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sábado, 17 de setembro de 2011

MURMURS FROM IRELAND XXII

O Mar
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Azul de manto real voluptuoso, o mar do Paraíso é profundo, belo, rico, encorpado, cálice de um vinho salgado intenso que sacia os olhos e repousa a alma.

Sobe até ao céu, misturando-se com ele. Não fossem as ilhas, pequenos filhos naturais desse casamento feliz e profundo, e não teríamos noção de estar em terra ou no céu.


Concluí, não foi preciso pensar muito, que nunca tinha visto realmente o mar até vir aqui, à Península de Dingle.



Sei que voltarei, um dia, em vida ou em sonhos ou em espírito, a este mar.



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E então deitar-me-ei, como o Gigante Adormecido, e permanecerei em sonhos, para toda a eternidade.


Nunca mais vi o mar, desde que estive em Dingle.

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I will see you soon, Paradise.

May the road rise up to meet you, may the wind be ever at your back. May the sun shine warm upon your face and the rain fall softly on your fields. And until we meet again, May God hold you in the hollow of his hand.

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= FIM =


terça-feira, 13 de setembro de 2011

MURMURS FROM IRELAND XXI

O Paraíso
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Pela estrada se conhecem as formas deste Paraíso suave, matizado de verdes e castanhos, brancos e azuis.


Pelos prados salpicados com lã de ovelhas brancas, curvamos e deslizamos na serpentina da estrada negra de alcatrão.





O verde fez-se certamente aqui, com godés e pincéis de druidas, misturando cores sagradas e concluindo que não seria possível escolher apenas um de entre os muitos resultados obtidos.




Todos seriam igualmente belos, mágicos, evocadores de algo fundamental - o verde esmeralda, o verde vida, o verde terra, o verde flor, o verde água, o verde mar.


O caldeirão de tintas foi mexido e remexido com prudência, sabedoria e delicadeza e para cada concha de cor se determinou um nome.



A estrada prossegue e contorna montes e vales doces ou agrestes, que dançam na brisa marítima. Subitamente, apercebemo-nos que o azul tomou posse do verde.


Lean percebeu que a sua filha, a de Ryan, ganharia contornos mágicos e eternos se fosse filmada contra o fundo desta moldura deslumbrante.


E em que outro lado poderiam dois amores, um desesperado e urgente, o outro calmo e eterno, encontrar ninho mais perfeito, senão aqui? Entre o verde enfeitiçado e o azul sonhado.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MURMURS FROM IRELAND XX

Lakes




Não me lembro do nome do condutor, só do nome do cavalo.




Não me lembro dos olhos do cavalo, só dos olhos do condutor, que eram talvez precidos com este lago:




O cavalo chama-se Tony, é pequeno, tem 2 anos e, de acordo com o condutor, ainda está a aprender, apenas faz a viagem algumas vezes por dia.






De cá para lá, de lá para cá, Tony e o seu condutor transportam no pequeno coche os seus turistas, numa distância de alguns quilómetros que normalmente os turistas percorrem para lá e depois já não conseguem percorrer para cá.






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Aquilo é enorme. São 3 lagos com algumas boas de centenas de quilómetros.




Tony trota, enquanto o condutor fala e explica na voz mais doce que já ouvi na minha vida, a história do parque e dos seus lagos.







Na sua voz qualquer coisa pode transformar-se numa história de encantar e eu quero definitivamente mudar-me para a Irlanda depois de ter mergulhado nos olhos mais impressionantes que também já vi na minha vida. Os do condutor.







Não me lembro de nada do que ele disse. Só da voz com que disse e dos olhos.




No fim pedi-lhe se podia agradecer ao Tony a viagem e ele disse que sim.







Thank you, Tony.



domingo, 28 de agosto de 2011

MURMURS FROM IRELAND XIX

Castelo Encantado

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No Castelo de Blarney há uma pedra


Que quem beijar

Oh nunca deixará

De ser eloquente

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Há um catch, a pedra tem de ser beijada de costas, isto é, deitamo-nos no chão, lá em cima na torre, a uma altura de uns 4 ou 5 andares, um senhor que está ali há anos a ajudar turistas malucos como eu, empurra-nos até à parede e beijamos a pedra. Não é aconselhável a quem tenha vertigens, uma vez que existe um enorme buraco entre o chão e a parede e o senhor está lá para evitar precisamente que demos uma queda de não sei quantos metros até lá abaixo.

Se resultou? Bom, vejamos: tive 3 dezoitos, 1 dezasete e 1 dezaseis nos seminários do mestrado, as três apresentações orais que tive de fazer correram-me razoavelmente (para quem tem fobia de falar em público como eu) e o livro que estou a escrever agora está-me a sair a uma tal velocidade, que é assustador. Portanto, no que concerne à eloquência, penso que ficámos bem servidos. Valeu a pena deitar-me de costas e correr o risco de cair de uma altura de 4 ou 5 andares, eu que sofro de vertigens.

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Seguimos caminho por entre o arvoredo encantado do parque de Blarney e descobrimos um sem fim de caminhos e recantos secretos onde os druidas costumavam realizar as suas cerimónias mágicas.
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Como este, uma escadaria chamada Wishing Steps, que se deve subir e descer de costas e de olhos fechados, sem falhar, para que o nosso desejo se concretize. Não vou revelar o meu, mas está no bom caminho para se concretizar.


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segunda-feira, 28 de março de 2011

MURMURS FROM IRELAND XVIII

Castles



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Na Irlanda, os castelos proliferam.

Bem conservados ou em ruína total.

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Como este, perto de Dublin.

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Não serão tão esplendorosos como os da Escócia, nem tão monumentais como os de Inglaterra, mas são amorosos.

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É aqui (voz à Hermano Saraiva) que pretendo acabar os meus dias - rodeada de verde, castelos, florestas, mar e fadas.

quarta-feira, 23 de março de 2011

MURMURS FROM IRELAND XVII

See you later, Dublindçlfkdsçf
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Despeço-me de Dublin, a Capital da Literatura,
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das gaivotas
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dos pubs
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e da boa disposição.
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Rumamos ao Sul, na direcção de castelos, florestas, mar e praias.

quarta-feira, 16 de março de 2011

MURMURS FROM IRELAND XVI

O Livro
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Escondido no interior da Biblioteca de Trinity College, bem no meio de Dublin, encontra-se um dos segredos mais bem guardados da Irlanda e do mundo - The Book of Kells.
The Book of Kells é um dos mais antigos manuscritos da Bíblia com iluminuras, escrito em Latim e contendo os 4 Evangelhos principais do Novo Testamento. Foi criado por monges celtas cerca do ano 800 da nossa era. Foi assim nomeado a partir da sua morada durante séculos, a Abadia de Kells.
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Todos os dias uma fila enorme de pessoas começa a formar-se à entrada da biblioteca de Trinity College para poder ver de perto os dois livros dos quatro que a instituição expõe de cada vez. Numa pequena câmara a meia-luz e protegidos por um vidro, as páginas do Book of Kells são expostas aos olhares da multidão ávida que vai circulando em redor da mesa com uma veneração silenciosa e fascinada.
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Depois, pode-se ver a pequena biblioteca, mas não fotografar. A biblioteca é um corredor longitudinal ladeado de pequenas divisões apinhadas de livros antigos do chão ao tecto e mostrando alguns objectos interessantes, como a mais antiga harpa feita na Irlanda.
Se tivesse de escolher o meu sítio preferido em toda a cidade, seria obviamente este brinco de biblioteca, que mais parece saída de um qualquer filme de fantasia do Harry Potter do que propriamente da realidade.

quarta-feira, 9 de março de 2011

MURMURS FROM IRELAND XV

Gaol
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Construída em 1702, Kilmainham Gaol é das prisões mais famosas, senão a mais famosa da Irlanda, sobretudo porque foi aqui que todos os líderes republicanos da revolta da Páscoa - Easter Rising - foram executados.
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Foi aqui que foi filmado o famoso "Em Nome do Pai", e alguns outros filmes. Aquele em particular relata uma das histórias mais negras da Irlanda e mais vergonhosas para o império britânico - em 1975 11 pessoas foram detidas e condenadas a cumprir prisão perpétua por um crime que não cometeram - um dos muitos atentados à bomba perpetrados pelo IRA na década de 70 em Londres.
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O Governo britânico, na ausência de suspeitos, decide coagir a confissão de um grupo de inocentes, entre os quais se encontram Gerry Conlon e Giuseppe Conlon, seu pai, um idoso doente que acabou por morrer ainda na prisão.
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Apesar do IRA ter afirmado vezes sem conta que aquelas pessoas não estavam relacionadas de forma nenhuma com o atentado, o "erro" persistiu durante 13 anos. O filme retrata a luta do filho para se provar inocente e vingar a memória do pai.
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Kilmainham nem sempre foi uma prisão tão moderna, como a que se vê na fotografia do átrio principal. Na verdade, era das piores e mais degradadas da Irlanda, não havendo sequer distinção entre prisioneiros masculinos e femininos, que partilhavam celas.
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Hoje em dia está encerrada e abre as portas aos visitantes como museu.
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quarta-feira, 2 de março de 2011

MURMURS FROM IRELAND XIV

Guiness
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Na Guiness faz-se cerveja.
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Preta.
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Boa, dizem os entendidos, que eu não gosto.
A melhor do mundo, de acordo com alguns.
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Rica, cremosa e assim uma espécie de elixir dos deuses.
A fábrica da Guiness é uma das maiores atracções de Dublin, quiçá da Irlanda.
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Tem 7 andares, nem mais, por onde o visitante vai recebendo informação sobre a cerveja.
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Mas não pensem que ficamos a saber como se faz uma Guiness. Nááááá ... Mostrar-nos o segredo mais bem guardado do mundo? Nem pensar ... Ficamos assim com umas noções muito por alto, tipo que se faz com água, com cevada, lúpulo, levedura e pouco mais.
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No fim, é-nos oferecida uma pint no Gravity Bar, que tem uma vista de 360º sobre Dublin, enquanto lemos frases dos livros de James Joyce nos vidros do bar.
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Cool!