segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MURMURS FROM IRELAND III

Capital da Literatura
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Dublin é a Capital da Literatura. Compreende-se. Nasceram aqui James Joyce, George Bernard Shaw, Bram Stoker, Jonathan Swift, Oscar Wilde, William Butler Yeats, Samuel Beckett. Pelo menos quatro deles são portentos da literatura mundial. James Joyce é o maior génio de todos.
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Tem por isso direito a estátua, numa perpendicular à larga e movimentada avenida O'Connell Street.
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Escritor de Dublin e dos Dublinenses de onde, afirmava com orgulho, retirava absolutamente toda a inspiração para o que escrevia, James apreciaria decerto este cantinho que lhe foi reservado pela sua cidade-natal.
A base da estátua é poiso de turistas carregados de sacos, gente cansada que se senta um pouco à sua beira
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e bêbedos que caem literalmente a seus pés, na companhia das suas garrafas esvaziadas.
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Escritor da vida, dos pequenos heróis que somos cada um de nós, parece continuar a servir de arauto a essa massa anónima que por ele passa e nele se acolhe.
Do seu poiso de bronze, com os típicos óculos de uma miopia tão grande que praticamente o cegou no final da vida, James olha para um ponto distante, um pouco acima das cabeças dos transeuntes que por ele passam, quase sem nele repararem.
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James pertence à cidade, o seu corpo, a sua mente, os seus óculos, o seu chapéu, a sua vaidade, a sua genialidade, a sua acutilância, a sua carne, a sua pele, a sua vida, a sua memória, as suas palavras.
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Foi ele próprio que, um dia, escreveu que se alguém quisesse reconstituir uma Dublin destruída por um hipotético terramoto, bastaria pegarem em Ulisses e fazê-lo, pedra a pedra, esquina a esquina, pessoa a pessoa, loja a loja, palavra a palavra.
Nós acreditamos.
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