segunda-feira, 30 de abril de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXV

Arcanjos
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Sé de Lisboa
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Eles são muito altos e muito magros, mais ele do que ela.
Vestem de preto e têm o cabelo branco platinado, daquele que brilha e quase ofusca.
Ele disfarça com umas calças de ganga desbotadas por baixo do sobretudo e uns sapatos bicudos brancos, de atacadores. Parece o Secretário, uma espécie de pássaro africano com longas penas brancas espetadas na nuca e um nariz enorme e adunco, tal e qual os funcionários públicos que imaginamos nos livros de Kafka.
Ela disfarça com um xaile preto por cima do casaco largo e rodado.
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É a segunda vez que os vejo e já da primeira vez tinha reparado que, apesar de não trazerem bagagem nenhuma e de parecerem obviamente estrangeiros, saíram no aeroporto. Ele sai sempre à frente dela, ágil e apressado, ela segue-o um pouco trapalhona, mas sem perder a jovialidade.
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Ora muito bem …
Que raio é que um casal de estrangeiros anda a fazer em Portugal duas vezes tão pouco espaçadas no tempo e sem bagagem? É suspeito …
Apesar de disfarçarem muito bem (mais uma razão para fundamentar a minha tese), eu sei perfeitamente o que são. Nem um único olhar em volta, um único relance curioso ou inquisitivo. Nada! Nunca os apanhei em falso, a prescrutarem o autocarro.
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Obviamente que pertencem, não tenho a menor dúvida, à hierarquia mais elevada dos que por aqui vagueiam. São um casal de Arcanjos, nem mais. E, ou me engano muito, ou estão prestes a subir de nível para a ordem superior, a dos Principados, altura em que já não precisarão sequer de cá raspar as asas.
dflkjçlkds
E por falar em asas … são magníficas … Enormes, esvoaçantes, translúcidas e imponentes…brancas de neve, de um branco mais brilhante que os cabelos, entretecidas de finas e delicadas teias de veios prateados, por onde correm todos os pensamentos da humanidade.
dflkjçlkds
Sei que são os guardiões desta zona. Mas nem sequer deram pela minha presença (ou deram? …). Andam demasiado ocupados com promoções e coisas do género, para repararem numa simples mortal sem nada de extraordinário para contar …

domingo, 29 de abril de 2007

WINGS OF WILL VIII ....................... Quem disse que o Homem não consegue voar?

DIA MUNDIAL DA DANÇA
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Ela dizia que era demasiado velha para ele. Tinha trinta e muitos e estava no final da sua gloriosa carreira.
Ele, acabado de desertar da ex União Soviética, tinha vinte e poucos, estava no auge e só queria dançar com ela.
Não podia ser mais ninguém. Tinha que ser com ela! Exigiu mesmo!
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Conseguiu convencê-la.O capricho dele resultou no nascimento do que é considerado o "pas de deux" clássico mais extraordinário de todos os tempos.
Margot Fonteyn, a diva inglesa do bailado ocidental e Rudolf Nureyev, o deus do Leste.
Ela era PERFEITA (repare-se na precisão milimétrica de cada posição). Ele era GENIAL (voava como se não houvesse chão por baixo dele). Ambos já não estão entre nós.
Mas felizmente ficaram imagens como a que se segue.
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Por favor, aperte o cinto e realize um vôo ABSOLUTAMENTE PERFEITO com Margot e Rudolf:
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http://www.youtube.com/watch?v=2MKTgukqFxI

sábado, 28 de abril de 2007

PALAVRAS EMPRESTADAS 13




“Imaginem que se está a tecer o destino humano, com o objectivo de tornar homens e mulheres felizes dando-lhes finalmente paz e descanso. Mas que é essencial e inevitável torturar até à morte um pequeno ser e fundar esse maravilhoso mundo nas lágrimas não vingadas desse ser. Consentiriam viver num mundo baseado nessas condições?
Digam-me e digam a verdade.”


Fiódor Dostoiévski

sexta-feira, 27 de abril de 2007

THE LORDS OF THE NET - N



"Their inventions thus display
an almost unique combination
of the neotenous enjoyment
of language-play with the
discrimination of educated
and powerfull intelligence."
Eric S. Raymond

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Neologismo:

Fenómeno linguístico, que consiste na criação de palavras ou expressões novas ou na atribuição de novos sentidos a palavras e expressões já existentes.

A prática do neologismo é muito comum na cultura hacker e é, de facto, uma das características fundamentais e de diferenciação espontânea ou propositada da comunidade hacker, tendo-se alargado ao longo dos anos desde meios muito exclusivos frequentados apenas por informáticos e afins, para a cultura mainstream, como sempre acaba por acontecer com qualquer minoria e com qualquer espécie de “culto”.

Alguns exemplos de neologismos hacker:

Automagically - Automaticamente, mas de uma forma que, por alguma razão (normalmente por ser demasiado complicado, difícil ou trivial) quem o diz não está para se incomodar a tentar sequer explicar.

Cracker – Palavra inventada por hackers para se diferenciarem dos piratas informáticos (ver The Lords Of The Net – Letra C)

Depeditate – Analogia com “decapitate” = decapitar; significa “cortar os pés” a alguém ou alguma coisa

Emoticon – Um ícone utilizado para indicar um estado emocional; “Emot” de “emoção” + “icon”; os emoticons foram provavelmente os primeiros elementos da linguística hacker a passarem para a cultura mainstream e os mais utilizados desde então; alguns dos mais comuns: :) :( ;) :/

Macintrash – Referência pejorativa à marca Macintosh; “trash” significa “lixo”

Microsloth Windows ou Windoze – termos pejorativos para Microsoft Windows – “sloth” significa “preguiça” e “doze” significa “passar pelas brasas” – a implicação é de que o sistema Windows é tão lento, que se pode passar pelas brasas enquanto ele processa algumas tarefas.

Progasm – união da palavra “programa” com “orgasmo”; a euforia experimentada após a finalização de um programa ou qualquer outro projecto informático

Snarf down – absorver, processar ou compreender.



quinta-feira, 26 de abril de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXIV

Estepes Nos Teus Olhos – Parte II
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Árvores despidas no jardim Calouste Gulbenkian
ÇFLºDÇLF
Algumas semanas mais tarde, cruzei-me com Vladimir de novo. Quase nem reparava nele, não fosse nessa manhã, e apesar do sono imenso, ter feito de novo a pergunta que há alguns dias me desertara.
Are there any angels for me today?
Porque eu estava triste. E precisava de um anjo que me distraísse da minha dor.
ÇFLºDÇLF
Ia meio absorvida na observação de um rapaz que dormia lá atrás, tentando decidir se ele tinha ou não material de anjo, quando reparei que Vladimir estava de pé junto à porta.
O meu coração saltou e não exagero quando digo que me vieram as lágrimas aos olhos, subitamente. É que o reencontro com um personagem é algo que pode abalar seriamente o seu autor. Sobretudo quando esse personagem tem estepes magníficas nos olhos.
Desta vez estava ainda mais parecido com Harvey Keitel, porque trazia um fato completo cinzento e uma camisa branca às riscas cinzentas, a condizer com o fato. Os sapatos continuavam impecáveis e brilhantes e trazia a mesma pasta de nylon e um jornal na mão esquerda. Parecia mesmo o Harvey, quando anda a distribuir partes de corpos desmembrados num qualquer assassínio cometido num filme do Tarantino.
ÇFLºDÇLF
Mas Vladimir salvou-me, nessa manhã. Salvou-me da minha tristeza. Procurei os seus olhos semicerrados e mergulhei neles as vezes que a decência e a discrição me permitiram. Mergulhei nas suas deslumbrantes estepes geladas e enchi a alma delas, para me esquecer da minha tristeza por uns momentos e, talvez até, procurar a resposta à pergunta que era responsável por essa tristeza.
ÇFLºDÇLF
O que diria Vladimir se soubesse disto tudo? Tenho a certeza que não me chamaria louca. Em vez disso, pousaria as suas magníficas estepes em mim, puxaria um lenço de seda do bolso interior do casaco e oferecer-me-ia o consolo dos que já sofreram muito. Um consolo que não precisa de palavras. Um consolo que pode nascer apenas do encontro entre estepes silenciosas e olhos perdidos nesta cidade, à procura de respostas impossíveis.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

PALAVRAS EMPRESTADAS 12

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Está comprovado :)
Somos mesmo nada mais, ou nada menos do que poeira de estrelas.
Assim o diz a National Geographic, na edição portuguesa de Março:
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"Porém, o legado das supernovas está presente nos nossos próprios corpos. O carbono das nossas células, o oxigénio do ar, o silício das rochas e dos chips de computador, o ferro do nosso sangue e das nossas máquinas (praticamente todos os gases mais pesados do que o hidrogénio e o hélio) foram forjados no interior de estrelas ancestrais e dispersos pelo universo quando elas explodiram, há milhares de milhões de anos."
(...)
"São necessárias centenas de computadores, processando dados em simultâneo, para criar um modelo do que acontece no interior de uma estrela maciça de rápida rotação no momento da sua morte. Depois de o núcleo colapsar, são emitidos jactos de plasma, rodeados por quatro ejecções de gases mais lentos. Passados alguns segundos, os jactos correm em direcção ao espaço, onde desencadearão uma brilhante explosão de raios gama. Estas enormes explosões projectam elementos como ferro, carbono e oxigénio para o universo. 'O ferro do nosso sangue vem das supernovas', diz o astrofísico Andrew MacFayden. 'Existe uma ligação directa entre nós e as estrelas.' "


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terça-feira, 24 de abril de 2007

PSICANÁLISE XVII

The Perfect Symphony? …

On the other hand, Charlie, there are a few very rare occasions when the whole universe seems to be working for you and you alone.

Last week something happened to me, something I thought could never, ever happen.
Like Meg Ryan in the movie “You’ve Got Mail”, I too am one of those unfortunate people who never have the right answer at the right time, when they need one. It usually comes hours later, when it’s no use anymore. It could be the most perfectly amazing right thing to say, but alas! the timing is terrible, turning it into a useless “why didn’t I think of that 2 hours ago?”
And then, one day, Meg manages to have the right answer with the perfect timing. But, surprisingly enough, she feels really bad after saying what she knows in her heart she had every reason to say.
-fk-d,f
Well, Charlie, I know I should have said exactly what I said. The thing is, I didn’t even know what I was going to say, which made it even more remarkable. Usually I have to think about it a million times, before saying anything like that.
This time I didn’t know what I was going to say. I didn’t care about what I was going to say. I didn’t stress about it, like I usually do, although I was told in advance such person was arriving. It was in no way premeditated.
And thus it felt like the gods had miraculously got together especially for me, to create a perfect symphony in which I was the main solo instrument.
The symphony I was left him speechless. And then I left, actually I slid across the floor (feeling like a classy female version of Fred Astaire).
And, unlike Meg Ryan, I felt good, Charlie. Because I know I deserved that moment. Because he deserved to hear what I said.
-fk-d,f
But you know the funniest thing, Charlie, was ... 2 days later I finally understood Meg. She was right. I don't feel exactly over the top with what I did ... because I do like him ...
-fk-d,f

çf~dlçf~º

segunda-feira, 23 de abril de 2007

MAGIC MOMENTS 4



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Há coincidências tristes.
Esta semana tinha planeado partilhar este momento mágico.
Não era suposto ser hoje.
Mas um dos protagonistas deste momento morreu precisamente hoje.
Fica, pois, a homenagem, que acabou por ser póstuma.
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Que saudades, Uncle Boris & Uncle Bill!
Já não se fazem políticos como dantes ... :)
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domingo, 22 de abril de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXIII

Are There Any Angels For Me Today? …
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Pintura na parede interior do Palácio Sottomayor
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… I ask myself and the city, every morning, when I walk on the bus, on my way to work.
It has become a sort of ritual, as I look at everyone’s faces, trying to be as discreet as possible.
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Sometimes I have to wait a few stops until I get lucky and my angel makes his or her appearance. Other times he or she is just sitting there, waiting for me to tell his or her story. And, of course, there are many empty days, when no angel pops up out of the city and into the magic travelling bus.
lgkçlfd
Are there any angels for me today? …
What defines an angel?
What particular feature makes me choose one angel instead of another, sitting right next to the first one?
I don’t really know …
I could tell you it’s just a different or a more remarkable face. I could tell you it’s because some of them are foreigners, which makes me spot them amongst others because of the unfamiliar features.
But sometimes it’s just the way someone is looking into his or her own self. Or the way they walk. Or how they’re dressed. Or because they remind me of someone. Other times it’s their whole that attracts my attention and inspires me an immediate story. It could be just a little detail. Or nothing at all.
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I have found myself wondering if I have the makings of an angel … Would someone like me, choose me from the rest of the crowd to write my story? … Or am I just the one who has some kind of special ability to find other people’s stories? …
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Are there any angels for me today? …
Was I anyone’s angel today? …

sábado, 21 de abril de 2007

WINGS OF WILL VII ....................... Quem disse que o Homem não consegue voar?




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Divinos … ou não fossem irlandeses :)
Por favor, aperte o cinto e voe com os ...


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Breve História do Sapateado Irlandês:
É caracterizado pelos movimentos rápidos das pernas, enquanto o resto do corpo e os braços permanecem em repouso.
As suas raízes têm início na Irlanda Pré-Cristã, mas a dança irlandesa recebeu também influências de várias danças continentais. O sapateado moderno descende do "sean nós" (old style).
Os senhores ingleses torciam o nariz a todas as formas de dança (ou qualquer forma de cultura irlandesa) por as considerarem subversivas, mas a tradição nunca desapareceu e espalhou-se pela América do Norte e Austrália, com as emigrações do século XIX.
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Uma explicação possível para o hábito curioso de manter os braços e o tronco em posição rígida pode estar relacionada com o palco. De forma a conseguir uma superfície dura para dançar, os bailarinos costumavam utilizar portas que deitavam no chão. Uma vez que estas portas constituíam palcos muito pequenos, não haveria espaço para os braços se movimentarem.
Mas a explicação mais prática talvez seja a mais plausível - as danças a solo são caracterizadas por movimentos intrincados e extremamente rápidos dos pés; por volta de 1890 um mestre de dança obrigava os seus alunos a competirem mantendo os braços firmemente rígidos de ambos os lados do corpo, com os punhos cerrados, de forma a realçar ainda mais a complexidade dos passos. Os que o faziam melhor, eram considerados os melhores bailarinos. Depressa outros mestres de dança imitaram esta tendência e hoje em dia esta regra tornou-se uma das principais características do verdadeiro sapateado irlandês.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

MAGIC MOMENTS 3


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Para além de tudo o resto que esta música tem ... exactamente no minuto 3.37 B. B. King toca um acorde na sua amada "Lucille" que ………………… :) caraças … só o meu coração é que sabe o que consegue sentir em apenas 2 segundos ...
Como esta coisa não tem contador ... contem os segundos :)
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quinta-feira, 19 de abril de 2007

THE LORDS OF THE NET - M




"I am a hacker.

Enter my world."

The Mentor




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The Mentor:
O seguinte texto foi publicado na edição nº 7 do Volume 1 da revista Phrack Inc. e data de 1986. Trata-se de uma espécie de manifesto deixado pelo hacker The Mentor (membro do grupo LOD) pouco depois de ter sido preso.
Muitos consideram-no a melhor descrição alguma vez realizada sobre o espírito e a filosofia do verdadeiro hacking:
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“The following was written shortly after my arrest...
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\/\The Conscience of a Hacker/\/
kdçlfjljdk
by
kdçlfjljdk
+++The Mentor+++
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Written on January 8, 1986
kdçlfjljdk
Another one got caught today, it's all over the papers. "Teenager Arrested in Computer Crime Scandal", "Hacker Arrested after Bank Tampering"... Damn kids. They're all alike.
kdçlfjljdk
But did you, in your three-piece psychology and 1950's technobrain, ever take a look behind the eyes of the hacker? Did you ever wonder what made him tick, what forces shaped him, what may have molded him?
kdçlfjljdk
I am a hacker, enter my world...
kdçlfjljdk
Mine is a world that begins with school... I'm smarter than most of the other kids, this crap they teach us bores me...
Damn underachiever. They're all alike.
kdçlfjljdk
I'm in junior high or high school. I've listened to teachers explain for the fifteenth time how to reduce a fraction. I understand it. "No, Ms. Smith, I didn't show my work. I did it in my head...”
Damn kid. Probably copied it. They're all alike.
kdçlfjljdk
I made a discovery today. I found a computer. Wait a second, this is cool. It does what I want it to. If it makes a mistake, it's because I screwed it up. Not because it doesn't like me...
Or feels threatened by me...
Or thinks I'm a smart ass...
Or doesn't like teaching and shouldn't be here...
Damn kid. All he does is play games. They're all alike.
kdçlfjljdk
And then it happened... a door opened to a world... rushing through the phone line like heroin through an addict's veins, an electronic pulse is sent out, a refuge from the day-to-day incompetencies is sought... a board is found.
"This is it... this is where I belong..."
I know everyone here... even if I've never met them, never talked to them, may never hear from them again... I know you all...
Damn kid. Tying up the phone line again. They're all alike...
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You bet your ass we're all alike... we've been spoon-fed baby food at school when we hungered for steak... the bits of meat that you did let slip through were pre-chewed and tasteless. We've been dominated by sadists, or ignored by the apathetic. The few that had something to teach found us willing pupils, but those few are like drops of water in the desert.
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This is our world now... the world of the electron and the switch, the beauty of the baud. We make use of a service already existing without paying for what could be dirt-cheap if it wasn't run by profiteering gluttons, and you call us criminals. We explore... and you call us criminals. We seek after knowledge... and you call us criminals. We exist without skin color, without nationality, without religious bias... and you call us criminals.
You build atomic bombs, you wage wars, you murder, cheat, and lie to us and try to make us believe it's for our own good, yet we're the criminals.
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Yes, I am a criminal. My crime is that of curiosity. My crime is that of judging people by what they say and think, not what they look like. My crime is that of outsmarting you, something that you will never forgive me for.
kdçlfjljdk
I am a hacker, and this is my manifesto. You may stop this individual, but you can't stop us all... after all, we're all alike.
kdçlfjljdk
+++The Mentor+++”
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Este manifesto pode ser ouvido aqui pelo próprio, juntamente com o discurso comovente subsequente que é, no fundo, o resumo da história do hacking contado na primeira pessoa e uma crítica incisiva a um sistema educativo de que todos sofremos as consequências (quer tenhamos consciência disso ou não …):
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quarta-feira, 18 de abril de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXII

Estepes Nos Teus Olhos - Parte I


Gato preto no muro do Castelo de S. Jorge
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Vladimir (ler com a pronúncia russa, ou seja, Vlâdimier) sentou-se virado para trás e viu a sua vida passar-lhe diante dos olhos, pelo vidro da janela.
çdlkçdlk
O seu perfil era magnífico e fez-me lembrar imediatamente Harvey Keitel. Uma estrutura óssea bem marcada, um nariz grande e partido numa antiga rixa nas ruas de uma qualquer cidade decadente da Europa de Leste e uns olhos escuros e pequenos, semicerrados, que ofereciam deslumbrantes estepes geladas desdobrando-se até ao infinito. Era pequeno e entroncado, como Harvey e andaria pela mesma idade.
çdlkçdlk
Enfiado numa camisola de gola alta branca, uma camisa beje, umas calças verde escuras de bombazina e um kispo preto, Vladimir parecia um príncipe perdido no meio de Lisboa, enquanto a sua vida imensamente rica e conturbada desfilava através do vidro da janela do autocarro.
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E eu estava absolutamente hipnotizada com o seu magnífico perfil soviético recortado contra a luminosidade que vinha lá de fora. Tenho uma queda por russos, confesso. Adoro a sua fisionomia sóbria e dura, talhada em estalactites ósseas. Parecem-me sempre membros de um qualquer clã nobre e distinto e quando abrem a boca derreto-me como gelo ao sol, tal e qual a Jamie Lee Curtis n’Um Peixe Chamado Wanda.
çdlkçdlk
Vladimir era engenheiro aeronáutico e levava toda a documentação consigo no saco preto de nylon que trazia a tiracolo. Há dois anos que as suas mãos pequenas mas resistentes lidavam com carga pesada nas obras. Nada a que essas mãos não estivessem habituadas. Mas hoje, hoje Vladimir tinha finalmente conseguido uma entrevista para um emprego digno da sua condição. Ali estavam os sapatos pretos impecavelmente engraxados, que provavam isso. Um homem sabe que a primeira vitória está nos sapatos e Vladimir não descurara isso. Era um homem de princípios, forte e astuto, mas com um coração enorme.
çdlkçdlk
E foi então que pousou as suas magníficas estepes semicerradas em mim. E me observou fixamente, sem medo, francamente, desenhando um sorriso imperceptível com os lábios finos. O príncipe notara que eu o observava e devolvia-me o cumprimento, como se me quisesse dizer: “Sei que me observas há longos momentos. Não me importo. Mas também posso, certo?”
çdlkçdlk
Quando se levantou para sair apeteceu-me pedir-lhe um conselho, uma palavra que fosse, de preferência em russo. Mesmo que não entendesse, tenho a certeza que seria algo sábio e eterno, como as suas estepes.

terça-feira, 17 de abril de 2007

PSICANÁLISE XVI




One


Charlie,

Yesterday I was supposed to post a Magic Moment.
Instead, another one of my Surreal Moments happened and I was dragged out of the house and prevented from doing so.
And then, when it was all more or less over (it never is) and I could breath again, I suddenly realized something, Charlie. I suddenly had this incredibly idiotic eureka moment when I realized this: why the f.... should I be surprised with all these surreal episodes, when my entire f.... life has been one huge surreal episode?!!!!!

I had another brother, Charlie. He was born and died before I was born. He was the luckiest little bastard in the entire world. But he never knew that. Or did he? ...
Sometimes, I pretend he's up there worrying about us.

This song is for my other brother, the one who was born after me, the one who wasn't so lucky because he survived, the one who pretends he doesn't give a shit about anything, the one who does what he can to take care of us both, my mother and me ...

This is his favorite song.

domingo, 15 de abril de 2007

WINGS OF WILL VI ....................... Quem disse que o Homem não consegue voar?


DKLÇLDK
Já o disse e volto a repetir – ele é o meu primo ballerino.
Se tivesse que mostrar a um extra-terrestre que nunca tivesse visto dança na vida o que é dançar, mostrava-lhe Fred Astaire.
DKLÇLDK
Fred não dançava, flutuava. Ele não andava, deslizava. O seu corpo não era de carne e osso, mas de plasticina maleável.
E respirava classe, da verdadeira, daquela que não se aprende, mas que nasce com a pessoa e transpira por todos os poros. E isso é muito, muito, muito raro.
DLKÇLDK
É um prazer indescritível ver este homem dançar …
DKLÇLDK
Por favor, aperte o cinto e flutue com Fred

sábado, 14 de abril de 2007

THE LORDS OF THE NET - L



"The Linux philosophy is
'Laugh in the face of danger'.
Oops. Wrong One.
'Do it yourself'.
Yes, that's it."
Linus Torvalds





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Linux:
Sistema operativo semelhante ao Unix, mas de distribuição gratuita. Provavelmente o projecto hacker mais surpreendente de toda a história. Iniciado pelo finlandês Linus Torvalds em 1990, foi um sistema inteiramente concebido através da colaboração gratuita de milhares de hackers em todo o mundo. Permite aos seus utilizadores realizarem modificações no funcionamento e estrutura do próprio sistema, uma vez que o código é de livre acesso.
Apesar de ser um sistema de funcionamento considerado complicado e não user-friendly (como os seus grandes concorrentes Windows e Macintosh), uma vez que a sua instalação e utilização exige alguns conhecimentos de informática, o Linux tem vindo lentamente a ser cada vez mais adoptado, sobretudo por servidores e empresas (o mercado dos computadores pessoais ainda está por conquistar) porque apresenta 4 grandes vantagens: é mais seguro, é fiável (propenso a muito menos bugs e falhas porque melhor concebido), o seu custo é muito mais baixo (pode ser obtido gratuitamente através da internet) e não está sujeito a nenhuma marca específica, o que o torna uma espécie de produto branco que pode ser utilizado em qualquer plataforma e com quaisquer tipos de aplicativos.
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lfºçdlºç
Logotipo Linux:
Chama-se Tux e é um pinguim. Não há razão especial para Linus ter escolhido um pinguim, a não ser, como o próprio diz, pelo simples facto de gostar destes animais.
O nome é a abreviatura da palavra americana para smoking - "tuxedo", algo associado de imediato às cores e padrão da penugem dos pinguins.
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Linus Torvalds:
O finlandês Linus Torvalds começou a criar o sistema operativo Linux com apenas 21 anos de idade, tendo anunciado a sua ideia na Usenet. A partir desse momento recebeu a contribuição gratuita de milhares de hackers que ajudaram a desenvolver o sistema até à data. Trabalha actualmente para a OSDL - Open Source Development Labs, fundação criada para ajudar a desenvolver o Linux como OSDL fellow.
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Belo:
O Linux é considerado a maior e mais bela vitória da comunidade hacker sobre os seus mais acérrimos críticos, pois é um sistema inteiramente concebido de forma voluntária, por paixão e colaboração, sem quaisquer fins lucrativos em vista e com uma filosofia de concepção que tem em vista a liberdade total de utilização, desenvolvimento e aplicação.
fkçldkfl

sexta-feira, 13 de abril de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXI

Depois de insistentes pedidos por parte da legião de fans do Blog Andrómeda News (ha! ha! ha!), a série Murmúrios de Lisboa está de volta, com mais sussurros citadinos e anjos surpreendentes que pairam por essa Lisboa fora …

May The Force Be With You
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Estátua no jardim Calouste Gulbenkian
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Há muito, muito tempo que ele perdeu as suas asas. Nunca poderemos saber porquê, nem como. Apenas adivinhar. Mas não lhas tinham tirado. Para quê?, pensaram eles. Não vale a pena. Deixá-lo. Deixá-lo andar com elas esfarrapadas, esmilhafradas, esventradas. Deixá-lo, disseram eles. Acabarão por se desfazer em pó.
kd.jlkjfd
Isso ainda não aconteceu. Mas o seu estado é lastimável. Uma quase desapareceu, de facto. Não é mais que uns restos de penugem amputada, pendurados no meio das costas. A outra ainda se assemelha a uma asa, mas arrasta-se periclitante, sem vida. Ambas eram negras, mas o pó e a sujidade de décadas transformaram-nas numa cor indefinida e pardacenta, sem nome.
Ele cambaleia, dentro de um sobretudo negro comprido, que lhe chega quase aos pés, onde as pulgas encontraram uma mansão acolhedora. Usa um boné aos quadrados, que lhe esconde parte do rosto devastado. A sua pele encarquilhada de fim de vida está morena, não do sol mas da falta de água. E à medida que as asas foram desaparecendo, pequenas garras afiadas foram crescendo nas pontas dos seus dedos.
kd.jlkjfd
Ia sentar-se lá atrás, porque os bancos individuais (onde se senta sempre para não incomodar ninguém) estavam ocupados. Mas o rapaz (que já me começa a irritar porque me faz lembrar um actor qualquer que não consigo definir – será o Vincent Gallo? poderá ser … ou não … é capaz …) trespassou-o de tal maneira com um olhar afiado e indignado (o olhar afiado de Vincent Gallo é terrível …aliás, o Vincent Gallo todo ele me mete respeito …), que o velho recuou lentamente e voltou para junto das portas, onde ficou mais exposto. E foi nessa altura que o meu coração ganhou uma racha imperceptível que ficará lá até ao dia em que eu própria vacilar a cada passo que der.

Olhei para os outros velhos da mesma idade que ele e pasmei porque me pareceram tão fortes e vigorosos ao lado daquele anjo devastado. Como o Yoda, sentado ao meu lado, disfarçado de senhora negra. Que contraste faziam aqueles dois!
kd.jlkjfd
Tinha um carrapito cheio de cabelos cinzentos, era muito baixinha e vinha embrulhada numa camisa de flanela grossa aos quadrados, com uma combinação de cores absolutamente inacreditável e umas calças pelo menos dois números acima do seu tamanho.
Era óbvio que era o Yoda. Nem sei para que se dera ao trabalho de se disfarçar, se era para fazer uma tal figura de palhaço. E, em pensamento, comuniquei com ele e disse-lhe: “Tua fisionomia disfarçares impossível é, Yoda.”
Ele/ela levantou as sobrancelhas imperceptivelmente, franziu a testa toda e recusou-se a dar-se por vencido. Mas eu sabia que era ele, senão para quê aqueles dois sacos pesadíssimos que trazia consigo? Era mais do que óbvio (mas como poderia ele pensar que conseguia enganar uma fã? …) que estavam carregados de sabres de luz, destinados a uma batalha de Jedis algures nesta galáxia.
Claro que não saiu no aeroporto. Disfarçou e saiu algumas paragens antes, perto da Igreja, que provavelmente é outro portal para teletransporte. Saltitou o degrau com alguma agilidade mal disfarçada e eu mudei-me para o seu banco, antes que tivesse tempo de reclamar a sua bagagem.
Franziu novamente a testa, soltou um daqueles seus característicos murmúrios e pegou a custo nos sacos. Saiu, mas deixou um pensamento para trás que eu inspirei para dentro de mim com toda a determinação: “May the force be with you.”
kd.jlkjfd
Olhei para o velho que entretanto conseguira sentar-se lá à frente. A única razão porque apanha o autocarro é porque até onde tem que ir, que é longe, já não consegue voar.
Não saiu no aeroporto. Há muito, muito tempo que não frequenta tais paragens. Há muito, muito tempo que não se lembra sequer que existem.
E, enquanto tentava expirar com toda a força o pensamento do Yoda na sua direcção, pensei se aquele anjo devastado não seria afinal um antigo Jedi que se perdera, seduzido pelo lado negro da força.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

PALAVRAS EMPRESTADAS 11

Sometimes You Can't Make It On Your Own


çdlfçdkl
dlkjfkl
dlkjfkld
Tough, you think you've got the stuff
You're telling me and anyone
You're hard enough
dlkjfkld
You don't have to put up a fight
You don't have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight
dlkjfkldj
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
dlkjfkldj
And it's you when I look in the mirror
And it's you when
I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
dlkjfkldj
We fight all the time
You and I...that's alright
We're the same soul I don't need...
I don't need to hear you say
That if we weren't so alike
You'd like me a whole lot more
dlkjfkldj
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
dlkjfkldj
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
dlkjfkldj
I know that we don't talk
I'm sick of it all
Can - you - hear - me - when - I -
Sing, you're the reason I sing
You're the reason why the opera is in me...
dlkjfkldj
Where are we now?
I've got to let you know
A house still doesn't make a home
Don't leave me here alone...
dlkjfkldj
And it's you when I look in the mirror
And it's you that makes it hard to let go
Sometimes you can't make it on your own
Sometimes you can't make it
The best you can do is to fake it
Sometimes you can't make it on your own
dlkjfkld
U2
fkldkfçlkd
P.S. Para quem não sabe, Bono escreveu esta música para o pai, após a sua morte

quarta-feira, 11 de abril de 2007

ELEMENTOS - ESPÍRITO

Aparição
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Viagem
ºdfkçdlkf
Sentido
ºdfkçdlkf
Visão
ºdfkçdlkf
Contemplação
ºdfkçdlkf
Arrebatamento
ºdfkçdlkf
Aceitação
ºdfkçdlkf
Preparação
ºdfkçdlkf
Possessão
ºdfkçdlkf
Transfiguração
ºdfkçdlkf
Volatilização
ºdfkçdlkf
Desaparecimento
ºdfkçdlkf
ºdfkçdlkf
ºdfkçdlkf
The end ...









terça-feira, 10 de abril de 2007

WINGS OF WILL V ....................... Quem disse que o Homem não consegue voar?


klgklfdj

A qualidade da música pode ser discutível (eu gosto), mas há duas coisas que ela tem que são insuperáveis – é uma one-woman-show verdadeiramente inovadora e inteligente e é corajosa – para além de muitos outros factores, acreditem que cantar e dançar ao mesmo tempo é de meter respeito (tomara muita gente mexer-se assim aos 48).
Depois, há outras coisas em que pouca gente repara, como a expressividade maravilhosa das suas mãos, por exemplo.
klgklfdj
Por favor aperte o cinto e vogue com Madonna:
klgklfdj
http://www.youtube.com/watch?v=HhP9NeWXlZo

klgklfdj

segunda-feira, 9 de abril de 2007

THE LORDS OF THE NET - K


"While many hackers have the knowledge,
skills, and tools to attack computer systems,
they generally lack the motivation
to cause violence or severe economic
or social harm."
Dorothy Denning

d-lçlçd

Kevin Mitnick:

O mais famoso nome associado ao hacking, infelizmente. Porque a única coisa que Mitnick poderá ter sido foi um cracker medíocre (uma vez que conseguiu ser apanhado). A sua muito publicitada procura e subsequente captura pelas autoridades tornaram-no uma lenda viva. Mitnick alterava a sua identidade, roubando certificados de nascimento de recém-nascidos ou crianças muito pequenas nascidas num estado e falecidas num outro estado diferente (para dificultar a sua localização). Cumpriu 5 anos de prisão e foi libertado em 2000, trabalhando actualmente como consultor informático.dº~çºçd

Captain Crunch:
Provavelmente o primeiro phreaker da história, de seu nome verdadeiro John Draper. John descobriu que um pequeno apito oferecido nas caixas de cereais Cap’n Crunch podia ser modificado para emitir um sinal de precisamente 2600 hertz – a mesma frequência usada pela companhia de telefones AT&T para efectuar chamadas. Com este mecanismo John construiu a primeira “blue box” da história – dispositivos capazes de reproduzir outros tons utilizados pelas empresas telefónicas. John foi condenado a 5 anos de prisão preventiva. Na década de 70 ensinou as suas habilidades de phreaker a Steve Jobs e Steve Wozniak – os futuros criadores da Apple Computer.
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414’s:
Um dos primeiros grupos de crackers da história. O nome tem a sua origem no código postal da zona onde o grupo actuava. Ganharam notoriedade no início da década de 80, penetrando numa série de sistemas informáticos, entre os quais se incluiu o Laboratório Nacional de Los Alamos. As suas idades iam dos 16 aos 22 anos apenas, tendo causado danos de alguns milhares de dólares utilizando computadores simples e técnicas básicas de cracking. A sua captura pelo FBI e subsequente histeria mediática levou à criação de novas leis nos EUA para regular o crime informático.
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dklçldk
Cult of the Dead Cow:
Este grupo de hackers ficou famoso pela criação do trojan Back Orifice, que tinha por objectivo mostrar as vulnerabilidades do Microsoft Windows 98. O nome do trojan é uma paródia ao Back Office da Microsoft e significa orifício traseiro.
Um trojan, ou cavalo de Tróia, é um programa que introduzido num computador abre uma porta para uma subsequente invasão. A sua facilidade de obtenção e utilização nas vítimas, permitindo a qualquer um ganhar controlo absoluto de um computador remoto, tornaram-nos nas ferramentas de cracking preferidas dos script kiddies.
çslºçsl

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LOD – Legion of Doom:
Grupo lendário de hackers, activo entre as décadas de 80 e 90, foi dos grupos mais ostensivos e dos maiores contribuidores para a circulação de informação e conhecimento na comunidade hacker. Um dos seus membros escreveu aquela que é considerada a melhor descrição do espírito hacker jamais criada (ver próximos posts).

çslºçs



domingo, 8 de abril de 2007

MAGIC MOMENTS 2


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A vista do topo do senhor Empire State Building.
Uma das maravilhas do mundo.
I miss you, New York ...



sábado, 7 de abril de 2007

ELEMENTOS - AR

Flutuação
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Movimento
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Expiração
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Inspiração
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Aproximação
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Invasão
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Tensão
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Respiração
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Meditação
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Libertação