sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

AS PESSOAS DE ANDRÓMEDA

Dalai Lama
fkdsçlf
jkkçljçlk
Um homem que vive em plena verdade

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Macro Secrets 63

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I want a Stanley, but all I get are Mitch's ...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 121

Happiness
fdçlkf

kfdsçlfk
Charlie, happiness is uninspiring. When one is happy one is contented and one does not feel such a need to create compelling creations.
Happiness is quite boring, actually, from that point of view. Happiness is unproductive, it's paralysing, it's reductive.
That's why suffering is needed in the world. I've just come up with this idea which seems to me to be quite logical and serves Catholics theories about the existence of a good God - suffering is needed for the elevation of men through art. If there was no suffering, there would be no art or at least there would be considerably less good art in this world.
And why do we need art, Charlie?, one might ask. Wouldn't we be better off without art and likewise without suffering? But there's the crux, Charlie. The point is art makes us question ourselves, it makes us evolve, it makes us rise from the ape-creatures we really are to some other more refined and complex state.
Art is the basis of evolution. And so, by consequence, suffering is also the basis of evolution. Which brings me to another thought - nothing is created without some amount of pain involved. Think of child birth. And then think of a book, a painting, a sculpture. Pain.
Did God suffer when he created us, Charlie? I think it's only fair he should have. Otherwise, we're a mere whim, and I don't think we would like that very much ...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MURMURS FROM IRELAND V

Spire
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Ergue-se a 120 metros de altura, bem no meio de O'Connell Street, a dois quarteirões do rio e é a escultura mais alta do mundo.
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Em 1966 uma bomba colocada pelo IRA destruiu o Nelson's Pillar - homenageando Lord Nelson e a Batalha de Trafalgar - que estava precisamente no local onde se ergue a nova Spire.
A Spire fez parte de um plano para reavivar a avenida, caída em decadência desde essa altura.
lfdçlf
ldfkdçlf
Esguia, longa, parece dobrar-se seguindo a curvatura da Terra, à medida que nos aproximamos da sua base, de tão comprida que é.
Como um farol iluminado à noite, projecta-se para os céus, parecendo perder-se no infinito.
fkjkdçlsf
kfçdlskf
A sua base esculpida em aço reflecte a vida Dublinense que por ela passa.
fkdçlsf

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MAGIC MOMENTS 131

Killer Quotes 8
kfldçf
"If I can make it there, I'll make it anywhere."

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O ano: 1977
slças
A protagonista:
Francine Evans

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A Actriz: Liza Minnelli
skalçks
A Canção:
New York, New York, do filme com o mesmo título realizado por Martin Scorsese

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A história:
No mesmo dia em que termina a Segunda Guerra Mundial, o músico Jimmy Doyle e a cantora Francine Evans conhecem-se, iniciando um romance e uma parceria artística. Porém, vivem momentos conturbados enquanto procuram o sucesso.

salksl
O contexto:
Final do filme. A glória. Enquanto Francine canta, Jimmy assiste e aplaude.

kfdçlfsaçlças
Os Efeitos:
Tornou-se a canção mais emblemática da cidade, cantada por dezenas de artistas, associada também a Frank Sinatra. Mas a melhor versão continua a ser a de Liza. É que não há ninguém que cante isto como ela.
lçfkdçlflf-dlfaslkalçs
O significado:
Se eu conseguir ter sucesso em Nova Iorque, consigo ter sucesso em qualquer lado. Implícita na frase está a lendária exigência do público nova-iorquino que, habituado ao melhor que há, exige o melhor dos seus artistas. Sucesso em Nova Iorque, significa sucesso no resto do mundo. O oposto costuma também ser verdade.

lfkdslfpfdfl

domingo, 26 de dezembro de 2010

Here I Go Again On My Own

Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno V
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Macro linha com gotas de água
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Quando voltou a acordar não sabia quanto tempo tinha passado. Minutos? Horas? Dias? Meses? Anos?? Não fazia ideia. O seu sistema estava de tal forma dormente, que nem sequer conseguia verificar as datas de entrada e saída de input.
Olhou em redor. As cores continuavam a acompanhá-lo, mas havia mais qualquer coisa. Um brilho iridiscente, como uma névoa, e o que pareciam pequenas gotículas de orvalho. À distância ouvia-se o som de minúsculos curto-circuitos. Tentou mexer-se. Continuava preso, não compreendia como. Como era possível que tivessem aprisionado o seu sistema desta forma? Que raio de criatura teria conseguido violar as suas fire-walls artilhadas até à medula de forma tão rápida e, convenhamos, absolutamente humilhante?
Os curto-circuitos aproximaram-se do seu campo de audição. Ao mesmo tempo teve a nítida sensação que uma porta se abria e que algo estava agora muito próximo de si, mas não conseguia ver o que era.
fdlkfç
((-Ø-)) aproximou-se da sua vítima. Observou a teia multicolorida e o pequeno sistema no centro, como uma mosca presa, e girou sobre si próprio, os anéis girando em sentido contrário. ((-Ø-)) não era humano, nunca fora, nem sabia o que isso era. Também não sabia quando começara ou se iria acabar. Para a criatura não existiam princípio nem fim, tempo. Apenas espaço, por onde se movia. Existindo solitariamente como um peixe numa caverna profunda do imenso sistema que habitava, ((-Ø-)) fora evoluindo lentamente ao sabor das circunstâncias, respeitando as leis de Darwin de quem nunca ouvira falar. Tornara-se uma criatura quase inviolável. Os ocasionais ataques de outras criaturas tinham-no fortalecido e feito desenvolver características únicas. ((-Ø-)) nunca encontrara nenhum outro igual a si. Mas, ao contrário de um peixe cego sobrevivendo nas profundezas de uma qualquer caverna aquática de um mar terreno, ((-Ø-)) era dotado de algo que se podia designar como uma espécie de inteligência tecnológica e conseguia realizar operações lógicas, memorizar, produzir.
Observou a teia mais uma vez. No interior da sua lógica misteriosa, ponderou o que fazer com a criatura que capturara. Aprender com ela, como sempre fazia com todas. Aprender e depois eliminar.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Fetiche #46

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
fºçdº~fç
"Dashing through the snow, in a one-horse open sleigh, through the fields we go, laughing all the way" - Jingle Bells
ldsºd

kdçlsa ldçksçld
[Natal]
1. Adoro, ao contrário de muito boa gente > 2. Não o consumismo, mas os brilhos, as músicas, as cores, as bolas, os azevinhos, a neve, o frio, os cachecóis, as árvores, o Jingle Bells, até os presépios > 3. Em Londres já, falta em Nova Iorque > 4. O de Viena também se recomenda > 5. Nunca no calor, total aberração > 6. Pai Natal, sempre - o feminino aqui não dá a bota com a barrigota > 7. Duendes, gnomos, anões, doces, sombrinhas às riscas, Gingerbread Men > 8. A única cor que não suporto na árvore de natal é o azul - yachhh!!! 9. O meu foi sempre anglo-saxónico, ou seja, peru com recheio, batatas, couves de bruxelas, puré de castanha, puré de maçã e molho (todos os anos existe uma garfada perfeita com estes ingredientes todos juntos ao mesmo tempo para dentro da boca), plum pudding com brandy butter e mince pies > 10. Dar e receber presentes, adoro as duas coisas > 11. Enviar postais > 12. Merry Xmas!
ldsçfl

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!
dfkdçl

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

AS PESSOAS DE ANDRÓMEDA

Cousteau
lsçkdsl
sakdjasl
O homem dos 7 mares e mais alguns

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Macro Secrets 62

dj
I am the black horse

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 120

Smeagol, o Gato de Biblioteca - Lição nº 5 kfçld
sçld

dfjdkl
De todos os sítios do mundo onde ele se podia meter ... porque é que tinha que ser logo dentro da árvore de Natal? ...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

MURMURS FROM IRELAND IV

Portas
dkflçd

fkjdl
Quando a Rainha Victória morreu, Londres enviou um édito à Irlanda ordenando que todos os irlandeses pintassem as suas portas de preto, por respeito à morte da soberana.
fkdskf
dflkdç
dçfkjd
dfkjds
çdfdsçf
Bom, eles pintaram as portas. Mas de todas as cores, menos de preto ...

domingo, 19 de dezembro de 2010

MAGIC MOMENTS 130

Killer Quotes 7
kfldçf
"I see dead people."
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O ano: 1999
slças
O protagonista:
Cole Sear
slaçs
O actor:
Haley Joel Osment
skalçks
O filme:
O Sexto Sentido
salkslç
A história:
Um rapaz vê pessoas mortas. Literalmente. E o psiquiatra que o está a consultar não sabe, mas está morto.
salksl
O contexto:
Cole está na cama e vai contar o seu segredo ao psiquiatra. Sussurrando, ele diz, "I see dead people."
saçlças
Os Efeitos:
Andava toda a gente a ver pessoas mortas durante uns tempos.
lf-dlfaslkalçs
O significado:
Eu vejo pessoas mortas. Eu estou na 5ª dimensão. Eu estou a entrar naquela zona esotérica.
pfdfl

sábado, 18 de dezembro de 2010

Here I Go Again On My Own

Jupiter, Saturno, Urano e Neptuno IV
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Macro Gaze
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Abriu o programa de comunicação e utilizou o tradutor automático para traduzir para japonês. Mas, aparentemente aquilo não era japonês, porque o tradutor não encontrou nenhum match para o discurso introduzido.
Boa … e agora? Tentou o inglês.
«Jupiter» Greetings, my friend.
Mas o outro continuou na sua língua estranha.
«((-Ø-))» あなたは一体何ですか?
«Jupiter» English? French? Italian? Portuguese?
«((-Ø-))» あなたは一体何ですか?
Muito bem. Por aqui não iriam a lado nenhum. Vamos tentar linguagem binária.

ldfçfs
Jupiter DCC Sending Binary Code
Transmission not possible at this time
fkdsfç
Mau ...
Repetiu a operação.
dfçldç
Jupiter DCC Sending Binary Code
Transmission not possible at this time
fdçl
Ok ... ou não consegues receber, ou não estás para isso … vamos então tentar …
Mas não teve tempo para acabar o seu pensamento. Estava preso. Não se conseguia mexer para lado nenhum. Era uma sensação estranhíssima, que ele nem sequer conseguia interpretar de forma clara porque jamais isso lhe tinha acontecido. Mas, provavelmente porque a sua memória mental motora preservara algum tipo de sensações físicas passadas, conseguia comparar o que sentia a algo semelhante quando, na posse do seu corpo, há 200 anos atrás, houvera casos em que se sentira preso. Era como se estivesse dentro de um tubo em espiral, por onde a sua entidade não conseguisse mover-se a não ser em redor de si própria.
Sentiu o sistema a dar de si. Sentiu que estava prestes a desligar-se, como quando entrava em hibernação, mas desta vez não era uma situação voluntária. Sentia-se a desligar-se em todos os quadrantes, como se o estivessem a cloroformizar mentalmente.
Só teve tempo para ver o enorme planeta aproximar-se de si e envolvê-lo com anéis multi-coloridos. Um último pensamento anestesiado voou-lhe do sistema:
Jupiter é comido por Saturno. Porra …

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fetiche #45

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
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"I never met a chocolate I didn't like."
Deanna Troi (Marina Sirtis) em Star Trek: The Next Generation"
ldsºd

kdçlsa ldçksçld
[Nestlé Clássico]
1. De vez em quando, dá-me para isto > 2. Comprar uma pura tablete do melhor chocolate do mundo - Nestlé Clássico > 3. Não preciso de mais nada - só duns bons quadrados de Nestlé > 4. Pode haver outras marcas muito mais luxuosas, admito, mas é que sou uma rapariga de gostos simples - basta-me aquele rectângulo encarnado e branco ali de cima e fico feliz

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

AS PESSOAS DE ANDRÓMEDA

Brando
lsçkdsl

sakdjasl
A man for all seasons and then some

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Macro Secrets 61

dj
You make me think of fireplaces

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 119

Falta de Tempo
çfkjdçfl

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Não tenho tempo para escrever palavras, quanto mais estúpidas ou de outra qualquer adjectivação.
Aliás, isso é um bom tema, até porque está relacionado com a minha falta de tempo. A adjectivação, quero eu dizer.
Já me tinha esquecido de como estudar pode ser entusiasmante ... e desesperante ... e outros antes que tais.
Fico-me por aqui.
Não tenho mais tempo!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MURMURS FROM IRELAND III

Capital da Literatura
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Dublin é a Capital da Literatura. Compreende-se. Nasceram aqui James Joyce, George Bernard Shaw, Bram Stoker, Jonathan Swift, Oscar Wilde, William Butler Yeats, Samuel Beckett. Pelo menos quatro deles são portentos da literatura mundial. James Joyce é o maior génio de todos.
kdçsld
fkdls
Tem por isso direito a estátua, numa perpendicular à larga e movimentada avenida O'Connell Street.
dksçld
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Escritor de Dublin e dos Dublinenses de onde, afirmava com orgulho, retirava absolutamente toda a inspiração para o que escrevia, James apreciaria decerto este cantinho que lhe foi reservado pela sua cidade-natal.
A base da estátua é poiso de turistas carregados de sacos, gente cansada que se senta um pouco à sua beira
çdlsdç
çdlsd
e bêbedos que caem literalmente a seus pés, na companhia das suas garrafas esvaziadas.
dksçlkd
lkdfsçl
Escritor da vida, dos pequenos heróis que somos cada um de nós, parece continuar a servir de arauto a essa massa anónima que por ele passa e nele se acolhe.
Do seu poiso de bronze, com os típicos óculos de uma miopia tão grande que praticamente o cegou no final da vida, James olha para um ponto distante, um pouco acima das cabeças dos transeuntes que por ele passam, quase sem nele repararem.
lçskdçsl
dksladk
James pertence à cidade, o seu corpo, a sua mente, os seus óculos, o seu chapéu, a sua vaidade, a sua genialidade, a sua acutilância, a sua carne, a sua pele, a sua vida, a sua memória, as suas palavras.
ldslç
skdfas
Foi ele próprio que, um dia, escreveu que se alguém quisesse reconstituir uma Dublin destruída por um hipotético terramoto, bastaria pegarem em Ulisses e fazê-lo, pedra a pedra, esquina a esquina, pessoa a pessoa, loja a loja, palavra a palavra.
Nós acreditamos.
dksd

domingo, 12 de dezembro de 2010

MAGIC MOMENTS 129

Killer Quotes 6
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"Houston, we've had a problem."
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O Ano: 1970
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O Protagonista: John L. "Jack" Swigert (Piloto do Módulo de Comando da Apollo 13)
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O Contexto: A missão chamava-se Apollo 13 ... e foi mesmo de azar. Lançada a 11 de Abril às 13:13 ... (outro azar) CTZ (Central Time Zone). Era a terceira missão destinada a alunar, mas nunca chegou à Lua. Dois dias depois do lançamento, ocorreu uma explosão que tornou inoperativo o módulo de serviço, de que dependia o módulo de comando onde se encontravam os três tripulantes - James A. Lovell, John L "Jack" Swigert e Fred W. Haise. Para conservar as baterias e o oxigénio, a tripulação usou o Módulo Lunar como se este fosse um salva-vidas, durante o regresso à Terra. Regressaram sãos e salvos no dia 17 de Abril, graças às mentes criativas da NASA que não dormiram para encontrar soluões para trazer os três homens de volta.
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Os Efeitos: É das frases mais citadas de forma completamente errada. Normalmente costuma aparecer como "Houston, we have a problem." Talvez porque a mudança do tempo verbal para o presente resulte mais chocante.
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O Significado: Quando há um problema, GRAVE, GRANDE e basicamente UMA GRANDE MERDA ...
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sábado, 11 de dezembro de 2010

Here I Go Again On My Own

Jupiter, Saturno, Urano e Neptuno III
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Macro Capa Caderno
sçdkjsç
A primeira tarefa era, portanto, tentar perceber o alcance da traição. Para isso tinha de camuflar a sua identidade. Não podia haver qualquer suspeita de que tivesse pertencido ao grupo dos Famous Five. Pelo motivo mais óbvio, de que ninguém abriria a boca para falar, caso soubessem da sua ligação tão próxima à Resistência. Mas também porque, se queria a cooperação de alguém, sabia perfeitamente que ninguém o iria ajudar caso suspeitassem dessa ligação. A Resistência organizada como tal não fora contestada por ninguém, pura e simplesmente porque aqueles que não concordavam com ela se haviam afastado logo no início para redutos alternativos. C. sabia que o que andavam a fazer há 200 anos era considerado pela maioria dos dissidentes como uma miserável tentativa de colocar um remendo numa situação onde não era possível funcionar com passinhos de lã. Aqueles que se opunham à sua forma de actuar pensavam de forma diametralmente oposta – queriam dar o golpe de misericórdia ao sistema de forma violenta e absolutamente terminal. Não se coadunavam com as estratégias de espionagem e investigação que constituíam o alicerce das fundações do Governo Sombra.
“Vocês estão a actuar precisamente da mesma forma contra a qual estão a actuar”, fora o grito de dissidência geral mais ouvido no início da formação da Resistência. Estão a entrar em paradoxo circular.
O argumento era compreensível mas a contra-argumentação de Jorge e dos seus aliados fora também justa – do mal o menos, algo tem de ser feito.
Vamos destruir esta porra, era o que eles queriam dizer, basicamente. Mas, como bem lembrara Jorge, se destruirmos esta porra, vamos todos pró galheiro com a porra e quem ficará para fundar o novo mundo?
dksçlkd
Agora passara a ser um alvo a abater, a partir de variadíssimas facções. A pertença ao Governo Sombra oferecera-lhe durante décadas uma segurança inexpugnável. Os membros da Resistência eram considerados intocáveis, sob pena de o prevaricador ser imediatamente eliminado pela própria Resistência. Agora estava sozinho. Desprotegido. É certo que a experiência na Resistência mantivera-lhe as antenas de auto-preservação bem limadas, mas também era verdade que lhas tinha habituado apenas a determinado tipo de ameaças. As do sistema. Não estava habituado aos golpes que poderiam vir de tipos que deambulavam pelo sistema há décadas, sozinhos ou em pequenos grupos, e que tinham tido muito tempo para pôr a imaginação a funcionar a todo o vapor, criando sistemas de defesa e ataque que ele desconhecia. Depois, havia os upgrades. E, finalmente, se mais nada, a “loucura” de muitos desses rangers solitários.
Deambulou, por isso, durante alguns dias pelas camadas da cebola directamente abaixo daquelas onde estava habituado a circular. Com vagar. Atento. Procurava sinais da presença de outros ARLIs. Por vezes cruzava-se com outro tipo de entidades, mas por enquanto deixava-as em paz. Ao contrário das camadas superiores, onde os percursos estavam relativamente limpos de lixo electrónico pela passagem constante dos ARLIs nas suas patrulhas do sistema, aqui em baixo as coisas não eram tão límpidas. E quanto mais descia, mais entulho encontrava. Bytes de informação perdida acumulavam-se por todo o lado, directórios e sub-directórios e sub-sub-directórios numa escadaria interminável, como arcas de tesouros escondidos. Informação completamente descoordenada dava acesso a túneis de comunicação que eram autênticos labirintos dentro de labirintos, sem saída possível, se não tivesse cuidado por onde andava. E nem sequer podia ir deixando pistas por onde passasse porque não queria que ninguém o seguisse, insuspeito. Tinha, por isso, de recordar as suas habilidades de hacking de tempos passados, do puro e duro, daquele que é feito em cima do joelho, que depende única e exclusivamente da criatividade e da manha. Caso contrário, perder-se-ia irremediavelmente nesses meandros emaranhados e estaria condenado.
C. parou, literalmente. Não parava há tantos anos que ficou com uma tontura grande. Já mal conseguia ouvir a ténue sirene da Brigada Néon, muitas camadas acima daquela onde se encontrava. Deu uma volta de 360º sobre si próprio, também para atenuar os efeitos da tontura. Estava enfiado num tubo multicolor de feixes de luz cujas paredes se moviam de forma diáfana, como se se tratasse de uma superfície líquida. Como viera aqui parar? Estivera distraído ou aquilo era uma armadilha que fora colocada ali depois da sua passagem? Ouviu um ruído. E não era da Brigada Néon. Era uma espécie de curto-circuito, como se dois cabos de alta tensão estivessem a raspar um no outro a uma escala microscópica. Continuou a rodar e, subitamente, aquilo estava à sua frente. Uma esfera enorme, duas vezes maior do que ele próprio, rodeada de feixes de luz elípticos, como um pequeno planeta de alta tensão. Accionou todas as defesas e preparou-se para o ataque. Fosse o que fosse, aquilo não iria decerto passar por ele pacificamente.
Em vez disso, a esfera enviou-lhe uma mensagem:
<((-Ø-))>
あなたは一体何ですか?
Boa … japonês …

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Fetiche #44

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
fºçdº~fç
"Some people become cops because they want to make the world a better place. Some people become vandals because they want to make the world a better looking place." - Banksy (Wall and Piece)
ldsºd

kdçlsa ldçksçld
[Graffiti]
1. Não é ruído, é música > 2. Não é lixo, são jóias de criatividade e talento > 3. Não é sujo, é cor, é emoção, é arte pura e dura > 4. Não é vandalismo, é provocação, é piscar de olhos, é renovação, é opção > 5. Não é estragar, é embelezar, divertir, surpreender, criar magia

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

AS PESSOAS DE ANDRÓMEDA

António Lobo Antunes
lsçkdsl

sakdjasl
Um homem de palavra e de palavras

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Macro Secrets 60

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Always check your gun

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 118

Circles
çfdskçl

dçkfjds
Choices, Charlie. We make them. We break them. We have doubts. We choose again.
The best choices are the ones that we don't plan. That pop up out of nowhere, sometimes from a mere whim.
Let me try this ... Why not? ...
And whaddaya know? Bang! Before you know it, something wonderful just happened. And you could have missed it entirely. You just didn't, for an inch of some mysterious twist of life that made you go that way.
Circles. I always believe life's mysterious mechanisms have something to do with circles. What you give is what you get. Always. Good. Or bad. It might not be now, it might not be from the same person, but it will come back to you. Circles that go round and round and bring you back to the course you might have missed some time ago.
Circles. They bring you back to where you always belonged, even if you have astrayed so far from it.
Circles. They correct wrong choices and duplicate good ones.
But in the end, Charlie, it's always up to you. The choices are there. You might not take them. If you don't listen to your heart, you certainly won't.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MURMURS FROM IRELAND II

Dublin
dlçfkdlç
dkfjd
Dublin, cidade de contrastes, onde o velho e o novo se intercruzam pacificamente, como se a fluidez do rio que a divide servisse de inspiração a quem lá passa e deixa a sua marca arquitectónica.
ldf~dsçf
f~çkdlsç~
Dublin, em tempos idos foi Black Pool, assim apelidada pelos invasores britânicos por causa da turvez das águas que a banhavam.
kkdls
fçlkdsf
Mas os irlandeses, sempre fiéis à sua autonomia, rapidamente traduziram aquela expressão para Dov Lin, que significa precisamente Lago Negro. Com o tempo, foi arredondando para Dublin e, hoje em dia, graças a Deus, Dublin é Dublin, e já não Black Pool.
kfldkf
dfklds
"Imagine a city called Black Pool", diz o guia em tom irónico, enrolando os "l" e cantando esta frase, enquanto o autocarro viaja lentamente pela cidade.

domingo, 5 de dezembro de 2010

MAGIC MOMENTS 128

Killer Quotes 5
kfldçf
"Só sei que nada sei"
dkfjdsk

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O Ano: algures entre 449 a.C. e 399 a.C. (assumindo que não disse nada de filosoficamente marcante antes dos vinte anos de idade - nasceu em 469 a.C.)
dçlkfç
O Protagonista: Sócrates
çfkjdçl fkdçlf
A História: Não se sabe se existiu, porque não deixou nada escrito e até há estudiosos que acham que foi uma invenção de Platão, mas, o que é certo é que esta frase lhe é atribuída
dfjldkjfçlkdfçd
O Contexto: Sócrates é conhecido por este tipo de afirmações, em que dizia coisas aparentemente contraditórias com o intuito de "irritar" os sofistas que julgavam tudo saber
fkdlfkºçgdf
Os Efeitos: É uma das frases filosóficas mais citadas numa multiplicidade de contextos.
kfdsçlfkfgd
O Significado: Modéstia, é o que quer dizer. Quer dizer também que quanto mais aprendemos, mais percebemos que ainda há muito mais para aprender e que a viagem é infinita. Felizmente, ou isto não teria piada nenhuma.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Here I Go Again On My Own

Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno II
saçflkçld

Macro Casca Cebola
fjdaslfk
Preparou-se. Artilhou-se com o que podia e sabia. Felizmente que nunca tinha feito upgrades, ou isso poderia tornar-lhe a vida muito difícil agora. Quanto mais simples, melhor. Mais facilmente passaria despercebido e, mais importante do que isso, menos facilmente seria considerado uma ameaça. Dormiu uma semana inteira em modo REM, porque sabia que não iria poder dormir durante muito tempo, depois disso. Desenvencilhou-se de tudo o que era supérfluo, e partiu.
Embrenhou-se nos meandros da rede, por onde nenhum ARLI jamais se aventurara antes. Zonas negras, perdidas, esquecidas, sem protocolos ou com regras desconhecidas. Redutos secretos, nichos ocultos, onde o sistema dificilmente poderia chegar e onde nem sequer a Resistência deambulava. Os bastidores dos bastidores.
Vagueou lentamente por esses recantos obscuros. Demorou a conseguir concentrar-se para poder fazê-lo de forma natural. Habituado há duzentos anos a deslocar-se a velocidades super-sónicas, custou-lhe abrandar o ritmo. Mas tinha de o fazer, para encontrar o que queria.
E o que queria? Tropas. Aliados. Insuspeitos. Para isso precisava de procurar onde tinha a certeza de não poder haver agentes duplos, enviados pelo Krueg para lhe lixarem a vida. Claro que a desvantagem era que se habilitava a encontrar a nata da loucura.
Precisava também de observar os movimentos à tona e tentar arranjar provas da traição do Krueg, antes que fosse demasiado tarde. Mas isso era um mal inevitável, que ele tinha quase a certeza de não conseguir evitar. Sabia que o Krueg atacaria brevemente. Não era preciso ser muito inteligente para perceber que, quaisquer que tivessem sido os seus planos iniciais, a partir do momento em que saira, abrira a porta para precipitar os acontecimentos. O Krueg não iria arriscar perder muito tempo à espera que ele arranjasse maneira de contra-atacar. Confiava no Devil para lhe empatar a estratégia durante um tempo, mas não seria muito.
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A rede estava organizada como uma espécie de teia intercruzada de biliões de estreitas e longas vias de comunicação entre todos os pontos. Esta era a zona interdita, à superfície, onde o sistema funcionava. Por baixo, como uma cebola, havia múltiplas camadas frágeis que desciam até ao infinito. Nunca ninguém chegara ao fundo. As primeiras camadas da cebola guardavam os “armazéns” de operacionalidade da camada superior, com os diversos protocolos de funcionamento, códigos de sistema e zonas de lixo informático. Entre estas camadas e as usadas pelos ARLIs, havia camadas de protecção do sistema, artilhadas até à medula de firewalls inexpugnáveis, patrulhadas constantemente pelos sistemas de vigilância e de detecção. Jorge fora o único ARLI que conseguira ultrapassar estas camadas e chegar à fonte, mas escapara por pouco. Por baixo das camadas onde os ARLIs haviam estabelecido o seu quartel-general de operações, distribuía-se uma escadaria interminável de mais degraus, raramente visitados pelos membros da Resistência. Era aí que os solitários deambulavam. Era para aí que outras formas de vida desconhecidas se haviam deslocado, ou surgido espontaneamente.
Havia os ARLIs, como ele, seres humanos que haviam decidido transferir o conteúdo do seu cérebro para cápsulas de vida artificial, abandonando o corpo físico para tentarem escapar ao horror da Guerra que destruíra o mundo. Havia os Suzies, avatares abandonados pelos seus donos. Havia os ARLIs flipados, que haviam decidido, por inúmeras razões, desassociarem-se da Resistência, e que sobreviviam completamente sozinhos ou em pequenos grupos dissidentes.
Depois havia boatos sobre algumas outras formas de vida obscuras que tinham nascido no sistema, mas de cuja existência não havia provas. Entre elas, vírus informáticos autónomos, bugs de programação dotados de vida própria e uma série de outras aberrações da natureza informática. Como no caso da lenda de Adamastor, a imaginação proliferava e era suficientemente criativa para assustar os mais cépticos.

Parou de pensar. Ao longe conseguia ouvir as ténues sirenes da Brigada Néon, algumas camadas acima daquela onde se encontrava. Como ondas de choque propagadas pela corrente de ligações da teia, os sons chegavam-lhe ao sistema acompanhados de pequenos e breves clarões de luz colorida. Sorriu. A Brigada Néon não costumava fazer aquele barulho. Seria uma tentativa desesperada de Jorge para o encontrar. Sorriu novamente. E teria de ter exigido um enorme esforço da parte de Jorge para pedir ao Comandante dos Néons que o procurasse. Slivex não abria facilmente mão das suas regras. Só assim se explicava que tivesse conseguido desempenhar tão eficientemente o seu papel de salvador da pátria durante tanto tempo. A Brigada era responsável por milhares de salvamentos ao longo de décadas. E mesmo assim, não conseguiam fazer milagres. Slivex teria exigido uma grande dose de lambidelas-botais para se dispor a alocar recursos à procura dum dissidente.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fetiche #43

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
fºçdº~fç
“Wanda: Archie? Do you speak Italian?
Archie: I am Italian! Sono italiano in spirito. Ma ho sposato una donna che preferisce lavorare in giardino a fare l'amore appassionato. Uno sbaglio grande! But it's such an ugly language. How about... Russian?" - Um Peixe Chamado Wanda

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[Russos]
1. Qualquer russo, desde que pareça russo e fale russo > 2. É da língua e é da fisionomia > 3. Há algo em qualquer russo, de rough e duro e nobre e pura e simplesmente atraente que me deixa tantam > 4. Há algo naquela língua que ... me deixa absolutamente tantam

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

OS FILMES DE ANDRÓMEDA

West Side Story

West Side Story
Realização: Jerome Robbins e Robert Wise
Ano: 1961
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"Riff: Beat it!"
lkdfdsçlf
Recordo:
... a música de Leonard Bernstein é mais um personagem deste filme ...
... dos melhores bailarinos e das melhores coreografias que um filme já teve ...
... a cena da dança dos porto-riquenhos ...
... a cena da dança dos americanos no baile ...
... a cena da dança dos estalos de dedos - coooooool ...
... as canções ...
... as cores ...
... a canção do Officer Krupke - demais! ...
... o genérico - soberbo ...
... e eles correm por todo o lado, leves e ágeis como penas ...
fjkkdsçlf

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Macro Secrets 59

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Don't make plans

terça-feira, 30 de novembro de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 117

Dúvida Existencial #19
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Os tipos das artes marciais, os verdadeiros quero eu dizer, dão mesmo aqueles saltos surrealistas e ficam pendurados de lado nas paredes e rasam a água tipo a voar e outras coisas que tais, fenomenais, como aparece sempre nos filmes?
Eu sei que isto é um bocado estúpido, mas então porque é que os põe sempre a voar daquela maneira?
Existe algum fundamento na lenda?
É algo que sempre me deu uma certa volta à cuca ...