domingo, 6 de junho de 2010

MORMORIOS DI FIRENZE

Il Vero Mostro - Parte III
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Florença foi fundada por Júlio César no ano 59 a.C., como uma vila para soldados na reforma. Foi chamada Florentia, ou "a que floresce". Por volta do ano 250 d.C. um príncipe Arménio chamado Miniato, após uma peregrinação a Roma, instalou-se num monte nos arredores de Florença e viveu como um ermita numa gruta, da qual saía para pregar aos pagãos na vila. No tempo das perseguições aos Cristãos, durante o império de Decius, Miniato foi preso e decepado na praça principal da vila, onde (diz a lenda) ele pegou na sua cabeça cortada, colocou-a de novo nos ombros e caminhou de regresso ao seu monte para morrer com dignidade na sua gruta. Hoje em dia, uma das mais adoráveis igrejas do período Romano em toda a Itália ergue-se precisamente nesse local, San Miniato al Monte, com vista sobre a cidade e as suas colinas.
Em 1302, Florença expulsou Dante. Em troca, Dante populou o seu Inferno com florentinos proeminentes e reservou-lhes algumas das mais macabras torturas.
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Durante o século XIV, Florença enriqueceu com o comércio de lã e a banca e no final do século era uma das cinco maiores cidades da Europa. No início do século XV, Florença deu à luz um desses inexplicáveis florescimentos de génio que ocorreram menos de meia dúzia de vezes na história da humanidade. Mais tarde, este período seria apelidado de Renascença, após o longo período de trevas da Idade Média. Entre o nascimento de Masaccio em 1401 e a morte de Galileo Galilei em 1642, os Florentinos inventaram o mundo moderno. Revolucionaram a arte, a arquitectura, a música, a astronomia, a matemática e a navegação. Criaram o sistema bancário moderno com a invenção da nota de crédito. O florim de ouro, com o lírio florentino numa das faces e João Baptista na outra, tornou-se a moeda da Europa. Esta cidade, situada na margem de um rio que não era navegável, produziu brilhantes navegadores que exploraram e mapearam o Novo Mundo, e um deles chegou até a dar nome à América.
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Mais do que isso, Florença inventou a ideia de mundo moderno. Com o Renascimento, os florentinos deitaram fora o medievalismo, no qual Deus se encontrava no centro do universo e a existência humana na terra se reduzia a uma passagem negra e rápida para a outra vida gloriosa do além, e declararam que esta vida é que era o principal acontecimento. O curso da civilização ocidental mudaria para sempre.
O Renascimento florentino foi financiado em grande parte por uma única família, os Médicis. Subiram ao poder em 1434, sob a liderança de Giovanni di Bicci de' Medici, um banqueiro florentino que possuía uma enorme fortuna. Os Médicis gorvernaram a cidade nos bastidores, com um inteligente sistema de patronagem, alianças e influências. Embora fossem uma família de mercadores, desde muito cedo começaram a verter dinheiro para as artes. O bisneto de Giovanni, Lorenzo o Magnífico, foi o epítome do termo "homem do Renascimento". Em rapaz, Lorenzo tinha sido incrivelmente dotado e recebeu a melhor educação que o dinheiro podia comprar, tornando-se um exímio cavaleiro, falconeiro, caçador e criador de cavalos de corrida. Assumiu o governo da cidade em 1469, após a morte do seu pai, com apenas 20 anos. Reuniu à sua volta homens como Leonardo da Vinci, Sandro Botticelli, Filippino Lippi, Michelangelo e o filósofo Pico della Mirandola.
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Lorenzo conduziu Florença para uma Idade de Ouro. Mas até no auge do Renascimento, a beleza misturava-se com o sangue, a civilização com a selvajaria, nesta cidade de paradoxos e contradições. Em 1478 uma família de banqueiros rival dos Médicis, os Pazzis (que sinifica literalmente "homens loucos") tentaram um coup d'état contra os Médicis.
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retirado de "The Monster of Florence" - Douglas Preston e Mario Spezi

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