segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MORMORIOS DI ROMA IV

Pedro e o Sonho
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Tenho um sonho.
Poder passear pela Praça de S. Pedro completamente sozinha, ou de madrugada ou ao entardecer, quando o mundo ainda está quieto ou se prepara para se aquietar.
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Como se por um instante o mundo se tivesse esquecido da Igreja e dos seus apóstolos e dos seus mandamentos e apenas os pombos soubessem, por hábito, encontrar o caminho até ao esboço grandioso de Michelangelo.
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Devagar, percorreria os corredores de colunas e sentar-me-ia nos seus degraus, estudando minuciosamente cada uma das esculturas que a povoam, silenciosas, seculares, secretas.
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Só o borbulhar das fontes e o frissom das penas esvoaçantes serviria de banda sonora aos meus passos no empedrado.
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Calmamente procuraria a linha branca traçada ao longo da entrada da praça, que delimita o Vaticano do resto da Itália e faria fonambulismo imaginário em cima dela.
E depois, como uma sombra crepuscular, exactamente naquela hora em que os meus olhos míopes vêem menos, a hora que eu mais aprecio porque tudo parece coberto por uma ténue neblina imaginária, o Santo Padre surgiria envolto em vestes carmim do outro lado da praça, aparecendo e desaparecendo por trás das colunas, a brincar às escondidas.
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E eu concluiria que as multidões retiram toda a grandiosidade à Praça de Pedro. Que a diminuem e que toda a gente deveria ter direito a um momento assim, sozinho, com os pássaros, "Deus" e o silêncio.

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