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"Eu gosto de Clint Eastwood porque ele só tem duas expressões faciais. Uma com o chapéu e outra sem ele." - Sergio Leone
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Tenho uma paixão assolapada por este homem. Que raia o amor incondicional. Foi um amor que cresceu devagarinho, ao longo dos anos, tal e qual a carreira deste actor-realizador-auteur. Sossegado. Sem grande estardalhaço.
Em 1993, quando recebeu o oscar de melhor realizador por Unforgiven, Clint Eastwood não se esqueceu de agradecer aos críticos de cinema francês que apoiaram o seu trabalho como realizador desde o início e não se esqueceu de agradecer a todos os realizadores europeus que o contrataram para papéis no género do western spaghetti, como Sergio Leone, e que lhe moldaram a lenda do homem sem nome. E tal e qual como o seu personagem mais famoso, Dirty Harry, o polícia amargo e mal-humorado, bruto mas justiceiro, a lenda de Clint cresceu e prolongou-se mais tarde em quase todos os filmes que realizou e protagonizou - Clint é sempre Clint, apenas muda o cenário e a história.
E que histórias ele criou. Tudo começou com o maravilhoso Bird, sobre a vida do controverso, genial e trágico saxofonista Charlie "Bird" Parker, filme que lhe valeu os maiores elogios da crítica e que o lançou definitivamente no caminho para se tornar um dos maiores realizadores americanos da segunda metade do século XX. Sempre sem grande estardalhaço. Sempre com uma sensibilidade apuradíssima. Sempre sobre pessoas comuns que realizam feitos extraordinários - seja com um saxofone nos lábios (Bird), com uma arma nas mãos (Unforgiven), com o coração na ponta dos dedos (As Pontes de Madison County), com os punhos fechados (Million Dollar Baby), com o fel da vingança na língua (Mystic River), com o amor nos olhos (Changelling). Sempre com uma maturidade extraordinária. Sempre com um melodramatismo contido no ponto exacto da escala, sem exageros. Quase sempre com o seu amado jazz como pano de fundo.
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