Sofia
Coppola
The Breath of Freshness
Marcos: O seu gosto pessoal por moda, fotografia e arte em geral tem-se traduzido nos seus filmes, que ostentam um estilo visual cuidado. A beleza é, com efeito, um dos elementos recorrentes na sua obra: a sensualidade torna-se uma componente muito importante do processo de visualização e Sofia força propositadamente os espectadores a sentirem e não apenas a assistirem passivamente ao seu trabalho. A gama de cores pastel, os movimentos de câmara lânguidos e as bandas sonoras compostas por canções modernas (mesmo quando o tema é a França de Maria Antonieta) tornaram-se elementos reconhecíveis e integrais do seu estilo. Aliás, uma das críticas mais acérrimas ao seu trabalho tem sido precisamente a dúvida sobre se por detrás de toda essa preocupação pelos aspectos estilísticos das imagens, existe alguma profundidade de conteúdo nas histórias que estão a ser contadas, sobretudo no caso do filme "Marie Antoinette". As temáticas mais recorrentes da sua obra são as situações limite, ritos de passagem e grupos marginais na sociedade. Frequentemente ela foca personagens que estão em transição, entre uma coisa e outra e indecisas sobre que decisão tomar.
O que gosto: Gosto da visão contemporânea que ela tem sobre os temas que filma, mesmo quando é sobre a França do século XVIII. Gosto das suas bandas sonoras. Gosto da coragem estilística em misturar música moderna com a corte de França de há dois séculos atrás. Gosto de que todas as suas personagens parecem sempre andar perdidas num qualquer limbo de indecisão, tal e qual nós andamos aqui nesta nossa vida real. Gosto de que não hajam os happy endings hollywoodescos. Sofia é mais europeia do que americana.
O que gosto: Gosto da visão contemporânea que ela tem sobre os temas que filma, mesmo quando é sobre a França do século XVIII. Gosto das suas bandas sonoras. Gosto da coragem estilística em misturar música moderna com a corte de França de há dois séculos atrás. Gosto de que todas as suas personagens parecem sempre andar perdidas num qualquer limbo de indecisão, tal e qual nós andamos aqui nesta nossa vida real. Gosto de que não hajam os happy endings hollywoodescos. Sofia é mais europeia do que americana.
O que não gosto: Não gosto mesmo nada de não saber o que raio é que a personagem interpretada por Bill Murray segreda ao ouvido da personagem intepretada por Scarlett Johanssen no final de Lost in Translation. Quero saber!!!!!!!!!!!!!!
Os Filmes de Referência: The Virgin Suicides, Lost in Translation, Marie Antoinette, Somewhere
Os meus Preferidos: The Virgin Suicides, Lost in Translation, Marie Antoinette, Somewhere
Alguns planos da aprendiza de mestre:
Alguns planos da aprendiza de mestre:
"It seems that the greatest difficulty is to
find the end. Don't try to find it,
it's there already."
find the end. Don't try to find it,
it's there already."
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