Violent Cop
ldçfld
ldçfld
dçldkl
Mais um filme de Takeshi Kitano, de quem já sou fã. Loucura, dirão, pela violência. Não. Takeshi consegue transformar a violência numa espécie de poesia citadina, errática, brutal e ao mesmo tempo filosófica, como se ela fosse dolorosamente esculpida a granito e tijolo na vida do dia-a-dia dos seus personagens e das ruas por onde estes deambulam.
E este é um filme onde se anda muito. Azuma, o polícia violento interpretado pelo próprio Takeshi, anda muito. Ele percorre o filme constantemente a andar de um lado para o outro. Sem descanso. Intensamente. Freneticamente. Cansando-nos só de o ver. E esse caminhar ininterrupto é um sinal do seu interior exausto. Azuma está cansado. Cansado de tudo. Cansado da vida. Cansado da doença da irmã. Cansado dos criminosos que o rodeiam e que ele tem de enfrentar com métodos pouco éticos. Cansado da violência contra que tem de lutar com mais violência ainda. Cansado do mundo. Cansado de si próprio e daquilo em que se transformou.
Quando no decorrer de um interrogatório a um gatuno, Azuma desfere 24 estalos na cara do outro (contei-os, um a um), sem descanso, sentimos que fomos nós que desferimos os estalos ou que os levámos e percebemos que Azuma engrenou irremediavelmente num frémito mecânico de raiva imparável, de onde já nem ele consegue libertar-se por sua vontade própria.
Apenas o mar o acalma, como em todos os filmes de Kitano. O mar, que aparece sempre como o repouso, como o intervalo, como o suspiro entre batalhas, como o respirar calmo e suave no meio de toda a violência da vida.
lfçldkf
O que aprendi com Violent Cop?
* Que ter as costas viradas para os nossos subordinados armados, enquanto os estamos a ameaçar, é uma das demonstrações máximas de poder sobre alguém
lkglçfdkg
E o cheirinho do polícia violento:
çkldfçl
lkglçfdkg
E o cheirinho do polícia violento:
çkldfçl
Sem comentários:
Enviar um comentário