segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Here I Go Again On My Own

Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno XIV
fkdçslf
Macro CD
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"Quando as coisas começaram a ficar realmente negras, houve uns poucos de crâneos espalhados pelo mundo que tiveram a mesma ideia. Alguns sabiam o que era preciso para se fazer aquilo que há décadas era apenas uma espécie de utupia tecnológica - viver sem corpo físico. Chama-se 'esvaziamento sináptico' à operação de transferir todo o conteúdo cerebral para uma bolsa digital que funciona autonomamente, não necessitando de corpo. Aquilo que era ficção científica, tornou-se possível há 200 anos atrás. Presume-se que a Guerra tenha acelerado as coisas e que, colocadas entre a espada e a parede, algumas mentes brilhantes tenham finalmente conseguido realizar este truque mágico. Claro que houve alguns casos que correram mal. Houve pessoas que foram encontradas junto dos seus computadores, perdidas num vazio de loucura ou num estado vegetativo irrecuperável. A transmissão não tinha funcionado ou então fora interrompida ou pura e simplesmente tinha retrocedido, duplicando o conteúdo de informação neuronal no seu hospedeiro. Enfim, uma trapalhada, quando corria mal."
Sheila torceu o nariz e abanou a cabeça, como se quisesse exorcizar memórias desagradáveis.
"Também houve bolsas meio formadas que ficaram a vaguear no sistema, sem destino, completamente desorientadas, mas com uma parte da mente de alguém. Vocês não quiseram saber delas e nós guardá-mo-las."
"Guardaram-nas?", C. estava a ficar algo enjoado com aquela conversa.
"Sim ... durante algum tempo tentámos fazer alguma coisa por elas, recuperar esses pedaços da alma de alguém. Parecia-nos uma barbaridade abandonar assim entidades que continham alguma forma de vida, sem as tentar ajudar. Mas rapidamente nos apercebemos que não era possível fazer nada e fizémos o que tinha de ser feito ...", a voz de Sheila baixou para um tom quase inaudível, ao mesmo tempo que a sua cabeça, "Foi rápido e cremos que indolor. Foi melhor assim."
Levantou a cabeça. Havia uma lágrima a luzir no canto do seu olho.
"Mas o que nos interessa agora são os casos que resultaram.", sorriu e a sua voz animou-se de novo, "Como o teu e o de todos os teus companheiros. São muitos. Não sei exactamente quantos mas há alguns milhares de ARLIs no sistema. Conseguiram transferir toda a sua essência, isto é, a sua personalidade mental juntamente com os seus conhecimentos memorizados, para as tais cápsulas digitais e é assim que sobrevivem aqui dentro, alguns andam também artilhados com uma série de outros periféricos, enfim, há ARLIs para todos os gostos.", soltou uma gargalhada, "A grande maioria aliou-se para formar a Resistência. Já lá iremos. Mas também há ARLIs solitários, que vagueiam por aí sem eira nem beira, sempre muito independentes. Às vezes visitam-nos mas nunca os conseguimos reter por muito tempo."
"Reter?"
"Oh é apenas uma força de expressão. Não prendemos ninguém, muito menos ARLIs. De vez em quando passam aqui uns tempos mas não ficam, para desgosto das meninas de Sheiland. É a vida.", sorriu e encolheu os ombros.
"Mas porquê?"
"Ora, porque os ARLIs são assim uma espécie de heróis de guerra cobiçados. O problema é que a grande maioria de vocês não se sente muito atraído por corpos fictícios e portanto preferem manter-se nas vossas bolsas digitais, sem corpo e consideram tudo isto uma infantilidade passageira. É claro que toda esta veneração das avatares pelos ARLIs é um pau de dois bicos para elas próprias porque se os seus heróis conseguissem o que pretendem, este mundo, eu, todos os avatares e todas as outras formas de vida artificial desapareceriam, provavelmente."
"Porquê?"
"Bom, porque é precisamente contra tudo isto em geral que vocês lutam há 200 anos. Contra "a" máquina.", e Sheila fez o sinal de aspas com ambos os dedos indicador e médio, os braços levantados no ar.
"Antes de te explicar como funciona a Resistência, quero-te apresentar alguém."
"Quem?"
"Já verás. Vem. Vamos fazer um intervalo e sair daqui.", e abriu as asas, preparando-se para voar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Fobia #5

Fobia
s.f. Em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objectos, animais ou lugares. Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro das doenças de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares. São três, os tipos de fobias: Agorofobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida. Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público. Fobia Simples - Medo circunscrito diante de objectos ou situações concretas.
fºçdº~fç

lfçdçflgf
[Travestis]
1. Arrepiante.
2. Um homem vestido de mulher é algo que me dá calafrios.
3. Não consigo perceber o fascínio que outros têm por espectáculos de travestis.
4. Gajos a imitarem gajas e a fazerem playback ao mesmo tempo, é absolutamente execrável.
5. Eu ainda entendo os gajos que sentem atracção em fazer esse tipo de coisas, o que não entendo é os outros que gostam de assistir a isso.
6. Há algo de profundamente anti-natura nisso.
7. Gajas a fazerem de gajos também não me seduz.
8. Sou tradicional - um gajo quer-se gajo e uma gaja, gaja.
9. Pese embora o respeito que tenha por todas as opções sexuais, porque não tenho nada a ver com isso, mas o que não percebo é quem gosta de ver isso.
10. Também não percebo aqueles gajos que no Carnaval gostam de se vestir de mulheres, com peitaças enormes. Brrrrrr!!!!!
11. Pronto, é que não gosto mesmo. Faz-me impressão.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

AS PESSOAS DE ANDRÓMEDA

Lodovico, Michelangelo (di)

dflkdf
dºfldsºf
Um génio ABSOLUTO

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Macro Secrets 71

kvlçxkvk
He told me not to, so I didn't

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PALAVRAS ESTÚPIDAS 129

EgiPto
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dçlfkdsçlf
Há uma semana atrás o povo egípcio foi para a rua e demonstrou ao mundo uma coisa provavelmente surpreendente, para os que pouco conhecem o povo árabe ou dele apenas ouvem falar quando se fala de radicalismo muçulmano - que os árabes são tão ou mais civilizados que os ocidentais.
Estive no EgiPto em 1999, quando Mubarak ainda estava no auge do poder, precisamente durante uma suposta "campanha" para as eleições presidenciais. Nós, europeus, olhávamos de soslaio e com sorrisos irónicos para uma suposta "democracia presidencial" em que a imagem de um único candidato sorridente enchia outdoors gigantescos por todo o Cairo e páginas inteiras de jornais. Perguntávamos pelos outros candidatos. As respostas eram sempre sorrisos tímidos, envergonhados. Metiamo-nos com os guias e questionávamos a sua intenção de voto. A resposta era sempre - "Mubarak". Mas podem votar noutros?, insistiamos. "Claro que sim, mas eu vou votar Mubarak." E percebíamos que o medo era tanto que nem aos turistas inofensivos as gentes egípcias se confessavam.
Não fiquem dúvidas sobre o tratamento que recebíamos, quer do poder, quer das suas gentes. O melhor de todos. Os turistas no EgiPto são tratados como se de sultões se tratassem, ou não fosse o turismo a principal receita deste país. Até a escolta armada tinhamos direito, para atravessar o deserto desde o Cairo até à riviera egípcia no Mar Vermelho, para nos proteger de grupos radicais que tinham por hábito (e fizeram-no várias vezes) matar ou raptar turistas.
dkfdçlf
Tratados como se de sultões fôssemos ...
Mas a nossa guia no Cairo, uma simpática e bonita morena de vinte e poucos anos, cujo nome infelizmente já não recordo, vivia em casa dos pais e quando casasse mudar-se-ia para o andar de cima da casa dos seus progenitores, porque ter um apartamento independente com o seu marido era absolutamente incomportável com o ordenado que ganhava. Ela ainda estava a juntar dinheiro para conseguir realizar a viagem a Meca que todos os muçulmanos devem fazer pelo menos uma vez na vida.
Tratados como se de sultões fôssemos ...
Mas o nosso guia no cruzeiro do Nilo, o compenetrado Hassan, cujo nome jamais esquecerei - que interrompia as suas explicações sobre os monumentos que iamos visitando para pausas breves de oração silenciosa de manhã e à tarde, que aprendemos a respeitar - não se coibia de pedir a todos os grupos de turistas a seu cargo uma gorgeta farta, sem vergonha na cara, sem pudor pela sua dignidade.
kjddlkf
Ouvi algumas pessoas exclamarem que os egípcios ainda iam deitar as pirâmides abaixo. Quem tal afirmou ignora o imenso orgulho que todos os egípcios têm, do iletrado condutor de felucas nas águas do Nilo até ao instruído guia que conhece todos os segredos dos tesouros de Tutankamon, pela sua riquíssima herança ancestral. Os egípcios jamais destruiriam o seu passado. Não foi contra o seu passado que lutaram, mas pelo seu futuro.
E deram uma lição ao mundo. De preserverança teimosa, pacífica, paciente e entusiasmada.
fkcjdçls
Salaam aleikum.
Que a paz esteja agora convosco, meus irmãos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MURMURS FROM IRELAND XIII

St. Patrick's
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sçfkjdsçl
A outra é tradicionalmente associada aos católicos.
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flkdsº
A outra é grandiosa, solene, imponente.
kfçldsk

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A outra é gótica.
dfklldçsf

dçfkdsçl
A outra é mais recente.
kgdfsç

çdfgkçdfl
Ambas são o símbolo da discórdia que prevalece desde tempos imemoriais neste Paraíso.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MAGIC MOMENTS 139

Killer Quotes 16
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"Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal."

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O ano: 1934
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O protagonista:
Fernando Pessoa
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O Poema:
Mar Português

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A história: Mensagem foi o único livro em português que Fernando Pessoa publicou em vida, um ano antes de morrer, em 1934. Composto por 44 poemas, foi chamado pelo poeta de "livro pequeno de poemas". Foi contemplado no mesmo ano com o Prémio Antero de Quental, na categoria de poema ou poesia solta.
lkfdsçlsalksl
O contexto: Segunda parte do poema "Mensagem", intitulada "Mar Portuguez", que reza assim:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
kçlçkl
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abysmo deu,
Mas nelle é que espelhou o céu."
dkçlasdkkfdçlfsaçlças
Os Efeitos:
É das frases mais conhecidas de Pessoa, das poucas que mesmo os que o não lêem conhecem. Pessoa era bom em slogans "catchy" - foi ele quem inventou o "Primeiro estranha-se, depois entranha-se" para a Coca-Cola!

lkdsçlkflçfkdçlflf
O significado:
A História toda e a cultura toda e as pessoas todas de Portugal estão contidas nesta frase. Não há nada que melhor descreva este país.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Here I Go Again On My Own

Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno XIII
lçdfklçs
Macro gomo laranja
sdçkdfsç
"O mundo como o conheces, mas não te lembras, o mundo como o vês aqui, um pouco alterado porque aqui damos largas à imaginação, enfim, o mundo deixou de existir, fundamentalmente porque deixou de ter pessoas para o olhar. Não sabemos se continua lá ou não. Tudo indica que sim, mas não fazemos ideia se elas mudaram radicalmente a paisagem, percebes? Por isso, o que acontece a uma coisa quando não estás a olhar para ela? É como se não existisse."
Sheila soltou uma risadinha cristalina.
"Não ligues. Sou uma adepta das filosofias orientais. Mas isso tem tempo."
"Não sobrou ninguém?", perguntou C.
"Sim, sobrou. Houve humanos poupados, claro. Alguns fizeram acordos porque eram suficientemente valiosos para poderem fazê-los - cientistas, matemáticos, físicos, químicos, etc. O pessoal das ciências foi quem se safou melhor. Outros foram escolhidos pelas suas características físicas e biológicas e genéticas, para preservar uma amostra da espécie humana. As escolhas foram um pouco aleatórias, cobrindo uma série de factores. Não foram apenas os mais bonitos, ou os mais resistentes, mas também os que carregavam em si determinados genes raros, etc. A restante maioria foi trabalhar para colónias de alimentação, onde acaba a servir de combustível para as máquinas."
"Combustível?"
"Sim, são colocados em espremedores gigantescos, vivos, e literalmente esmagados como se se tratassem de gomos de laranja. Os restos são liquidificados e fornecidos como alimentação às 'manas'."
"Mas isso é ..."
"Canibalismo, sim. Não se sabe que efeitos poderá provocar-lhes. Quanto aos humanos, foram fechados em cúpulas gigantescas com um contacto mínimo com o exterior. O sistema está constantemente a advertir relativamente ao aumento do buraco de ozono e ao efeito de estufa, mas pensa-se que isso servirá apenas para manter os humanos prisioneiros convencidos de que não podem sair lá para fora. Estes humanos são como crianças - não decidem nada sozinhos, vivem em casas transparentes, têm monitorização constante, só reproduzem se e quando elas quiserem e fazem basicamente o que elas querem que eles façam. Na verdade, esta geração de humanos já é a quinta ou sexta depois da Guerra, e portanto nem sequer conhecem outra forma de vida. Para eles viver dentro de casulos de vidro gigantescos e protegidos por máquinas é normal porque sempre assim foi."
"E nós?"
"Já lá vamos. Há outra coisa importante que precisas de saber relativamente às pessoas que resistiram no início. Alguns não foram aniquilados e sobrevivem até hoje em criogenação permanente."
"Como assim?"
"Os originais. O que significa que existem pessoas do teu tempo, de quando tu resolvestes passar para dentro do sistema, que ainda estão vivas, preservadas em gelo."
"Porquê e porque é que isso é importante?"
"Bom, não se sabe bem o porquê. Há suspeitas sobre os motivos. Relativamente à importância, já te perguntaste porque lutam vocês ARLI's há tanto tempo?"
"Não me lembro ..."
"Não ... não te lembras. Eu explicar-te-ei porquê. Chegamos finalmente à parte que te diz respeito. És um ARLI - ser provido de vida artificial."

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Fobia #4

Fobia
s.f. Em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objectos, animais ou lugares. Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro das doenças de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares. São três, os tipos de fobias: Agorofobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida. Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público. Fobia Simples - Medo circunscrito diante de objectos ou situações concretas.
fºçdº~fç

lfçdçflgf
[Gajos Vaidosos]
1. É que não há pior que isto.
2. da-se!!!!
3. Numa mulher ainda vá, num homem é excruciantemente impossível.
4. Falam, falam, falam, falam, falam deles próprios e nós a ouvir.
5. Falam, falam, falam, falam, falam e a nossa opinião que se dane.
6. Gostam de falar, portanto.
7. Muito. O que é sempre abominável.
8. Um homem que não saiba ouvir uma mulher, ou seja lá quem for, só a fugir!
9. Fugam!!!!!
10. Brrrrr!!!!!
11. Dos que são vaidosos fisicamente, esses nem sequer merecem menção, porque esses dão vontade de rir, literalmente.
12. Um gajo que se ame ver ao espelho, bom, ahhh.... enfim, não há palavras para descrever a fobia que me provocam.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

AS PESSOAS DE ANDRÓMEDA

Kennedy

fkdçlsk

dflkjdslf
A man with a vision is a dangerous man

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Macro Secrets 70

kvlçxkvk

You were just a prostitute of love

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PALAVRAS ESTÚPIDAS 128

Love
klsçlkf
jf
çfldf
What exactly is love?
The mutual understanding.
The mutual forgiveness.
The mutual attraction.
The mutual union.
The mutual communion.
The mysterious connection.
Sometimes the unlikely connection.
The bonding of two bodies and two minds.
The preservation of the species.
The sole purpose of DNA chains.
The only thing that gives sense to life.
fdkljf
So, what exactly is love?
Is it a feeling?
Is it a raison d'être?
Is it a state of mind?
Is it a strategy of survival?
Is it chemistry working?
Is it wishfull thinking?
kfdçlf
Some people find love
Impossible
Ridiculous
A lie
A paradox
Ugly
lfºfçl
Others think love is
Perfection
Wonder
Fullfilment
Absolute beauty
dfkjdg
We can only be sure that
Love is rare.
Love is difficult.
Love is dangerous.
Love is complete.
Love is selfless.
Love is strong.
Love is eternal.
Love is strange.
flçkdfç
What do you think, Charlie?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MURMURS FROM IRELAND

Christ Church
dºflkdsç

dçfkjdslf
Uma é tradicionalmente associada aos protestantes.
ldsçadf
fddasºf
Uma é pequena, doce, acolhedora.
lfdlkasçdk
dkdsaçlf
Uma é românica.
ldsçad
ºdfklsaº
Uma é mais antiga.
dfldf
dºfkdslf
Ambas são o símbolo da discórdia que prevalece desde tempos imemoriais neste Paraíso.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

MAGIC MOMENTS 138

Killer Quotes 15
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"ET phone home!"
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dfkjdkl
ldfçlf
O Ano: 1982
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O Protagonista: ET
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O Filme: ET - The Extra-Terrestrial
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A História: Um ser alienígena muito simpático e pacífico é esquecido na Terra pelos seus companheiros de viagem e recolhido por Elliot, um menino com problemas de afirmação e um pai ausente. Entre os dois estabelece-se uma amizade extraordinária, sem fronteiras e intemporal. O fim é de fazer chorar as pedras da calçada, eu que o diga que já vi aquilo algumas 500 vezes e é sempre baba e ranho.
dçlfkjd
O Contexto: Mascarado por Gertie, irmã de Elliot, ET tem subitamente uma epifania e consegue associar as palavras "phone" e "home", para comunicar o que mais quer na vida. Telefonar aos seus companheiros para que o venham buscar.
dlkfçdslf
Os Efeitos: A par com "May the force be with you", é provavelmente a frase cinematográfica mais repetida nas décadas de 80 e 90.
fkjdsçlf
O Significado: O homem quer telefonar para casaaaaaaaa!!!!
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Here I Go Again On My Own

Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno XII
dfkdçlf
Macro Pele/Metal
dçfjdkl
"Quando o mundo ainda era mundo havia plantas, pessoas, mares, terra, espaço. Imagina uma bola enorme. Um globo. Era isso o mundo. Com milhões de quilómetros de extensão. Redondo. Sempre a girar, em torno de um sol, como aquele ali em cima. Imagina tudo isto que vês aqui, mas sextuplicado dezenas, centenas, milhares de vezes. Os humanos, vocês, eram a espécie dominante. Havia animais, como as gaivotas de quem te dei as penas. Eram seres inferiores, não pensavam como vocês, não eram capazes de construir civilizações como vocês são. Havia máquinas também. Foi aí que o problema começou. Ou antes, talvez devesse dizer que o problema começou em vocês. Os humanos têm todos os defeitos que possas imaginar. São vaidosos, gananciosos, egoístas, manipuladores. Presumo que com a inteligência venham uma série de aplicações anexadas. Vantagens e desvantagens, percebes? Pontos fortes e pontos fracos. Os humanos dominavam mas precisavam de ajuda. As máquinas ajudavam. São seres concebidos de raíz, com inteligência artificial, capazes de coisas que o corpo físico humano não é. Podem ser minúsculas ou gigantescas, individuais ou múltiplas, podem ser tudo. O problema foi que as máquinas foram feitas à semelhança dos seus criadores. Como Deus. Os homens quiseram ser deuses. Lixaram-se."
Selfid fez uma pausa para respirar fundo.
"Estou cansada de ser dragão. Vou mudar. Espera."
Abriu as asas e quando as fechou novamente já não era um dragão mas algo parecido consigo próprio, só que com cabelo comprido e mais bonita.
"Esta sou eu, verdadeiramente. Sheila. Quer dizer, aquilo que eu quero ser. Adiante. As máquinas começaram a ser demasiado auto-suficientes. E houve alguns humanos que foram demasiado gananciosos. Quiseram fazer um híbrido entre um humano e uma máquina. À sucapa. A coisa descontrolou-se. Algures nas florestas da Juguslávia (um ponto interessante para pesquisares mais tarde se quiseres - é sempre na Juguslávia que as coisas correm mal), uma das experiências levadas a cabo deu para o torto. As "manas" - máquinas humanas - começaram a descontrolar-se e tomaram conta da estação científica aí instalada. Foram enviadas forças militares para controlar a revolta, mas a coisa era mais complicada do que parecia. ONU, NATO e outras organizações internacionais enviaram reforços e continuaram a enviar reforços. O conflito prolongou-se sem haver esperança de qualquer resolução."
A voz de Sheila alterou-se e parecia agora vinda de um qualquer televisor que emitia notícias.
"Centenas de soldados. Centenas de voluntários. Meses. Anos. Nada. Até que começaram a aparecer os monstros nas florestas. Seres híbridos, escapados a qualquer controlo, que arrasavam com tudo, destruíam tudo."
C. piscou os olhos. Voluntários. Aquela palavra ...
"Sim? Diz-te alguma coisa?"
"Não sei ... Continua ..."
"Bom, para resumir uma grande salganhada, ao fim de um tempo as pessoas começaram a aperceber-se que aquilo já não estava circunscrito apenas àquele território. Tinham surgido outros focos de tensão noutros pontos do globo. Parecia uma espécie de epidemia. Os soldados morriam aos magotes. Desapareciam. A situação começou a tornar-se insustentável. Muitas pessoas resistiram. Civis, voluntários. Formaram a resistência. Mas não podiam fazer muito. As "manas" eram poderosíssimas e, pior do que isso, estavam determinadas a vencer. Queriam libertar-se. Queriam tomar conta do mundo. E foi o que fizeram. Em apenas 3 anos conseguiram dominar os humanos."

domingo, 13 de fevereiro de 2011

PALAVRAS EMPRESTADAS 69


jfldkjf
"It's an amusing idea, Charlie, that sex is just another form of talk, where you act the words instead of saying them."
lfiçsdlf
"It had been impossible to find a man in the Jerusalem of the prophet - though there were thousands of male humans. But a man! C'est une autre chose!"
lçfkdçlf
"All men are babies, when you come to the bottom of them."
jfgkd
"No sense of wrong or sin: he was troubled by no conscience in that respect. He knew that conscience was chiefly fear of society: or fear of oneself."
dfkdsçf
"But perhaps that was better. And after all, he was kind to the female in her, which no man had ever been. Men were very kind to the person she was, but rather cruel to the female, despising her or ignoring her altogether. Men were awfully kind to Constance Reid or to Lady Chatterley: but not to her womb they weren't kind. And he took no notice of Constance or Lady Chatterley: he just softly stroked her loins or her breasts."
fkdsçlf
"What liars poets and everybody were! They made one think one wanted sentiment. When what one supremely wanted was this piercing, consuming, rather awful sensuality. To find a man who dared do it, whithout shame or sin or final misgiving! If he had been ashamed afterwards and made one feel ashamed, how awful! What a pity that fine, sensual men are so rare!"
dºflkdsf
"Ah God, how rare a thing a man is! They are all dogs that trot and sniff and copulate. To have found a man who was not afraid and not ashamed!"
dlçfkçsf
"Perhaps only people who are capable of real togetherness have that look of being alone in the universe. The others have a certain stickiness, they stick to the mass."
fjdlkfj
Lady Chatterley's Lover - D. H. Lawrence

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Fobia #3

Fobia
s.f. Em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objectos, animais ou lugares. Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro das doenças de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares. São três, os tipos de fobias: Agorofobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida. Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público. Fobia Simples - Medo circunscrito diante de objectos ou situações concretas.
fºçdº~fç

lfçdçflgf
[Cal nas Paredes]
1. Eu vou tentar explicar.
2. Esta é estranha, admito.
3. Não é propriamente a cal, é mais a ausência dela.
4. Se eu vir uma parede com cal a cair, dá-me uma sensação ao mesmo tempo de repulsa e de atracção.
5. Mas isto não acontece só com a cal, com qualquer coisa que esteja tipo em bocados, ou bolhas, ou algo do género.
6. Eu sei que isto é muito estranho.
7. Mas por isso é que é uma fobia, certo?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

AS PESSOAS DE ANDRÓMEDA

Jane Goodall

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Uma história de amor entre uma mulher e os chimpanzés

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Macro Secrets 69

kvlçxkvk

Musicians have the best of lives

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PALAVRAS ESTÚPIDAS 127

Treino
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Escrever, como tudo na vida, Charlie, é uma questão de prática. Um hábito que se cria e se mantém.
Exige treino, como qualquer exercício físico, como o baseball.
Não para os dedos, se bem que também.
A gente empunha o taco da caneta e tenta lançar umas bolas-palavras para acertar no papel da forma mais artisticamente plausível.
Até aos 20 e tal anos tive um calo no dedo médio da mão direita, de que muito me orgulhava. Com o advento dos computadores, diminuiu consideravelmente. Os computadores são as luvas dos escritores. Tac tac tac e os dedos da mão direita agradecem. Nunca foi tão grande como o de António Lobo Antunes, mas era um calo razoável, com personalidade.
Lembro-me de ter máquinas de escrever e chegar ao fim do dia com os dois dedos indicadores em fogo.
Lembro-me de haver dias soberbos! magníficos! extasiantes! formidáveis! que escrevia desde que o sol se levantava até que se punha e mais além. Chegava ao fim deles com cãibras excruciantes na mão. Cãibras nos dedos e felicidade costumam andar de mãos dadas. A cabeça em água também. Quase, Charlie, como se a nossa cabeça tivesse servido de bola de baseball durante um dia inteiro. É assim que fica. E seca por dentro. Como se me tivessem espetado uma agulha e sugado o tutano. Como se tivéssemos dado 20 voltas sem parar ao campo de baseball (odeio correr, eu é mais dançar).
Dias felizes, sim. Porque se olha para o papel e a nossa alma está lá esparramada, emplastrada, espalmadinha. E sabe bem, Charlie. Sente-se que se conseguiu algo de importante, mesmo que só se tenha escrito merda.
Treino. Todos os dias. Senão a gente esquece-se. De como é escrever. Deixamos de ter tanta habilidade para dar tacadas com a caneta ou com as teclas, para fazer malabarismos com as nossas palavras guardadas em caixas há tanto tempo, no sótão nervoso.
Exercício, Charlie. Mental. Um misto de ambos. É preciso que mão e cabeça estejam em perfeita sintonia, capazes de funcionar como uma equipa unida, like this (cruza os dedos, Charlie), through thick and thin.
Como tu tentas todos os anos, Charlie, em cima desse monte.
Manter o mundo fora da "zona" exige concentração. Depois é automático, Charlie. É como os amigos que não se vêem há anos. A conversa entre o papel e a cabeça é retomada, como se nunca tivesse parado.
Que nunca cesse.
Amen, Charlie.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MURMURS FROM IRELAND XI

Molly Malone
sçlkdfsl

ldsjfdskl
Consta que Molly gostava de festa. É sabido que Molly vendia peixe, back in the old days. E se quereis saber como Molly apregoava a sua sardinha, bastai passardes na rua onde Molly reside, Grafton Street, para ouvirdes as vendedoras anunciarem ao mundo as suas flores - "Frêsh Floweres!!!", com o típico, doce, único enrolar dos r's irlandês.
kldfç
lkgdfçg
Consta, portanto que Molly gostava de dar as suas voltas e reviravoltas em leitos alheios, tal e qual o peixe que vendia gosta de rodopiar incessantemente na água. Não se sabe se regava essas horas de sensualidade com as flores das suas companheiras vendedoras. Orquídeas, seriam apropriadas. Pequenos, delicados, cheirosos montes de Vénus do reino vegetal. Talvez Molly desejasse rosas. Ou talvez até se contentasse com malmequeres selvagens.
fkçdlkf
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O seu carrinho de mão, esse, continua recheado de peixe, cinzento, luzidio, congelado no tempo e no espaço, na confluência de Nassau Street e Dawson Street.
Há quem passe por ela e não repare. Molly não se importa. O seu peixe continua a perfumar Dublin. Os seus seios continuam tumescidos e sensuais, à espera do amor, ali para os lados de Grafton Street.
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MAGIC MOMENTS 137

Killer Quotes 14
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"Show me the money!"

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O ano: 1996
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O protagonista:
Tom Cruise

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O Personagem: Jerry Maguire
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O Filme:
Jerry Maguire

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A história:
Quando um agente desportivo é despedido por ter tido uma epifania moral, decide pô-la em prática independentemente com o único atleta que fica com ele.

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O Contexto: O tal atleta quer uma contrapartidazinha para se manter com Jerry. Uma coisinha mínima. Jerry só tem que dizer uma coisita ... mas tem que dizer com feeling!
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Os Efeitos: Sempre que há dinheiro metido ao barulho, a gente grita isto.
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O significado:
Algo como "mostra-me o que tens" ou "mostra-me o que me vais dar".
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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Here I Go Again On My Own

Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno XI
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Macro Pena Sintética Roxa
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Selfid pigarreou e olhou em volta. O terraço onde estavam encontrava-se recheado de vegetação luxuriante. Ouviam-se pássaros a chilrear e água a correr, algures no meio do verde. Por cima deles um céu azul brilhante com um sol e uma lua e a separá-los uma magnífica aurora boreal. C. pensou que havia algo de estranho com aquele azul, mas não sabia precisar exactamente o quê.
"Bom, como já deves ter reparado, estás num mundo diferente daquele onde te costumas mover."
C. fixou-a, vazio.
"Tens razão, tu não sabes qual é o mundo onde te costumas mover. Será melhor talvez começar pelo princípio de tudo. Mas vou só resumir brevemente os capítulos que irei desenvolver de seguida. Sou muito organizadinha. Graças a isso é que consegui fazer isto.", e ao mesmo tempo que dizia aquilo os seus braços abriram-se para abarcar o espaço em seu redor. Deu uma reviravolta sobre si mesma e sentou-se novamente, as asas verdes escamadas em descanso por trás das costas.
"No princípio havia o mundo.", soltou uma risadinha, como se estivesse a partilhar uma piada privada, mas que C. não entendeu, "Depois veio a guerra e o mundo foi destruído. Os que ficaram resistiram, mas não por muito tempo. A sua luta e a sua aniquilação fazem agora parte de lendas e mitos alguns deles muito alterados. Outros houve que foram mais inteligentes e decidiram entrar directamente na rede que os estava a destruir. Esses, como tu, sobreviveram, mas deixaram de ser humanos, de ter corpo."
C. olhou para si próprio. Mas ele tinha corpo.
"Uma ilusão, aliás como tudo o que vês aqui à tua volta. Os tais, como tu, que sobreviveram, os ARLIs, vivem algumas camadas mais acima daquela onde nos encontramos, de acordo com os seus próprios termos. Constituem a Resistência e tentam lutar contra o sistema. Não têm conseguido muita coisa, mas persistem. O resto de nós, os freaks como lhes chamo, elaboraram os seus próprios nichos e lá vivem. Há muitas espécies de freaks a vaguear por aí. Como o Techi que te ia enviando desta para melhor. Como eu, um avatar. Um avatar é uma espécie de duplo tecnológico imaginário de um humano. Quando o mundo ainda era mundo, os avatares eram controlados pelos humanos que os criavam. Quando o mundo deixou de ser mundo e esses humanos desapareceram, os avatares que haviam sido por eles criados ficaram aqui à deriva. Alguns morreram. Somos frágeis, muito frágeis.", a voz de Selfid baixou e ficou quase um sussurro, "O Cemitério Virtual está apinhado de avatares.", C. julgou ver uma pequena lágrima reluzir no canto do seu olho esquerdo, "Outros, como eu, conseguem sobreviver porque são um pouco mais inteligentes e rodeiam-se de ... podemos chamar-lhes alianças úteis.", os seus olhos baixaram por momentos e C. percebeu que aquele assunto das alianças era um tema sensível para ela, "Foi o que fiz. Rodeei-me de aliados úteis, mais fortes do que eu. E criei este mundo. Um pouco à semelhança do mundo onde fui criada. Os avatares vivem esfomeados por sonhos, ilusões, fantasias. É essa a sua essência. Depois entenderás. E eis-te aqui, comigo, no meu mundo, onde és muito bem-vindo.", parou um pouco e suspirou.
"Ok ... agora podias recapitular tudo com mais calma? O que é que me chamaste, exactamente?"
"ARLI - Artificial Life. Sim, agora vamos ao início novamente. Quando o mundo ainda era mundo."

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Fobia #2

Fobia
s.f. Em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objectos, animais ou lugares. Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro das doenças de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares. São três, os tipos de fobias: Agorofobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida. Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público. Fobia Simples - Medo circunscrito diante de objectos ou situações concretas.
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[Grão]
1. Nem vê-lo.
2. Nem cheirá-lo.
3. Só de imaginá-lo já me dá vómitos.
4. Devo ter ficado altamente traumatizada quando me obrigavam a comer sopa de grão no Queen Elizabeth School.
5. Mas esta fobia é só no que toca ao dito cujo cozido.
6. Porque seco, tipo amendoim, consigo comer.
7. Vá-se lá perceber porque raio ...
8. Perguntem ao meu palato.
9. Grão a grão esta galinha NÃO enche o papo!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

AS PESSOAS DE ANDRÓMEDA

IDOL

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A MAAAAAAN!!!!!!! With a great voice

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Macro Secrets 68

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Don't make promisses you can't keep

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

PALAVRAS ESTÚPIDAS 126

Smeagol, o Gato de Biblioteca - Lição nº 6
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Como um tigre, Smeagol percorre os corredores da casa sorrateiramente. Agachado, as patas em posição de ataque, Smeagol salta de repente por trás dos cortinados e crava suas unhas (quando não estão cortadas) nas calças de sua dona, sem dó nem piedade (já me arruinou! 2 pares de calças, das minhas preferidas!).
É vê-lo qual Tom, pé ante pé, esconder-se por trás dos móveis ou das cortinas para apanhar sua dona de surpresa e atacá-la.
É fácil perceber que pertence à família dos felinos porque do que Smeagol gosta mais é de coisas que lhe aparecem à frente e, subitamente, desaparecem - sejam elas donas, bolas, fios, clips, etc. Vejo-me transportada para um episódio da National Geographic sempre que o observo a deslocar-se pela casa, em busca do brinquedo ou à procura de presa.
"Presa" aqui é a palavra essencial. Para Smeagol tudo é uma potencial presa e tudo funciona como tal, seja ser vivo, como as mãos e braços de sua pobre dona, ou objecto inanimado. O instinto de Smeagol está preparado para "presa". E valha-nos deus se nos cruzarmos no seu caminho nessas alturas ...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MURMURS FROM IRELAND X

Belief or Nothing
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A caminho da fábrica de cerveja mais conhecida do mundo, deparo-me com aquele anúncio ali em cima. É o segundo dia em Dublin e na Irlanda. E percebo, melhor, constato que não poderia haver coisa mais certeira para descrever este povo.
BELIEF OR NOTHING
ACREDITAR OU NADA
De facto, a história da Irlanda, que tão bem os criativos da marca Guiness souberam captar neste slogan fenomenal, é feita disso mesmo - de acreditar até ao fim. Acreditar que a Inglaterra vai sair dali p'ra fora. Acreditar que Deus vai trazer a esperança. Acreditar que, de alguma maneira, vão conseguir levar a sua avante, aconteça o que acontecer.
A alternativa?
Não existe, para o irlandês. Para quê? Não vale a pena.
Ou se acredita em alguma coisa até à morte, ou então o que é que andamos aqui a fazer?
Belief or Nothing - nunca nada foi tão bem dito sobre um povo.