Woody
Allen
The Master of Humor
Marcos: Começou a sua carreira como comediante nos anos 50, escrevendo para televisão e publicando livros. Nos anos 60 iniciou um stand-up act, enfatizando longos monólogos em vez das tradicionais piadas curtas. Como cómico, desenvolveu o alter-ego de um judeu intelectual tímido, inseguro e nervoso, que ele insiste ser bastante diferente da sua própria personalidade real. Ainda na década de 60 começou a escrever e realizar os seus próprios filmes, que inicialmente se caracterizavam pela comédia pura, e só mais tarde começaram a revelar as suas influências do cinema europeu durante os anos 70. Em 2004 ficou em 4º lugar na lista dos 100 maiores comediantes de sempre. Uma das suas imagens de marca é a presença como personagem nos seus próprios filmes, alega Allen que porque na maioria das vezes era muito mais fácil ser ele próprio a representar do que ter que estar a explicar a um actor o que pretendia. Os críticos têm-no descrito como um "tesouro do cinema". É também músico de jazz, tocando regularmente em Manhattan o seu clarinete.
O que gosto: Obviamente do humor, que é do mais inteligente que é possível desejar. As suas piadas sobre o judaísmo e o cristianismo são do melhor que há. De Nova Iorque, que é sempre filmada com muito, muito, muito, muito amor. De Woody também como actor, imperdível. As suas tiradas filosóficas sobre a vida são insuperáveis. Woody como stand-up comedian é do melhor que há. Woody em drama, sem humor, é pungente, mas foi raro. Gosto da música que ele escolhe para os seus filmes, sempre a swingada dos anos 20, 30, 40. Que ele seja tão prolífico, porque assim há imensas coisas para ver. É a única pessoa a quem alguma vez pedi um autógrafo - precisamente no Michael's Pub em Manhattan, onde durante anos tocou todas as segundas-feiras. A sua letra é exactamente como ele - redonda, divertida e nervosa.
O que não gosto: Os últimos filmes têm perdido bastante sal e pimenta. Deve ser da idade. É pena. Devia talvez deixar-se de comédias e fazer mais tragédias, porque as poucas que fez foram soberbas.
Os Filmes de Referência: What's New, Pussycat?; Bananas; Everything you always wanted to know about sex; Annie Hall; Interiors; Manhattan; Stardust Memories; Broadway Danny Rose; The Purple Rose of Cairo; Hannah and her sisters; Radio Days; September; Another Woman; New York Stories; Crimes and Misdemeanors; Alice; Shadows and Fog; Husbands and Wives; Bullets Over Broadway; Mighty Aphrodite; Match Point; Vicky Cristina Barcelona; Midnight in Paris
Os meus Preferidos: Annie Hall; Interiors; Manhattan; Broadway Danny Rose; Hannah and her sisters; Radio Days; September; Another Woman; New York Stories; Crimes and Misdemeanors; Alice; Shadows and Fog; Husbands and Wives; Mighty Aphrodite; Match Point; Vicky Cristina Barcelona
Alguns planos do mestre:
Alguns planos do mestre:
"I don't want to achieve immortality
through my work. I want to achieve it through not dying."
= FIM =
through my work. I want to achieve it through not dying."
= FIM =