em todos os países frios por onde passo (ah! que reminiscências de um certo chocolate quente em Viena, ou de um outro chocolate quente em Florença ou mesmo de um outro chocolate quente em Londres) > 3. E depois ainda me perguntam porque gosto eu tanto do frio e da chuva ... > 4. Mas haverá melhor programa do que ouvir a chuva lá fora, enquanto se lê um bom livro e se bebe um delicioso chocolate quente? > 5. Com natas, de preferência > 6. Com carradas de natas, de preferência > 7. Daquelas natas que fazem mesmo mal, a abarrotar de calorias e de gorduras más e de colesterol > 8. Com um pouco de canela por cima das natas > 9. Com dois pauzinhos de chocolate crocante a enfeitar > 9 Morno e com chocolate q.b. - não se quer uma pornografia de chocolate, mas também se dispensa uma avareza do mesmo > 10. Em tardes frias de Inverno ou tardes mornas de Outono > 11. Tenho dito

sábado, 11 de setembro de 2010

OS FILMES DE ANDRÓMEDA

Nosferatu
Nosferatu, eine Symphonie des Grauens
Realização: F. W. Murnau (Alemanha)
Ano: 1922
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"The Master is coming!... The Master is here!"
kljfdljk
Recordo:
... o preto-e-branco cru ...
... a ausência de som, completamente desnecessário ...
... a música típica dos filmes mudos, deliciosa, que empresta o ambiente ...
... as sombras na parede ...
... as mãos enormes de Nosferatu ...
... as orelhas enormes de Nosferatu ...
... como é tão óbvio que Coppola se veio inspirar aqui tanto, para o seu "Dracula" ...
djfkldj

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Macro Secrets 50

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The Japanese say it best

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

MORMORIOS DI ROMA VII

Freirazinhas
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As freiras eram um mimo. Pequeninas, a falarem italianinho, com aquelas vestezinhas azulinhas e branquinhas. Atrás do balcãozinho da lojinha do Vaticano, a venderem coisinhas bonitas.
Ele era cruzinhas com Cristo pregado. Ele era rosáriozinhos de pedrinhas coloridas. Ele era estatuetazinhas de anjinhos. Gravurazinhas com as obras-primas do Michelangello. Réplicazinhas da Cúpula de S. Pedro.
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hçlgh
A loja estava atulhada, compreendam. E eu, dentro duma loja atulhada, de coisas religiosas ou não, fico doida. Literalmente. Não consigo sair sem levar nada.
Apaixonei-me pela estatueta do arcanjo Miguel a espezinhar Lúcifer. Tenho uma tara por anjos, já o disse.
E Miguel parecia tão decidido. E Lúcifer tão terrível.
gçlkh
hkgçlh
Era cara, a estatueta. Mas as freiras conquistaram-me.
Saí da loja em triunfo, carregando uma relíquia comprada às freiras do Vaticano que, estava certa, não encontraria igual em parte alguma do mundo.
dkfj

gmjsdflkg
No dia seguinte, estava eu a passar toda contente por uma loja de souvenirs daqueles rascas, que toda a gente compra, e a pensar para com os meus botões, ná! mas eu tenho uma relíquia do Vaticano comprada a freiras, senhores!
Eis senão quando meus olhos caem precisamente numa estatueta do Arcanjo Miguel a espezinhar Lúcifer, igualzinha sem tirar nem pôr à das freiras, mas com uma pequena diferença - mais barata aí umas 3 vezes!
Entrei na loja, seguida de meus compinchas que se riam a bom rir com a minha indignação.
Não! Proferi, com determinação. Vão ver como esta deve ser um pechisbeque em muito inferior à outra. A outra tem o selo do Vaticano, porra!
Pego na estátua, tomo-lhe o peso, inspecciono-a de frente e de costas e de todos os ângulos possíveis e imagináveis. Verifico a proveniência. Made in China. Aha! Digo, triunfante. Pois que a minha dirá com toda a certeza Made in Vaticano.
lkdl
Final do dia. Chego ao hotel e vou a correr inspeccionar a dita cuja.
Made in China ...
Rais parta as ...inhas !
glfg

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 108

The Dress
lfkldf
çkfkl
I'm actually Peppermint Patty, Charlie.
I sympathize with Jodie Foster who claims that forcing her to go shopping for clothes is the same as sticking needles in her eyes.
I'm actually every guy's dream! I HATE SHOPPING.
Maybe I should go around with a sign in my back proclaiming that to the world. Maybe people would offer me money or prizes. Men would surely cheer me. Maybe they would even take me in arms, same as they do with soccer players.
The thing is, Charlie, I had to go out shopping for a dress for a fancy evening gala.
Blaaaaaarghhhhh!!!!!!!
I would much prefer that someone would stick needles in my eyes.
Why can't I go with my old Levis and my tennis shoes?
I could make that a fashion statement ...
No? I guess I don't have the authority to make fashion statements.
So back to the dress.
It got me thinking why the hell did I enter the damn contest in the first place ... And won!
If I hadn't entered the contest, I wouldn't have won, and I wouldn't need a god damn dress, AND high heels AND purse!
That's right, Charlie. It's never just a dress, is it? Nooooooo. There has to be a pair of shoes and a bloody purse.
So I got the damn dress. And the damn purse. No shoes, though. The shoes are a HUGE problem. And I thought I had a problem with the dress!
But, I'm half way there. It could be worse. Maybe I could go shoeless, like Peppermint Patty. And make that a fashion statement. After all, it is a gala about the Seven Natural Wonders ... And what could be more naturish than to walk bare footed? With a flower stuck between my teeth?
No?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

MAGIC MOMENTS 118

DVD 25 - Dedicatórias Verdadeiramente Dedicadas
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Aos mineiros chilenos presos debaixo da terra. E às equipas que os tentam salvar.
Ninguém pode imaginar o que será saber que se vai ter que esperar 3 meses para poder sair e que cada viagem no "elevador" improvisado de poucos centímetros demorará 3 horas para resgatar cada um daqueles homens. Ninguém pode imaginar, de facto.
Lembrei-me desta música. Podia ser outra qualquer. É esta.
kçflsg

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Where The Streets Have No Name

Bor VI
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Macro Gomo Limão
dkfjdkl
Porque houvera uma guerra quando os humanos mandavam. E as Mães tinham ganho a guerra. E por isso é que agora existiam Cúpulas e o Efeito de Estufa e céus cinzentos em vez de azuis. Era tudo uma confusão danada. Já não sabia o que havia de pensar. Em quem havia de acreditar.
O outro tipo estava a olhar para si? Ou para as notícias no plasma? Baixou os olhos e fingiu ajustar o zip dos seus ténis de folga. Depois decidiu continuar o passeio até à Praçeta dos Cheiros. Ali não era estranho descansar um pouco e pensar. Fingiria estar simplesmente a inalar os agradáveis odores de rosas, canela, limão e maresia. Apesar de que preferia mil vezes levar com o vento na fuça na sua própria varanda. Só que o EE tinha aumentado mais 0,4% e ele já ontem fora lá para fora sem protector solar.
A coisa mais estranha que o Grug lhe explicara fora isto:
(decorara as palavras todas porque era de facto a informação mais louca de todas)
“No tempo do teu tetra-avô sabes o que é que o Lamba seria chamado? Um homossexual. Um tipo que gosta de homens. Que é o que ele é, mas não sabe. Aliás, ninguém sabe realmente o que é, porque ninguém tem relações até ser inserido no Treino para o Programa de Descendência. E o que é que tu julgas que te fazem lá? Inseminam-te artificialmente com sémen dum tipo qualquer que elas escolhem. Depois és obrigado a ter sexo com uma tipa qualquer que não conheces de lado nenhum. E, se tudo correr bem, a tipa dá à luz uma criança que tu nunca mais vês na vida porque é enviada para pais adoptivos duma cúpula doutro continente qualquer.”
Perguntara ao Grug o que era sexo. Ele respondera:
“Bem ... sabes quando dás ao pirilau? É isso só que em vez de estares sozinho é meteres o pirilau dentro duma gaja. E dizem que é bom, Bor. Há tipos aqui que dizem que é a melhor coisa do mundo. Eu já experimentei virtualmente, claro. Com uma tipa ARLI. Só que ela diz que não é a mesma coisa. Foi bom, Bor. Faço ideia o que seria na realidade. Se puderes, experimenta. Arranja maneira de o fazeres. Eles dizem que não se viveu se não se experimentou isso. Principalmente quando se gosta da outra pessoa. Gostar realmente.”
fkldºçlf
O dia ainda mal começara e já tinha a cabeça em água só de pensar naquelas coisas todas. Sentou-se num dos bancos da Praçeta, junto de uma roseira carmim e ficou por momentos apenas a inalar o cheiro doce e intenso tão característico das rosas.
Sexo. Parecia-lhe tudo errado. Tudo ao contrário. E ao mesmo tempo, num reduto qualquer do seu interior, havia qualquer coisa a encaixar, subtilmente, como se desde sempre uma peça tivesse andado à deriva dentro de si e agora tivesse finalmente encontrado o seu destino.
Pensou em Lamba e no seu comportamento do outro lado do vidro. Homossexual. Obviamente que Ilac não deveria ser também homossexual, ou não se queixaria tanto do seu companheiro. Grug nunca o incomodara. E ele também nunca se sentira inclinado para fazer nada insano a Grug. Mas o que seria ele? Como saber? Nunca pensara sequer nisso. Aguardara pura e simplesmente a ordem de entrada no Programa de Descendência. Podia escolher entre o Programa de Descendência ou o Programa de Clonagem. E ele optara pelo primeiro porque sempre quisera ter uma família. Sentia-se sozinho. Mas pelos vistos, afinal, ia dar tudo à mesma, segundo o que o Grug lhe dissera. Nem sabia porque julgara que fosse diferente. Já não se lembrava de muita coisa da Praçeta de Aprendizagem.

domingo, 5 de setembro de 2010

Fetiche #33

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
fºçdº~fç

gkfçlkg
"Ah! Look at all the lonely people
Ah! look at all the lonely people"
Lennon/McCartney
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[Eleanor Rigby]
1. Nome de canção brilhante escrita por John Lennon e Paul McCartney > 2. É sobre pessoas solitárias > 3. É sobre todos nós > 4. É sobre aqueles momentos perdidos no tempo, que ninguém testemunha e que precisávamos que alguém tivesse testemunhado, sobre as nossas vidas (é a minha interpretação) > 5. A letra é muito simples, a melodia é lindíssima, a canção é absolutamente estarrecedora > 6. Gosto de a cantar
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sábado, 4 de setembro de 2010

OS FILMES DE ANDRÓMEDA

Mulholland Drive
Realização: David Lynch (EUA)
Ano: 2001
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"Betty Elms: I'm sorry. I'm just so excited to be here. I mean I just came here from Deep River, Ontario, and now I'm in this dream place. Well, you can imagine how I feel.
çlfkd
Recordo:
... o filme mais estranho que já vi na vida ...
... o filme mais inteligente que já vi na vida ...
... Naomi Watts absolutamente perfeita ...
... um labirinto mental absolutamente genial ...
... a mais intensa, mais inteligente e brilhante homenagem ao Cinema ...
... uma história dentro de uma história dentro de uma história dentro de uma história ...
... a mais brilhante homenagem a Hollywood e a tudo o que esse nome singifica, implica, representa, alude, induz, sugere, etc, etc, etc ...
... prosto-me a teus pés, Lynch, és o mais brilhante realizador de Cinema de todos os tempos, mental, formal e esteticamente falando ...
... porra! como eu gostava que ele me explicasse o que não explica a ninguém - o raio do enredo desta coisa brilhante - saberá ele a resposta?
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Macro Secrets 49

klfdkdf
I've had enough of green. I need blue now.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MORMORIOS DI ROMA VI

Fellini e a Fonte
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Fellini reside na Fontana di Trevi. É lá que dorme, sonha, faz as suas necessidades, come e ocasionalmente se deita efervescentemente com Giulietta. Também é sabido que costuma banhar-se nas suas águas.
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À noite, quando a escuridão toca a madrugada, Fellini faz fonambulismo na borda da Fontana e depois apanha as moedas que as pessoas atiram lá para dentro durante o dia. É certo que deixa algumas, para manter as aparências.
Fellini gosta de chapinhar com as mãos e os pés, sobretudo os pés, sentado na borda da Fontana, enquanto Giulietta enfeita o cabelo com flores.
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Pausa. Entra a banda.
Marcello é um dos convidados regulares, bem como Anita que, obviamente ainda apenas aparece durante o dia, sozinha, muito de vez em quando.
Corte para vista aérea de Roma. Surge Fellini em grande plano, envolvido por uma fita encarnada e verde, rodopiando inconsequentemente. Ouve-se a voz de Giulietta a chamá-lo, rouca, insistente:
"Federico! Federico! Ma que cosa faci?! Federico!"
fdkjf
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Corte para grande plano da Fontana que estrebucha água pornograficamente.
Por baixo de uma das cascatas Fellini dança entre Anita e Marcello.
"Chamar-lhe-emos 7.", diz Fellini.
"Sette!", frisa Marcello.
"As sete maravilhas, a sétima arte, os sete mares, etcetera, etcetera, etcetera."
dfkçld
Dedicado a Federico Fellini

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 107

Journey
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Dear Charlie,
Life is a journey.
Sometimes we travel outside ourselves. Through landscapes and spaces that broaden our horizons and reduce us to our own insignificance.
Sometimes we travel away from our own selves and no longer reconize who we are or what the hell we're doing. These outer body experinces can be very revealing or excruciatingly damaging.
And sometimes, most of the times, we travel within, inside our own minds, trying to understand who we are, where we're going or what is it that we really want.
dkfdçlf
Life is a journey.
From point A to point B.
There is a begining and an end to every journey.
There is a path, but seldom a compass.
And maybe, Charlie, just maybe there might even be a reason.