quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

THE LORDS OF THE NET - D




"Hacker sees bug.
Hacker fixes bug.
Hack, hacker, hack."
Shlomi Fish







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Defacement:
O acto de modificar a homepage de um determinado site, substituindo as imagens e textos da instituição/empresa em causa por mensagens de cariz político ou mesmo pessoal. O Defacement funciona como uma espécie de graffiti electrónico (aliás, hackers e graffiters têm muito em comum, a meu ver).
Outra funcionalidade do defacement (quando realizado por hackers) é mostrar a vulnerabilidade dos sistemas, deixando um aviso e um contacto para resolver o problema, normalmente sob a forma de algo como: "Este site não é seguro."
Um famoso exemplo de hacktivism utilizando este processo foi o defacement perpetrado pelo grupo de hackers portugueses Toxyn à homepage do site do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Indonésia em 1997 (pode ser visto aqui: http://www.2600.com/hackedphiles/east_timor/
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Social Engineering:
Técnica de obtenção de informação através do contacto humano, que é sobretudo usada por crackers ou samurais. O objectivo é obter, por exemplo, passwords através de identidade falsa, utilizando um esquema típico de alguém que telefona para quem tem essa informação e finge ser um técnico de sistemas ou um funcionário apressado e esquecido.
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Samurai:
Hacker contratado para realizar actividades de cracking, como por exemplo para descobrir informação no contexto de “guerras” empresariais ou em casos de tribunal, sempre dentro da legitimidade.Consta que seguem a filosofia dos samurais japoneses e afirmam respeitarem uma rígida ética de lealdade para com os seus empregadores, desdenhando o vandalismo e roubo perpetrados por crackers criminosos, contrários à ética hacker. Alguns citam o Livro dos Cinco Anéis de Miyamoto Musashi para justificar os princípios que seguem.
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Tiger Team:
Equipas compostas por sneakers que têm por objectivo penetrar sistemas para detectar e registar as respectivas falhas.Hoje em dia muitas empresas realizam concursos públicos destinados à participação explícita de hackers, para que tentem penetrar os seus sistemas, precisamente para conseguirem detectar e melhorar as medidas de segurança implementadas.

Desafio:
Mais do que o domínio de técnicas, de programação ou de internet, o hacking é sobretudo acerca da fome intelectual e da busca do conhecimento, da defesa da liberdade de expressão e do acesso livre à informação.
É a defesa de sistemas abertos, soluções integradas e recursos distribuídos. Esta liberdade não significa que as coisas sejam de borla, mas sim que possa existir a liberdade de copiar a informação (o código de um programa ou sistema, por exemplo) para que seja possível adaptá-la ao uso próprio de cada um.
De acordo com a filosofia hacker (e com o senso comum ...), guardar informação é ineficiente, gasta recursos e abranda a evolução tecnológica, conduzinho à duplicação inestética de esforço.
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