quarta-feira, 28 de outubro de 2009

AS QUATRO ESTAÇÕES

OUTONO
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Luz de mel silvestre.
A brisa morna carrega histórias encantadas escrevinhadas em velhos tomos esfarelados pelo tempo.
Folhas voam pelos ares, como ninfas perdidas, douradas, carmim, chocolate. Varrem as pedras frias e cobrem-me de melancolia. Estalam nos meus dedos, como castanhas assadas.

Arranco as mantas e os abrigos ao sono estival e enrosco-me em chás e livros.
A lareira arde e crepita na minha imaginação, tocando a música do Outono.
Sou feiticeira, capaz de magia. Congemino poções doces e inebriantes no caldeirão dos meus sonhos. Espalho poeira cintilante e viajo nas asas de remoinhos intemporais.

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