segunda-feira, 11 de junho de 2007

THE LORDS OF THE NET - Z




“To follow the path:
look to the master,
follow the master,
walk with the master,
see through the master,
become the master.”
Koan Hacker











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Zen:
Os hackers nutrem uma simpatia especial pela filosofia zen, cujo sistema de ensino e preceitos apresentam inúmeras analogias com o modo de vida da cultura hacker.
No já mencionado The New Hackers Dictionary, “Zen” vem descrito como: Apercebermo-nos de algo através da meditação ou por um súbito flash de iluminação. Originalmente aplicado a bugs, mas ocasionalmente aplicado a problemas da vida em geral.
Exemplo: "How'd you figure out the buffer allocation problem?" "Oh, I zenned it."
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Discordianismo:
A veneração da filha da deusa Éris, Discórdia (agora também uma lua do novo planeta Éris); muito popular entre hackers. Foi popularizada pelo romance escrito por Robert Shea e Robert Anton Wilson intitulado "Illuminatus!" como uma espécie de Dada-Zen subvertido destinado aos ocidentais - não deve de forma nenhuma ser levado a sério, mas acaba por ser muito mais sério do que muitas piadas.
Exemplo: Quinto Mandamento dos Princípios da Discórdia - "Um discordiano está proibido de acreditar no que lê.”
O discordianismo é habitualmente conotado com uma elaborada teoria/piada da conspiração que envolve uma batalha ancestral entre os adeptos anarco-surrealistas de Éris e uma sociedade secreta malévola e autoritária chamada "Illuminati" (o romance "Anjos e Demónios" de Dan Brown fala desta sociedade secreta, constituída por homens da ciência que foram perseguidos pela Igreja há alguns séculos atrás e que juram vingança).
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Igreja do SubGénio:
Um sub-credo do Discordianismo lançado em 1981 como uma paródia ao fundamentalismo cristão. É popular entre os hackers como fonte de imaginário bizarro e referências tais como "Bob", o vendedor de equipamento divino, os Xists Espaciais Benevolentes e o Punho de Remoção Stark. Grande parte da teoria do SubGénio está relacionada com a aquisição da substância mística ou com a qualidade da inércia.
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Koan:
Um koan é uma história, um diálogo, uma pergunta ou uma afirmação utilizados na filosofia Zen, que contém geralmente aspectos inacessíveis ao entendimento racional, mas que podem ser acessíveis à intuição. Um dos objectivos é confundir o hábito do pensamento discursivo ou chocar a mente para que desperte.
Um dos exemplos mais famosos é o seguinte: “Quando duas mãos batem palmas existe um som; qual é o som de uma mão?”.
Para os não iniciados na filosofia Zen (um dos sistemas de pensamento mais difíceis de entender por leigos) os koans normalmente soam como absurdos lógicos totais.
Pelo que foi dito noutros posts deste ABC, percebe-se como os hackers têm um especial apreço por aparentes “absurdos” linguísticos e mentais deste género :)
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Alguns Koans Hacker:
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1. Iluminação (Autoria: Tom Knight – um dos primeiros criadores da máquina LISP, no MIT)
Um novato estava a tentar reparar um computador Lisp, ligando e desligando o botão Power.
Knight, observando o aluno, falou severamente: “Não podes reparar uma máquina limitando-te a reiniciá-la repetidamente, sem perceberes o que se passa de errado.”
Knight desligou e ligou a máquina.
A máquina começou a funcionar.
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2. Vitória
Um estudante estava a jogar um jogo vídeo durante uma aula.
O professor perguntou-lhe o que estava a fazer.
O aluno respondeu-lhe que estava a tentar dominar o jogo.
O professor disse: “Existe um estado em que não tentarás dominar o jogo, e o jogo não te tentará dominar a ti.”
O aluno perguntou: “Que estado é esse?”
O professor disse: “Dá-me o jogo e eu demonstrá-lo-ei.”
O aluno deu o jogo ao professor e o professor atirou o jogo para o chão, quebrando-o em pedaços. O estudante viu a luz.
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3. Bloco em Bruto
Nos dias em que Sussman era um iniciado, Minsky um dia veio ter com ele, enquanto Sussman “hackava” um PDP-6.
“O que estás a fazer?”, perguntou Minsky.
“Estou a treinar uma rede neuronal ligada ao acaso para jogar o “Tic-tac-toe”, respondeu Sussman.
“Porque está a rede ligada ao acaso?”, perguntou Minsky
"Não quero que ela tenha quaisquer ideias pré-concebidas de como jogar.", respondeu Sussman.
Minsky fechou então os olhos.
"Porque fechas os olhos?", perguntou Sussman ao seu Mestre.
"Para que a sala fique vazia."
Nesse momento, Sussman ficou iluminado.
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O Livro dos Cinco Anéis
Um preferido dos hackers. Escrito no século XVI pelo samurai Miyamoto Musashi, este livro, a par com "A Arte daGuerra" de Sun Tzu, é um clássico da estratégia de guerra, que pode ser aplicada em qualquer área da vida. O livro descreve 9 passos para a aprendizagem da estratégia:
1. Pensar com rectidão e verdade
2. Seguir o caminho através da prática
3. Familiarizar-se com todas as artes
4. Conhecer os caminhos das várias profissões
5. Distinguir vantagens e inconvenientes nos assuntos mundanos
6. Desenvolver a compreensão intuitiva de todas as coisas
7. Perceber aquilo que não é óbvio
8. Prestar atenção aos pormenores
9. Não fazer coisa alguma que seja inútil



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Este ABC foi dedicado a todos os hackers, porque, para além de muitas outras razões, este blog nunca seria possível sem o seu trabalho e arte.
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Muitos dos textos utilizados neste ABC foram traduzidos directamente do livro "The New Hackers Dictionary", outros de trabalhos de vários autores sobre hacking.
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Information is Power ;)
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hacker emblem

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