quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PALAVRAS ESTÚPIDAS 154

Xmas
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No outro dia pus-me a cismar e deu-me um daqueles Eurekas género "mas como é que eu nunca me lembrei disto antes?"


Há um monte de gente que não gosta do Natal, facto que sempre me fez alguma espécie. As desculpas costumam variar entre - "é uma época muito falsa" ou "é uma época que me põe triste". E, salvo os casos em que, compreensivelmente, normalmente por mortes ocorridas nesta época, as pessoas têm todo o direito de estar a falar a verdade, parece-me que a generalidade não gosta do Natal por um motivo muito egoísta e mesquinho - não gostam de serem obrigadas a dar presentes a um monte de gente com quem, se não fosse a malfadada questão da educação cívica e social, jamais gastaríam um tostão.


O que me leva ao seguinte raciocínio - as pessoas que não gostam do Natal por o acharem uma hipocrisia são precisamente as que o tornam uma hipocrisia com a sua conduta "politicamente correcta".


Tenho sorte. Não conheço um mar de gente. Como tal, quando chega o Natal, só tenho de dar presentes a quem eu gosto. Não sou obrigada a dar presentes a uma catrafaida de conhecidos, amigos de ocasião, mulheres e maridos de não sei quem, etc, etc, etc. Cingo-me ao meu pequeno, mínimo, exclusivo círculo. E, portanto, dou presentes porque quero, porque gosto, porque adoro.


O Natal para mim continua a ser uma festa, uma alegria, cheia de cor, brilhos, doces, árvores de Natal, bolas, fitas e músicas que irritam as outras pessoas. Não conheço ninguém que goste tanto de fazer árvores de Natal como eu. Desconheço quem aguente ouvir "Last Xmas" dos Wham 100 vezes seguidas sem se cansar, como acontece comigo.


Adoro o Natal. Tenho sorte. Não sou hipócrita.

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