terça-feira, 31 de agosto de 2010
MAGIC MOMENTS 117
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Aos que se atrevem a sonhar. Compensa.
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Where The Streets Have No Name
- Problemas na CAE – Colónia de Alimentação da Europa: mais uma greve de fome dos humanos que ameaça colocar em causa todo o programa espacial. As FEE – Forças Especiais de Elite – já foram enviadas para procederem à eliminação dos cabecilhas, se as negociações não resultarem.
- O EE – Efeito de Estufa - atinge neste mês o valor de 305,6%. Não se esqueça do seu fato especial de protecção UV.
- Um membro de um dos mais perigosos grupos dissidentes de ARLI’s foi registado e eliminado às 00.35 MT do 54º dia de Inverno do ano 190. O seu registo encontra-se no CV – Cemitério Virtual – para livre consulta.
Era sempre a mesma coisa. As notícias. Problemas nas Colónias de Alimentação. A subida do Efeito de Estufa. A detenção de mais um ARLI. Desde que se lembrava de ver notícias, que era sempre o mesmo. O conhecido do Ilac pertencia às Forças Especiais de Elite. Estaria a passar um mau bocado, certamente. Não percebia é como que dia sim dia não, surgiam novos cabecilhas tão rapidamente. Era estranho. Parecia que nasciam por geração espontânea. E que não se cansavam de levar na tromba. Pior para eles, de qualquer modo.
Só que ... o que é que o Grug lhe dissera? Que ele fizera parte de uma dessas revoltas. E que ele estava errado ao pensar que as FEE estavam do seu lado. Não estavam. Estavam contra eles, os humanos. E quanto aos ARLI’s. Nunca percebera bem o que eram. Parecia que eram uma espécie qualquer de bugs no sistema. Só que o Grug também lhe explicara que ele próprio era um ARLI agora. Artificial Life. Vida Artificial. Não percebera muito bem, mas parecia que os ARLI’s tinham sido pessoas há muito tempo atrás. E que se tinham passado para dentro dos PacMasters ou do sistema para sobreviver à Guerra.
domingo, 29 de agosto de 2010
Fetiche #32
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
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"I'd rather have roses on my table than diamonds on my neck." - Emma Goldman
[Padrões de flores]
1. Em blusas > 2. Em pijamas > 3. Em meias para usar por casa > 4. Têm que ser flores pequeninas, todas muito juntinhas, com cores suaves ou que combinem > 5. Não podem ser flores pirosas, sendo que a definição de "piroso" varia muito no meu dicionário > 6. Devem ser agradáveis à vista, mas não chocantemente presentes > 7. As blusas são a preferência para o referido padrão > 8. Dêem-me uma blusa com florzinhas e sou uma mulher feliz, em qualquer lado
sábado, 28 de agosto de 2010
OS FILMES DE ANDRÓMEDA
Terms of Endearment
Realização: James L. Brooks (EUA)
Ano: 1983
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"Garrett Breedlove: You're just going to have to trust me about this one thing. You need a lot of drinks.
Aurura Greenway: To break the ice?
Garrett Breedlove: To kill the bug that you have up your ass."
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Recordo:
... qualquer filme em que Jack Nicholson faça de ex-astronauta mulherengo à caça duma viúva desesperada, é filme obrigatório ...
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
PALAVRAS ESTÚPIDAS 106
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
MORMORIOS DI ROMA V
terça-feira, 24 de agosto de 2010
MAGIC MOMENTS 116
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A todas as pessoas que não acreditam no casamento como fim último para uma relação forte e duradoura a dois. It's so outdated ... Além do mais, "casamentos íntimos" têm muito mais piada e provavelmente são muito mais autênticos.
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Where The Streets Have No Name
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domingo, 22 de agosto de 2010
Fetiche #31
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
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[Ruby Tuesday]
1. Nome de canção dos Rolling Stones > 2. Escrita por Keith Richards > 3. De acordo com a Wikipedia, Mick Jagger adora cantá-la > 4. E eu adoro ouvi-la > 5. O nome "Ruby Tuesday" ajuda, é bonito > 6. Nunca fui grande fã dos Stones, mas se calhar até sou, porque gosto de bastantes músicas deles > 7. Esta é um verdadeiro fetiche > 8. Na minha modesta opinião, das canções mais bonitas que já foram escritas (letra e melodia)
sábado, 21 de agosto de 2010
OS FILMES DE ANDRÓMEDA
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
MURMÚRIOS DE LISBOA XCIX
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
MAGIC MOMENTS 115
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terça-feira, 17 de agosto de 2010
PALAVRAS ESTÚPIDAS 105
Escrever como quem sente
Escrever como quem mente
Escrever como quem diz
Escrever, foi o que fiz
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Escrever como dor
Escrever como pranto
Escrever como amor
Escrever como canto
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Escrever em desespero
Escrever como respiro
Escrever com alegria
Escrever todo o dia
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Escrever lentamente
Escrever com desvelo
Escrever docemente
Escrever como um novelo
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Escrever o que vejo
Escrever o que desejo
Escrever com punhais
Escrever até não poder mais
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Escrever rios de tinta
Escrever vales de carvão
Escrever como quem pinta
Escrever com o coração
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Escrever todas as estações
Escrever todas as emoções
Escrever todos os momentos
Escrever todos os sentimentos
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Escrever à beira do precipício
Escrever no espaço
Escrever em suplício
Escrever até o que é baço
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Escrever o vazio
Escrever num corropio
Escrever até morrer
Escrever para viver
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Só assim me conheço
Só assim me concebo
A escrever o que posso
A escrever como um placebo
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Escrever é para mim
Uma espada de marfim
Bela, doce, perigosa, ruim
Escrever será o meu fim
dsçfkj
Quando me for desta vida
Quero ao menos ter sido lida
Quero ter sido compreendida
E talvez até reflectida
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A escrever ir-me-ei
Foi sempre assim que desejei
O lápis dos dedos largarei
E o último suspiro libertarei
çdsfj
E se existir um depois
Lá, a escrever, estarei, pois.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Piloto Automático
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Where The Streets Have No Name
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Mas ele não percebera a indirecta, nem quisera alongar muito a conversa, porque a sua casa passara a ser vigiada noite e dia por uma Mãe-Inspectora que zumbia ininterruptamente do lado de fora da cúpula envidraçada.
Descobriu a caixa por acaso, porque andou a vasculhar a casa toda à procura de qualquer coisa que o Grug pudesse ter deixado. Gostava de Grug. Fora o seu companheiro desde sempre. Davam-se bem. Grug não era como certos companheiros que fazem a vida negra a uma pessoa. Mantinha-se na dele, a maior parte do tempo. Lamba, o companheiro de Ilac era um inferno ambulante, segundo o que Ilac dizia e segundo o que ele próprio via através da parede de vidro que ligava as duas casas. Aparentemente, passava a vida a perseguir Ilac com insinuações indecentes. Aparecia-lhe nu por todo o lado e já lhe tinha até mostrado a si próprio o pénis umas quantas vezes do outro lado do vidro. O vidro era à prova de som, por isso a única coisa que Bor conseguia perceber era que Lamba era doido, mas de acordo com o que Ilac lhe dizia parecia ser outra coisa distinta.
“Porque é que não te queixas à Mãe-Inspectora do sector?”
“Já me queixei dezenas de vezes. A resposta é sempre a mesma. Continue, por favor. Continue, por favor ... Continue uma merda. Queria ver se ela tivesse que dormir com aquele tarado todos os dias. Espeta-me com o coiso dele debaixo dos sovacos e diz que me ama.”
Piscara os olhos. Desde o desaparecimento de Grug que tudo lhe começara a parecer periclitantemente estranho. Como se estivesse prestes a desabar. Depois descobrira a caixa por acaso. Só que a caixa não o ajudara muito. Pelo contrário. As coisas da caixa explicavam-lhe como era a vida muito tempo antes do seu tempo. Mas não lhe explicavam como é que aquilo se fora transformando nisto. Era quase como se estivessem a descrever universos distintos. E, finalmente, para piorar as coisas, há dois meses atrás começara a receber umas mensagens estranhas no seu PacMaster. Aparentemente eram do próprio Grug, que afinal estivera mesmo na Colónia de Alimentação da Europa, só que conseguira escapar e agora vivia dentro do seu computador. Não era bem dentro do seu computador, porque aparentemente podia circular por todo o mundo, mas de qualquer modo e pelo que conseguira perceber, estava dentro do circuito ou Sistema, como Grug lhe chamava.
Aos poucos, Grug fora-lhe conseguindo explicar uma série de coisas muito, muito estranhas. E agora, ali de pé, à espera que a porcaria do último ovo da ração de seis a que tinha direito por mês, ficasse totalmente colado ao raio da frigideira, decidiu que tinha de fazer alguma coisa porque estava farto de comer ovos pegados, quando agora sabia que um dia tinha havido um mundo em que não havia rações e em que os ovos eram manjares deliciosos porque eram postos por galinhas sãs, criadas por agricultores em quintas ao ar livre, debaixo de céus azuis a perder de vista.
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Naquela manhã tinha folga. Acordou um pouco mais tarde do que o habitual e ficou na ronça, ouvindo o zumbido das Mães lá fora, pela janela aberta.
Olhou o pequeno cubículo transparente. Pelo canto do olhos reparou que Ilac já saíra de casa. Provavelmente tinha ido tratar de algum assunto pessoalmente à Central da Cúpula onde estavam os grandes computadores ordenadores. Ilac era um dos responsáveis pelo Plano de Vida Intraestelar. Trabalhava a partir de casa, como quase toda a gente, mas de vez em quando era preciso introduzir cálculos directamente nos Ordenadores. Felizmente a sua casa fazia esquina e portanto não tinha vizinhos do lado direito. Mas depois lembrou-se que sempre fora assim e que nunca se preocupara muito com isso. Toda a gente vivia em aquários. As Mães tinham de controlar tudo o que se passava no interior dos apartamentos. Claro que o faziam através de sensores e portanto não havia necessidade de existirem paredes transparentes. Mas de acordo com o que Grug lhe dissera, as Máquinas ... as Mães ... Grug referia-se às Mães como Máquinas ... as Mães haviam decidido no princípio da Nova Era que deveriam aproveitar as características do ser humano contra ele próprio e portanto tinham decidido que toda a gente viveria em casas transparentes para que o risco de transgressão diminuisse consideravelmente. Segundo Grug, o ser humano era bisbilhoteiro e delator por natureza, uma vez que pensava em si próprio primeiro e só depois nos outros.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
OS FILMES DE ANDRÓMEDA
The Crying Game
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Fetiche #30
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
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"Believe me! The secret to reaping the greatest fruitfulness and the greatest enjoyment from life is to live dangerously!" - Friedrich Nietzsche
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[Frutarias]
1. Nome de promessas doces, deliciosas, frescas, sumarentas e coloridas > 2. Será da mistura de aromas naturais? Talvez ... > 3. Será das cores? Talvez ... > 4. Será da promessa de sabores? Talvez ... > 5. Sempre tive mais olhos que barriga, mas uma frutaria enche-me as medidas gulosas dos olhos sem provocar indigestão no estômago > 6. Haverá visão mais saudável? > 7. Para além disso, gosto da arquitectura da frutaria - caixas de madeira cheias de presentes, inclinadas num ângulo de alguns graus e cachos de frutos pendurados por todo o lado - há algo de muito romântico, campestre, e tradicional nisto, que me atrai
terça-feira, 3 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
MORMORIOS DI ROMA IV
domingo, 1 de agosto de 2010
PALAVRAS ESTÚPIDAS 104
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Já não há pachorra para este gajo e o seu marketing da tanga, ou sou só eu?
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E já que estamos a falar de políticos, esta gaja não parece que está sempre naquela altura do mês?
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E por falar naquela altura do mês, eu fico sempre pior que estragada quando vejo gajos vestidinhos de fato e gravata e depois ... com mochilinha às costas. Ridiculous!
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E já que estamos a falar de gajos vestidinhos de fato e gravata, porque é que não fazem séries sobre pedreiros ou mesmo guardas nocturnos? É que já não há pachorra para médicos e advogados, ... da-se!
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E já que estamos a falar de séries, mas alguém tem horas da semana para ver tanta série junta?
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E já que estamos no assunto da televisão, mas alguém ainda tem pachorra para esta gaja?
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E já que estamos perto de Hollywood, é impossível não gostar do Mário Augusto, não é?
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E agora sem ter nada a ver com nada, mas estes gajos já não sabem o que hão-de inventar? Mas que aberrações são estas agora de mistelas de sabores de sumos e iogurtes que não lembram ao diabo?