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I really, really miss you, New York
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Prefiro lembrar-me das torres assim.
Em 1974 Philippe Petit, o funâmbulo francês, caminhou entre as duas torres
do World Trade Center, num fio, apenas com o auxílio de uma vara para manter o equilíbrio.
Foi um feito extraordinário, na minha opinião a coisa mais bela, mais arriscada
e mais louca que um ser humano jamais fez.
Petit disse, depois do 11 de Setembro: "Elas estão ali. Para mim, estavam vivas, eram quase humanas, respiravam, balançavam, permitiram-me atravessar, sorriram quando eu andei entre elas. E ainda as vejo ali. Estão no meu coração, claro."
Hoje, quando passam 10 anos sobre o dia do Inferno, prefiro lembrar-me do dia
em que Petit subiu ao Céu com a ajuda das sentinelas de Nova Iorque.
Foi um dia maravilhoso.
Foi um dia mágico.
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