sexta-feira, 31 de julho de 2009

PALAVRAS EMPRESTADAS 55


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"O mar é a religião da Natureza."
Fernando Pessoa
lçkfkdç
"Haverá algo mais verdadeiro do que reinventar a realidade?"
Albert Einstein
lsdçkf
"Quem tem as flores não precisa de Deus."
Alberto Caeiro
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"Goethe truly says that every man's God is as that man; is not then the God of the greatest man the greatest God?"
Alberto Caeiro

quinta-feira, 30 de julho de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 79

Wisdom of the Jedi
ldçkfdçkl

çdlfºçdlf
Qui-Gon: "Don't let anxiety dominate you, Obi-Wan, concentrate on the here and now."
Obi-Wan: "Master Yoda said I should be mindful of the future."
Qui-Gon: "But not at the expense of the moment. Be mindful of the living force, my young Padawan."
lfsdkçldf
Qui-Gon: "Concentrate on the moment. Feel, don't think, use your instincts."
dlfkdçl
Yoda: "Hard to see, the dark side is."
dçlfkçl
Yoda: "Fear is the path to the dark side. Fear leads to anger, anger leads to hate, hate leads to suffering."
çlfdçlf
Qui-Gon: "Your focus determines your reality."
çlflkd
Yoda: "Careful you must be, when sensing the future, Anakin. The fear of loss is a path to the Dark Side. Death is a natural part of life. Rejoice for those around you who transform into the Force. Mourne them do not. Miss them do not. Attachment leads to jealousy. The shadow of greed that is. Train yourself to let go of everything you fear to lose."

quarta-feira, 29 de julho de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 68

Cicatrizes
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dskflsd
Gosto de cicatrizes.
Cicatrizes são selos da vida.
Provas da nossa passagem por este mundo.
Certezas de que não somos anjos, inodoros, incolores, insípidos.
Marcas da nossa substância.
Pinturas de guerra permanentes.
As cicatrizes contam sempre histórias. Irónicas, surpreendentes, dolorosas.
Histórias com princípio, meio e fim.
Cicatrizes despertam curiosidade, fascínio, são mistérios que tentamos desvendar como detectives persistentes.
São motivo de especulações, de incertezas, de boatos.
As cicatrizes fazem de nós guerreiros marcados por batalhas privadas, de que só nós sabemos os pormenores mais escabrosos.
Os anjos não têm cicatrizes, porque os anjos não têm substância. Mas quando as têm, das duas uma, ou cometeram um pecado tão grave que a ira de Deus ultrapassou a barreira da eteriedade imaterial, ou resolveram experimentar os prazeres e as mágoas da carne dos seres imperfeitos. Tornam-se, assim, automaticamente, interessantes.
Cicatrizes são passes para o Céu. "Entra", diz S. Pedro, "Tens uma cicatriz." ou "Não podes entrar. Sem cicatrizes, não temos a certeza de que sejas humano. Podes ser um impostor. Aguarda na sala ao lado, por favor."
Uma cicatriz é um código, um código belo e não de barras, que fala da nossa sobrevivência e, nos piores casos, um raspão, um encontrão com a morte.
Vês?, eu raspei na morte.
E ainda aqui estou.

terça-feira, 28 de julho de 2009

City Skeletons 6


ºçdlçd
There is a sense of urgency in every city, have you noticed? People walk on by, always headed somewhere, never a moment to spare, no time to stop.
Wonder if they really had to stop. Were forced to stop on their tracks by some misterious natural force that would incapacitate all that urgency.
Instead of the swine flu, cities would be invaded by stop signs.
Stop! Stop! Don't walk! Stop now! Stop right now! Stop and listen.
And what would you listen? If you stopped alone, you would surely listen to the urgency of everyone else around you. Steps, voices, screams, the rattle of bags, the roaring of the traffic, words rattling in the wind.
But what if everyone else had also stopped? What would you listen? The beating of your own heart? Someone else's throbbing blood pulsing in their frozen veins? Would you be afraid? Would you be mesmerized? Would you want to run or reach out your arm and touch your fellow stopped a few paces away? And what would you tell them?
Stop and listen! Stop and see me! Stop and acknowledge my presence! Stop, for god's sake, just STOP!
lsdlfk
"It's the sense of touch. In any real city, you walk, you know? You brush past people, people bump into you. In L.A., nobody touches you. We're always behind this metal and glass. I think we miss that touch so much, that we crash into each other, just so we can feel something."
Crash

segunda-feira, 27 de julho de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

O'Rear, Charles
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Windows Paisagens Arquitectura
çdlkfç
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slkçlsd
dçlkdçld
dlkçdlk
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dkkld
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domingo, 26 de julho de 2009

MURMÚRIOS DE AVALON XXII

O Inconsciente Irritante e a Leitora Atrevida
fdklf


çkgklfd
Outra vez a meteres-te comigo? Olha que a coisa aqui fia fino.
Porquê? Não posso aventurar-me nos teus domínios?
Com psiquiatras deprimidos e tal ... onde é que queres chegar exactamente, já agora?
A lado nenhum. As ideias surgem.
dlfçd
Ainda não me explicou de onde.
Menina ... desopile, se faz favor.
Mas está em dívida comigo. Ficou de me explicar donde surgem as ideias.
De muitos lados e de lado nenhum.
Zen agora, para cima de mim? Vai-se armar em samurai filosófico?
Acabou de me dar uma excelente ideia, queira saber.
Eu não dou ideias à borla.
ldkf
He! He! He!
E tu de que te ris agora?
De que ela não dá ideias à borla ...
Mau mau maria! Não estou a gostar nada desta conversa. Queres insinuar o quê?
Eu, meu caro? Eu não estou a insinuar nada.
Estás sim, já te conheço de résvés e do avesso.
And? Your point being?
Que essa tem Às por trás. Desembucha.
çdfldç
Explique-me lá as ideias.
Não interrompa, menina. Estou num tête-a-tête demasiado interessante com o meu inconsciente. Falamos depois. Prometo.
çldlºçsd
Vá, desembucha.
Bom, se tens mesmo de saber, essa querida foi a responsável.
Responsável de quê? Qual querida?
A tua leitorazinha grilo falante. A culpa é dela.
A culpa de quê?
O personagem é dela. Ou deverei dizer a personagem?
Qual personagem?
A que acabaste de vomitar há pouco mais de 2 folhitas atrás, muito mal engendradas, diga-se de passagem.
O quÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ??????????!!!!!!!!!!!!!
Pois ...
Mas desde quando ...
Desde que te permitiste intimidades com leitoras armadas em chicas espertas, meu caro. Eu aviso, mas ninguém me ouve.
lkfçldf
Mas ... a menina ... a menina venha cá imediatamente!
fdfºdç
Olha! Saiu de fininho. He! He! He! Típico ... enfiam o marcador, fecham a página, pousam o livro e vão à vidinha deles e já não é nada com eles. E o resto da malta que se esfole aqui dentro a tentar dar sentido a estes escarros mentais. Mal agradecidos ...
Cala-te! Deixa-me pensar e cala-te, por amor de deus!

sábado, 25 de julho de 2009

SUGESTÃO DA SEMANA



dlfkdçl
São giros, divertidos e sádicos ao mesmo tempo :)
Há em várias cores e tamanhos. Mas o boneco está sempre prestes a afogar-se.
Da Alesi.
Divirta-se a emboiar massas, arroz, corn flakes, bolachas, biscoitos e outros acepipes, até afogar a criatura.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Macro Secrets 8

çlfçºlf
Pour your soul on me
Don't let it waste away

quinta-feira, 23 de julho de 2009

NOTORIOUS NUMBERS

8
O Número do Infinito
lkçldk

dçlkdlç
Na matemática, o infinito é representado com um número 8 na horizontal. É também considerado o número da perfeição. Para os asiáticos, é o número da totalidade do universo e traz sorte. Foi por esse motivo que a China iniciou a cerimónia dos Jogos Olímpicos de Pequim exactamente às 8 horas, 8 minutos e 8 segundos do dia 8 de Agosto de 2008.
Para os Egípcios era o número do equilíbrio e representava a ordem cósmica.
Os Pitagóricos fizeram-no o símbolo do amor e da amizade, prudência e pensamento e chamaram-no o Grande "Tetráktis".

quarta-feira, 22 de julho de 2009

MAGIC MOMENTS 78

Dazzling Duets - Duet # 20 - U2 & Bruce
dsçlkflç~

terça-feira, 21 de julho de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 78

Schhhh ...
lfdklçd


çldkçlf
Quatro dos personagens que escrevo são calmos, muito calmos. É curioso, mas natural. Curioso porque eu não sou nada calma, mesmo nada. Natural porque três deles são assassinos e o quarto é inspector da polícia.
Calma versus calma.
Poder-se-ia supor que um assassino é um ser tudo menos calmo. Nada de mais errado.
Poder-se-ia supor que um investigador da polícia tem uma vida frenética, a correr de um lado para o outro, perseguindo criminosos de arma em riste. Nada de mais errado.
Poder-se-ia pensar que duelos entre seres tão calmos e ponderados constituiriam uma secante do outro mundo. Nada de mais errado.
Como aprendi com "O Tigre e o Dragão", "Aprende a derrotar o movimento com o sossego."
lkfdlf
Mas estou a aprendê-lo com os meus personagens, à medida que os escrevo.
Sou apenas um veículo nas suas mãos. Se decidirem dirigir-se para a esquerda, sigo-os, obediente, se resolverem inverter o curso para a direita, vou a reboque.
Normalmente, apenas conheço a primeira ou segunda frases de um capítulo. O que vem a seguir, só aparece quando o lápis pousa na folha. E já lá vão muitos lápis e muitas folhas. Sem pressas.
Os meus personagens movem-se calmamente, movem-se em torno da personagem menos calma, por sinal a mais parecida comigo. Apertam o cerco. Aproximam-se.
Haverá sangue, claro. Haverá cicatrizes. Mas um assassino prepara sempre o seu coração para a morte. Calmamente. Ponderadamente. Sem pressas.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

PALAVRAS ESCULPIDAS


dçdlçdº
Numa outra encarnação serei samurai, morto apenas em combate por meu amo.
Serei mariposa cor de rubi pousada um só dia em rosa de veludo branco.
Serei Juliette Binoche, enchendo écran de doçura, inteligência, aura e humildade.
Serei alazão de cetim negro palpitante, de destemido guerreiro apache.
Serei recife de coral, azul indigo e verde, pleno de vida multicolor.
Serei lápis na mão de António.
Serei efémera dançando ao luar.
Serei Morgana, sábia irmã de Artur.
Serei ilustração de New Yorker.
Serei mão de Madonna, bailando forte e delicada.
Serei Marlon Brando, todo.
Serei tecla negra em piano de Mozart.
Serei nota soprada por Bird.
Numa outra encarnação serei palácio encantado, habitado por sereias.
Serei máscara de Veneza, de cetim, renda e penas.
Serei lobo cinzento, astuto e livre.
Serei pé de Margot Fontayne.
Serei tango vestido de rubro e cetim noite.
Serei som no génio de Minneapolis.
Serei Jeanne Hebuterne, envelhecendo com Amedeo.
Serei cigarro ardente nos lábios de Pollock.
dkjfkl
Numa outra encarnação serei tudo e serei nada.
Serei pó de estrelas ...

domingo, 19 de julho de 2009

City Skeletons 5


ºlºçºlç
If cities could talk, they would be enciclopedias, endless chains of thoughts.
They would rival with DNA strings, with entire galaxies of stars.
If cities could talk, they would constantly whisper human desires, fears, doubts, resolutions.
And every city would play its endless song made of whispers, rising in space like an eternal shuffling of footsteps.
And each song would float across space and tangle itself with another song, another melody of whispers, another string of thoughts.
If cities could talk, they would chant forever and ever every thought ever thought by every soul that ever stepped upon its stones.
If only cities could talk ...

sábado, 18 de julho de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

Nan Goldin
kfçlkf

"I missed the '80s, fortunately--I wasn't very aware of things outside my world. (...) but I was never part of any movement, and I never read theory. I think that was to my benefit."
dlkf
Choque Perturbador Casal
dkldjld
lçdld
çdlkçld
ldçkld
çldçlkd
çldçldk
dçldkl
çldçdl

sexta-feira, 17 de julho de 2009

MURMÚRIOS DE LISBOA LXXXV

Os Potros Selvagens
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Repuxo no Pavilhão da Ciência - Parque das Nações
dkdl
Acordou de um pesadelo com a largada dos potros selvagens. Já era habitual, desde há algum tempo. Mas apenas hoje, naquele mesmo instante, percebera porquê. Esquecera-se que já era Verão e que era habitual aquilo acontecer - a altas horas da madrugada, os jovens equinos eram largados na rua, no vigor da vida, excitados, berrando jocosidades sem nexo, sem se importarem se acordavam a vizinhança inteira com a sua masculinidade ao rubro.
Livres, fogosos, os sentidos alerta, saíam a galope para o meio da rua e, finalmente, enfiavam-se nos seus automóveis partindo para parte incerta.
Nessa noite, porém, não a aborreceram, pelo contrário. Acordar de um pesadelo com a largada dos potros selvagens fez com que conseguisse sair dos seus contornos escuros assustadores para a realidade, mais depressa do que era costume. Tiveram o efeito contrário, os jovens cavalos. Descansaram-na, sossegaram-na. Chegou até a sorrir, enquanto fixava a porta do quarto entreaberta, para se certificar que nenhum ser estranho ultrapassara a fronteira entre o pesadelo e a realidade, para se vir alojar em sua casa.
Não se lembrava do pesadelo. Sabia apenas que fora um pesadelo porque ao acordar sobressaltada, aquela sensação de inquietude e desespero, de sufoco, a assaltou, ao mesmo tempo que os potros lá fora na rua.
dkjffdg
Estava calor, aquele calor abafado e pesado que precede a tempestade. Afastou finalmente os cobertores de cima do corpo e ficou assim, a ouvir os potros lá em baixo. Era natural que berrassem. Depois de terem estado toda a noite a observar deusas despidas, era natural que os potros largassem disparados daquela maneira, como se de repente todo o universo estivesse concentrado em quantidades insuportavelmente poderosas bem no meio das suas virilhas. Quando assim é, é provável que a única coisa que faça sentido, a única atitude humanamente possível, o único reflexo físico instintivo seja sair disparado a galope, em grupo, seguindo inconscientemente a nossa masculinidade, seja para onde for que ela nos queira conduzir.
Esperava que chovesse. Que trovejasse. Precisava de uma bela, gloriosa tempestade, que expulsasse o calor para bem longe da cidade e trouxesse consigo frescura e algum ar renovado.
E a chuva veio, de manhã cedo, ininterrupta, reconfortante e apaziguadora. Fantasiou correr lá para fora, abrir os braços para o céu e receber a chuva no corpo, ensopando-a até aos ossos, despojando-a de toda a capa pegajosa que o calor instalara. Mas claro que não o fez.
dkjfl
Ouviu o trovão e riu-se. A primeira tempestade de Verão. E lembrou-se dos potros selvagens da noite anterior e do ribombar dos seus cascos excitados no pavimento alcatroado, trepidantes, rebeldes, ruidosos, vivos.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

MURMÚRIOS DE AVALON XXI

O Psiquiatra Deprimido
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O psiquiatra estava sentado numa cadeira, a olhar o infinito ou um vazio qualquer dentro dele e nem sequer parecia respirar. Passou diante dele. Os olhos tinham uma estranha e incómoda propriedade vítrea, como se pertencessem aos de um cego, sem película opaca, mas muito mais assustadores por causa da ausência daquela. Porque, se nos debruçássemos atentamente sobre eles, veríamos todos ows pormenores do globo ocular, a íris verde, as pestanas, a córnea, as nervuras vermelhas que sarapintavam o berlinde branco e opaco. Só que os olhos do Psiquiatra estavam parecidíssimos com os de um pássaro, uma pomba. Sem emoção, sem qualquer espécie de sentimento ou atestado de que por detrás deles repousava um cérebro consciente e racional. Eram apenas dois berlindes brancos e verdes, parados no meio do rosto do homem sentado naquela cadeira, a observar fantasmas interiores.
O Escritor ponderou sobre se devia tocar-lhe no ombro, mas depois imaginou que acordar alguém de um torpor semelhante, seria talvez como acordar alguém de um episódio de sonambulismo - perigoso e inútil.
Resolveu pigarrear, mas nada. O outro nem sequer fizera menção de ter notado a sua presença naquele quarto. Cantou um pouco, uma rima que se lembrava dos tempos de escola e que lhe apeteceu subitamente cantarolar. Talvez tivessem partilhado a mesma geração e o Psiquiatra desatasse num pranto incontrolável pelas memórias que aquela musiquinha certamente lhe evocaria.
A saia da Joana a voar ao vento e a mostrar a pernoca rechonchuda.
A roupa da mãe a cheirar a amaciador (nessa altura já haviam amaciadores para roupa de máquina? rever este ponto - anotou o Escritor - não se lembrava de nada parecido, apenas daquele sabão azul e branco horrível com que a mãe às vezes lavava cuecas mais encardidas).
Adiante. Estou a divagar.
A chucha no dedo e na boca.
A ida ao cinema com o Pedrito, para depois vê-lo ficar agarrado às mamas da Teresa o tempo todo que o filme decorreu, desconcentrando-o irremediavelmente - era a estreia da Guerra das Estrelas, porra! Por causa do Pedrito e das mamas da Teresa, não tomara atenção a todos os pormenores soberbos das naves, rais parta as hormonas da adolescência!
Subir as escadas a correr para ir buscar mais uma fatia de pão com marmelada e voltar a descê-las em modo ultra-sónico, escorregando pelo corrimão abaixo que se fosse agora, hoje, lhe teria dado uma apoplexia só de olhar para aquelas alturas.
O Escritor resolveu assobiar. Talvez fosse do tom da canção e não propriamente a canção.
O apito aterrorizador do amolador de tesouras que andava pelo bairro, nunca se sabia muito bem por onde, já que ninguém nunca o via, apenas ouvia.
Depois lembrou-se que o Psiquiatra não estava cego, apenas depressivo. O que fazem ou vêem as pessoas que estão depressivas? Vazios ou buracos negros a olharem para elas, eternamente.
Claro que o Psiquiatra nunca o poderia ver, mesmo que não estivesse cego.
Regressaria mais tarde, deciciu. Talvez este Psiquiatra em particular sofresse de maníaco-depressão. Nesse caso, seria apenas uma questão de timing até o apanhar na fase eufórica da mania, bem mais interessante do que este marasmo aturdido.
Já venho.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

SUGESTÃO DA SEMANA

Uma das melhores revistas do mundo.
Informativa. Divertida. Irreverente. Inconformista. Bem escrita. Soberbamente fotografada. Bonita. E este mês com o Johnny Depp na capa! ;)
dlkld

terça-feira, 14 de julho de 2009

PALAVRAS EMPRESTADAS 54



ddºç
"Qualquer objecto bem contemplado desenvolve no homem um novo órgão de percepção."
Goethe
dçlkdçl
eºeºl
"The earth turned to bring us closer, it turned on itself and in us, until it finally brought us together in this dream."
Eugenio Montejo
dçlkdkl
ldkçld
"I didn’t want to leave, but it was necessary. It’s a bit easier to be around you when I’m not thirsty."
Edward Cullen - Twilight - Stephenie Meyer
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çdlkdl
"You are my life now."
Edward Cullen - Twilight - Stephenie Meyer
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çsdjfljsk
"Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take
I'll be watching you
Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay
I'll be watching you"
The Police
ddçkl
çdkd
"Make me immortal with a kiss."
Christopher Marlowe
kjlkj
ççlk
"Newland: You gave me my first glimpse of a real life. Then you asked me to go on with the false one. No one can endure that."
Ellen: I'm enduring it."
The Age of Innocence - Edith Warton

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Macro Secrets 7

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These humans are fucking nuts!

domingo, 12 de julho de 2009

NOTORIOUS NUMBERS

16
O Número do Caça
dçlkç

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É provavelmente, com o MIG russo, o avião de combate mais famoso e mais popular do mundo. Nasceu em 1976 e desde então tem equipado as forças aéreas de 25 países, incluindo os EUA, cujo exército já não os compra actualmente.
O "F" vem do seu nome - Fighting Falcon - e o 16 do número de produção.
O F-16 é um caça desenvolvido pela General Dynamics para operações diurnas, cuja versatilidade e inovação incluem um cockpit com visão 360º, um stick de controlo para forças-g elevadas, acento reclinável para aguentar com forças-g mais facilmente, 11 pontos de fixação para diferentes tipos de mísseis e bombas e o primeiro avião preparado para sustentar voltas de 9-g.
Os seus pilotos dão-lhe, no entanto, outro nome - chamam-lhe Viper, por se assemelhar a uma serpente e por causa do nome utilizado para a nave na famosa série Battlestar Galactica.
A força aérea americana utilizará o F16 até 2025, altura em que será substituído pelo F-35 Lightning II, mostrado aqui:

çldkfçd
Por mim, posso dizer que já vi dois descolarem ao vivo no aeroporto do Cairo, Egipto, e é uma visão verdadeiramente impressionante.
E agora, convido-o a voar num :) Algo que não é para os fraquitos, nem a assistir de fora:
dkfç

sábado, 11 de julho de 2009

MAGIC MOMENTS 77

Dazzling Duets - Duet # 19 - Cindy & Sarah
sdçfkjl

sexta-feira, 10 de julho de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 77

Política de Assassinato - Parte II
ldkfçld

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Um operacional que se vai abaixo durante um interrogatório e fornece informações sobre os seus comandos é uma ameaça para a organiação inteira. É por isso que alguns operacionais evitam expôr as suas identidades às tropas, preferindo usar uma máscara ou comunicar de forma indirecta através de cartas ou telefone.
A natureza das organizações terroristas é sempre secreta e compartimentada. As pessoas mal se conhecem. Não existem sedes, ficheiros, computadores, equipamentos de rádio ou qualquer tipo de memória organizacional. Remover um activista pode destruir ou manietar uma célula inteira, mas a remoção de uma célula não afecta necessariamente a totalidade da organização.
dkfçlds
Apesar de tudo, os terroristas temem as listas de alvos israelitas e é precisamente isso que Israel pretende. "O plano é colocar os terroristas em diferentes situações todos os dias e desequilibrá-los, apanhá-los de surpresa, de forma a que estejam ocupados tentando proteger-se", explica Ariel Sharon. Enquanto estão a fugir, a sua energia é devotada à sobrevivência, em vez de ser gasta a planear o próximo ataque. O terrorista separa-se do seu círculo próximo de amigos e família e começa a viver uma vida de fugitivo. É forçado a passar cada noite num local diferente, frequentemente dormindo em campo aberto. Gasta horas todos os dias a procurar um local seguro para passar a próxima noite. Mais difícil é a distância de casa e da família. Ele sabe que qualquer contacto que fizer com a mulher ou pais lhe pode custar a vida. Consequentemente, fica totalmente à mercê dos seus confidentes, sem saber qual deles poderá ser um colaborador israelita.
dkfçdsl
Carros e telefones armadilhados aumentam o sentimento de que o longo braço israelita alcança as suas imediações mais íntimas. Tornam-se nervosos e suspeitam de colaboradores no seu seio.
Os assassinatos de líderes militares são acontecimentos traumáticos para as organizações, frequentemente conduzindo a alterações no comportamento organizacional. O ambiente paranóico em que operam reduz drasticamente a sua eficácia. A confiança é o cerne de qualquer actividade humana, incluindo o terrorismo - sem ela, a organização torna-se dissfuncional, a informação não pode ser disseminada, as pessoas não se sentem parte de uma equipa e as lições não são devidamente aprendidas.
Para além disso, a comunicação entre as diferentes células é interrompida, o que provoca confusão e mal entendidos.
akjsdkls
Os soldados desta guerra não conduzem tanques nem disparam canhões. Mas nenhuma guerra é esterilizada e por vezes a única arma capaz de atingir o centro de gravidade do inimigo é o assassino contratado. Sabendo que a retaliação é inevitável, a decisão de utilizar esta arma é difícil e é tomada por Israel apenas quando é provável que a inacção traga um preço ainda mais elevado. Israel está em guerra e a guerra, como Clausewitz escreveu, possui a sua própria gramática. Os assassínios dirigidos, Israel crê sem reservas, são ainda uma parte essencial da sua gramática de guerra.
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Retirado de "A Lógica do Assassinato Dirigido Israelita" por Gal Luft - Middle East Quarterly

quinta-feira, 9 de julho de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 67

Mais uma época!
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dfçlkg
"Aquela mão na bola é a mesma coisa que se a minha avó tivesse rodas eu dizer que ela era um camião!"
dlkfçld
Mais uma época de extraordinários pontapés ao idioma luso!
Mais uma época de calinadas espectaculares à gramática portucalense!
Mais uma época de ombros e sobrancelhas a erguerem-se sistemática e misteriosamente sincronizadas ao milímetro!
Mais uma época desses lábios pecaminosos a proferirem fenómenos linguísticos que nos levam ao sétimo céu!
Mais uma época de olhos impressionantemente esbugalhados, como se tu próprio, Paulo, te admirasses com tuas capacidades extra-ordinárias para nos surpreenderes constantemente!
Oh!!!! Siiiiiiiiiimmmmmmmmm!!!!!!!!!
Estou positivamente em êxtase total e incondicional!
kjfdk
Vou já vestir meu equipamento de cheerleader do Sportén, agarrar em meus pompons, um verde berrante, o outro branquinho brilhante, e vou começar minha dança de celebração e meu cântico de guerra:
Sim! Bentinho!
Vá, dá cá beijinho!
És sexy man, UAAAAAU!!!!
Queremos-te dar TAUTAAAAU!!!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

City Skeletons 4


kjjkh
We walk the streets of our cities, and leave traces, like shadows, of our passing lives, drifting over the cobbled stones.
So many traces on so many stones, all different, but all encapsulating the exhaling of human life.
Expiration dates. If stones could speak, they would whisper our last breath's hour.
They still do, though. Engraved in the language of rock, our weight grows more pressing, as the clock strikes over and over and over again, marking the passage of frail human life through timeless cities.

terça-feira, 7 de julho de 2009

WINGS OF WILL XXXII - Quem disse que o Homem não consegue voar? .................................................

Morreu aquele que em tempos foi um dos melhores bailarinos do mundo.
Today, I celebrate your dance, Michael. Your feet were pure magic.

So long, dancer.
fklçds

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

Mapplethorpe, Robert
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"I just try to live my life and do my thing."
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Transgressão Provocação Corpo
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