sexta-feira, 31 de agosto de 2007

OS LIVROS DE ANDRÓMEDA - PARTE I


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çldkçldkdçl
Wuthering Heights
(O Monte dos Vendavais)
Emily Brontë
çdkjdçklj

dkljkldj
"Chapter I
I have just returned from a visit to my landlord - the solitary neighbour that I shall be troubled with. This is certainly a beautiful country! In all England, I do not believe that I could have fixed on a situation so completely removed from the stir of society. A perfect misanthropist's Heaven: and Mr. Heathcliff and I are such a suitable pair to divide the desolation between us. A capital fellow! He little imagined how my heart warmed towards him whem I beheld his black eyes withdraw so suspiciously under their brows, as I rode up, and when his fingers sheltered themselves, with jealous resolution, still further in his waistcoat, as I announced my name.
'Mr. Heathcliff?' I said.
A nod was the answer.
jçklfjfç
dkjkldj
O Monte dos Vendavais não é, como se poderia pensar, uma história de amor. Pelo menos para mim não é. É uma história de um amor que tudo consome, que tudo destrói, que se consome e aos que o sentem e rodeiam de uma forma atroz, maldita, terrível, diabólica por vezes. É a história de um amor-ódio ou de um ódio-amor ou de algo que não é nem ódio nem amor.
Para mim, Emily Brontë inventou com este romance um novo sentimento, se é que isso é possível. Heathcliff é provavelmente o apaixonado mais negro de toda a história da literatura.
fkgºçlfk
Um romance intenso e maldito.
ºçdlkdçlk
kldjkldj

1818-1848

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

PSICANÁLISE XXXVI

Assumir o Pneu
,f-.d,f-d,
Charlie, estou com pneu. Não tinha pneu há anos. Mas agora tenho. Sou falsa magra, percebes? Por fora pareço um palito, mas se me levantarem a camisola descobrirão uma bela lomba a saltar para fora das calças. Eu bem tento explicar isto às pessoas. Mas elas riem-se de mim … Acreditas nisto? Riem-se, na minha cara! Fartam-se de rir e dizem-me: “Tu??? Com barriga???? Ai tás com uma barriga enooooorme!!! Então não se vê logo? Tás nada com barriga! Deixa-te de seres parva. Quantos copos bebeste ao almoço?”
Charlie … como explicar-lhes? Só mesmo mostrando. Mas não sou exibicionista. Não posso andar por aí a levantar a camisola assim em qualquer lado, tipo aquelas velhas badalhocas que perdem as estribeiras no futebol quando o Benfica marca golo, não é? Quer dizer, já cheguei àquela idade parva dos 35 em que as mulheres se tornam umas malucas e começam a querer mostrar tudo antes que seja tarde demais (Kylie Minogue diz-vos alguma coisa?), mas também não exageremos.
dflºçdf
Eu sinto-o, Charlie. Comecei a senti-lo há coisa de um mês atrás, percebes? E como não estou grávida nem sou a Sigourney Weaver … enfim, percebi que só podia ser uma coisa – se não era um bebé, nem um alien a nascer dentro de mim, então só podia ser outra coisa ainda pior – um … P N E U!!! Aaaaaarghhhh!!!!!!
Primeiro comecei a senti-lo quando estava sentada à secretária. A desculpa das calças terem sido lavadas e estarem apertadas não funcionava mais. E agora aparece-me também, horror dos horrores!!!!, no meio da rua, em pé, quando vou a andar e o sinto e, pior que isso, quando visto blusas leves que voam com o vento e mo deixam à mostra precisamente na altura em que vou a atravessar uma rua com uma plateia de motoristas parados potencialmente atentos (espero sinceramente que não) ao meu perfil.
lkfçldkf
E pronto. Felizmente que tenho 35 anos. Porque com os 35 anos não vêm só horrores, vêm outras coisas mais assustadoras ainda como por exemplo, começares a estar literalmente a cagar-te para o que as pessoas pensam de ti.
Resolvi, por isso, assumir o pneu. E não só. Assumir outras coisas (como que estou definitivamente a pirar), mas isso é outra história. Vai daí, tudo se tornou muito mais simples. Descobri algo verdadeiramente maravilhoso. Em vez de tentar esconder o pneu, eu ajusto a camisola e ASSUMO O PNEU! SIM, TENHO PNEU E DEPOIS? OLHEM PARA ELE, VERIFIQUEM BEM, TENHO UM PNEU MARAVILHOSO A REBENTAR PELAS COSTURAS DAS CALÇAS!
Charlie, digo-te, foi a melhor coisa que podia ter feito. É um alívio. Em vez de andar aí pela rua feita parva a tentar parecer uma modelo de 1,71 e 55 quilos a tropeçar por todos os lados, assumi os meus 3 quilos de pneu a mais e ando dengosamente ao meu ritmo, ou seja, a tropeçar por todos os lados mas nas calmas. E a minha vida tornou-se muito mais feliz … e balofa …
klgjlfkjg

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

PLIM! VI (Palavras Loucamente IluMinadas)


fçlºçff
"Para que a arte possa ser arte, não se lhe exige uma sinceridade absoluta, mas algum tipo de sinceridade. Um homem pode escrever um bom soneto de amor sob duas condições - porque está consumido pelo amor, ou porque está consumido pela arte. Tem de ser sincero no amor ou na arte; não pode ser ilustre em nenhum deles, ou seja no que for, de outro modo. Pode arder por dentro, sem pensar no soneto que está a escrever; pode arder por fora, sem pensar no amor que está a imaginar. Mas tem de estar a arder algures. De contrário, não conseguirá transcender a sua inferioridade humana."
fjkljfjlfk
Fernando Pessoa (Heróstrato ou o Futuro da Celebridade)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XLI

Os murmúrios de Lisboa regressaram. Com mais histórias e mais anjos surpreendentes, espero ... :)
çlf
ºçdlf
The Paul Auster Book - Chapter II
çºfldºçlf

Parque das Nações - Rio Tejo
çlfk
çdlk
I saw you again, Paul Auster Book. You were coming into the bookstore, probably from your coffee break. I was holding a book from the same poet and was about to pay for it. And then I just stood there, in the middle of the bookstore, staring at you for exactly one second. A second that lasted forever, and which I imediately tryed to cover up, by pretending I didn't even recognize you.
çlfdºçdlf
I just stood there, holding a poet's book in my hand and pretending to look somewhere else. And I can't be sure but I think your whole body shuddered when you saw me. Because you didn't expect to see me and because you certainely recognized me. But I can't be sure because I don't know if I was the one who shuddered and because I shuddered it looked like you had shuddered and ... I'm not making any scence anymore, am I?
ldkfçldk
I payed for the book. You went inside, somewhere. I don't know where because I had my back to you. I don't know anything about you. I don't know your name. I don't know what books you like to read. What's your favourite dish. Do you ride or take the subway home? What music do you listen to? What's your favourite movie? Do you like blue, like most people, or do you prefer another colour? Do you believe in stupid things such as the zodiac and love at first sight? I don't...
çlfºçdlç
Do you even like Paul Auster?
lkdçldk
"Narrative
lkdçldk
Because what happens will never happen,
and because what has happened
endlessly happens again,
lkdçldk
we are as we are, everything
has changed in us, if we speak
of the world
it is only to leave the world
fsdfds
unsaid. Early winter: the yellow apples still
unfallen
in a naked tree, the tracks
of invisible deer
lkdçldlkdçldk
in the first snow, and then the snow
that does not stop. We repent
of nothing. As if we could stand
in this light. As if we could stand in the silence
of this single moment
lkdçldk
of light."
lkdçldk
Paul Auster (Selected Poems)

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

OS LIVROS DE ANDRÓMEDA - PARTE I


çºlºçflç
ºlºçlg
O Velho e o Mar
Ernest Hemingway
çlggkjfg

çºl
gºçfl
"He was an old man who fished alone in a skiff in the Gulf Stream and he had gone eighty-four days now without taking a fish. In the first forty days a boy had been with him. But after forty days without a fish the boy's parents had told him that the old man was now definitely and finally salao, which is the worst form of unlucky, and the boy had gone at their orders in another boat which caught three good fish the first week. It made the boy sad to see the old man come in each day with his skiff empty and he always went down to help him carry either the coiled lines or the gaff and harpoon and the sail that was furled around the mast. The sail was patched with flour sacks and, furled, it looked like the flag of permanent defeat."
gçlf
ç.fkgçlf
Sobre o conto que os críticos disseram não ter uma única palavra supérflua e em que cada palavra conta, apenas posso dizer três:
Autêntico
Essencial
Vivo
lçgkçlff
kjklfjg

1899-1961

domingo, 26 de agosto de 2007

WINGS OF WILL XXI .............................. Quem disse que o Homem não consegue voar?


fº~lgº~fçlg


Pina Bausch:
Coreógrafa e bailarina alemã, o seu trabalho caracterizado como teatro-dança revolucionou a dança moderna, chocando as pessoas que muitas vezes iam assistir a "bailados" que não correspondiam exactamente ao que o programa anunciava. Os bailarinos não dançam exactamente no sentido tradicional do termo e até falam.
gklfºçklg
Por favor, aperte o cinto e voe com Pina:
gklf
ºçklg

sábado, 25 de agosto de 2007

PSICANÁLISE XXXV

Homens e Cd's
lgkçlfkg g

Not Falling Apart....

çdlfºçdlf
Os homens são como os CD's, Charlie. É preciso gramar com muitos, até se ter a sorte de descobrir um de que se goste de todas as músicas. E suponho que o mesmo acontecerá no reverso da medalha, para os homens.
Senão, vejamos.
Quantas vezes compraste CD's de que te arrependeste? Se te aconteceu como a mim, decerto que isso aconteceu dezenas de vezes ao longo da tua vida de musicólogo.
Quantas vezes ouvi uma ou duas músicas de que gostei e fui a correr comprar o CD dessa banda com a certeza absoluta de ser agradavelmente surpreendida, para depois descobrir que afinal só havia mesmo essas poucas músicas tragáveis e o resto era lixo?
Da mesma forma, quantas vezes fui na cantiga dum parvalhão qualquer, para descobrir que o resto das músicas do pardal não valiam sequer o tempo gasto a pensar nele?
kfçldkf
É por isso, Charlie, que adoptei há anos um método infalível: normalmente compro apenas os Best Of das bandas. Pelo menos fico com a certeza de não ter surpresas desagradáveis e sei exactamente com o que vou contar, porque já conheço quase todas as músicas.
Infelizmente, no campo dos gajos (e das gajas) não existe essa possibilidade. Ou, pelo menos, ela dura muito menos tempo que um CD. Ou seja, até pode haver uma fase inicial de Best Of - todos nós instintivamente mostramos apenas o nosso Best Of no início de qualquer relação e só depois ganhamos coragem e/ou naturalmente deixamos cair as barreiras e começamos a mostrar aquelas músicas concebidas em dias menos inspirados. Ao contrário dos músicos, porém, o CD da nossa alma vai acumulando uma quantidade enorme de lixo, fífias descomunais, erros de produção e momentos de pura loucura, que não podemos de forma nenhuma descartar porque não temos mesa de mistura.
Essa pertencerá porventura a Deus, para aqueles que acreditam, para os outros como eu, será mesmo inexistente.
Por isso, ficamos condenados a ter que gramar com muitos CD's de muitas bandas sonoras humanas, até finalmente descobrirmos uma que nos faça querer descobrir mais.
çldfºçdlf
Por vezes, Charlie, existe aquela discografia que nos agrada bastante e continuamos a pesquisar mais e mais e mais. Até que eventualmente acabamos por descobrir também as tais fífias do nosso artista preferido. E quais Trekis da alma de alguém, ficaremos também fãs das melodias menos bem conseguidas, ou pelo menos, elas virão em conjunto com o restante material e, de vez em quando, sujeitamo-nos a ouvi-las por amor à causa, se por mais nada.
çdkfºçdlf
Resta-nos esperar que um dia haja também alguém que consiga gramar com as nossas fífias, tornando-se um daqueles fanáticos de nós.
Será pouco saudável? Talvez ... Mas caramba, Charlie, todos nós temos direito a pelo menos um fanático da nossa alma!
çdkfºçdlf
P.S. Este texto foi inspirado por uma agradável descoberta (o CD dos Maroon 5) e uma desilusão (o CD do Pedro Abrunhosa).
lf~dçlf

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Songs Of Rapture in Flower Chapters

Chapter VII - Keep On Smiling
lçdkfçldkf

lçkgçlfkg
Prince - 16 - Wher...
kld
çldklfkg

One dream ends
dklf
lkgçlf

Another one begins
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kgºçfklg

Roses die too fast
flg
ºçfçlgçlçgl

And even fire won't last
fºg
çlfºçfklgºçflg

The memory stays with you
ºfçlgº
~ºfçgº~g

And another promiss is born new
ºgçº
~ffçlgºçg
Banda Sonora:
"Wherever U go, whatever U do
Oh please, remember that I’ll always be there 4 U
U don’t have 2 call, U don’t have 2 say
Just think about me and I’ll be on my way
ºfçº~
I don’t have 2 worry, I’m sure U’ll be fine
Cuz if U stay happy, then what’s your’s is mine
Wherever U go, whatever U do
Remember that I’ll always be there 4 U
ºfçº~fçf
Wherever U R, think of your dreams
Oh please, remember life ain’t always what it seems
4 each rainy day (rainy day)
That comes your way
The sun will come shining and U’ll be okay
ºfç
Keep on smiling - every girl and boy
Remember when U were children U had toys
Wherever U R, think of your dreams
Remember that dreams become the life U lead
fºçlºfçlf
Whatever U play, it’s okay 2 lose
Ooh sometimes (sometimes...)
As long as U learn from every game U choose
If one thing is sure, U’ll always endure
If U try your best at everything U do
fçº~fçf
Say what U mean and mean what U say
The price 4 a broken heart - it‘s 2 much 2 pay
And nothing is worth it, if U don’t have 2 try
The higher the stakes - the higher the sky
º~fç
Wherever U go, whatever U do
Please remember
Remember that I’ll always be there 4 U
çflºçlf
Prince (Wherever U Go, Whatever U Do)
kelkee
kçleke
The End
klrçlrkr
P.S. Maybe next time they’ll stay together, forever … ;)

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

OS LIVROS DE ANDRÓMEDA - PARTE I



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kglkfg
O Universo Numa Casca de Noz
Stephen Hawking
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çelºçekl
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"CAPÍTULO I
Breve História da Relatividade
Como Einstein lançou os alicerces das duas teorias fundamentais do século XX: a relatividade generalizada e a teoria quântica.
Albert Einstein, o descobridor das teorias da relatividade restrita e generalizada, nasceu em Ulme, na Alemanha, em 1879. No ano seguinte, porém, a família mudou-se para Munique, onde o pai e o tio de Einstein, Hermann e Jakob, fundaram um pequeno e não muito próspero negócio de electricidade. Albert não foi uma criança sobredotada, mas será exagero afirmar que terá sido mau aluno. Em 1894 o negócio do pai de Einstein faliu e a família mudou-se para Milão. Os pais de Einstein decidiram que este permaneceria em Munique até terminar a escola secundária, mas o autoritarismo desta não lhe agradava e poucos meses mais tarde reunir-se-ia à família em Itália. Foi em Zurique que Einstein concluiu os estudos, tendo-se diplomado pela prestigiosa Escola Politécnica Federal, a ETH, em 1900. O seu temperamento contencioso e o desagrado que a autoridade lhe despertava não caíram bem entre os professores da ETH e nenhum deles lhe ofereceu lugar de assistente, que era então a porta de entrada para uma carreira académica. Só dois anos mais tarde conseguiu um emprego, modesto, na Repartição de Patentes suíça em Berna. Foi enquanto ocupava esse cargo que Einstein escreveu três artigos que, simultaneamente, o estabeleceram como um dos maiores cientistas de todo o mundo e iniciaram duas revoluções conceptuais - revoluções estas que alteraram a nossa compreensão do tempo, do espaço e da própria realidade."
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fçklçlk
Este livro é, para quem se deslumbra com as estrelas e os seus mistérios, um verdadeiro tesouro repleto de informação entusiasmante, imagens e gráficos fabulosos e polvilhado com o humor muito especial e a genuína capacidade de explicar conceitos abstractos complicados de Stephen Hawking, um dos maiores divulgadores de ciência de todos os tempos e um cientista teórico fundamental por direito próprio.
Digno sucessor de Breve História do Tempo, o outro lássico que escreveu na década de 80, O Universo Numa Casca de Noz actualiza uma série de conceitos que nos últimos 20 anos sofreram modificações e avanços importantes e apresenta as mais recentes teorias para a explicação da origem do universo e para a tão procurada Teoria de Tudo - o velho sonho de Einstein - uma teoria que conseguisse unificar finalmente as duas grandes teorias irreconciliáveis até ao momento - A Teoria da Relatividade e a Teoria Quântica.
Para além disso, em todo o livro está presente uma coisa muito bonita - a incrível capacidade do espírito humano em superar os maiores obstáculos - Stephen Hawking sofre desde muio jovem de uma doença terrível e fisicamente incapacitante, que não o impediu, mesmo assim, de se tornar numa das mentes mais brilhantes do planeta.
lkflºkf

1942-

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

DDT-Deambulações DeMentes Teóricas 4

Então Era Pastor ...
fgkfçlkg
Quando alguém lhe perguntava "Então ...", a sua avó costumava dizer: "Então era pastor ..." e depois continuava, mas ela já não se lembrava da rima (havia uma rima, há sempre ...), certamente reminiscente das terras alentejanas onde a avó crescera.
Por isso, resolveu inventar uma:
çlgºçflg
Então era pastor
Andava nos montes desde o alvor
Com as cabras e as ovelhas
E um barrete enfiado até às orelhas
lkfçldk
Foi então que a moça o encontrou
E ai do pastor que de amores se afundou
Pelos montes fugiram as cabras e as ovelhas
E o pobre do pastor levou que se fartou nas orelhas
djfldkjf
Na sua imaginação a avó ri-se muito com esta invenção e apenas repete: "Bonito serviço!", enquanto abana a cabeça.
Mas há sempre um pastor, pensa ela, perdido algures por alguém, se não for por uma moça, será por uma ovelha ...

terça-feira, 21 de agosto de 2007

PLIM! V (Palavras Loucamente IluMinadas)

REGRA DE VIDA
lkgçlfkg
  1. Faz o menor número de confidências possível. É melhor não fazeres nenhuma, mas se fizeres algumas, fá-las falsas ou imprecisas.

  2. Sonha o menos possível, excepto quando o propósito directo do sonho for um poema ou uma produção literária. Estuda e trabalha.

  3. Tenta ser o mais sóbrio possível, antecipando a sobriedade do corpo por uma atitude sóbria da mente.

  4. Sê amável, apenas por simples amabilidade, não abrindo a tua mente ou discutindo livremente os problemas que estão ligados à vida íntima do espírito.

  5. Cultiva a concentração, tempera a vontade, faz de ti uma força pensando, o mais intimamente possível, que és realmente uma força.

  6. Considera quão poucos amigos verdadeiros tens, porque poucas pessoas são capazes de ser amigas de alguém.

  7. Tenta cativar por aquilo que o teu silêncio contém.

  8. Aprende a agir prontamente nas pequenas coisas, nas coisas triviais da vida da rua, da vida doméstica, da vida do trabalho, a não tolerares atrasos vindos de ti próprio.

  9. Organiza a tua vida como uma obra literária, pondo nela tanta unidade quanta seja possível.

  10. Mata o Assassino.

Fernando Pessoa (Reflexões Pessoais)

Reflexão de Andrómeda: "Trabalhar a 2... (sonhar é o meu pé de Aquiles) a 9... (unidade na minha vida é a anedota do ano ha! ha!) e continuar a trabalhar a 10... (a minha "assassina" é bera como o caraças). As outras estão mais ou menos entendidas e assimiladas ... também se aos 35 não estivessem ... era preocupante ... gosto deste senhor, gosto cada vez mais deste senhor ... tornou-se como que uma voz interior nos últimos tempos ..."

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

OS LIVROS DE ANDRÓMEDA - PARTE I


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A Trilogia de Nova Iorque
Paul Auster
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lfjçldkdkfjkldjf
"Cidade de Vidro
1
Foi uma chamada para o número errado que despoletou tudo, o telefone a tocar três vezes no silêncio da noite, e a voz do outro lado da linha a perguntar por alguém que não era ele. Muito mais tarde, quando foi capaz de pensar nas coisas que lhe aconteceram, concluiria que nada era real excepto o acaso. Mas isso foi muito mais tarde. No início, houve apenas o acontecimento e as suas consequências. Não se trata de uma questão de tudo poder ter acontecido de um modo diferente, ou de tudo estar já predestinado desde a primeira palavra proferida pela boca do interlocutor desconhecido. A questão é a história propriamente dita; e se tem ou não algum significado, não é à história que compete revelar isso."
(...)
Fantasmas
Antes de mais há o Blue. Mais tarde virá o White, depois o Black, e antes de começar há o Brown. Brown domou-o, ensinou-lhe o ofício, e quando Brown envelheceu, Blue substituiu-o. É assim que começa. Passa-se em Nova Iorque, nos tempos presentes, e nenhum destes aspectos alguma vez mudará. Blue vai todos os dias para o seu escritório e senta-se à sua secretária, à espera que aconteça alguma coisa. Durante muito tempo nada acontece, mas depois um homem chamado White entra pela porta, e é assim que tudo começa."
(...)
O Quarto Fechado
1
Parece-me agora que Fanshawe esteve sempre lá. Ele é o sítio onde tudo começa para mim, e sem ele dificilmente saberia quem sou. Conhecemo-nos antes de sabermos falar, bebés a gatinhar de fraldas pela relva, e quando tinhamos sete anos de idade já havíamos picado os dedos com um alfinete para nos tornarmos irmãos de sangue para toda a vida. Sempre que penso na minha infância, vejo Fanshawe. Era aquele que estava comigo, aquele que compartilhava dos meus pensamentos, aquele que eu via sempre que levantava os olhos de mim."
jfkdj
dlkjfkldjf
São 3 contos - Cidade de Vidro, Fantasmas e O Quarto Fechado. E um universo. O estranho universo de Paul Auster. Aparentemente, as três histórias nada têm que ver umas com as outras. Mas isso é só aparentemente.
A Nova Iorque de Paul Auster consegue ser ainda mais perturbante do que a verdadeira Nova Iorque. Paul Auster cria universos na ponta dos dedos, sem fim nem princípio, labirínticos, claustrofóbicos, com regras surrealistas, muito diferentes daquelas a que estamos habituados.
É extremamente difícil explicar a escrita de Paul Auster, ou então sou eu que não consigo. Só mesmo lendo.
Um dos meus autores mais do que preferidos.
kdljfkldjf

1947-

domingo, 19 de agosto de 2007

MAGIC MOMENTS 18

O Rei está morto há 30 anos, mas não deposto.
Aqui fica a minha música preferida e um momento mágico (cheio de humor) do Rei.
kdfjdkljf

kdfjdkljf
Para quem sempre duvidou ou nunca ligou puto, bastam 3 razões (e não sou fanática, o que seria se fosse ...):
1. Tomara muitos imberbezinhos que andam por aí terem o poder de alcance da voz dele
2. Quando Elvis pisou o palco, pisar um palco nunca mais foi a mesma coisa depois dele (para já não falar da música que mudou para sempre)
3. Elvis era TODO, não havia dias menos bons ou tretas de prima donna, dava-se por inteiro, corpo, alma e voz, sempre - algo que nos dias que correm já começa a ser raro
kfjkldjf
Viva o Rei! ;)
jfçkldj

sábado, 18 de agosto de 2007

PSICANÁLISE XXXIV

Breath In ... Breath Out ...
gjfkldjg

gjfkldjg
O que é que se faz quando estamos saturados de trabalho, sobretudo naqueles dias em que está um calor tórrido?
O que é que se faz quando não temos férias há exactamente 10 meses e 18 dias?
O que é que se faz quando nos "presenteiam" com uma máquina de ventilação nas traseiras da casa que toca uma sinfonia contínua todo o dia e toda a noite, capaz de enlouquecer o espírito mais pacato? (eu não sou um espírito pacato ...)
O que é que se faz quando o único autocarro que nos leva de casa para o trabalho e vice-versa vem atravancado de turistas e respectivas tralhas precisamente no mês em que era suposto haver menos gente no autocarro; demora pelo menos!!! 10 minutos no raio do aeroporto porque os motoristas da Carris são broncos e estúpidos e a Carris é gananciosa e põe a carreira para turistas ao triplo do preço e claro que os turistas que de broncos e estúpidos não têm nada apanham o autocarro normal para não serem roubados à grande????
O que é que se faz quando temos que esperar pelo menos !!! 20 minutos todos os dias pela porcaria do autocarro (nos raríssimos dias em que ele chega precisamente na altura em que eu estou a chegar à paragem, fico de tal forma surpreendida e agradecida que me torno crente) e ainda por cima de manhã essa espera é feita na companhia de 40.000 moscas meias desmaiadas???
ldkfçldkgf
O que é que se faz????????????!!!!!!
ldkfçldkgf
Pensa-se no Mr. Miyagi do Karate Kid.
"Breath in ... breath out ... Daniel-san ... Breath in ... breath out ..."
Mas nem a paciência e sapiência do Mr. Miyagi me salva agora.
Recorre-se, por isso, ao bom do Rocky, esse exemplo de preserverança bruta, e esmurra-se o sofá todo como se se tratasse dum saco de pancada, enquanto se ouve Eye of the Tiger e se imagina que as almofadas do sofá são as caras de cada um dos idiotas dos motoristas da Carris que tenho que gramar todos os dias.
Esvaída e de rastos no meio do tapete, percebi que isso também não resultava.
Em desespero de causa recorri ao método de último recurso, uma vez que não tenho nenhuma arma em casa e como tal não posso sair para a rua de caçadeira na mão como o Michael Douglas e rebentar com os miolos de todos os motoristas da Carris, turistas, máquinas de ventilação e moscas de Lisboa.
ldkfçldkgf
Adoptei a táctica zen.
Bati com toda a força com a cabeça na parede e caí pó lado. Ao menos durante uma hora e tal de inconsciência o mundo será belo, sossegado, vazio e totalmente bronco e eu terei descanso.
Obrigada, mestre. Eu vi a luz! E depois entrei em black out.
çlkjfçldkf

kgldkg

P.S. Tirar 2 dias de férias também ajudou ... :)

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Songs Of Rapture in Flower Chapters

Chapter VI – So This is Goodbye
lkfçldkf

çlfdºçlf

ldkfçld
lkgçlfkg

You don’t want him anymore
çlfºdçl
ldk
You don’t need him as before
çdlfºçdl
ldkfçl

No use in crying
çflºçdlf
çdklfºçdl

When love is dying
dlfºçdlf
ldkfdçlkf

Pick up the pieces
çdlfºçdl
çdºlfºç
Of your broken heart
çdlfºçdl
ºçdlfºçd

When all becomes dark
dºçf~dºçf
çdlf

You’re better off apart
çlfdºçlf
çdlfºçdl
Banda Sonora:
kjklfdj
"I wake up with blood-shot eye

Struggled to memorize
The way it felt between your thighs
Pleasure that made you cry
Feels so good to be bad
Not worth the aftermath, after that
After that
Try to get you back
lfkd
I still don't have the reason
And you don't have the time
And it really makes me wonder
If I ever gave a fuck about you
çdfklºçldkf
Give me something to believe in
Cause I don't believe in you
Anymore, Anymore
I wonder if it even makes a difference to try
(Yeah)
So this is goodbye
lkfçldkf
God damn, my spinning head
Decisions that made my bed
Now I must lay in it
And deal with things I left unsaid
I want to dive into you
Forget what you're going through
I get behind, make your move
Forget about the truth
lkfçldkf
I still don't have the reason
And you don't have the time
And it really makes me wonder
If I ever gave a fuck about you
çkfçldkfçlkd
Give me something to believe in
Cause I don't believe in you
Anymore, Anymore
I wonder if it even makes a difference,
It even makes a difference to try (yeah)
And you told me how you're feeling
But I don't believe it's true
Anymore, Anymore
I wonder if it even makes a difference to cry
(Oh no)
So this is goodbye
kfºçldkf
I've been here before
One day a week
And it won't hurt anymore
You caught me in a lie
I have no alibi
The words you say don't have a meaning
Cause..
çfklºçdklf
I still don't have the reason
And you don't have the time
And it really makes me wonder
If I ever gave a fuck about you and I...
and so this is goodbye
çkfºçldkfç
Give me something to believe in
Cause I don't believe in you,
Anymore, Anymore
I wonder if it even makes a difference,
It even makes a difference to try
And you told me how you're feeling
But I don't believe it's true
Anymore Anymore
I wonder if it even makes a difference to cry(Oh no)
So this is goodbye
So this is goodbye, yeah (x 3)
(Oh no)
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Maroon 5 (Makes Me Wonder)

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

OS LIVROS DE ANDRÓMEDA - PARTE I


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Salto Mortal
Marion Zimmer-Bradley
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"Livro I
O Voador (1944-1947)
Capítulo I
Quando mais tarde na vida perguntavam a Tommy Zane qual a sua memória mais antiga, ele nunca hesitou. Era a da queima da Tenda Grande do Circo Lambeth.
Lambeth não era, nem de longe nem de perto, o Maior Espectáculo do Mundo. Tanto quanto ele sabia, seria mesmo um daqueles pequenos circos itinerantes que actuam sobretudo nas aldeias e pequenas cidades rurais do Midwest. A memória que Tommy tinha dos espectáculos realizados na Tenda Grande eram muito vagos, dos tempos em que era tão pequeno que não o deixavam entrar na pista com medo que o pisassem."
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Uma história intensa e muito bonita sobre dois trapezistas de circo - o pupilo e o seu mestre - na América profunda da década de 40-50. É a história de um amor proibido entre dois homens, numa época e num meio em que isso era absolutamente condenado.
Marion Zimmer Bradley é mais conhecida pelas Brumas de Avalon. Foi depois de ler essa saga que vim parar a este livro, já lá vão uns quantos anos. O que ficou foi um sentimento intenso e apaixonante e o rodopio fascinante da vida dos artistas de circo.
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1939-1999

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

DDT-Deambulações DeMentes Teóricas 3

Parecia-lhe que tudo estava relacionado com o que lia. A tal ponto que começou até a prever os acontecimentos pelo que ia acontecendo aos personagens. Chegou ao ponto de ter medo de virar a página porque não queria saber o que se ia passar no dia seguinte.
Isto agravou-se quando as coisas começaram a correr muito mal ao protagonista. Não se importara quando ela aparecera. Quando, atónito, lera a sua morte ficara aterrorizado.
Desistiu de ler. Fechou-se em casa durante meses, anos.
Ela morrera, de facto.
Quando, finalmente, ganhou coragem e virou a última página que lera há anos atrás, só viu folhas brancas até ao final.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

WINGS OF WILL XX .............................. Quem disse que o Homem não consegue voar?


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Alvin Ailey
Coreógrafo e bailarino negro norte-americano. Notabilizou-se pela primazia que deu na sua companhia de bailado moderno a bailarinos negros e à criação de coreografias antológicas que utilizavam a fusão de dança jazz com ballet e a utilização de pontas no bailado moderno.
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Por favor, aperte o cinto e voe com a Alvin Ailey American Dance Theater:
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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

PALAVRAS EMPRESTADAS 21

Devils And Dust
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I got my finger on the trigger
But I don't know who to trust
When I look into your eyes
There's just devils and dust
We're a long, long way from home, Bobbie
Home's a long, long way from us
I feel a dirty wind blowing
Devils and dust
çklgçlkfg
I got God on my side
And I'm just trying to survive
What if what you do to survive
Kills the things you love
Fear's a powerful thing, baby
It can turn your heart black you can trust
It'll take your God filled soul
And fill it with devils and dust
çflºçdlf
Well I dreamed of you last night
In a field of blood and stone
The blood began to dry
The smell began to rise
Well I dreamed of you last night, Bobbie
In a field of mud and bone
Your blood began to dry
And the smell began to rise
ldkfçldkf
We've got God on our side
We're just trying to survive
What if what you do to survive
Kills the things you love
Fear's a powerful thing
It'll turn your heart black you can trust
It'll take your God filled soul
Fill it with devils and dust
It'll take your God filled soul
Fill it with devils and dust
ldkfçldk
[ harmonica ]
dkfºçldkf
Now every woman and every man
They wanna take a righteous stand
Find the love that God wills
And the faith that He commands
I've got my finger on the trigger
And tonight faith just ain't enough
When I look inside my heart
There's just devils and dust
ºçdkºf
Well I've got God on my side
And I'm just trying to survive
What if what you do to survive
Kills the things you love
Fear's a dangerous thing
It can turn your heart black you can trust
It'll take your God filled soul
Fill it with devils and dust
Yeah it'll take your God filled soul
Fill it with devils and dust
ºdçlkçlf
[ harmonica ]

ºdkgºçfdk

P. S. No fim da canção Bruce Springsteen diz "Bring them home!", referindo-se aos soldados americanos que estão no Iraque.

Boss, your voice is still the voice of the America I like and admire - deep and rooted and honest and brave and, most of all, larger than life.

domingo, 12 de agosto de 2007

PSICANÁLISE XXXIII

Queimada
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“Mas tu tás-te a passar??? Então tu vais-me comprar um CD desse gajo????”
Pois … Comprei …
E depois, alguns dias mais tarde, telefonei-lhe a rir à gargalhada, para lhe dizer:
“Olha, lembrei-me de ti quando ouvi esta ‘pérola’ de poesia … ‘Gosto de ti como quem gosta do Sábado’
E o meu irmão desatou a rir à gargalhada. E, claro que disse: “Tu tás toda queimada …” que é uma frase recorrente nele, sempre que eu cometo uma borrada, como comprar um CD do Pedro Abrunhosa só porque gostei duma música que ouvi na rádio … Ocasiões não faltam para ele me brindar com este piropo, diga-se de passagem.
Outro dos piropos que costumo ouvir, este de um amigo de longa data é: “Tu drogas-te com sonasol. Deves ter uma garrafa debaixo da cama.” E também: “As prateleiras na tua casa tão um bocado baixas, não estão?” Ah, claro, sem esquecer o antológico: “Olha, vai ali bater com a cabeça umas vezes contra a parede, que isso passa-te logo.”
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E depois, Charlie, pensei neste mistério da vida – porque é que os irmãos mais novos são sempre mais sensatos do que os irmãos mais velhos? E porque é que os melhores amigos nos dão tão bons conselhos, mas depois quando é ao contrário conseguem bater ainda com mais força com a cabeça deles na parede? E porque é que nós próprios conseguimos dar tão bons conselhos aos nossos melhores amigos, mas depois quando nos toca a nós conseguimos a incrível proeza de nos espalharmos ao comprido de forma ainda mais monumental e espalhafatosa?
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Mas o CD do Pedro Abrunhosa sempre serviu para uma coisa – fazer rir o meu irmão, que é quem costuma ter esse lugar cativo. Ele é o “palhaço” da família. Eu sou a queimada ...
Quanto ao outro “mano” emprestado, andamos os dois a fazer um concurso há anos sobre quem consegue fazer as maiores borradas. Andamos em média empatados, mas ele ultimamente tem conseguido pontuar à grande e à francesa … É que ele faz menos borradas que eu, mas quando as faz, é com cada uma … que valem por 10 das minhas. Digamos que as dele são curtas, concentradas e bombásticas. Já as minhas são longas, sucessivas, aos solavancos e intermináveis.
lkfçldkf
Mas não estou a falar de CD’s do Abrunhosa … A parada neste concurso é bem mais alta do que isso …
ºçsdºçskld
P.S. Mas caramba, Abrunhosa, gosto de ti como quem gosta do ................ ora deixa cá ver ... talvez do Domingo, que é um dia agri-doce ;)

lkfçldsk

sábado, 11 de agosto de 2007

OS LIVROS DE ANDRÓMEDA - PARTE I


º~flº~dçl
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A Relíquia
Eça de Queiroz
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"Sob a nudez forte da verdade
- o manto diáfano da fantasia
de acordo com a 1ª Edição (1887)
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Decidi compor, nos vagares deste Verão, na minha Quinta do Mosteiro (antigo Solar dos Condes de Lindoso), as memórias da minha vida – que neste século, tão consumido pelas incertezas da Inteligência e tão angustiado pelos tormentos do dinheiro, encerra, penso eu e pensa meu cunhado Crispim, uma lição lúcida e forte.
çºlfºçdlf
Em 1875, nas vésperas de Santo António, uma desilusão de incomparável amargura abalou o meu ser: por esse tempo minha tia, Dona Patrocínio das Neves, mandou-me do Campo de Santana, onde morávamos, em rumagem a Jerusalém: dentro dessas santas muralhas, num dia abrasado do mês de Nizam; sendo Pôncius Pilatus procurador da Judeia, Elius Lamma legado imperial da Síria e J. Kaiapha sumo pontífice, testemunhei, miraculosamente, escandalosos sucessos: depois voltei – e uma grande mudança se fez nos meus bens e na minha moral.”

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Um jovem solteiro vai, com o consentimento da sua titi de quem pretende herdar a choruda fortuna, a Jerusalém e esta pede-lhe que lhe traga uma recordação. Mas o que o jovem acaba por trazer, por engano, é a combinação de uma inglesa com quem se envolveu na viagem :) E mais não digo … :) Mas já se adivinha, não é? Vindo da pena de quem vem … :)
ldkçldk
Bem … que dizer deste senhor? Que é imprescindível, claro! Que a sua ironia é tão acutilante e deliciosa que não podemos passar sem ela. Que a sua escrita é tão actual que até faz confusão. Com Eça percebe-se que Camões estava completamente errado – qual mudam-se os tempos mudam-se as vontades, qual quê! O Portugal de Eça continua a ser o mesmo Portugal de agora, com uma única diferença – as hipocrisias são as mesmíssimas, a inveja do tuga é a mesmíssima, o fadinho do coitadinho é o mesmo, o culto da mediocridade é igual, as titias são as mesmas, só mudaram de cores e altura dos saltos, enfim, a única coisa que mudou foi que infelizmente já não existe Eça. Foi-se! Puf!
Ficou a escrita impecável, capaz de provocar as maiores gargalhadas, as maiores exclamações de espanto, as maiores indignações e os maiores choques. Eça é tão capaz de nos fazer rir com a incrível acutilância com que "apanha" os diversos tipos portugueses, como é capaz logo a seguir de nos cravar um estalo tremendo na cara, chocando-nos com a não menos acutilante forma como descreve as características mais abjectas do carácter humano.
ºçkfºçdl
Os Maias, O Crime do Padre Amaro e o Primo Basílio são outras obras imprescindíveis, obviamente. Mas a Relíquia é uma deliciosa e menos falada trágico-comédia.
kldºçdlf
Quando for grande, quero ser como tu, Eça :) Posso? Posso? Posso? Vá lá, deixa lá …

lkçldk

1845-1900

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Songs Of Rapture in Flower Chapters

Chapter V – Every Single Day
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And now he's your sun
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Do not look so stunned
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Why do you feel so gay
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çºdçlfdºçlf

Even when skies are grey?
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He must not know
ºdçlf
ºç~dçdklfºçld

You love him so
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Or else one sunny day
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lkgçlfg

He might just fly away
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Banda Sonora:
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"Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take
I'll be watching you
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Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay
I'll be watching you
lkgçldks
Oh, cant you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take
kjçldk
Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you
kfçldk
Since you've gone I been lost without a trace
I dream at night I can only see your face
I look around but it's you I cant replace
I feel so cold and I long for your embrace
I keep crying baby, baby, please...
kgfçldkg
Oh, cant you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every breath you take
kfçldklf
Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you
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Every move you make
Every step you take
I'll be watching you
I'll be watching you
I'll be watching you
I'll be watching you
I'll be watching you..."
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Police (Every Breath You Take)