quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

THE LORDS OF THE NET - D




"Hacker sees bug.
Hacker fixes bug.
Hack, hacker, hack."
Shlomi Fish







çkjlkjlkjjj
Defacement:
O acto de modificar a homepage de um determinado site, substituindo as imagens e textos da instituição/empresa em causa por mensagens de cariz político ou mesmo pessoal. O Defacement funciona como uma espécie de graffiti electrónico (aliás, hackers e graffiters têm muito em comum, a meu ver).
Outra funcionalidade do defacement (quando realizado por hackers) é mostrar a vulnerabilidade dos sistemas, deixando um aviso e um contacto para resolver o problema, normalmente sob a forma de algo como: "Este site não é seguro."
Um famoso exemplo de hacktivism utilizando este processo foi o defacement perpetrado pelo grupo de hackers portugueses Toxyn à homepage do site do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Indonésia em 1997 (pode ser visto aqui: http://www.2600.com/hackedphiles/east_timor/
lkfçldkf
Social Engineering:
Técnica de obtenção de informação através do contacto humano, que é sobretudo usada por crackers ou samurais. O objectivo é obter, por exemplo, passwords através de identidade falsa, utilizando um esquema típico de alguém que telefona para quem tem essa informação e finge ser um técnico de sistemas ou um funcionário apressado e esquecido.
lkfçldkf
Samurai:
Hacker contratado para realizar actividades de cracking, como por exemplo para descobrir informação no contexto de “guerras” empresariais ou em casos de tribunal, sempre dentro da legitimidade.Consta que seguem a filosofia dos samurais japoneses e afirmam respeitarem uma rígida ética de lealdade para com os seus empregadores, desdenhando o vandalismo e roubo perpetrados por crackers criminosos, contrários à ética hacker. Alguns citam o Livro dos Cinco Anéis de Miyamoto Musashi para justificar os princípios que seguem.
lkfçldkf
Tiger Team:
Equipas compostas por sneakers que têm por objectivo penetrar sistemas para detectar e registar as respectivas falhas.Hoje em dia muitas empresas realizam concursos públicos destinados à participação explícita de hackers, para que tentem penetrar os seus sistemas, precisamente para conseguirem detectar e melhorar as medidas de segurança implementadas.

Desafio:
Mais do que o domínio de técnicas, de programação ou de internet, o hacking é sobretudo acerca da fome intelectual e da busca do conhecimento, da defesa da liberdade de expressão e do acesso livre à informação.
É a defesa de sistemas abertos, soluções integradas e recursos distribuídos. Esta liberdade não significa que as coisas sejam de borla, mas sim que possa existir a liberdade de copiar a informação (o código de um programa ou sistema, por exemplo) para que seja possível adaptá-la ao uso próprio de cada um.
De acordo com a filosofia hacker (e com o senso comum ...), guardar informação é ineficiente, gasta recursos e abranda a evolução tecnológica, conduzinho à duplicação inestética de esforço.
kdlçkdçlsdk

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

QUEM É O MAIOR PORTUGUÊS?

Marquês de Pombal
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O Reconstrutor
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13 de Maio de 1699 - 8 de Maio de 1782

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"Enterrar os mortos e cuidar dos vivos!"

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

CONGRATULATIONS MARTIN & FOREST !

Por vezes é bom não conseguir prever tudo :)
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mgkgkgklg

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Há muitos anos atrás Forest Whitaker representou magistralmente o mago Charlie "Bird" Parker em Bird, de Clint Eastwood.
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Fica aqui a música de celebração para ambos, que tenho a certeza Scorsese também aprovaria, ou não fosse ele um dos realizadores que melhor soube retratar a cidade que nunca dorme, berço de Birdland, o lendário clube de jazz em Manhattan, onde Charlie tocava.
ldkfçldkçfk
Let the bird sing in praise of the two geniuses :)


domingo, 25 de fevereiro de 2007

OSCAR NIGHT !

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Sim ... todos nós, cinéfilos, sabemos que aquilo é uma grande politiquice, que é por modas, que os amigalhaços votam todos uns nos outros, que nem sempre os melhores ganham e que muitas vezes os melhores não são sequer nomeados ...
fjdjfdkjljf

Mas a magia perdura sempre ... e no fim de contas é isso que importa e a que não conseguimos resistir.
fjdjfdkjljf
Por mim, abomino os intelectualóides que recusam um momento de puro fetishismo (ver os nossos ídolos na passadeira), futilidade (devorar os deslumbrantes vestidos delas) e voyeurismo (ver quem vem com quem e quem diz o quê).
fjdjfdkjljf

Sim, não perco uma cerimónia há anos.
E este ano vou estar a torcer, como todos os anos acontece, por um ídolo - Forrest Whitaker. Espero que seja a grande noite deste extraordinário e muitas vezes subaproveitado actor (já devia ter ganho há muitos anos com Bird). Porque pelo Scorsese já perdi todas as esperanças ...
fjdjfdkjljf

O poster deste ano é espectacularmente simples e bonito - apresenta algumas das mais memoráveis deixas cinematográficas de todos os tempos, que nos ficaram na memória e que por vezes citamos.
fjdjfdkjljf
It's Oscar night!




sábado, 24 de fevereiro de 2007

THE TONGUE OF ANGELS VII

To a friend ... I will be the keeper of your secret ...
Friendship is accepting you, just as you are

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Your Story To Remain Untold
kfçldkçfdlk

kfçldkçfdlk


kfçldkçfdlk
You say you want
Diamonds on a ring of gold
You say you want
Your story to remain untold
kfçldkçfdlk
But all the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you
kfçldkçfdlk
You say you'll give me
A highway with no one on it
Treasure just to look upon it
All the riches in the night
kfçldkçfdlk
You say you'll give me
Eyes in a moon of blindness
A river in a time of dryness
A harbour in the tempest
kfçldkçfdlk
But all the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you
kfçldkçfdlk
You say you want
Your love to work out right
To last with me through the night
kfçldkçfdlk
You say you want
Diamonds on a ring of gold
Your story to remain untold
Your love not to grow cold
kfçldkçfdlk
All the promises we break
From the cradle to the grave
When all I want is you
kfçldkçfdlk
You...all I want is...
You...all I want is...
You...all I want is...
You...

U2

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

THE LORDS OF THE NET - C



"Being a social outcast
helps you stay concentrated
on the really important things,
like thinking and hacking."
Eric Raymond


ldkjfdçlkflç
ldkjfdçlkflç
Cyber Underground:
Rede social de indivíduos que circulam e actuam separadamente na Internet, suportando-se mutuamente através da partilha de informação e outros recursos.
Por vezes estes indivíduos organizam-se em pequenos “grupos de trabalho” para realizarem actividades esporádicas em conjunto.
Existem hoje em dia inúmeros tipos de participantes que constituem o tecido social do Cyber Underground.
fkllkf
Hacker (ou White Hat Hacker):
1. Alguém que gosta de explorar detalhes de sistemas programáveis e tentar alargar as suas capacidades, em oposição à maioria dos utilizadores, que preferem aprender apenas o essencial. 2. Alguém que programa entusiasticamente (às vezes obsessivamente) ou que gosta de programar em vez de apenas teorizar sobre programação. 3. Alguém que é bom a programar a alta velocidade. 4. Especialista num determinado programa ou que o utiliza frequentemente para trabalhar com ou nele. 5. Alguém que gosta do desafio intelectual que representa ultrapassar ou rodear criativamente qualquer limitação.
É melhor ser-se apelidado de hacker por outros do que auto-proclamar-se hacker. Os hackers consideram-se uma espécie de elite (uma meritocracia baseada em aptidão), embora sejam sempre bem-vindos novos membros.O termo refere-se a hackers da velha guarda com um forte sentido de ética, responsáveis por muitas coisas que utilizamos actualmente. Alguns nomes lendários são Steve Wozniak (um dos fundadores da Apple), Richard Stallman (fundador do GNU), Bill Gates (criador do sistema operativo Windows), Bill Joy (co-fundador da Sun Microsystems) e Linus Torvalds (criador do sistema operativo Linux).
fkllkf
Cracker (ou Black Hat Hacker):
Alguém que quebra a segurança de um sistema. Termo criado em 1985 por hackers para se defenderem contra o mau uso jornalístico do termo hacker. Enquanto que se espera que qualquer verdadeiro hacker tenha feito algum tipo de cracking e saiba a maioria das técnicas básicas, de qualquer um que tenha passado a fase inicial espera-se que tenha ultrapassado o desejo de fazê-lo, excepto por razões imediatas, benignas e práticas (por exemplo, se for necessário tornear a segurança de um sistema para poder concluir um trabalho).
Os crackers normalmente reunem-se em grupos pequenos, muito fechados e secretos. Embora gostem de se descrever como hackers, a maioria dos verdadeiros hackers consideram-nos uma forma de vida distinta e inferior. A maioria dos crackers são hackers medíocres. O único objectivo de um cracker é prejudicar. Roubos de cartões de crédito seguidos de pedidos de resgate são comuns.
fkllkf
Phreaker (Phone hacker):
Alguém que consegue quebrar uma rede telefónica (ou outro tipo de redes de comunicação) para, por exemplo, conseguir realizar chamadas de longa distância sem pagar.
Numa determinada época o phreaking chegou a ser uma actividade semi-respeitável dentro da comunidade hacker, havendo inclusive uma espécie de acordo de cavalheiros que aceitava o phreaking enquanto jogo intelectual e forma de exploração, mas que o condenava se o objectivo fosse o roubo de serviços.
Aliás, os primeiros hackers e phreakers não se distinguiam, uma vez que a actividade hacker teve início na época em que ainda se dependia de linhas telefónicas analógicas para o acesso à nova tecnologia.
fkllkf
Demigod:
Hacker com anos de experiência, reputação mundial e um papel primordial no desenvolvimento de pelo menos um sistema, ferramenta ou jogo usado ou conhecido por mais de metade da comunidade hacker. Para se ser reconhecido como tal, tem que existir uma identificação pessoal com a comunidade hacker e ter de facto ajudado a moldá-la.
fkllkf
Hacker negro (dark side hacker):
Hacker criminoso ou malicioso. O termo tem origem no personagem da saga Guerra das Estrelas de George Lucas, Darth Vader que foi “seduzido pelo lado negro da Força”. É propositada a implicação de que os hackers formam uma espécie de elite de guerreiros Jedi tecnológicos. É outro dos termos para descrever um cracker. Possuem habilidade de hacker mas não hesitam em cometer actos destinados a prejudicar computadores ou outras pessoas. Só existem cerca de 100 em todo o mundo e são obsessivamente avessos a publicidade.
fkllkf
Wannabee (em português também se usa o termo Larva):
Alguém que está na rota para se tornar hacker, mas que ainda não possui as capacidades suficientes para o ser.
fkllkf
Script Kiddie:
Normalmente miúdos com poucos conhecimentos do funcionamento da Internet e que se limitam a fazer downloads de scripts já prontos a partir de sites, tentando a sua sorte até obter sucesso com sites pouco protegidos. A maioria dos defacements (excepto quando existem motivos ideológicos mais profundos) e do lançamento de vírus são feitos por script kiddies.
A grande maioria dos que se auto-intitulam hackers são script kiddies. Os verdadeiros hackers jamais admitem sê-lo.

Lamer:
Termo comum entre crackers, que significa o mesmo que wannabee.

jglkfjglfj

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

PSICANÁLISE X

Charlie ...



Sometimes you just feel like listening to your song :)

Eu tinha uma caixinha de música quando era miúda. Nunca mais a vi...Ando zangada com a minha mãe desde essa altura...Porque não lhe perdoo se ela a deitou fora...Mas adiante...

A caixinha era rectangular e amarela. Rodava-se um botão e passavam uns bonequinhos coloridos de gabardines e galochas, com guarda-chuvas e gotas a cairem, enquanto esta música passava, sem voz, só instrumental. Foi a Mrs. Dilly que ma ofereceu. A Mrs. Dilly era a amiga inglesa da Tia Pilar, que por sua vez era a amiga espanhola da minha Abuelita chilena. E a Mrs. Dilly trazia sempre presentes mesmo giros de Inglaterra :)
Acho que é desde aí que eu adoro chuva. Ou isso ou então é da costela inglesa.

Anos mais tarde descobri maravilhada, enquanto via o filme, que a minha música fazia parte da banda sonora de Butch Cassidy and the Sundance Kid - é naquela parte em que o Paul Newman anda a fazer cabriolas de bicicleta com a rapariga que era o terceiro elo do triângulo amoroso que tinha com o Robert Redford.

E esta é a minha música :) E hoje apetece-me ouvi-la porque lavei a alma e deixei de me sentir um monstro ...

It's still raining, Charlie ... It isn't over yet, but it's clearing out ... It's clearing out ...

kf.kdfkldk

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

THE LORDS OF THE NET - B





"The more I C,
the less I see."


fkfkçlfkçlkf

çsçlksdçl
BBS (Bulletin Board System):
Sistema electrónico de boletins, ou seja, uma base de dados composta por mensagens deixadas pelos participantes, normalmente organizadas por tópicos.
Os BBSs nasceram na década de 70 como principal meio de comunicação entre os membros da comunidade hacker. Normalmente não são publicitados propositadamente, uma vez que se destinam a acolher apenas utilizadores sérios que procurem informação e que demonstrem conhecimentos sobre as técnicas de hacking. A maioria dos BBSs dispõe de um sistema de acesso constituído por perguntas que servem para testar o nível de conhecimentos do aplicante.
Os BBSs são também uma forma de hackers experientes ensinarem a ética hacker aos mais novatos, servindo de mentores.

Vocabulário:
Os hackers adoram jogos de palavras e são extremamente conscientes e inventivos no uso da língua; têm a perfeita noção do que fazem quando distorcem a linguagem, utilizando o conceito de gramática criativa que tem por objectivo produzir um tipo de humor muito inteligente e também porque a precisão da expressão (num mundo onde não existe a percepção visual do interlocutor) é mais importante do que o conformismo às regras tradicionais.
O tipo de linguagem que se utiliza hoje em dia nas mensagens de telemóvel nasceu na comunidade hacker há muitas décadas atrás (emoticons - :), ;), LOL, a utilização de k’s etc), apesar de poucas pessoas saberem isto.

1. Duplicação Verbal – Comentários sarcásticos; Ex: “Loose, loose”
2. Gíria Sonora – Uso de rimas ou jogos que convertem palavras ou expressões de uso corrente em algo mais interessante; Ex: “for historical reasons” (por razões históricas) à “for hysterical raisins” (por uvas histéricas)
3. Excessiva Generalização – Aplicação de termos informáticos a contextos não informáticos para criar analogias divertidas; transformar qualquer substantivo num verbo e vice-versa
4. Inarticulações Faladas – Palavras que reproduzem acções impossíveis de representar de outro modo; Ex: Mumble (resmungo), Sigh (suspiro), Groan (rosnado)
5. Antropomorfização – Falam de objectos como se lá dentro existissem homenzinhos que falam uns com os outros com intenções e desejos; Ex: “The protocol handler got confused”
6. Troca ou repetição de sílabas – Jogos com palavras para reforçar o seu significado; Ex: worng (wrong), too repetetetive (repetetive), Incorrectspa cing (incorrect spacing), dain bramage (brain damage), I’m cixelsyd (I’m dyslexic)
7. Adopção de linguagem de programação na língua corrente – Por hábito ou por defeito profissional; Ex: Transformar palavras em perguntas, adicionando-lhes a letra “p” da linguagem LISP (“Foodp”)

DefCon:
A maior e mais famosa conferência mundial de hackers. Realiza-se nos EUA, em Las Vegas e concentra todos os anos os gurus da comunidade, jornalistas, programadores, especialistas em segurança, agentes governamentais que trocam técnicas, histórias de guerra e discutem o futuro da comunidade e da tecnologia.

Dilbert:
Nome de uma série e respectivo personagem de BD incrivelmente popular no seio da comunidade hacker.
Dilbert é um engenheiro de sistemas que trabalha numa empresa de alta tecnologia. A série parodia de forma acutilante as condições de trabalho e as práticas de gestão absurdas que costumam ser alvo da chacota de qualquer hacker que se preze.
Scott Adams, o seu criador, afirma que nunca conseguiu criar um único episódio ficcional de Dilbert que não tenha tido correspondência na vida real ou que os seus colaboradores não tenham conseguido superar com outro ainda mais bizarro.

dklddlkd

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

THE TONGUE OF ANGELS VI

Sit Down Next To Me
gfdgklfj

çdlkfçdlkçf



I'll sing myself to sleep
A song from the darkest hour
Secrets I can't keep
Inside of the day
Swing from high to deep
Extremes of sweet and sour
Hope that God exists
I hope I pray
fjglkfj
Drawn by the undertow
My life is out of control
I believe this wave will bear my weight
So let it flow
fjglkfj
Oh sit down
Sit down next to me
Sit down, down, down, down, down
In sympathy
fjglkfj
Now I'm relieved to hear
That you've been to some far out places
It's hard to carry on
When you feel all alone
Now I've swung back down again
It's worse than it was before
If I hadn't seen such riches
I could live with being poor
Oh sit down
Sit down next to me
Sit down, down, down, down, down
In sympathy
fjglkfj
Those who feel the breath of sadness
Sit down next to me
Those who find they're touched by madness
Sit down next to me
Those who find themselves ridiculous
Sit down next to me
In Love, in fear, in hate, in tears
fjglkfj
Down
Down
fjglkfj
Oh sit down
Sit down next to me
Sit down, down, down, down, down
In sympathy
fjglkfj
Oh sit down
Sit down next to me
Sit down, down, down, down, down
In sympathy
fjglkfj
Down
fjglkfj
James

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

THE LORDS OF THE NET - A



"Build a system
that even a fool can use,
and only a fool
will want to use it."
Build
fºçdfºdklfç
fºçdfºdklfç
fºçdfºdklfç
fºçdfºdklfç
ARPAnet (Advanced Research Projects Agency Network):
Em 1969 o Departamento de Defesa norte-americano criou uma rede de comunicação transcontinental, de alta velocidade que constituiu a primeira experiência do género em comunicação digital. Esta rede nasceu com o intuito de servir de meio de comunicação entre as diversas agências do governo (nomeadamente os serviços secretos), mas não tardou em alargar-se e ligar centenas de universidades, fornecedores e laboratórios de investigação. Este foi o primeiro passo para a criação em décadas posteriores da Internet e subsequentemente da World Wide Web.

fºçdfºdklfç
Anos 60:
A cultura hacker teve início nos finais da década de 50 quando o termo “hacker” começou a ser utilizado por programadores, aplicado aos pesquisadores pioneiros do famoso e prestigiado MIT (Massachusetts Institute of Technology), que experimentavam e afinavam a nova tecnologia informática.
Neste contexto, o termo “hacker” referia-se a um programador profissional inortodoxo e talentoso, cujo objectivo era a rebeldia contra interferências burocráticas que impedissem a exploração do funcionamento dos sistemas técnicos, para permitir encontrar e resolver vulnerabilidades.
Os primeiros hackers rejeitavam os princípios e práticas Tayloristas e insistiam em considerar o trabalho informático como arte, devendo enraizar-se na expressão artística e na prática artesanal, em vez de em normas e burocracias.
Foram eles os criadores da Internet tal como a conhecemos hoje e os seus maiores defensores, acreditando que a Rede serviria para beneficiar toda a humanidade.
Toda a era informática até aos anos 80 é também apelidada de Elder Days - A era heróica do hacking e da ARPANET. Foi um termo retirado propositadamente da fantasia épica The Lord of the Rings, de J.R.R. Tolkien.
fºçdfºdklfç
Anos 70:
Possivelmente influenciados pela contestação que caracterizou toda a década de 70 a nível mundial, e como os computadores eram considerados nesta altura a suprema manifestação do poder da tecnologia, a cultura hacker defendia a sua utilização sem limitações pelo cidadão comum. “Tecnologia é Poder” era a palavra de ordem.
Nesta altura o termo “hacker” passou a estar conotado com alguém obcecado em entender e dominar qualquer sistema informático, e não apenas os profissionais. Desenvolveram um enorme cepticismo pelos produtos “mainstream”, preferindo conceber as suas próprias ferramentas de programação e hardware.
Foram eles os pioneiros do desenvolvimento de software que permitiria a acessibilidade de terminais públicos, conferências informáticas e os computadores pessoais que usamos hoje em dia.
fºçdfºdklfç
Anos 80:
Emergiu o chamado “submundo informático” ou Cyber Underground, com a democratização da Internet. Estimulados pelo famoso filme “War Games” e a muito publicitada apreensão do gang conhecido como “The 414s” (grupo de crackers – ver próximos posts), começaram a ser vistos como miúdos geniais capazes de entrar em qualquer computador.
A comunidade fragmentou-se, dando origem a uma nova geração de intervenientes que pouco tinham que ver com os hackers puros – script kiddies, crackers, hackers negros, etc. O termo “hacker” passou a ser sinónimo de criminoso e o termo “hack” a sabotagem de um sistema informático.
A definição imprecisa dos media e a incompreensão relativamente ao significado e à essência de um hacker resultaram na aplicação errónea e profundamente injusta do termo a todas as formas de maldade ou crime informático.
fºçdfºdklfç
Anos 90:
Foi a década do Hacktivism – a quebra de sistemas relacionados com movimentos políticos antagonistas. Ficaram famosos os defacements (alteração da homepage de um site para colocar propaganda contestatária) a sites de agências governamentais como a CIA e o FBI, a guerra virtual travada por hackers israelitas contra sites do Hezbollah e o aparecimento de grupos como os Ethical Hackers Against Pedophillia, cujo alvo é o abate de sites de pornografia infantil.
fºçdfºdklfç
Actualidade:
O desenvolvimento do sistema operativo Linux (uma das fantásticas criações da comunidade hacker – ver próximos posts) e o melhoramento da Internet actual – fala-se na criação de uma Internet 2 (mais rápida, mais segura e mais “elegante”) são os principais desafios que ocupam os hackers da nova vaga, fiéis ao espírito de busca incessante que sempre os caracterizou.
As quotas de mercado do Linux têm subido em flecha nos últimos anos, contrariando os velhos do Restelo que lhe auguravam um futuro condenado face aos gigantes Windows e Macintosh e a campanha em prol do aumento de produtos Open Source tem conhecido uma adesão enorme.
Hoje, como ontem, a comunidade hacker continua a arquitectar as auto-estradas da informação com elegância, espírito inventivo e incansável dedicação, abrindo os caminhos do futuro, silenciosa e discretamente, sem esperar reconhecimento.

ÇLFǺLFºÇD


fºçdfºdklfç




domingo, 18 de fevereiro de 2007

QUEM É O MAIOR PORTUGUÊS?

Luís Vaz de Camões
lfçldjlç
O Poeta
çºfºçdlfçlº
çºfºçdlfçlº

c. 1524 - 10 de Junho de 1580



"Esforço e arte vencerão a fortuna
e a própria morte."

sábado, 17 de fevereiro de 2007

THE LORDS OF THE NET - Prólogo

Where The Streets Have No Name
KFÇLKGÇL

KFÇLKGÇL


dlfkçdkf
Esta é uma história de paixão e amor. Entre três pessoas unidas por um acaso. Apenas duas delas se conheceram. Mas nunca mais se encontraram. A história passou-se há muito tempo, mas tenho a certeza que todas permanecem ainda na memória umas das outras.KFÇLKGÇLF

Como todas as histórias de amor, esta também não acabou bem. Os dois arqui-rivais continuaram a sê-lo. Nem outra coisa se esperaria. E desapareceram para sempre, nos labirínticos circuitos da rede, onde as ruas não têm nome. Mas deixaram-lhe um presente de incalculável valor. A chave para abrir a porta de um mundo fascinante, mal compreendido e injustamente condenado. A paixão que acabou entre os elementos dessa molécula pouco estável, permaneceu (tenho a certeza absoluta que nos três) pelo mundo fascinante que a despoletou e esse é o melhor happy ending que podia ter havido.
KFÇLKGÇLF
Este próximo ABC é dedicado a todos os verdadeiros hackers, especialmente ao \\`_`\\ e ao CUTO, que foram um dia os meus guardiões, o meu Jedi e o meu Sith.
Wherever you may be, thanks for letting me share your passion, your world and your valuable lessons, especially this one: "You want to learn? Search and you shall find." I did. Here's what I learned ... and want to share ...
KFÇLKGÇLF
Information is power
ÇFLDJDKJFKL

hacker emblem
fçljdjfklkf

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

THE TONGUE OF ANGELS V

Martha
fkfçlksdf

vfjlkjljdsf
Será que todas as Martas do mundo choram quando ouvem esta música? ...


ckçlkcçslk
Operator, number, please:
It's been so many years
Will she remember my old voice
While I fight the tears?
Hello, hello there, is this martha?
This is old Tom Frost,
And I am calling long distance,
Don't worry bout the cost.
cause its been forty years or more,
Now martha please recall,
Meet me out for coffee,
Where we'll talk about it all.
dlkçkçd
And those were the days of roses,
Poetry and prose and martha
All I had was you and all you had was me.
There was no tomorrows,
We'd packed away our sorrows
And we saved them for a rainy day.
fklkç
And I feel so much older now,
And you're much older too,
Hows your husband?
And hows the kids?
You know that I got married too?
Lucky that you found someone
To make you feel secure,
cause we were all so young and foolish,
Now we are mature.
fklkç
And those were the days of roses,
Poetry and prose and martha
All I had was you and all you had was me.
There was no tomorrows,
We'd packed away our sorrows
And we saved them for a rainy day.
fklkç
And I was always so impulsive,
I guess that I still am,
And all that really mattered then
Was that I was a man.
I guess that our being together
Was never meant to be.
And martha, martha,
I love you cant you see?
fklkç
And those were the days of roses,
Poetry and prose and martha
All I had was you and all you had was me.
There was no tomorrows,
We'd packed away our sorrows
And we saved them for a rainy day.
fklkç
And I remember quiet evenings
Trembling close to you...
fkjklfjklfs
Tom Waits

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

OS ACTORES DE ANDRÓMEDA - PARTE I

Charles Chaplin

“Life is a tragedy when seen in close-up,
but a comedy in long-shot.”

Save the best for last.
Não é possível falar de actores sem mencionar o mago supremo.
Quem nunca se riu com ele?
Quem nunca se enterneceu com ele?
Quem nunca chorou por ele?
Quem nunca torceu por ele?

O rosto e os gestos de Charlie Chaplin nunca precisaram de palavras.
A dele era, é e continuará a ser uma linguagem universal,
entendida por todos, brancos, castanhos, encarnados, amarelos,
novos, velhos, distraídos ou atentos.
O rosto de Charlie Chaplin é por isso o rosto de todos nós,
como acontece sempre com todos os grandes de qualquer arte.

A melhor homenagem que posso prestar-lhe
é “calar” esta boquinha e deixar que o seu rosto fale,
como mais nenhum era capaz de falar.

LHLHKLJ





To be continued …

Posfácio:
Conheci-os todos desde tenra idade porque houve alguém que mos deu a conhecer. Alguém que me contava as histórias todas das suas vidas, que me falava deles, das suas qualidades, dos seus filmes, dos seus amores e divórcios, das suas coscuvilhices. Alguém que, sem o saber nem sem que eu o soubesse nessa altura, me oferecia todos os dias um pedacinho de uma dádiva sem preço, um pedacinho de uma paixão que me acompanhou e acompanhará toda a vida. Um pedacinho de uma arte que ajudou a moldar o meu carácter, a minha vida, a minha escrita, os meus sonhos.
E mesmo hoje, mesmo sabendo mais do que ela sobre isto tudo, nada teria sido possível se ela não tivesse ateado a chama.
Thank you mommy, with all my heart.





















quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

THE TONGUE OF ANGELS IV

To Be The Bad Man
çghçgkhçgk




No one knows what it's like
To be the bad man
To be the sad man
Behind blue eyes

And no one knows
What it's like to be hated
To be fated to telling only lies

But my dreams they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free

No one knows what it's like
To feel these feelings
Like i do, and i blame you!

No one bites back as hard
On their anger
None of my pain and woe
Can show through

But my dreams they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free

(Discover l.i.m.p., say it)

No one knows what it's like
To be mistreated, to be defeated
Behind blue eyes

No one knows how to say
That they're sorry and don't worry
I'm not telling lies

But my dreams they aren't as empty
As my conscience seems to be
I have hours, only lonely
My love is vengeance
That's never free

No one knows what its like
To be the bad man, to be the sad man
Behind blue eyes


Limp Bizkit

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

OS ACTORES DE ANDRÓMEDA - PARTE I

yutytytytr
John Wayne

“Courage is being scared to death - but saddling up anyway.”

Falar de Cinema sem falar de John Wayne
é como ir a Roma e não ver o Papa.
John Wayne é provavelmente o maior símbolo dos EUA,
certamente que da época dourada dos grandes westerns
e de todo um american way of life que marcou gerações inteiras
e que influenciou (quer agrade ou não a alguns)
a cultura ocidental na sua totalidade.

Mais do que um mero actor (que nunca foi extraordinário),
John Wayne foi sobretudo um ícone. O cowboy duro e imprevisível,
sem papas na língua, de coldre à cintura,
montado num cavalo veloz e esbelto, cavalgando pelas pradarias
e desfiladeiros de uma América mitológica povoada
de peles vermelhas ameaçadores, sherifes atormentados
e belas e intempestivas mulheres.

Para mim, como suponho que para muitos, ele foi o primeiro.
Os westerns foram os meus primeiros filmes,
os primeiros autorizados pela mãe,
vistos nas sessões de cinema da tarde da RTP.
Talvez fiel, ainda que sem o saber, a raízes ancestrais
mais a sul do continente,
eu torcia sempre pelos índios e nunca pelos cowboys.
Excepto, claro, quando o sherife ou o renegado era o Duke.
É que havia qualquer coisa nele que inspirava confiança e respeito,
já naquela tenra idade. Talvez fosse a sua altura imensa,
sempre muito maior que a de todos os outros,
talvez fosse aquele seu modo de caminhar tão característico,
de quem é dono de todo o espaço que percorre, seja ele qual for,
ou em que circunstâncias for, talvez fosse aquela maneira
de falar tão peculiar, tão “não me chateies ou levas uma laçada”
(que Robin Williams imita tão bem no
Clube dos Poetas Mortos), não sei o que era.

O que sei é que quem não sorri quando vê e ouve John Wayne,
quem não se chega para a frente na cadeira e deixa
que o coração cavalgue com ele,
não pode nem tem direito a dizer-se amante de Cinema.
Porque há algo de especial no primeiro urso das nossas
brincadeiras, mesmo quando crescemos e percebemos
que ele se vê antiquado e velho, descolorido e tacanho.
Mas foi o primeiro, aquele que nos abriu as portas
para todos os outros que viriam a seguir.
O que nos fez sonhar.

Duke, well I’ll be damned if I ever forgot you!
ºgçlfkglfklgçk

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

PSICANÁLISE IX

Charlie
KGJLKJG
There are, once in a while, extraordinary days in our lives. Some are for the best of reasons. Others for the worst possible ones. But I can't remember, though I have tried, a single extraordinary day in my life that became such a day for the best and the worst reasons at the same time. I must have had at least another one. But it was such a long time ago, that it simply faded away in my memory.
KGJLKJG
There will come a day when this too shall pass, I know. But it will be a long time until that happens. And if today was a sample of the rest of the week, I'm afraid I will not survive the entire journey to tell the whole story.
KGJLKJG
Today I saw the best of me and the worst of me, the best of others and their worst. Not necessarily in this order or in the same person. And though the two events were not connected in any way, in my heart I know they were. For the occurrence of the first one opened a door in my depths that eventually ignited the other one.
KGJLKJG
The door was opened unconspicuously and silently by an event which I can only describe as wonderful. And though I never noticed that door being opened, I could feel its effects on me almost right away. I sat quietly and marvelled as it unfolded before me and surprised me in a way I can't recall ever happening.
KGJLKJG
The true effects of it were only felt hours later when I was surprised by the "devastation" it left in my soul. How could such a simple, soft and apparentely insignificant moment have the remarkable power to leave me absolutely unprotected and wipe away all the masks I have been building for years to cover myself?
KGJLKJG
Because of that, I crashed down in a moment when I should have been strong and cold and because I crashed, others were led in the same path until a true battle of souls was taking place right before my overwhelmed eyes, with no possibility of turning back time.
KGJLKJG
And the only thing I can think of to comfort myself, Charlie, is to say over and over again "This too shall pass", but not quite wanting all of it to pass ...

Thanks Charlie, for making me laugh when all I feel like is crying.
KGJLKJG


domingo, 11 de fevereiro de 2007

OS ACTORES DE ANDRÓMEDA - PARTE I


Yul Brynner

“I am just a nice, clean-cut Mongolian boy.”

Com um rosto exótico e uma cabeça completamente calva,
era difícil que Yul Brynner passasse despercebido.
Se lhe juntarmos uma voz grave e forte com um
sotaque russo muito característico, temos estrela pela certa.

Inesquecíveis são os seus papéis em O Rei e Eu
(rodopiando, rodopiando, rodopiando com Deborah Kerr),
que lhe deu o único Oscar da carreira,
Os 10 Mandamentos (em que interpreta o faraó Ramsés II)
e no lendário Os Sete Magníficos
(ao lado de Steve McQueen, Charles Bronson, James Coburn
e Eli Wallach).

A sua carreira não foi tão prolífica como a de outros actores
da mesma geração, mas o seu nome e a sua presença invulgar
bastaram para que se tornasse mais uma lenda
no firmamento das estrelas de Hollywood.

Sabendo que ia morrer de cancro,
Yul Brynner protagonizou um anúncio pungente
para a American Cancer Society, em que se
apresenta como o falecido Yul Brynner,
e que foi para o ar após a sua morte, em 1985
(pode ser visto em
www.youtube.com/watch?v=JNjunlWUJJI

sábado, 10 de fevereiro de 2007

THE TONGUE OF ANGELS III

What The Hell Am I Doing Here?


gkçlkgçkfç



When you were here before
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel
Your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
And I wish I was special
You're so fuckin' special
gkçlkgçkfç
But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here.
gkçlkgçkfç
I don't care if it hurts
I want to have control
I want a perfect body
I want a perfect soul
I want you to notice
When I'm not around
You're so fuckin' special
I wish I was special
gkçlkgçkfç
But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here.
gkçlkgçkfç
She's running out again,
She's running out
She's run run run running out...
gkçlkgçkfç
Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fuckin' special
I wish I was special...
gkçlkgçkfç
But I'm a creep, I'm a weirdo,
What the hell am I doing here?
I don't belong here.
I don't belong here.

Radiohead

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

QUEM É O MAIOR PORTUGUÊS?

Vasco da Gama
gfkçk
O Navegador
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fdkdkfçl
1469 — 24 de Dezembro de 1524
klgçlkçkçkgf
fkdfçldklk
"Saímos do Restelo um Sábado, o oitavo dia de Julho
do dito ano, 1479, na nossa viagem.
Que Deus Nosso Senhor nos permita completá-la
ao seu serviço. Ámen."

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

OS ACTORES DE ANDRÓMEDA - PARTE I


James Cagney

“A James Cagney love scene is one where he lets the other guy live.”
Bob Hope

X marks the spot.
Com giz branco traça-se uma linha em redor do corpo da vítima
no chão de asfalto negro, filmado num preto-e-branco cru,
cheio de linhas de pó marcadas no rolo do filme.
E depois aparece James Cagney, escondido atrás duma esquina,
debaixo duma gabardine escura, fugindo por becos e ruelas
iluminadas apenas por lâmpadas ténues que lançam sombras
fantasmagóricas compridas e esguias nas paredes, desaparecendo
no nevoeiro da humidade de noites frias e sinistras.

Estão a ver aquele truque do dedo dentro do bolso da gabardine
a fingir de pistola mortífera apontada às costas do rival?
Pois é. Foi James Cagney quem o inventou.
E, se não foi, foi dele que o aprendemos e não se fala mais nisso.

James Cagney foi o gangster por excelência.
Reles, mesquinho, cínico, batoteiro, mortífero,
escorregadio e desconfiado. Nele não se pode confiar nunca,
ou arriscamo-nos a apanhar valentes sustos que nos farão
saltar na cadeira, no escuro do Cinema.

Eu sou suspeita. Adoro-o.
Porque ele é bestialmente insuportável.
Apanhou-me com o cinismo. E depois há aquela deixa genial:
“Se me pedires a Brooklyn Bridge, compro-a.
E se não puder comprá-la, roubo-a.”

Opá, James, e eu se nunca mais puder ver nenhum filme teu,
compro-os todos e se não os puder comprar, roubo-os da Fnac.
Assalto a loja, de dedo metido na gabardine e peço
ao empregado embasbacado “Passa para cá todos os filmes
do Cagney que tiveres aí e já agora mete no saco
também os do Bogart e do Brando, de bónus.”
Quero ver se ele tem lata para chamar a polícia.
É que eu vou treinar o teu olhar de gangster até à exaustão
ao espelho e ele não vai ter outro remédio senão
acatar com as minhas exigências.
Aliás, à mera menção do teu nome, se for um gajo esperto e culto,
tremerá como varas verdes e suplicará que eu leve
todos os teus filmes, não vás aparecer-lhe numa esquina
de alguma estante da secção de Cinema Clássico,
com o teu delicioso sorriso diabólico e
bang! bang! fazê-lo ir desta para melhor.

Por tua causa, eu ainda me pergunto se o crime não compensará …
Três bangs a Cagney !
Bang! Bang! Bang!

jflksdjflkj


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

PALAVRAS EMPRESTADAS 4

When I Was a Child
fdklçldkçf

The Crying Game
fdklçldkçf
FERGUS: Go to sleep now.
DKJHKJD
JODY: I don't want to sleep. Tell me something.
DKJHKJD
FERGUS: What?
DKJHKJD
JODY: A story.
DKJHKJD
FERGUS: Like the one about the frog?
DKJHKJD
JODY: And the scorpion. No. Tell me anything.
DKJHKJD
FERGUS: When I was a child...
DKJHKJD
JODY: Yeah?
DKJHKJD
FERGUS: I thought as a child. But when I became a man I put away childish things...
DKJHKJD
JODY: What does that mean?
DKJHKJD
FERGUS: Nothing.
DKJHKJD
JODY: Tell me something, anything.
DKJHKJD
Fergus is silent; his eyes wet.
DKJHKJD
JODY: Not a lot of use, are you, Fergus?
DKJHKJD
FERGUS: Me? No, I'm not good for much...
DKJHKJD
Argumento de Neil Jordan
DKJHKJD
DKJHKJD
(When I was a child, I spoke as a child,
I understood as a child, I thought as a child:
but when I became a man, I put away childish things.
For now we see through a glass, darkly;
but then face to face: nowI know in part;
but then shall I know even as also I am known.)
DKJHKJD
Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios
Bíblia, 1 Coríntios 13, Verso 11

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

PSICANÁLISE IX

Encruzilhadas
lfjlfjklfj
Charlie,
flkçkflkf
Não sei se já te aconteceu (não me lembro de todos os episódios da tua vida que vi na TV).
Mas há momentos, e eu já tive alguns, em que sabemos que vamos (ou não) tomar uma decisão que afectará toda a nossa vida. Literalmente daqueles momentos em que existe uma estrada para a direita e outra para a esquerda e conseguimos visualizá-las. Apenas não sabemos por onde nos levarão, temos uma ideia mas não temos certezas.
flkçkflkf
Esses momentos são ao mesmo tempo terríveis e entusiasmantes. Sentimo-los, como se estivéssemos a assistir a um filme da nossa própria vida. Ou então, não nos damos conta deles e só mais tarde nos apercebemos que ali, naquele preciso momento, tomámos uma decisão que mudou o nosso rumo para sempre. Mas normalmente reconhecemo-los.
flkçkflkf
E então temos duas opções - ou seguimos a razão ou o coração. Mesmo quando decidimos sem pensar em qual delas estamos a confiar, mais tarde acabamos por perceber qual desses dois órgãos escolhemos ouvir.
flkçkflkf
São esses momentos que me fazem duvidar da dúvida sistemática que mantenho há anos sobre a existência de um destino, de um plano para cada um de nós. Ou então, Charlie, então é apenas a necessidade intrinsecamente humana de encontrar padrões reconhecíveis em tudo o que percepciona, que leva a que procuremos significados cósmicos e misteriosos em algo que não passa da manifestação aleatória de acasos desprovidos de qualquer sentido.
flkçkflkf
Não sei, Charlie ...
flkçkflkf
O que sei é que quando ignoramos as decisões que essas encruzilhadas nos pedem, sentimos (eu já senti) a vida a fugir-nos debaixo dos pés e uma imensa tristeza que nenhuma decisão posterior poderá jamais substituir ou eliminar. Deixámos passar uma encruzilhada plena de promessas. Deixámos que uma possibilidade nossa morresse para sempre.
flkçkflkf
Desta vez, Charlie, não deixei fugir a encruzilhada. Tomei a decisão. E ouvi o coração. Andei à nora uns tempos, mas depois de a tomar senti-me bem. Com medo, confusa, num turbilhão de dúvidas ... mas dona do meu destino. Ou pelo menos no poucochinho em que me é permitido intervir.
flkçkflkf
Ou talvez seja apenas eu a tentar encontrar "rostos" nas nuvens que passam lá em cima no céu ...
flkçkf
Não sei, Charlie ...
flkçkf

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

QUEM É O MAIOR PORTUGUÊS?

D. João II
DFDDFSD
O Príncipe Perfeito
DFDFDSF DF
DFDFDSF DF
3 de Maio de 1455 — 25 de Outubro de 1495
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jdlkjlfkjsdfj
“Eu sou o senhor dos senhores,
não o servo dos servos.”

domingo, 4 de fevereiro de 2007

OS ACTORES DE ANDRÓMEDA - PARTE I



Vivien Leigh

"She had a small talent, but the greatest determination
to excel of any actress I've ever known. She'd have crawled
over broken glass if she thought it would help her performance.
In the scenes that counted, she excelled."
Elia Kazan (realizador de "Um Eléctrico Chamado Desejo")

Eleita recentemente pelos ingleses a mulher mais bela do mundo
Vivien Leigh foi provavelmente das estrelas britânicas
femininas que conquistaram Hollywood, a maior lenda de todas.

Frágil e de ferro, amarga e ácida, lúcida e louca,
púdica e picante, Vivien Leigh tinha todas estas e muitas mais
mulheres dentro de si. A doença bipolar de que padecia
não seria alheia a tanta dualidade.

Foi ela a escolhida, após dezenas de tentativas,
para interpretar uma das mais épicas heroínas do Cinema,
Scarlett O’Hara em E Tudo o Vento Levou.
Se dúvidas houvesse, elas acabaram assim que a menina Scarlett,
pela mão de Vivien, faz a sua primeira aparição intempestiva
numa fábula que conta os amores e desamores de uma jovem
sulista destemida e sem papas na língua,
tendo como pano de fundo a Guerra da Secessão Americana
e como companheiro de viagem o maior galã da altura – Clark Gable.

Foi ela também a escolhida para interpretar
(depois do sucesso na Broadway)
o lendário e cobiçado papel da perturbada Blanche DuBois
em Um Eléctrico Chamado Desejo,
ao lado do enfant terrible Marlon Brando.
E que magnífico duelo ela nos ofereceu!
A diferença de estilos entre os dois, em vez de diminuir
qualquer um deles, sublima a sua contrapartida,
num exemplo perturbante de como o trabalho de actor
é, digam o que disserem, um dos mais difíceis do mundo –
ela afirmou que “Blanche” a levou à loucura.

Na vida real, Vivien foi imensamente amada pelo
seu compatriota Laurence Olivier, com quem esteve
casada até ele não conseguir suportar por mais tempo
os efeitos devastadores da sua mente perturbada.
ÇDLKJÇDJÇG

sábado, 3 de fevereiro de 2007

THE TONGUE OF ANGELS II

A Very Strange Enchanted Boy





This story is about love
The woman I lo,
Loved is dead

There was a boy
A very strange
Enchanted boy
They say he wandered
Very far, very far
Over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he

And then one day
One magic day
He passed my way
While we spoke
Of many things
Fools and kings
This he said to me
"The greatest thing
You'll ever learn
Is just to love and
Be loved in return"

David Bowie (letra de Eden Ahbez)

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

OS ACTORES DE ANDRÓMEDA - PARTE I


Montgomery Clift

“The closer we come to the negative, to death,
the more we blossom.”

Se James Mason foi a voz do Cinema,
Montgomery Clift foi o seu olhar.
E por isso não há “U”, mas sim Monty.

Os olhos de Monty carregam todas as penas do mundo,
todas as paixões, todos os desgostos, todos os amores,
as vinganças, as alegrias, mas sobretudo as dores.
Eles são como punhais que lenta, doce e pungentemente
nos trespassam a alma de cada vez que mergulhamos neles.

Montgomery Clift fez parte do trio maravilha composto por si,
James Dean e Marlon Brando, que seria efémero como um suspiro
e terminaria abruptamente com a morte do seu elo mais mediático.
Juntos, cada um à sua maneira, revolucionaram o Cinema clássico
e criaram uma lenda que ainda produz frutos na actualidade.

Três filmes teriam bastado (como aconteceu com James Dean)
para que Monty tivesse o seu parágrafo assegurado na história do cinema –
Suddenly, Last Summer; From Here To Eternity e A Place in the Sun.
.
Felizmente existem muitos mais, mas nesses três sublimes exemplos
Monty deixou-nos o que bastava para nos perdermos pelos caminhos
intrincados e misteriosos da arte dos melhores artesãos de almas alheias.

Quase sempre representou homens atormentados,
talvez porque ele próprio conhecia as implacáveis
agulhas com que se tecem tais almas.
Em 1956, com 36 anos, sofreu um terrível acidente de automóvel
que deixaria o seu belíssimo rosto totalmente desfigurado.
Poderia ter morrido, se a grande amiga Elizabeth Taylor
não o tivesse encontrado (ele acabara de abandonar uma festa em sua casa)
a tempo de lhe desalojar os dois dentes que o asfixiavam.

Após inúmeras operações plásticas, o seu rosto foi parcialmente recuperado,
mas Monty nunca mais voltaria a ser o mesmo.
O álcool e os sedativos acabaram com o que restava da sua destroçada vida,
aos 45 anos de idade. E Marlon Brando perdeu o seu segundo rival, diz-se.

Para sempre permanecerá neste mundo o olhar de Montgomery Clift,
o arrepiante olhar de um anjo caído que escolheu por paixão e vocação
espelhar todos os pecados desta atormentada raça humana.
dlçkçgçdkflg

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

THE TONGUE OF ANGELS I

With The Tongue of Angels





I have climbed highest mountains
I have run through the fields
Only to be with you
Only to be with you
I have run
I have crawled
I have scaled these city walls
These city walls
Only to be with you

But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for

I have kissed hardened lips
Felt the healing fingertips
It burned like fire
This burning desire

I have spoke with the tongue of angels
I have held the hand of a devil
It was warm in the night
I was cold as a stone

But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for

I believe in the kingdom come
Then all the colors will bleed into one
Bleed into one
Well, yes I'm still running

You broke the bonds
And you loosed the chains
Carried the cross
Of my shame
Of my shame
You know I believed it

But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for
But I still haven't found what I'm looking for

U2