sábado, 5 de setembro de 2009

MURMÚRIOS DE AVALON XXVI

O Inconsciente Em Apuros
dfkdçlf
f.dlçf
Hmmm ... Vejo que te começas a soltar.
E se te preocupasses com o raio do personagem que andas a parir e me deixasses em paz mais as tuas ilacções sobre a minha pessoa?
Meu caro, isso é completamente impossível, como deves calcular. Até porque, como tu tão bem sabes, não somos nós, neste caso tu, quem escolhe os personagens, mas sim os personagens que nos escolhem a nós, ou seja, a ti. O que, trocado por miúdos, significa que na realidade, sou eu quem os escolhe ... espera lá ... agora estou baralhado ...
Pois ... metes os pés pelas mãos, como sempre ... já nem sabes o que dizes ...
Ah sim, mas o que eu queria dizer era isto - este que te pertence é, tal como tu, capaz de se ocupar de várias coisas ao mesmo tempo. Enquanto dou à luz, sou perfeitamente capaz de continuar a analisar-te.
Ha! Mas que lata. Tu analisares-me a mim? Para tua informação, o inconsciente é que é analisado e não o oposto. Tu sem mim não és nada.
Errado outra vez. Tu sem mim é que não és nada.
Não. Lamento informar-te, mas tu sem mim não te conseguirias expressar.
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Ai que conversa tão interessante ... Aceitam-se apostas.
A menina cale-se que isto não tem nada a ver consigo.
dkjfd
Mas tem tudo a ver com ela. Ela está a influenciar-me, já te tinha dito isso.
Mas como é que isso é possível?
Não sei, mas é. Sinto-a em mim, a compô-lo.
Isto não pode ser! Isto é inconcebível. Tenho que fazer alguma coisa.
O quê?!
Apagar-te da minha memória, sei lá.
Meu caro, isso é completamente impossível. Ninguém consegue fazer isso.
Talvez haja uma maneira ...
Qual?!
Vou estudar e depois aviso-te.
Mas tu não podes fazer isso! Se me apagas, morres. Ninguém consegue viver sem inconsciente.
Veremos ...

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