terça-feira, 30 de outubro de 2007

OS ANIMAIS DE ANDRÓMEDA

DRAGÃO MARINHO

Os dragões marinhos são das criaturas mais deslumbrantemente camufladas da natureza. Adornados com apêndices com a forma de folhas que cobrem todo o seu corpo, estão perfeitamente disfarçados para se poderem confundir com as algas, que constituem o seu habitat. Naturais das águas da costa sul e leste da Austrália, os dragões marinhos são parentes dos cavalos marinhos e das marinhas.
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Possuem focinhos muito compridos e estreitos, corpos sinuosos cobertos de anéis ósseos e caudas finas que, ao contrário dos seus primos os cavalos marinhos, não podem ser usadas para se agarrarem. Possuem pequenas barbatanas dorsais e peitorais transparentes que os movimentam e guiam de forma estranha através da água, mas parecem não se importar em navegar desta forma, à deriva e atabalhoadamente como as algas. Têm entre 35 e 46 centímetros de comprimento.
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Tal como acontece com os cavalos marinhos, são os machos que carregam os ovos. Mas em vez de possuirem uma bolsa, como os seus primos, têm pequenos "copos de ovos" esponjosos sob a cauda, onde as fêmeas depositam os ovos de cor rosa viva durante o acasalamento. Os ovos são fertilizados durante a transferência da fêmea para o macho, este incuba-os e transporta-os até soltar minúsculos dragões marinhos de 20mm para a água, após 4 a 6 semanas.
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Os dragões marinhos sobrevivem em pequenos crustáceos ou nas pulgas aquáticas. Não se sabe se possuem predadores. Mas são frequentemente levados por mergulhadores para serem mantidos como animais de estimação. Esta actividade provocou um grave decréscimo da população de dragões marinhos na década de 90, o que fez com que o governo Australiano colocasse a espécie sob protecção. A poluição e o desaparecimento de habitats também contribuiram para a sua redução e, neste momento, são uma espécie classificada como quase ameaçada.

Oh que felicidade pelo mar assim vaguear
Não ter asas nem delas precisar
Cometer incongruências em cada ondular
Rumar sem sentido e sem sentido a vida dar

Ser ultrajantemente belo sem sequer se reparar

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