segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MURMÚRIOS DE LISBOA LXXXVI

Poema de Calçada Ridículo
dsçfjk

Escadaria no Jardim Botânico
fkdklfj
Todo o amor se vê ridículo
Quando nosso não é
Um folhetim, um fascículo
Perdido numa nota de rodapé
dldsçfkj
Sempre que te vejo
Assim disto me esqueço
Imagino o teu beijo
E o ridículo já não meço
dlfjds
Iluminas os meus dias
E nem sequer o imaginas
Ali, encostado, a fumar
Eu por ti a passar
dskfjkl
Quantas vezes me pergunto
Se a tua pele também se arrepia
Se também eu sou assunto
Para o teu coração, noite ou dia
dkfjjf
Não sei que feitiço
Conjuras tu assim
Sei que o teu corpo é um atiço
Que chama por mim
lfjfsdfjds
Existe um fio invisível
A puxar-me para ti
Quando na rua me afasto
Me afasto para longe de ti
djfdsk
Mas logo o tempo calha passar
E o rio da vida corre para nos afastar
Esqueço tudo devagar
Até nem um suspiro restar
.fjdsdflks
E é então que num repente
Me voltas a surpreender sempre
É quando no teu rosto torno a pousar
E por ti me volto a apaixonar
dlkjfdkl
Iluminas os meus dias
E nem sequer o imaginas
Ali, encostado, a fumar
Eu por ti a passar
asfk
Estranho que o teu corpo assim fale com o meu
Falará também o meu com o teu?
E se soubesses que te escrevo assim
Sonharias ou mangarias de mim?
dçlfk
Serei feliz, contudo
Enquanto esse fio permanecer ali
Invisível, inquebrável, mudo
A prender-me sempre a ti
lsfk
inspirado em e dedicado a ti

3 comentários:

Dry-Martini disse...

Presumo que não seja o Russel, pelo que posso emprestar o meu pombo correio .)

XinXin

Andrómeda disse...

Presume bem, Dry. Se fosse o Russell eu já não estaria aqui a escrever isto, como deve calcular :)

Andrómeda disse...

Matriarca do Gang, presumo que esse sorriso seja porque gostou deste poema tão ridículo :)