Chrysler
O Chrysler é, sem sombra de dúvida, a figura mais bonita de Nova Iorque.
É elegante, esguio e tem estilo.
É discreto, mas marcante, sem ser ostensivo.
Temos vontade de subir ao seu pico e lá ficar durante horas esparramados nas suas escamas a contemplar o mundo novo que se desenrola cá em baixo.
É seguro dizer que sem o Chrysler, Manhattan não seria a mesma Manhattan.
Não faz sombra ao Empire, mas também não lhe fica a dever em nada. Convivem ambos em harmonia, sem lutas ou desavenças.
Onde o Empire é antigo, nobre e sábio, o Chrysler é aristocrata, dandy e trendy.
Estará sempre em sintonia com qualquer tempo que presencie. Seja o século XX ou o século XXX, o Chrysler não destoará nunca.
De dia ou de noite, é absolutamente inconfundível e ilumina a cidade como mais ninguém, seja reflectindo o brilho do sol, seja projectando o seu brilho nocturno.
Parece uma nave espacial concebida por um povo encharcado em bom gosto e requinte, prestes a sair disparada no céu manhattiano. Tenho a certeza que a cidade inteira o seguiria, sugada pelo seu prestígio e segurança.
O Chrysler tem personalidade. Mais, numa cidade cheia de personalidade, onde cada esquina e cada prédio tem Personalidade, que a Personalidade do Chrysler se consiga mesmo assim destacar, é obra!
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