sábado, 23 de agosto de 2008

Passo os dedos pelo dicionário ao acaso e aterro em ...

Diluviano
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Cascata Parque das Nações, junto ao Teatro Camões
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Contam os textos cristãos apócrifos (adoro esta palavra ...) que os filhos de Deus se deitaram com as filhas dos homens e que dessa união nasceram seres monstruosos a que se deu o nome de Elohim. Os Elohim não constam, porém, da versão oficial da Bíblia nem estão incluídos na classificação das ordens angelicais concebida por Sto. Agostinho na sua Cidade de Deus.
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Os Elohim eram seres malditos e por isso os filhos de Deus conceberam um reservatório de água gigantesco cujas comportas foram abertas subitamente para lançar a água diluviana sobre os Elohim e eliminar a sua raça da face do Éden. E assim nasceu a lenda do Dilúvio, depois alterada para a versão oficial de Noé e da sua arca.
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Há quem veja nesta lenda uma prova da presença extra-terrestre na Terra, nos primórdios da Humanidade. Mas os dilúvios não deixam de ser comuns a muitas crenças e a muitos povos - quase todos falam de um grande dilúvio, desde os índios da pradaria americana aos aborígenes australianos, passando pelos esquimós.
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Como se a água, fonte de vida e berço da humanidade, estivesse presente desde o coração das nossas células até à forma de moldar até o nosso próprio pensamento, relembrando-nos os famosos arquétipos do imaginário colectivo de que Jung fala.
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Mais forte que a Terra-Mãe, mais presente que o Espaço-Pai, a água. Porque dela viemos e a ela regressaremos.

2 comentários:

Dry-Martini disse...

Adoro água (ou não fosse peixe) e também adoro lendas e mitos .)

Quero mais. É uma ordem .)

XinXin

Andrómeda disse...

Não sei ... não sei ... o que me dá em troca? :P