segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

THE LORDS OF THE NET - A



"Build a system
that even a fool can use,
and only a fool
will want to use it."
Build
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ARPAnet (Advanced Research Projects Agency Network):
Em 1969 o Departamento de Defesa norte-americano criou uma rede de comunicação transcontinental, de alta velocidade que constituiu a primeira experiência do género em comunicação digital. Esta rede nasceu com o intuito de servir de meio de comunicação entre as diversas agências do governo (nomeadamente os serviços secretos), mas não tardou em alargar-se e ligar centenas de universidades, fornecedores e laboratórios de investigação. Este foi o primeiro passo para a criação em décadas posteriores da Internet e subsequentemente da World Wide Web.

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Anos 60:
A cultura hacker teve início nos finais da década de 50 quando o termo “hacker” começou a ser utilizado por programadores, aplicado aos pesquisadores pioneiros do famoso e prestigiado MIT (Massachusetts Institute of Technology), que experimentavam e afinavam a nova tecnologia informática.
Neste contexto, o termo “hacker” referia-se a um programador profissional inortodoxo e talentoso, cujo objectivo era a rebeldia contra interferências burocráticas que impedissem a exploração do funcionamento dos sistemas técnicos, para permitir encontrar e resolver vulnerabilidades.
Os primeiros hackers rejeitavam os princípios e práticas Tayloristas e insistiam em considerar o trabalho informático como arte, devendo enraizar-se na expressão artística e na prática artesanal, em vez de em normas e burocracias.
Foram eles os criadores da Internet tal como a conhecemos hoje e os seus maiores defensores, acreditando que a Rede serviria para beneficiar toda a humanidade.
Toda a era informática até aos anos 80 é também apelidada de Elder Days - A era heróica do hacking e da ARPANET. Foi um termo retirado propositadamente da fantasia épica The Lord of the Rings, de J.R.R. Tolkien.
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Anos 70:
Possivelmente influenciados pela contestação que caracterizou toda a década de 70 a nível mundial, e como os computadores eram considerados nesta altura a suprema manifestação do poder da tecnologia, a cultura hacker defendia a sua utilização sem limitações pelo cidadão comum. “Tecnologia é Poder” era a palavra de ordem.
Nesta altura o termo “hacker” passou a estar conotado com alguém obcecado em entender e dominar qualquer sistema informático, e não apenas os profissionais. Desenvolveram um enorme cepticismo pelos produtos “mainstream”, preferindo conceber as suas próprias ferramentas de programação e hardware.
Foram eles os pioneiros do desenvolvimento de software que permitiria a acessibilidade de terminais públicos, conferências informáticas e os computadores pessoais que usamos hoje em dia.
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Anos 80:
Emergiu o chamado “submundo informático” ou Cyber Underground, com a democratização da Internet. Estimulados pelo famoso filme “War Games” e a muito publicitada apreensão do gang conhecido como “The 414s” (grupo de crackers – ver próximos posts), começaram a ser vistos como miúdos geniais capazes de entrar em qualquer computador.
A comunidade fragmentou-se, dando origem a uma nova geração de intervenientes que pouco tinham que ver com os hackers puros – script kiddies, crackers, hackers negros, etc. O termo “hacker” passou a ser sinónimo de criminoso e o termo “hack” a sabotagem de um sistema informático.
A definição imprecisa dos media e a incompreensão relativamente ao significado e à essência de um hacker resultaram na aplicação errónea e profundamente injusta do termo a todas as formas de maldade ou crime informático.
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Anos 90:
Foi a década do Hacktivism – a quebra de sistemas relacionados com movimentos políticos antagonistas. Ficaram famosos os defacements (alteração da homepage de um site para colocar propaganda contestatária) a sites de agências governamentais como a CIA e o FBI, a guerra virtual travada por hackers israelitas contra sites do Hezbollah e o aparecimento de grupos como os Ethical Hackers Against Pedophillia, cujo alvo é o abate de sites de pornografia infantil.
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Actualidade:
O desenvolvimento do sistema operativo Linux (uma das fantásticas criações da comunidade hacker – ver próximos posts) e o melhoramento da Internet actual – fala-se na criação de uma Internet 2 (mais rápida, mais segura e mais “elegante”) são os principais desafios que ocupam os hackers da nova vaga, fiéis ao espírito de busca incessante que sempre os caracterizou.
As quotas de mercado do Linux têm subido em flecha nos últimos anos, contrariando os velhos do Restelo que lhe auguravam um futuro condenado face aos gigantes Windows e Macintosh e a campanha em prol do aumento de produtos Open Source tem conhecido uma adesão enorme.
Hoje, como ontem, a comunidade hacker continua a arquitectar as auto-estradas da informação com elegância, espírito inventivo e incansável dedicação, abrindo os caminhos do futuro, silenciosa e discretamente, sem esperar reconhecimento.

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