OS PERSONAGENS DE ANDRÓMEDA

RODION ROMÂNOVITCH RASKÓLNIKOV
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Curriculum Vitae
Filiação: Fyodor Dostoevsky

Corpo e Alma: A do livro
Nacionalidade: Russa

Profissão: Estudante

Naturalidade: Algures na Rússia, vive em S. Petersburgo

Habilitações: Inteligente. Profundo. Radical. Político. Triste. Niilista. Só. Demente? Doente? Crê-se intelectualmente superior. Raskólnikov acredita que existem homens comuns e homens extraordinários e que estes últimos, por serem extraordinários, podem cometer determinados actos que os outros não podem, como matar. Até estaria tudo bem, caso Raskólnikov tivesse apenas pensado ou teorizado sobre esta questão, escrevendo um tomo de filosofia. O problema, para ele, é que Raskólnikov decide colocar estes seus pensamentos em prática. Mata uma velha agiota e aguarda. Ninguém desconfia de nada. Raskólnikov chega até a divertir-se às custas da polícia, que anda a patinar literalmente à sua volta. Mas Raskólnikov não contou com um pequeno pormenor - a sua consciência. Que começa a atormentá-lo com tal intensidade e requintes de sadismo, que Raskólnikov não aguenta mais e decide confessar o seu crime. Descobre que, afinal, ao contrário do que teorizava, não é um homem extraordinário. Ou será, precisamente por ter consciência?

Filosofia de Vida: "Se ele tiver uma consciência, sofrerá pelo seu erro. Isso será o seu castigo, tanto como a prisão."

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