sexta-feira, 30 de março de 2007

ELIXIR DE UVAS

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... Era uma habitação enorme, ainda imponente, apesar dos anos, que lhe deixaram marcas notórias. Ao nascer do sol todos ficaram surpresos. Na parede do velho casario estava agora, vinda do nada, uma trepadeira espessa, encorpada, de cores de terra e laivos verdejantes que proporcionava uma mistura irresistível de sombra e cheiros inebriantes nunca experimentados.
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No cimo da encosta a sua irmã gémea, bela, vigorosa, brilhante e vaidosa começou, por sua vez, a definhar lenta e suavemente, até não restar mais nada a não ser uma baga mirrada, de um verde ácido intenso, que exalava toda a inveja do mundo. E nesse instante o céu chorou de raiva e todas as nuvens se espremeram violentamente sobre todo aquele lugar. Pássaros, esquilos, insectos e rastejantes esconderam-se nas suas tocas, nos seus ninhos, nos seus buracos da terra e por lá ficaram à espreita, assustados e expectantes, enquanto a tempestade devastava com rajadas de vento e relâmpagos, arrancando, destruindo, arrastando em massas de água lamacentas tudo à sua passagem.
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Consta que essa tempestade, nunca antes vista, durou dez dias e dez noites, arrastando pedra a pedra o velho casario, soterrando tudo, em redor, numa lama espessa e asfixiante. Animais, árvores, plantas e todo o mais pequeno movimento, tudo desaparecera numa terra barrenta e gretada pelo sol. E ali mesmo se juntaram de novo os dois extremos da mesma casta, beleza e inveja, o bem e o mal, adormecidos mas plantados, na terra, para toda a eternidade.
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To be continued ... or not ...


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