Nesta era em que quase tudo parece explicado, desconstruído e descodificado, ainda haverá coisas que nos fascinam, como os
Castelos
Será da antiguidade, que nos recorda tempos idos de cavaleiros e donzelas e vestidos a arrastar pelo chão e espadas e elmos e escudos?
Será do suposto mistério que rodeia tantos castelos, sobretudo em países anglo-saxónicos como a Escócia, em que castelo sim castelo não existe uma magnífica e atestada assombração?
Será dos segredos que parecem viver escondidos a sete chaves dentro de muralhas apertadas e intransponíveis?
Será pelo simples facto de se parecerem com pequenos cofres fechados, com alçapões e grades e água e fogo de dragões sentinela?
A verdade é que mesmo os castelos cuja espinha dorsal já foi totalmente desvendada em desenhos técnicos pormenorizados e matemáticos, continuam a exercer esse fascínio sobre nós.
Será talvez por todas as razões atrás expostas.
A pergunta que se coloca é: se pudéssemos, se tivéssemos posses para tal, viveríamos num? ou só os queremos para visitas esporádicas sem o risco de esbarrar com fantasmas e aparições a meio da noite?
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