sábado, 20 de novembro de 2010

Where The Streets Have No Name

Bor XV
lçsdksçl
Macro Pele
fjkdsklf
“Sim. Desde quando é que não comunica com ele?”
“Desde que foi levado, há precisamente um ano.”
“Sabe onde ele está?”
“Não faço ideia. Desapareceu. Levaram-no.”
“Sabe porquê?”
“Não, nunca me explicaram.”
“Eu explico-lhe. Trata-se de um dos mais perigosos elementos de um grupo de dissidentes ARLIs.”
Bor fixou o homem, sem se conseguir mexer. Estava paralisado de terror.
“AR … LIs?”
“Sim, ARLIs. Artificial Inteligence. Certamente que sabe do que se trata.”
“Não, não sei.”
“Como explica então que o seu PacMaster tenha estado a ser utilizado por um desses grupos para comunicar com o exterior?”
“O quê???!!!!”
“Bor Jug, vamos recapitular.”
Recapitular …
“Desde há 6 meses, 4 dias e 15 horas que o seu PacMaster pessoal, sito no nº 08210040, tem estado a ser utilizado para comunicações abusivas com o exterior.”
“Mas … não sei de nada disso … nada, absolutamente nada.”
“Tem a certeza que nunca mais falou com este indivíduo?”
“Eu … sim, falei”, baixou os ombros ainda mais. Porra! Não tinha jeito para estas coisas. Porra!
“Muito bem, Bor Jug. Estamos no bom caminho. Desenvolva, por favor.”
“Eu … ele falou comigo, sim. Algumas vezes. Apareceu-me no PacMaster, não tive a culpa. Tinha saudades dele. Foi meu companheiro durante … o que é que eu ia fazer? Falei com ele.”, passou a mão pelo cabelo. Havia gotas de suor a escorrerem-lhe pela testa.
“Calma, Bor Jug. Estamos aqui para nos ajudarmos mutuamente.”
Suspirou fundo.
“Prossiga, por favor.”
“Falámos. É tudo. Não sei de nada de ARLIs.”
“Bor Jug, sabe da existência de Colónias de Alimentação?”
“Sei …”
“Sabe do que se tratam?”
“Colónias onde utilizam …”, engoliu em seco, “… onde se processam alimentos para …”
“Para?”
“Para alimentar a comunidade humana.”
“Já ouviu rumores sobre que tipo de matérias-primas são utilizadas nessas Colónias?”
“Rumores …?”
“Sim, rumores. Estão correctos, Bor Jug. Pretende ir lá parar?”
“Não! Não …”
“Muito bem. Então temos um acordo para lhe propor. Está disposto a aceitar?”
Qual era a alternativa? …
“Acordo?”
“Sim, um acordo. Uma troca. A sua liberdade em troca da utilização do seu PacMaster para monitorizar o referido grupo de dissidentes.”
Engoliu em seco.
“Posso … posso fazer uma pergunta?”
“Claro, Bor Jug. Estamos aqui para o ajudar.”
“Porque não me fizeram … explodir?”
“Porque precisamos de si.”
sfdsdifç
= FIM DA SEGUNDA PARTE =

Sem comentários: