sexta-feira, 10 de julho de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 77

Política de Assassinato - Parte II
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Um operacional que se vai abaixo durante um interrogatório e fornece informações sobre os seus comandos é uma ameaça para a organiação inteira. É por isso que alguns operacionais evitam expôr as suas identidades às tropas, preferindo usar uma máscara ou comunicar de forma indirecta através de cartas ou telefone.
A natureza das organizações terroristas é sempre secreta e compartimentada. As pessoas mal se conhecem. Não existem sedes, ficheiros, computadores, equipamentos de rádio ou qualquer tipo de memória organizacional. Remover um activista pode destruir ou manietar uma célula inteira, mas a remoção de uma célula não afecta necessariamente a totalidade da organização.
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Apesar de tudo, os terroristas temem as listas de alvos israelitas e é precisamente isso que Israel pretende. "O plano é colocar os terroristas em diferentes situações todos os dias e desequilibrá-los, apanhá-los de surpresa, de forma a que estejam ocupados tentando proteger-se", explica Ariel Sharon. Enquanto estão a fugir, a sua energia é devotada à sobrevivência, em vez de ser gasta a planear o próximo ataque. O terrorista separa-se do seu círculo próximo de amigos e família e começa a viver uma vida de fugitivo. É forçado a passar cada noite num local diferente, frequentemente dormindo em campo aberto. Gasta horas todos os dias a procurar um local seguro para passar a próxima noite. Mais difícil é a distância de casa e da família. Ele sabe que qualquer contacto que fizer com a mulher ou pais lhe pode custar a vida. Consequentemente, fica totalmente à mercê dos seus confidentes, sem saber qual deles poderá ser um colaborador israelita.
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Carros e telefones armadilhados aumentam o sentimento de que o longo braço israelita alcança as suas imediações mais íntimas. Tornam-se nervosos e suspeitam de colaboradores no seu seio.
Os assassinatos de líderes militares são acontecimentos traumáticos para as organizações, frequentemente conduzindo a alterações no comportamento organizacional. O ambiente paranóico em que operam reduz drasticamente a sua eficácia. A confiança é o cerne de qualquer actividade humana, incluindo o terrorismo - sem ela, a organização torna-se dissfuncional, a informação não pode ser disseminada, as pessoas não se sentem parte de uma equipa e as lições não são devidamente aprendidas.
Para além disso, a comunicação entre as diferentes células é interrompida, o que provoca confusão e mal entendidos.
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Os soldados desta guerra não conduzem tanques nem disparam canhões. Mas nenhuma guerra é esterilizada e por vezes a única arma capaz de atingir o centro de gravidade do inimigo é o assassino contratado. Sabendo que a retaliação é inevitável, a decisão de utilizar esta arma é difícil e é tomada por Israel apenas quando é provável que a inacção traga um preço ainda mais elevado. Israel está em guerra e a guerra, como Clausewitz escreveu, possui a sua própria gramática. Os assassínios dirigidos, Israel crê sem reservas, são ainda uma parte essencial da sua gramática de guerra.
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Retirado de "A Lógica do Assassinato Dirigido Israelita" por Gal Luft - Middle East Quarterly

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