sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Macro Secrets 201





Let one of us, at least, be happy ...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DDT - Deambulações DeMentes Teóricas 63

The Serial Killer - Part XLIII


In 1960 there were 8.000 murders every year in the USA. Thirty years later, in 1990, the number increased to 23.438. The average of solved murders in 1962 was around 93%, which means that 600 cases were not solved. Today that number has decresead to 68%, that is 7.000 murders not solved. The average of murders has increased 280% in 30 years, while the average of non solved murders is around 1200%. This is due in the majority of the cases to an increase in the so called "strange to strange murders" - crimes where the murderer and the victim do not know eachother. Of these, serial killers are responsible for an important slice.
More than 90% of violent crimes are commited by men between the ages of 15 and 24. During this stage of their lives, young men go through several transitions, they become independent, they rebel and they have little control of their emotions. This is also due to social changes - we tend to have become strangers to eachother. In the beginning of the century, most people lived and worked in family estates. Then the fields and the small american cities became unpopulated. Migration to big cities was followed by changes in the family structure. The father abandoned the farm and started working for someone else, his children lost their male model. We can no longer visit our father at his day job because it is very far away from home. The american family lost its anchor point and its traditions. Before, members of the same family lived close to eachother, they knew all the neighbours, sometimes in the course of entire generations. Today, every year 36 million americans change home, which represents around 10'% of the entire countrie's population. On average a family moves around 12 times before their children are 18.
As for the race issue, it is not really a race issue but a social class issue. Violent crimes, mainly homicides, predominate in the lower classes, where racial variety is more disseminated. Yet the organized serial killer is a very specific type of killer, who commits murder for entirely different reasons than those that motivate the average violent criminal. 
About the sex issue, it is probable that women may increase the numbers of serial killers because they tend to have more mobile and transitive occupations, aswell as more power in the working place and in their private lives. Yet they will never get close to the violent potential men represent.
Although there are a few occupations that might seem more likely to be associated with serial killers, such as truck drivers, it is not their job that makes them killers, rather they choose a specific type of job that allows them to be mobile, to jink authorities and find suitable potencial high risk victims, such as prostitutes or hitchhickers.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PALAVRAS TRADUZIDAS 39

Goldfinger - Shirley Bassey

Dedo de ouro
Ele é o homem, o homem com o toque de Midas
Um toque de aranha
Que dedo tão frio
Acena-te para que entres na sua teia de pecado
Mas não o faças

Palavras douradas ele derramará no teu ouvido
Mas as suas mentiras não podem disfarçar o que temes
Porque uma rapariga de ouro sabe quando ele a beijou
É o beijo da morte ...

Do Senhor Dedo de Ouro
Menina bonita, tem cuidado com o seu coração de ouro
Este coração é frio


Palavras douradas ele derramará no teu ouvido
Mas as suas mentiras não podem disfarçar o que temes
Porque uma rapariga de ouro sabe quando ele a beijou
É o beijo da morte ...



Do Senhor Dedo de Ouro
Menina bonita, tem cuidado com o seu coração de ouro
Este coração é frio
Ele ama apenas ouro
Apenas ouro
Ele ama ouro
Ele ama apenas ouro
Apenas ouro
Ele ama ouro

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

MURMÚRIOS DE MANHATTAN XIV

Skyline





É uma obra de arte fascinante.
É uma obra de arte viva, que se renova todos os dias.
Foi projectada, construída e edificada por diversos arquitectos, engenheiros, operários e construtores, entre os quais se contam muitos índios Mohawk, que não têm medo de alturas.
É predominantemente castanha e cinzenta. Brilhante de noite.
Contrasta com o céu mais azul de que há memória.
Sobe. Sobe. Sobe.
Não tem medo, não tem vergonha, não tem humildade.
Só tem descaramento. E ambição. E lata.
É elegante, afunilado, esguio, requintado, com classe e com estilo.
Não será por acaso que os seus habitantes também têm montes de estilo.
Atinge-nos como um soco e nunca mais nos larga.
Lembro-me perfeitamente da primeira vez que o vi, ao vivo, vinda do aeroporto JFK, no longínquo ano de 1988.
Lembro-me de o ver quando me ia embora e espreitei para trás, pelo vidro traseiro do táxi.
Lembro-me quando o vi novamente, 12 anos mais tarde, vinda de Queens.
E lembro-me de o olhar novamente pelo vidro traseiro da nossa boleia, quando deixei a cidade pela última vez, em Março de 2001. Lembro-me de pensar que tão cedo provavelmente não o voltaria a ver.
Tenho saudades. Imensas.
E nunca mais o verei da mesma maneira. Porque as torres já lá não estão.

domingo, 25 de novembro de 2012

MAGIC MOMENTS 249

I really do like this Bond

sábado, 24 de novembro de 2012

Macro Secrets 200



He wouldn't get rid of a magician, would he? ...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PALAVRAS ESTÚPIDAS 164

O Amor É ...

Sei o que é o amor. Gostava de não saber. Palavra de honra. Gostava de não saber, de forma a poder sonhar com uma coisa que eu não sabia se de facto existia e poder por vezes, porventura, duvidar desse sonho. Quimeras, diria eu. Filmes americanos, diria eu. O amor não existe, é tudo química, é tudo tretas, é tudo uma grandessíssima mentira pespegada inventada pelas histórias da Carochinha e da Bela Adormecida e perpetuada pelos romances de cordel com que todos os anos os americanos nos pespetam nos cinemas. Balelas! diria eu ...
Mas o amor existe... Infelizmente, sei que ele existe. Infelizmente sei bem como ele é, o que ele é, o que provoca, do que é capaz.
O amor é carraça deslambida e matreira. O amor aparece de repente e não se vai embora nunca mais. Às vezes quando aparece a gente não sabe que ele apareceu e só nos damos conta disso muito tempo depois, demasiado tarde. 
O amor é sujo, joga baixo. Não aparece quando a gente quer, nem onde a gente quer, nem com quem a gente quer. Nem pensar. O amor só faz aquilo que lhe apetece.
O amor é perigoso. Cai em cima de nós de repente e é capaz de estragar vidas. É fácil evitar isto - não acreditarmos nele ou não o vermos. Caso contrário, o amor deixará cicatrizes que, apesar de não serem visíveis, são intensas, profundas e eternas.
O amor não brinca em serviço, não pensem. Ataca com tudo o que tem e o que não tem. É sábio, porque existe desde sempre, desde que o Homem é Homem, desde antes de as pessoas saberem que estavam sujeitas a tal coisa a partir do momento em que caíam neste mundo. O amor é antigo, muito antigo.
O amor é exigente. Exige coragem. Sim, não pensemos que teremos o amor se não formos corajosos. Népias. O amor é só para os corajosos. Os que metem o rabo entre as pernas e prosseguem com as suas vidinhas, não merecem o amor, nem pouco mais ou menos.
O amor não é fácil. É uma carga de trabalhos, bem vistas as coisas. Exige atenção aos pormenores, entrega total e um coração aberto. É muito complicado abrir um coração, como todos sabemos.
O amor é puro. Não olha a quem, não faz julgamentos, não levanta sobrolhos, não tem malícia de qualquer espécie.
O amor é doce. É feito de veludo e algodão. Sabe a marshmallow com chocolate quente. Mas também a pimenta e a menta. Embriaga como um vinho doce e quente e forte e intenso. Relaxa como um chá de camomila. Pica como uma malagueta encarnada.
O amor é reconfortante e confortável. Torna-nos almofadas e colchões de penas um para o outro. Faz de nós ninhos de penas macias e delicadas, maternais e aconchegantes para o nosso amor.
O amor é quente. Tem a temperatura certa. Por vezes aquece demasiado, mas permanece toleravelmente quente.
O amor é vivificante. Sentimo-nos realmente vivos, com todas as cores, todos os sentidos, como nunca nos sentimos antes ou dificilmente viremos a sentir-nos depois. Na verdade, o amor dá vida até a um morto. E quando ele desaparece (nunca acaba, apenas desaparece) sentimo-nos como zombies.
O amor é palpável. Encontra-se nas mãos, nos braços, no corpo, nos movimentos, na respiração, na silhueta, no rosto, nos olhos, nos pensamentos, na imaginação, na mera aproximação do nosso amado.
O amor é um génio porque nos torna obras de arte, mas apenas quando estamos juntos, o nosso amor e nós.
O amor é igual. Não existe mais nem menos no amor, apenas existe multiplicação e igualdade. Aquilo que somos torna-se mais intenso quando estamos com o nosso amor, mas não deixamos nunca de ser o que somos e vice-versa. Os dois permanecem exactamente ao mesmo nível, ninguém ultrapassa ninguém, ninguém "come" ninguém, ninguém se apaga por ninguém ou ninguém sobressai.
O amor é altruista. Se um dos dois estiver bem, o outro ficará feliz porque pensará: se pelo menos um de nós está feliz, então isso quer dizer que estamos os dois felizes.
O amor é papão. Come tudo à volta dos que se amam. Depois dele, tudo empalidece em comparação. Depois dele, tornamo-nos demasiado exigentes, porque sabemos que existe muito, muito, muito, muito, muito mais do que a mediocridade que pulula por aí. E ficamos sozinhos, caso não tenhamos arcaboiço para aguentar com a mediocridade.
O amor é eterno. Dura até morrermos e não sei se depois, porque não sei se há um depois. Mas sei que enquanto um dos dois existir, o outro existirá sempre, até ele também se ir. Com toda a certeza.

O amor é a coisa mais maravilhosa que nos pode acontecer nesta vida, não duvidem. Nada, mas mesmo nada o supera, acreditem. E nada vale mais a pena estar aqui a viver, se não o podermos ou termos vivido um amor, o nosso. Só por isso já valeu a pena, com toda a certeza.
E eu não queria saber isto, mas infelizmente sei.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MURMÚRIOS DE LISBOA CXVI

The Magician - Part XIII


There is a magician hiding underneath the vampire, aswell. In fact, that is precisely the reason why he is a master of deception. He hides behind layers and layers of masks and one never seems to know exactly what, who or where he is.
The vampire who is really a magician uses every trick in his pocket and every card from his deck. He knows psychology and he disdains criminology. He prefers to investigate the mind of his victims rather than their crime scene. He believes there is more to find in one's brain and heart than inside one's purse or drawers.
This magician knows how to hide, avoid and jink his opponent exquisitely.
When you play with this magician you can always be sure not every card is on that table. There's always something missing, namely his real thoughts and feelings.
The magician never shows you his heart. It's the most well hidden and protected secret in the world. The magician protects his heart as a country would protect political secrets, a museum a rare masterpiece or a jeweller his most precious and valuable diamond.
She's seen glimpses of his heart, of course. But she is positive he only lets her see exactly what he wants.
She doesn't know if she'll ever be allowed to see more. She knows that every time that happens she sees a little piece of heaven.
And that is exactly why she is not sure that she really wants to see any more. Heaven can be frightening, especially when you're not at all sure you'll be allowed inside.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

DDT - Deambulações DeMentes Teóricas 62

The Serial Killer - Part XLII


Dr. Michel Benezech, Professor of Forensic Medicine at the University of Bordeaux and a psychiatrist, has conceived this list of differences between a psychopath and a psychotic:



Most serial killers who commit strange acts like mutilations, canibalism or post mortem rapes  could be in the ideal situation to pleed insanity. Yet the majority does not choose this way out. Why? According to the statistics, in the USA, only one in every 1000 criminals who pleed not guilty for reason of insanity manage to accomplish his goal. Of the many hundreds that have gone through trial since the beginning of the XXth century, less than 20 have been declared untouchable or legaly insane. Many have tried to pleed insanity to no avail, claiming a personality disruption (Kenneth Bianchi or William Hereins), hearing the voice of God (Peter Sutcliffe or Herbert Mullin), an old demon inside the body of a dog (David Berkowitz, the "Son of Sam"), or inherited psychosis from Vietnam war (Arthur Shawcross), for instance. 

The legal definition of insanity is different from the medical one and, in the USA, it varies from state to state. In 16 states the M'Naughten Rule is used since 1843, stating: "A criminal defendant is not guilty by reason of insanity if, at the time of the alleged criminal act, the defendant was so deranged that she did not know the nature or quality of her actions or, if she knew the nature and quality of her actions, she was so deranged that she did not know that what she was doing was wrong." This rule does not take into consideration the criminals that distinguish right from wrong but cannot control their behaviour. To take this into considerarion, some states added the "Irresistible Impuse Test" which allows the defense to prove the accused did not control himself in the moment of the crime, but a federal law dated 1948 supressed this addendum.
More recentely, the Brawner Rule dated 1972, states: "A person is not responsible for criminal conduct if at the time of the such conduct as a result of mental disease or defect he lacks substantial capacity either to appreciate the criminality [wrongfulness] of his conduct or to conform his conduct to the requirements of law.” With this rule the accused must prove a parcial incapacity and not a total incapacity. But the Brawner Rule excludes, for example, acts commited by psychopaths or individuals with a professedly anti-social behaviour.
In 1975 Michigan created its own law to define insanity and that later was adopted by 7 other states. The defendant accused according to this law is criminally charged and compulsorily admitted into a psychiatric institution. When he is considered cured he is transfered to a prisional institution and beggins his serve time.

Two thirds of serial killers who have been charged since the beginning of the XXth century have been condemned to various degrees of serving time. One quarter was condemned to death and of these, around 40% were in fact executed. The rest, some 7%, were condemned either to death or to a sentence, depending on the jurisdiction they were condemned in.
The serial killers executed since the beginning of the XXth century are around 50.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

AS BANDAS DE ANDRÓMEDA

Santos & Pecadores




Portugal
Todos somos santos e pecadores, não é o que dizem?

Não podia terminar sem estes meninos, nem pensar.
A voz, os olhos e a sensualidade casual de Olavo Bilac.
O som romântico e sem medo de parecer demasiado romântico (nas palavras de um amigo meu - música para sopeiras ... nesse caso, serei sopeira com muito orgulho).
As letras apaixonadas.

Não voltarei a ser fiel
Mas também: Faz-me voar, Tela, Fala-me de amor, Momento final



= FIM =

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PALAVRAS TRADUZIDAS 38

The Times They're a Changing - Bob Dylan

Juntem-se, pessoal
Aonde quer que deambulem
E admitam que as águas
À vossa volta cresceram
E aceitem que cedo
Estarão encharcados até aos ossos
Se o tempo para vocês
For digno de ser salvo
Então é bom que comecem a nadar
Ou afundar-se-ão como uma pedra
Porque os tempos estão a mudar

Venham escritores e críticos
Que profetizam com a vossa pena
E mantenham os olhos bem abertos
A oportunidade não virá de novo
E não falem cedo demais
Porque a roda ainda está a girar
E não é possível adivinhar quem
Ela vai nomear
Porque o derrotado agora
Será mais tarde o vencedor
Porque os tempos estão a mudar

Venham senadores e congressitas
Por favor, prestem atenção à chamada
Não tapem a entrada
Não bloqueiem o corredor
Porque aquele que é magoado
Será aquele que estagnou
Há uma batalha lá fora
E está em chamas
Não tardará a estilhaçar as vossas janelas
E a abanar as vossas paredes
Porque os tempos estão a mudar

Venham mães e pais
Por toda a terra
E não critiquem
O que não podem compreender
Os vossos filhos e as vossas filhas
Estão para lá do vosso comando
A vossa velha estrada está
Rapidamente a envelhecer
Por favor saiam da nova
Se não puderem dar uma mão
Porque os tempos estão a mudar

A linha está traçada
A maldição foi lançada
O lento agora
Será mais tarde o rápido
Assim como o presente agora
Mais tarde será passado
A ordem está
Rapidamente a desaparecer
E o primeiro agora
Será mais tarde o último
Porque os tempos estão a mudar

domingo, 18 de novembro de 2012

MURMÚRIOS DE MANHATTAN XIII

Ferry





Dar a volta à ilha em ferry é uma das melhores coisas que se podem fazer em Manhattan.
É muito simples. Deve ser apanhado ao final do dia, de modo que possamos ver a cidade nos seus três tons totalmente diferentes: dia, pôr-do-sol e noite. Cada um deles tem as suas maravilhas secretamente guardadas. Posso dizer que foi das coisas mais deslumbrantes que vivi até hoje.

sábado, 17 de novembro de 2012

MAGIC MOMENTS 248

Tunes for Travelers 52fkdsf
No carro, no comboio, no autocarro, no avião, no barco. Façamo-nos às estradas deste mundo, mas que seja com estilo e energia.




See me walking down Fifth Avenue

A walking cane here at my side


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Macro Secrets 199







This is not a french movie ...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PALAVRAS ESTÚPIDAS 163

A Maior Borrada de Todos os Tempos

Quando se comete a maior borrada de todos os tempos, é libertador. Nunca pensei. Também nunca pensei cometer a maior borrada de todos os tempos aos 40 anos. Mas cometi. E sinto-me bem. É claro que me sinto bem porque (ainda? não sei...) não sofri as consequências dela. Talvez se (quando? ...) sofrer as consequências dela, me arrependa de ter dito isto. Ou talvez não. Não sei porquê, mas não me parece mesmo que isso me vá afectar de algum modo o sentimento de libertação.

Porquê borrada? Bom, não foi nenhum crime, portanto estou de consciência perfeitamente tranquila nesse aspecto. Não magoei ninguém, antes pelo contrário, portanto por aí também não serei presa. Não ofendi, lesei ou prejudiquei ninguém. Só a mim, caso venha a sofrer, como já disse, das tais consequências ou mesmo da falta delas. Borrada porque fiz uma coisa que ninguém no seu devido juízo faz, muito menos nesta época tão acéptica que se vive hoje em dia. Mas eu nunca tive muito juízo e nunca pensei que tivesse muito a ver com esta época acéptica que se vive.

Porquê a maior borrada de todos os tempos? Porque até agora, foi com efeito a maior que já fiz. A mais idiota, a mais estúpida, a mais louca, a mais inacreditável, a mais tresloucada, a mais absurda de todos os tempos. Não quero com isto dizer que não serei capaz de fazer ainda melhor, ou pior, consoante a perspectiva. Sou muito capaz disso. Mas, por enquanto,  e durante algum tempo considerável, penso que nada a superará.

Porque é que me senti livre? Porque fiz uma coisa que se calhar apetece fazer a muita gente que não a faz precisamente porque fica a pensar que é idiota, estúpida, louca, inacreditável, tresloucada e absurda. Durante meses pensei isso tudo e depois, pimbas! atirei essas palavras todas pela janela fora e fiz. Quando regressei a mim, as ditas palavras atiradas pela janela fora tinham-se-me grudado como cola super-cola-tudo-até-cientistas-ao-tecto e eu fiquei ... basicamente desesperada. 

A reacção foi, e passo a enumerar: mas como é que eu fui capaz de fazer uma coisa destas? mas onde é que eu estava com a cabeça? mas o que é que me passou pela cabeça? enlouqueceste de vez, tás lixada, fodida e lixada outra vez, eu nem quero acreditar que fiz isto, etc.

Logo após esta reacção, acalmei e pensei tão simplesmente isto: não me arrependo. A minha parte que estava a dizer o parágrafo anterior calou-se repentinamente e ouviu a outra parte dizer aquela frase numa vozinha muito miudinha mas firme. Voltou à carga, não querendo acreditar que tinha ouvido aquilo. E a vozinha continuou: sinto-me feliz por ter feito o que fiz. Parou novamente e começou a insultar com um chorrilho de barbaridades a vozinha. Esta não desistiu: sinto-me bem, sinto que fiz o que o coração me mandou fazer, vai aonde te leva o coração, ouve sempre o teu instinto, etc, etc, etc.

Porque cometi eu a maior borrada da minha vida? Não sei. Foi um impulso, uma compulsão. O instinto. Obedeci ao instinto. E, a partir desta borrada, garanto que vou passar a obedecer sempre ao meu instinto, diga-me ele o que disser, por mais absurdo que seja, porque o único defeito desta borrada é que pode ter sido cometida demasiado tarde. Se eu tivesse ouvido o meu instinto quando ele começou a berrar-me há uns meses atrás, ainda teria ido a tempo de ... agora pode já ter sido tarde. Essa é a razão porque esta é a minha maior borrada de sempre. Porque pode ter passado completamente ao lado e nesse caso é um perfeito desperdício de borrada. As borradas quando são feitas devem ir directas ao ponto, ou então é um perfeito desperdício de borrada e isso não faz sentido nenhum. Já que se vai fazer borrada e da grossa, ao menos que ela resulte e seja mesmo uma grandessíssima borrada.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MURMÚRIOS DE LISBOA CXV

The Magician - Part XII


The magician disappeared. That is why he is the magician.
Of all the things she thought might happen, she never thought of this. Well, actually she did, but it was just a quick thought that did not dwell inside her mind enough to make her panick. She did think that he might one day disappear for ever. She did think that nothing lasts forever. She did consider that he might not be there for all eternity. In fact, that is precisely one of the reasons that made her consider the letter seriously enough.
The magician is now gone. Without a word. Without a breath. Gone.
And she considers this very obvious lesson - we always only care about the things we no longer have. For years he was there. For years he was always there. And sometimes she wouldn't even give him a second glance. For years she took him for granted. For years she never considered the fact that one day, someday, any day, he might in fact disappear.
The magician did what a magician is supposed to do. And now she knows that hiding beneath the mask of a vampire was not a werewolf but a magician.
She cannot believe that after all these years and when she finally decided to do something, he disappeared. But disappear he did. Without a word. Without a breath. Gone.
And now she misses him. Now the space between her and where he used to be is vacant, empty, a black void of nothingness. It feels empty inside her. She feels empty. The magician took something else with him - he took the possibility of them. And this is the hardest part of it all. When he made his magic number and disappeared from the vicinity, he took with him a part of her, the part that was hoping, the part that always hoped.
He doesn't know this, of course. He will probably, most surely, never know this, of course. He will never guess. He will never imagine. He will never suspect. Even if the letter reached him.
She hopes. For one thing only. Well, let's be honest, she hopes for two things. She hopes he at least reads the letter. And then, she hopes he might follow his heart. But she knows it's a lost hope.
Still, she does not regret what she did. In the great circle of life, in the great frame of the universe, she sent those words from her heart in the hope they would reach the heart of the magician, somehow. And then she let the universe take care of the rest.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

DDT - Deambulações DeMentes Teóricas 61

The Serial Killer - Part XLI


On a psychiatric point of view two types of serial killers can be considered: the psychotic paranoid, who can be a schizofrenic; and the psychopath, whose personality is clearly anti-social, that is:
1. He lacks maturity, being ungrateful, cynical, unloyal and a rebel who takes advantage of others
2. As he can't feel empathy, he is also incapable of understanding how his actions can hurt others around him
3. Others only exist to fulfill his needs
4. Consequentely, his sexual life is typically manipulative and unfaithfull

The majority of these individuals develop an anti-social personality because they suffered severe abuse during childhood, either because of abusive parents or by being abandoned. The reaction to this kind of mistreatment may lead them to a more dangerous stage and turn them into sociopaths.
The sociopath not only is morally insensitive and lacks any kind of feelings, he also pretends to feel emotions he never experiences. He is "polished", generally very intelligent and usually with a brilliant carreer. This personal success compensates an intolerable self impression of total inaptitude. The sociopath feels great pleasure in controlling others. Manipulating becomes an obssession, to the extent that it drives him to the ultimate goal: deciding the life and death of someone else.
The psychopath, a true hedonist, constantly seeks his own pleasure, even if it means hurting others. When he kills he doesn't feel any remorse or guilt because he has no conscience. What makes him so dangerous is his vulgar appearance, for he is a master of deception. There isn't the slightest trace of any kind of strange behaviour or irrational thoughts. When he is caught, his verbal fluency allows him to simulate honesty and remorse to fool his captors. In his cell the psychopathic serial killer becomes a model prisioner. He is the most dangerous type of serial killer and the one who can escape criminal investigation for the greatest amount of time.

There are two types of serial killers: the organized criminal planns his crimes in a conscious way and takes his victims to the scene of the crime; the disorganized criminal doesn't plan in advance and the scene of his crime reflects his mental disorder.
According to an FBI report on sexual murderers dated 1990, these are the differences between those two types:

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

AS BANDAS DE ANDRÓMEDA

Xutos e Pontapés



Portugal
Primeiro foram Delirium Tremens e depois Xutos, quando Beijinhos & Parabéns não foi aceite ... felizmente ...

São, obviamente, os nossos Rolling Stones.
O som dos Xutos, rockeiro.
A voz de Tim, doce, desafinada e rufia ao mesmo tempo.
A personalidade de Tim, apelidado de a Árvore pelos seus companheiros.
A personalidade de Zé Pedro, easy going.
O companheirimos e simplicidade dos rapazes.
A simplicidade e poesia comovente das suas letras.
Tim a solo, também gosto bastante.


Circo de Feras, a história da minha, nossa vida ... "nunca fiz nada que batesse certo" - sinto-me acompanhada com esta música
Mas também: Para sempre, Homem do Leme, Perfeito vazio, À minha maneira, Contentores, Não sou o único, Maria, A minha casinha, Chuva dissolvente, Esta cidade, Ai se ele cai, Conta-me histórias, O mundo ao contrário



Eu nunca fiz nada que batesse certo

domingo, 11 de novembro de 2012

PALAVRAS TRADUZIDAS 37

Raindrops Keep Fallin' on My Head - B.J. Thomas

Gotas de chuva continuam a cair em cima da minha cabeça
E tal como o tipo cujos pés são demasiado grandes para a sua cama
Nada parece servir
Aquelas gotas de chuva caem na minha cabeça, continuam a cair

Por isso tive cá uma conversa com o sol
E disse-lhe que não estava a gostar da forma como ele estava a fazer as coisas
A dormir nas horas de trabalho
Aquelas gotas de chuva caem na minha cabeça, continuam a cair

Mas há uma coisa que sei
A tristeza que me enviam não me vai derrotar
Não tarda nada a felicidade vai-me dar as boas-vindas

Gotas de chuva continuam a cair na minha cabeça
Mas isso não significa que os meus olhos vão ficar vermelhos tão cedo
Chorar não é para mim
Porque eu nunca vou parar a chuva por me queixar
Porque sou livre
E nada me preocupa


Não tarda nada a felicidade vai-me dar as boas-vindas

Gotas de chuva continuam a cair na minha cabeça
Mas isso não significa que os meus olhos vão ficar vermelhos tão cedo
Chorar não é para mim
Porque eu nunca vou parar a chuva por me queixar
Porque sou livre
E nada me preocupa

sábado, 10 de novembro de 2012

MURMÚRIOS DE MANHATTAN XII

Times Square




É sempre dia em Times Square. Mas também é sempre noite em Times Square.
Times Square é uma pequena Las Vegas em miniatura.
As luzes, cores, animação, ruído, movimento e vida que acontecem nesta praça todos os dias a todas as horas do dia ou da noite é única no mundo.
Times Square poderá talvez ser comparada a uma amostra da cidade de Manhattan. Se fossemos a uma loja como quem compra tecidos e pedissemos uma amostra do tecido Manhattan, obteríamos um quadrado chamado Times Square, que teria todas as características do metro de Manhattan concentradas e ensanduichadas naquele pequeno quadrado.
Times Square é assim apelidada porque é aí que se encontra o edifício do jornal mais famoso e mais respeitado do planeta - o New York Times.
Apelidada de Cruzamento do Mundo é, de acordo com uma sondagem realizada, a atracção turística mais visitada do planeta - 39 milhões de pessoas todos os anos. É muita gente para praça tão pequena. Porque ela é pequena. E torna-se ainda mais pequena pelo efeito de altura dos edifícios que a rodeiam, que a estrangulam ainda mais.
Na realidade, Times Square não tem nada de extraordinário, a não ser uma data de anúncios em néon coloridos e movimentados, que piscam e rolam e giram e se acendem e apagam a todos os segundos. E pessoas. E trânsito. Mas é ... como dizer? se houvesse um centro do mundo, tipo uma espécie de meeting point universal onde toda a gente marcasse encontros, esse meeting point teria de ser Times Square. Não sei é se as pessoas se encontrariam de facto, porque podiam passar umas pelas outras sem se verem, distraídas com todas as outras.
É também na Times Square que o mundo dá as boas-vindas ao novo mundo, todos os anos. Uma bola desce. Nada de especial. É apenas uma bola. Mas milhões de pessoas concentram-se todos os anos lá para ver essa bola descer. E depois ... bom, depois caem milhares de papelotes às cores e Times Square fica ao mesmo tempo ainda mais pequena e maior.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

MAGIC MOMENTS 247

Tunes for Travelers 51fkdsf
No carro, no comboio, no autocarro, no avião, no barco. Façamo-nos às estradas deste mundo, mas que seja com estilo e energia.




I have run, I have crawled

I have skaled these city walls



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Macro Secrets 198






I want a house in the Hamptons

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

PALAVRAS ESTÚPIDAS 162

Em Série - Parte I

Gosto do tema dos assassinos em série. Estou mesmo a pensar seriamente (quando voltar a ter dinheiro e quando tiver respirado o suficiente depois da tese do Mestrado de Linguística) estudar Criminologia só para os poder estudar ainda melhor.
Não me interessam os pequenos ou grandes delinquentes ditos "normais". Gosto dos criminosos mais violentos. Fascinam-me. Gosto dos extremos, talvez porque eu seja uma pessoa de extremos. Comigo não há meios termos. Ou amo ou odeio. Ou faço ou não faço. Ou estou ou não estou. Quando a vida me obriga ao meio-termo (já aconteceu tantas vezes), começo a morrer literalmente, interiormente. Degenero, mirro, apago-me, sofro horrores. Talvez por isso também fuja da maioria dos "jogos sociais" que fazem parte da vida diária da maioria das pessoas. Não gosto de falsidades, não gosto de metades, não gosto de quases, não gosto de nins, não gosto de pára-arranques, não gosto de merdices. Sou impaciente, reconheço. Intensa. Provavelmente porque tenho alma de artista. Gosto de criar coisas. E quando se criam coisas, não há meios-termos, evidentemente. Os artistas são ou não são. Ponto final. Não se cria por criar, cria-se por paixão. Não se cria porque sim, cria-se porque temos algo para dizer ao mundo e queremos que o mundo saiba o que temos para dizer. Não se cria por hobbie, cria-se por vocação, por missão, por impulsão e compulsão. Cria-se porque tem que se criar, porque de outra forma não estamos aqui, não somos nada, não realizamos o nosso potencial, não somos quem realmente somos. Penso assim.

Tenho algumas teorias sobre o funcionamento da mente de um assassino em série. Poderão estar completamente erradas, mas partilho-as aqui na mesma. São fruto das inúmeras leituras que faço sobre o assunto e das minhas reflexões frequentes. Não são fruto de consulta bibliográfica rigorosa, mas de intuição misturada com consultas de leiga. Também de alguma sensibilidade que julgo possuir para o tema, fruto de algumas circunstâncias que a vida me proporcionou.

Uma delas é a de que um assassino em série se considera a si próprio uma espécie de criador de morte, no sentido de que aquilo que ele faz é, para si, uma espécie de forma de "arte".
Explico: Um dos elementos fundamentais para percebermos um assassino em série é olhando para a questão desta forma muito simples - ele mata para viver. Reportando-nos à Pirâmide de Maslow que muitos de nós conhecemos das aulas de Psicologia do liceu, poderemos colocar o desejo de matar no primeiro degrau, juntamente com dormir, comer, beber ou fazer as necessidades básicas. Olhando para a questão desta forma, tudo se torna talvez mais claro. O assassino em série não controla este impulso ou, se controla, fá-lo de forma muitissimo contrariada e apenas quando se vê forçado a isso (para iludir uma investigação criminal, para conseguir apanhar a vítima que realmente pretende). O assassino em série funciona exactamente da mesma forma que um predador do reino animal: actua na generalidade de forma solitária, persegue as suas presas, é capaz de percorrer quilómetros para caçar e quando apanha a sua vítima desfaz-se dela sem dó nem piedade, apenas para satisfazer as suas necessidades. Por outro lado, este assassino ritualiza sempre o seu crime. Ao contrário de um predador animal, que mata apenas porque o seu instinto lhe pede alimento para continuar a sobreviver, o assassino em série é um ser humano racional. A rirualização do crime é uma das características fundamentais deste tipo de criminoso. E é aqui que entra a minha teoria da morte como uma "obra de arte". Esta ritualização desenvolve-se e progride. Se analisarmos os primeiros crimes de qualquer assassino em série comparativamente com os crimes praticados mais tarde na sua vida, vemos que existe sempre um apuramento, um aperfeiçoamento dessa ritualização, tal e qual como acontece se analisarmos a carreira de qualquer artista, por exemplo, um pintor. Todos os grandes pintores começaram por pintar tudo e mais alguma coisa e depois vão apurando a sua arte até chegarem àquilo que é o seu estilo próprio e aquilo que os diferencia de todos os outros ou que, em certos casos, cria mesmo um novo estilo seguido por outros. Cada crime praticado por um assassino em série é um "quadro" que ele "pinta" na direcção da perfeição. Por exemplo, das 5 vítimas de Jack the Ripper, apenas a 5ª foi morta dentro de casa. Nesse caso, Jack teve todo o tempo do mundo para fazer o que queria e a disposição dos diversos órgãos da prostituta que ele matou pelo quarto onde a matou, mostra como ele fez o que provavelmente pretendia ter feito nos outros 4 crimes mas não pôde por falta de tempo e sossego para o fazer.

Outra teoria é a de que a única coisa que me, nos separa, cidadãos ditos "normais", de um assassino em série, é a dor.
Explico: Obviamente que a questão não é assim tão simples quanto isso, mas poderá ser abordada nestes termos olhando para o quadro de forma generalística. A questão não é assim tão simples porque na grande generalidade dos casos estamos a lidar com psicopatas e a psicopatia é das patologias mentais mais complexas e extremas que existem. Mas a minha questão aqui é simples: nem todas as pessoas que sofrem violência extrema se transformam em psicopatas e assassinos em série, mas todos os assassinos em série sofreram sevícias de uma gravidade absurda durante a infância. É preciso nascer com determinadas características, ninguém se torna psicopata, as pessoas nascem com determinadas potencialidades ou distúrbios que se podem concretizar ou não sob determinadas circunstâncias. Assim, quando apelidamos os assassinos em série de "monstros" ou "demónios" estamos a fugir à questão essencial e a fugir a uma resolução do problema ou pelo menos a um seu entendimento - classificar um assassino em série de "monstro" é evitar a questão essencial - ele é um ser humano e continua a ser um ser humano, apesar de possuir características que o tornam bastante "anormal" comparativamente com outros seres humanos. Chamá-lo de "monstro" é enterrarmos a cabeça na areia e fingirmos que alguém que pratica este tipo de crimes hediondos não pertence à raça humana porque a raça humana não poderia jamais albergar indivíduos com estas características. O problema é que ele pertence. Apenas é diferente. Mas a diferença pode revelar-se do outro lado de uma linha muito ténue, muito mais ténue do que aquela que julgamos existir.

Finalmente, e admito que esta é bastante forte, ando a reflectir sobre esta ideia que poderá ser interessante - um assassino em série poderá ser uma espécie de super-homem, no sentido de que poderá ser o ser humano "ideal" para enfrentar os perigos que se colocam à sua sobrevivência enquanto espécie. Na cadeia alimentar cada vez mais escassa e conturbada, um predador deste tipo tem vantagens - não tem emoções, não cria empatia com ninguém, é manipulador, não sente remorso nem culpa e é insensível aos sentimentos alheios. Estas são as características da psicopatia e de qualquer assassino em série (é por isso que o Hannibal Lecter é uma personagem profundamente inverosímil, apesar de adorar a forma como Harris o criou e o descreveu - mas isso fica para próximos posts). Num mundo pós-apocalíptico, em que o alimento escasseia e não existe lei nem ordem, talvez que os assassinos em série fossem reis e senhores dos seus domínios, ao invés de párias perseguidos pela sociedade. Afinal, tudo depende sempre da perspectiva. E quando temos fome e se soubermos de alguém que não se importe de matar e depelar por nós, nesse mundo apocalíptico sem rei nem roque, talvez pensemos seriamente em rever os nossos conceitos de bem e mal.
Nota: boa ideia para um romance futurista género Dexter meets Blade Runner meets Mad Max.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

DDT - Deambulações DeMentes Teóricas 60

The Serial Killer - Part XL



The unreal world serial killers prefer is the place where they can be their own lords, away from the insatisfaction caused by their real family life and the abuse they are victims of. Controlling this new world of fantasy becomes crucial to the child's eyes and later the adult. We often find that in children who recover from an abusive treatment, it is not the ghosts of escape to a better world that dominate their minds. They do not compensate that stimulation and aggression with creative activities or idylic thoughts. Their energy is channeled to fantasies of aggression and domination that suggest a repetitive projection of their own abuse and an identification with their aggressor.
Although they have high or very high IQs, their performance in school, college, sexual life, military or professional activities is distressingly mediocre. More than half do not finish school and the rest have mediocre grades in 68% of the cases, which leads to the conclusion that they never fulfill entirely the potencial they seem to reveal.
They are not capable of maintaining a job: 80%; change constantly and have non qualified occupations. Nearly 45% followed a military carreer, but more than half of them retired for medical or psychiatric reasons or due to problems with authority. 25% commited some crime during their time as militaries. As for sexual experiences, 44% confess to not having experienced "normal" sexual intercourse before turning to criminal activity.

Serial killers are very dangerous individuals. They look normal until some vulgar accident triggers the explosion. For Ted Bundy, the trigger was seeing a student who resembled very much his former fianceé; for Carlton Gary, it was a white old female, similar to those who employed and humiliated his black mother. As for John Wayne Gacy, a stupid quarrel with one of his employees, a teenager complaining about his payroll, triggered him into a murderess insanity.
The serial killer is a sick person: he cannot stop killing and, anyway, he doesn't want to. He only exists through the death of others and can only be stopped if killed himself, captured or if he comits suicide. But suicide is very rare amongst these kind of killers, except for psychotics or those who find themselves almost on the verge of being caught. These are the only serial killers, since the beginning of the century who have killed themselves:
Louise Vermilyea (1910)
Joe Ball (1938)
Mack Edwards (1971)
Antone Costa (1974) 
Richard Chase (1980)
Barry Prudom (1982)
Charles Yukl (1982)
Leonard Lake (1985)
Richard Macek (1987)

When captured they almost always confess their crimes and even tend to exagerate the numbers. This is due to an incredibly big ego, their desire to become celebrities and the tendency to manipulate, even the law system. Confessing to non existent murders delays judgement dates. On the other hand, they also beneficiate with better imprisionment conditions, since they are asked to cooperate with the different authorities investigating their crimes. Henry Lee Lucas, for example, claimed to have murdered 300 people, but this number was suddenly and drastically reduced to 160, and continued to decrease as the investigation progressed. Likewise, a serial killer can confess to acts he didn't even comit, as was the case of Arthur Shawcross who claimed to be a canibal and necrophile so he could be considered untouchable for insanity reasons.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

AS BANDAS DE ANDRÓMEDA

Whitesnake




Inglaterra
De acordo com o próprio David Coverdale, o nome nasceu por causa do seu pénis. Se ele fosse africano teria sido Blacksnake. Não, agora a sério, diz ele, foi o nome de uma canção que ele escreveu para os Deep Purple.

Basicamente, a voz de Coverdale, é o que me atrai mais nesta banda.
Também a sua cara marcada, que adoro.
O homem é um romântico, de acordo com um amigo meu também fã, o homem é um pinga-amor da pesada.
O som da banda, powerfull e tastefull e romantic.
São autores de uma das canções mais intensas de todos os tempos e que mais se identificam com a minha vida. Parece que a escreveram para mim.

Here I Go Again, é o tal hino eterno.
Mas também: Is this love?, Fool for your loving, Now you're gone



Here I go again on my own

domingo, 4 de novembro de 2012

PALAVRAS TRADUZIDAS 36

Here I Go Again - Whitesnake

Não, eu não sei para onde vou
Mas sei bem onde estive
Pendurado nas promessas
Em canções do passado
E tomei uma resolução
Não vou perder mais tempo
Aqui vou eu outra vez
Aqui vou eu outra vez

Embora continue à procura de uma resposta
Nunca pareço encontrar aquilo que procuro
Oh Deus, eu rogo
Que me dês força para continuar
Porque eu sei o que significa
Caminhar sozinho pela rua solitária dos sonhos
E aqui vou eu outra vez sozinho

Pela única estrada que sempre conheci
Como um vagabundo nasci para caminhar sozinho

E tomei uma resolução
Não vou perder mais tempo

Sou só mais um coração a precisar de ser salvo
À espera da doce caridade do amor
E vou aguentar-me
Para o resto dos meus dias
Porque sei o que significa
Caminhar sozinho pela rua solitária dos sonhos
E aqui vou eu outra vez sozinho
Pela única estrada que sempre conheci
Como um vagabundo nasci para caminhar sozinho

E tomei uma resolução
Não vou perder mais tempo

Mas aqui vou eu outra vez
Aqui vou eu outra vez
Aqui vou eu outra vez
Aqui vou eu



Porque sei o que significa
Caminhar sozinho pela rua solitária dos sonhos


E aqui vou eu outra vez sozinho
Pela única estrada que sempre conheci
Como um vagabundo nasci para caminhar sozinho

E tomei uma resolução
Não vou perder mais tempo

E aqui vou eu outra vez sozinho
Pela única estrada que sempre conheci
Como um vagabundo nasci para caminhar sozinho
Porque sei o que significa
Caminhar sozinho pela rua solitária dos sonhos

E aqui vou eu outra vez sozinho
Pela única estrada que sempre conheci
Como um vagabundo nasci para caminhar sozinho
Pela única estrada que sempre conheci