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Os Lusíadas
Luís Vaz de Camões
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"Canto Primeiro
"Canto Primeiro
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As armas e os barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
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E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte."
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Sempre que leio algumas passagens dos Lusíadas sinto-me privilegiada por ter nascido portuguesa, por poder ter fluência numa das línguas mais difíceis do mundo, mas a mais bela de todas.
E a forma como Camões a utiliza é incomparável n’Os Lusíadas. Do primeiro verso ao último, a boca de quem o lê enche-se de flores, que brotam ininterruptamente, transbordando, fluindo, enchendo o espaço à nossa volta de uma floresta encantada de palavras belas, palavras fortes, palavras apaixonadas, palavras guerreiras, palavras coloridas, palavras, palavras, palavras que como jóias preciosas enriquecem a alma.
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Os Lusíadas é para ser lido quando nos sentimos pequenos e estúpidos e esquecidos do mundo. Nós somos os descendentes dessa grande raça que deu novos mundos ao mundo e que abriu o caminho que agora ruma às estrelas longínquas das fronteiras da Via Láctea.
E a forma como Camões a utiliza é incomparável n’Os Lusíadas. Do primeiro verso ao último, a boca de quem o lê enche-se de flores, que brotam ininterruptamente, transbordando, fluindo, enchendo o espaço à nossa volta de uma floresta encantada de palavras belas, palavras fortes, palavras apaixonadas, palavras guerreiras, palavras coloridas, palavras, palavras, palavras que como jóias preciosas enriquecem a alma.
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Os Lusíadas é para ser lido quando nos sentimos pequenos e estúpidos e esquecidos do mundo. Nós somos os descendentes dessa grande raça que deu novos mundos ao mundo e que abriu o caminho que agora ruma às estrelas longínquas das fronteiras da Via Láctea.
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E é bom que não nos esqueçamos nunca disso :)
E é bom que não nos esqueçamos nunca disso :)
c. 1524 - 1580
1 comentário:
Carissima,
Ao ler os Lusíadas sentimo-nos sempre pequenos aos olhos do génio e aos grandiosos feitos dos nossos antepassados, que nos colocaram no centro do mundo, onde chegamos a reparti-lo ao meio no tratado das Tordesilhas.
Somos pequenos em tamanho mas grandes na alma, navegantes puros, agora um pouco adormecidos.
Sem dúvida uma das minhas escolhas também. Continua a acertar fada .)
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