segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Where The Streets Have No Name

Bor VIII
lfkkldf
Macro Folha
dfjdlskf
Saiu da Praçeta de Aprendizagem por outro túnel descendente e seguiu até à Praçeta Lúdica. Quantas Praçetas mais havia? Quase tudo fora pensado, senão mesmo tudo, claro.
Havia mais quatro Praçetas relativas aos outros sentidos, para além da dos Cheiros – Cores, Sons, Sabores e Sensações.
Depois havia 5 Praçetas físicas – Ginástica, Atletismo, Jogos de Bola, Dança e Jogos de Aparelhos.
Mais 3 Praçetas culturais – Literatura, Artes Visuais e Música.
Dez Praçetas Tecnológicas – Multimédia, Realidade Virtual, Jogos PacMaster, Mecânica, Indústria, Transportes, Redes, Investigação, Comunicação Interestelar e História.
E finalmente 7 Praçetas Científicas – Espaço, Biologia, Recursos Naturais, Zoologia, Física, Química e Quântica.
Depois da Praçeta Lúdica estava interessado na Praçeta da Rede. Mas provavelmente deixaria essa para a próxima folga, para não levanter suspeitas.
Quando chegou à Praçeta Lúdica tinha outra Mãe-Observadora a recebê-lo com as suas luzinhas e os seus zumbidos. Desta vez, à pergunta “motivo” limitou-se a responder:
“Aproveitar folga.”
A máquina … a Mãe zumbiu e piscou e mandou-o seguir, polidamente. Nada de anormal, claro. Era normalíssimo ser interceptado por Mães-Observadoras de vez em quando ao longo dos seus percursos pela Cúpula. Zumbiam por todo o lado e passavam completamente despercebidas. Sem elas tudo pareceria mais solitário ainda. Talvez fosse a sua necessidade de estar só, hoje. De conseguir coordenar de alguma forma o turbilhão de pensamentos que subitamente lhe voavam dentro da cabeça. Talvez fosse só isso que lhe estivesse a provocar aquela sensação incómoda de estar a ser observado, vigiado, seguido. Olhou para trás. A Mãe-Observadora tinha desaparecido na curva do túnel por onde acabara de sair. De qualquer forma, não estava sozinho. Montado por cima da cúpula havia um sistema de câmaras accionadas ininterruptamente, onde quer que se encontrasse. As câmaras estavam ligadas a um Ordenador na Central da Cúpula, no Comité de Acompanhamento de Actividades. Mas não só. Qualquer computador tinha acesso directo através da Rede a qualquer câmara. Ilac podia saber onde ele estava naquele preciso momento e o que estava a fazer, caso o seu PacMaster estivesse ligado. Bastava-lhe introduzir o seu código no PacMaster em casa. Também podia bipá-lo através do MiniMaster que trazia no pulso, semelhante a um relógio. O MiniMaster continha toda a sua informação vital: código, idade, peso, altura, batimentos cardíacos, nível de colesterol, massa, alimentos ingeridos nas últimas três refeições, etc, etc, etc. Era através do MiniMaster que as Mães-Observadoras analisavam o seu status. Era uma óptima forma de controlar o estado de saúde de todas as pessoas, com frequência. Assim, detectavam imediatamente qualquer alteração nos níveis vitais e podiam tratar de qualquer problema atempadamente. Mas … também era uma optima forma de vigilância … porque nunca se sabia quando é que se ia encontrar uma máquina … Mãe, no caminho.
Tinha vindo à Praçeta Lúdica fazer exactamente o quê? Olhou para todos os dispositivos que se encontravam espalhados pelo amplo espaço. Piscina Quente/Fria, Chuveiro Orgásmico, Jacuzzi Cremoso, Karaoke Virtual.

Sem comentários: