terça-feira, 30 de junho de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 76

Política de Assassinato - I Parte
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Israel não gosta do termo "Política de Assassinato", prefere usar expressões como "punição extra-judicial", "alvos seleccionados" ou "perseguição quente de longo alcance" para descrever o pilar da sua doutrina contra-terrorista. Mas a semântica não altera o facto de que desde a década de 70 dezenas de terroristas têm sido assassinados pelas forças de segurança de Israel.
Muitos críticos consideram esta política operacional sem sentido e ilegal. Primeiro porque assassinar militantes palestiniansos apenas provoca acções retaliatórias que resultam em mais casualidades israelitas, e segundo porque infringe a soberania de entidades políticas estrangeiras e oferece aos serviços de segurança discrição para decidir sobre o assassinato de determinados indivíduos, sem o devido processo legal.
Mais ainda, afirmam, não existem provas de que estes assassinatos sejam eficazes na redução da ameaça terrorista.
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Mas é precisamente neste ponto que, aparentemente, os críticos se enganam. É verdade que o terrorismo persiste, apesar desta política, mas também é verdade que ela apresenta um profundo efeito cumulativo, menos aparente. A constante eliminação dos seus líderes deixa as organizações terroristas num estado de confusão e caos. Os que estão em linha de sucessão demoram muito tempo para tomarem o lugar dos seus predecessores e sabem que, ao decidirem tomar a liderança, adicionam automaticamente os seus nomes à lista de alvos Israelita, onde a vida é "Hobbesian" - má, brutal e curta.
Lutar contra o terrorismo é como lutar contra acidentes rodoviários - pondem-se contar as causalidades, mas não as vidas poupadas através da prevenção - é esta a lógica de Israel.
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Mesmo o aliado mais próximo de Israel, os EUA, expressou o seu descontentamento com esta prática. A posição oficial da administração (na altura de Bush), declarada por ambos os porta-vozes do Departamento de Estado e da Casa Branca, era de que "Israel precisa de compreender que os assassinatos dirigidos a palestinianos não acabam com a violência, mas apenas servem para inflamar uma situação já de si volátil, tornando muito mais difícil o restabelecimento da calma."
Em resposta, o Ministro israelista da Ciência, Matam Vilnai, afirmou em 2001: "Gostava de ver como reagiriam os Americanos se um carro cheio de explosivos rebentasse no meio de Manhattan."
Dois meses mais tarde, não um carro, mas 2 aviões comerciais rebentaram com as torres gémeas do World Trade Center na baixa de Manhattan e com elas todas as reservas e inibições americanas relativamente à sua própria luta. Numa sondagem da Newsweek realizada 3 meses após o 11 de Setembro, 2/3 dos americanos aprovavam conferir às agências militares e secretas o poder para assassinar líderes terroristas no Médio-Oriente, 57% aprovavam o alargamento dos assassinatos à África e Ásia, e 54% achavam que os assassinatos deveriam ser perpetrados também na Europa.
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Como se aterroriza então um terrorista? Saiba como, no próximo capítulo.
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retirado de "A Lógica do Assassinato Dirigido Israelita", por Gal Loft - Middle East Quarterly

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