quarta-feira, 30 de maio de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXXI

Scastlivogo puti
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Céu com nuvens
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Um casal de russos sentado à minha frente!
Eu estava no Paraíso.
E eles falavam ... "dabrovnick" p'ra cá, "niet jnhe" p'ra lá e eu a ouvi-los, completamente hipnotizada.
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Ele era típico. Quarentão, média estatura, atarracado, cabelo cortado à máquina zero, alourado, rosto daqueles que parece que levaram um murro mesmo no meio do nariz abolachado. Um mimo.
Ela era da mesma estatura e idade que ele, passaria bem por portuguesa, porque era morena e cheia, não fosse o penteado levemente arranjado para cima naquela juba típica das matronas eslavas.
Ela vestia toda de ganga azul, uma camisola castanha com bordados dourados brilhantes por baixo do casaco, ele estava todo de cinzento, calças de flanela e blaser, uma camisola de gola alta azul.
Os dois tinham olhos azuis, mas flutuavam em lados diametralmente opostos do espectro de luz. Os dela eram muito escuros, profundos e opacos, um céu espacial infinito; os dele eram muito claros, quase transparentes, um mar tropical cristalino.
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E agarravam-se um ao outro, a mão dela no braço dele, depois a mão dele viajava sobre a dela, como se os seus dedos inteiros quisessem decorar cada linha dos dela e ficar colados na imaginação por muito tempo.
E "vassilievich" pr'a cá e "brasladava" p'ra lá e os meus neurónios saltitavam alegres e em êxtase por entre as montanhas e os vales, as curvas e contracurvas dessa língua magnífica que me provoca acelerações de sinapses absolutamente involuntárias e inexplicáveis.
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À medida que o aeroporto se aproximava percebi, era óbvio, que um deles ia partir. Talvez fosse ele, havia uma urgência em todo o seu corpo, a urgência nervosa miudinha da partida. Ele saiu primeiro e voltou-se imediatamente para lhe dar a mão.
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E lá foram eles. E lá foi um deles. E cá ficou o outro, à espera.
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Scastlivogo puti*
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* Boa viagem

terça-feira, 29 de maio de 2007

WINGS OF WILL XII ....................... Quem disse que o Homem não consegue voar?


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O Banderas e ainda por cima a dançar Tango? ..... oh la la :)
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O filme chamou-se Take The Lead e é uma história verídica sobre um professor inortodoxo que acreditava no talento dos seus alunos problemáticos.
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Por favor, aperte o cinto e voe com muita garra, com Antonio y la muchacha:
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Breve História do Tango Argentino:
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O Tango teve origem na América do Sul, na Argentina e Uruguai. O verdadeiro Tango é o chamado Tango Argentino, que se distingue bastante do Tango das danças de salão, mais popular na Europa.
O Tango Argentino caracteriza-se pelo envolvimento dos elementos do par num abraço que varia de aproximação. Na realidade, trata-se de caminhar com o par e a música, mantendo os pés próximos do chão e encostando os tornozelos e os joelhos enquanto se realizam os passos. Outra das grandes diferenças do Tango Argentino é o espaço deixado ao improviso dos bailarinos.
É por esta razão que o Tango Argentino resulta num estilo de dança extremamente sensual e visceral, que exige de quem o dança uma entrega e um abandono totais, ao par, à música e ao instinto.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

THE LORDS OF THE NET - U


"Those who do not
understand UNIX
are condemned
to reinvent it, poorly."
Henry Spencer





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Unix:
Um sistema de time-sharing interactivo inventado em 1969 por Ken Thompson e Dennis Ritchie, o criador da linguagem C.
Em 1972-1974 o Unix foi reimplementado quase na totalidade em C, o que o transformou no primeiro sistema operativo com portabilidade.
Os inúmeros desenvolvimentos que foi sofrendo ao longo dos tempos tornaram-no num sistema incrivelmente flexível e adaptável, que o transformaram na década de 90 no sistema operativo multi-usos mais utilizado em todo o mundo.
Muitas pessoas consideram esta como a maior vitória da comunidade hacker sobre a oposição corporativista da indústria informática.
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Multics:
Unix é uma paródia ao nome Multics (o prefixo “uni” versus o prefixo “multi”)O Multics (MULTiplexed Information and Computing Service) foi um sistema operativo em timesharing criado na década de 60 pelo consórcio MIT, GE e Bell Laboratories.
Era um sistema muito inovador para a época que, para além de outras características, introduziu pela primeira vez a ideia de tratar todos os dispositivos uniformemente como ficheiros especiais.
O Unix nasceu em oposição à crescente complexidade do Multics, que o foi tornando cada vez menos prático.
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A Conspiração UNIX:
Existe uma teoria que postula que o Unix foi o resultado de uma conspiração engendrada na década de 70 na empresa Bell Labs, com a finalidade de arrasar a concorrência da AT&T, tornando-os dependentes de um sistema cuja futura evolução estaria sob o controlo da AT&T.
Isto seria conseguido através da disseminação de um sistema operativo aparentemente barato e portátil, mas também pouco fiável e seguro (de forma a requerer upgrades constantes pela AT&T).
Nesta perspectiva, o Unix pode ser considerado como o primeiro vírus informático concebido, mas um vírus que seria disseminado através dos computadores indirectamente pelos consumidores e as forças do mercado, em vez de através de redes ou disquetes.
Se alguma vez esta conspiração existiu, ela terminou no início da década de 90, uma vez que a AT&T vendeu o projecto Unix à Novell, por volta da mesma altura em que o Linux e outros distribuidores de Unix open source começaram a atacar o mercado.
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domingo, 27 de maio de 2007

MAGIC MOMENTS 9

Os Meus Heróis
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Eu não adoro estes gajos, eu AMO-OS com toda a PAIXÃO do mundo.
A música dos Heróis do Mar marcou o início de uma década, mas foi essencialmente isto – música para nos divertirmos e dançarmos, inteligente e com um humor implícito maroto e delicioso.

Miguel Esteves Cardoso escreve no CD antológico “Amor” lançado há pouco tempo:
“Divertimo-nos a ouvi-las – mas ouvir não chega.
Percebemos a malandrice – mas perceber não é ser-se malandro.
Não. É preciso ter vinte anos para compreendê-las perfeitamente.”

Eu diria de modo diferente – é preciso ter tido 20 anos para compreendê-las perfeitamente e sempre que as ouvimos temos 20 anos para sempre, a abanar o capacete eternamente :)

Um CD imprescindível em qualquer respeitável casa portuguesa :)




sábado, 26 de maio de 2007

PALAVRAS EMPRESTADAS 15

Fool On The Hill
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fklºçkfºdklf

fkjlkjlfk

Day after day alone on the hill
The man with the foolish grin
is keeping perfectly still
But nobody wants to know him
They can see that he's just a fool
And he never gives an answer
fklºçkfºdklf
But the fool on the hill
sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning round
fklºçkfºdklf
Well on the way, his head in a cloud
The man of a thousand voices
is talking perfectly loud
But nobody ever hears him
Or the sound he appears to make
And he never seems to notice
fklºçkfºdklffklºçkfºdklf
But the fool on the hill
sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning round
fklºçkfºdklf
Oh, round, round, round, round, round
And nobody seems to like him
they can tell what he wants to do
And he never shows his feelings
fklºçkfºdklf
But the fool on the hill
sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning round
fklºçkfºdklf
Oh, round, round, round, round, round
And he never listens to them
He knows that they're the fools
But they don't like him
fklºçkfºdklf
The fool on the hill
sees the sun going down
And the eyes in his head
See the world spinning round
fklºçkfºdklf
Oh, round, round, round, round, round
oh
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Paul McCartney

sexta-feira, 25 de maio de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXX

O Pantera Negra
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Árvore centenária do Jardim Botânico
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Há algumas semanas deu uma coisa má ao Pantera Negra.
O país e o mundo (lá estou eu a plagiar o Rodrigo Guedes de Carvalho) ficaram preocupados. Mas os lisboetas ficaram mais. Porque o Pantera Negra pode pertencer ao país e ao mundo, mas desculpem lá, é um bocadinho mais nosso. E por isso os alfacinhas ficaram todos um bocadinho murchos.
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E eu lembrei-me, enquanto o via já fresco que nem uma alface na entrevista com a Judite, do dia em que, há uns 7 ou 8 anos atrás, tive o incrível privilégio de trabalhar com o Pantera Negra.
Não percebo nada de futebol, mas quando vejo imagens antigas na TV percebo que estou a ver alguém a criar arte com uma bola entre os pés. É ele e o Pelé. Algumas vezes também o Figo. De resto não percebo nada.
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Fomos filmar um anúncio no Estádio da Luz, sob um sol abrasador de Maio. Havia duas frases para decorar, que levaram uma tarde inteira para conseguirem ser gravadas de forma decente. O realizador italiano (um ganda maluco) corria dum lado para o outro com o seu altifalante, como se estivesse a filmar uma obra-prima da Cinecitá. E eu fui incumbida de ir ajudar o Pantera a decorar o texto. Fui encontrá-lo sentado numa cadeira, na base das escadas de um dos acessos ao balneário, debruçado sobre o papel, nervoso, a pingar suor debaixo do fato completo obrigatório para a gravação.
Perguntei-lhe se precisava de ajuda, mas a minha timidez de pouco adiantou. E fiquei ali, meia apatetada, enquanto observava um dos maiores ídolos do planeta a lutar com a porcaria de duas frases que eu tinha escrito. E a repetir incessantemente "Eu consigo! Eu consigo!”, com uma convicção enternecedora.
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O Pantera Negra sobreviveu a tudo naquela tarde. Ao calor insuportável, ao fato e gravata asfixiantes, à bodega das minhas frases que se lhe entaramelavam na língua vezes sem conta e ao italiano doido e histérico, que corria de um lado para o outro com o megafone irritante e a boina à Felini ridícula.
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No final da tarde, quando já estávamos todos de rastos e prontos para estender os pés, apareceu no relvado subitamente uma excursão de miúdos espanhóis que vinham ver a "Catedral". Levaram de bónus e olhos arregalados com o Pantera Negra.
Eusébio despiu o casaco, arrancou a gravata incómoda, aliviado, e correu para ir dar toques com os putos e marcar-lhes golos nas balizas imaginárias. Estava fresco que nem uma alface e, agora sim, feliz que nem um puto.
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E eu, nesse dia, descobri dois dos segredos do Pantera Negra - humildade e determinação.
E enquanto via a entrevista da Judite, no momento em que Eusébio recordava como enquanto os seus colegas iam comer, ele continuava a treinar sózinho e sem apanha-bolas remates à baliza e livres, recordei-o sentado na cadeira a lutar sózinho com as minhas duas frases ridículas e percebi o terceiro segredo do Pantera Negra – um Pantera é sempre um Pantera, dentro ou fora do campo.
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quinta-feira, 24 de maio de 2007

PSICANÁLISE XXIII

Baldes de Água Fria

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Caramba, Charlie!
Esta semana levei com um balde de água gelada. Não foi fria. Foi mesmo geladinha.
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Mas a questão é esta, e não estou a ser cínica - epá! não há nada melhor do que levar com um baldinho de água bem fresquinha nas ventas.
Primeiro, porque há partes do nosso cérebro totalmente inúteis que ficam imediatamente congeladas e aniquiladas, completamente inoperacionais, logo, incapazes de nos causarem mais danos irreparáveis.
Estou a referir-me àqueles grupinhos idiotas de neurónios que são empastosamente ultra-românticos, ou aqueles ratos de biblioteca demasiado empenhados que se dão ao trabalho de arranjar as desculpas mais estapafúrdias diante de factos ÓBVIOS!!!, ou os que pura e simplesmente são tão cábulas que passam a vida na sorna e quando chega a hora da verdade não dão uma pá caixa.
CATRÁÁÁÁÁÁS!!!!
Os baldes de água fria têm o maravilhoso condão de os criogenar definitivamente.
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Segundo, porque não há nada de mais terapêutico do que chafurdar e andar a patinar uns momentos na água do nosso próprio balde.
CATRÁÁÁÁÁÁS!!!!
Andamos ali às aranhas durante um bocado, deslizamos sem rumo, perdemos o equilíbrio e caímos PATRÁÁÁÁÁÁÁS!!!! de rabo numa imensa poça fresquinha e PLIIIIIMMMM!!! os outros neurónios todos, aqueles que realmente interessam, levam um banho rejuvenescedor e revigorante, estimulante e curto-circuitante, que acelera as sinapses todas e até faz faísca e PUFFFF!!!! é como se o Frankenstein acordasse de repente.
IT'S ALIIIIIIIIVEEEE!!!!
lfjçldkf
Nessa altura, Charlie, uma de duas coisas pode acontecer.
Ou temos um ataque de choro interminável, ou um ataque de riso doloroso. Como não podia deixar de ser, eu tive os dois ao mesmo tempo, que é uma variante mais rara, mas que não deixa de ser extremamente interessante. Da maneira como as coisas têm andado na minha vida, os únicos que faltavam aparecer eram um grupo de nerónios que tinham tirado uns meses de férias e que regressaram e decidiram pôr fim a tanto desespero, dando um ar da sua graça. É o grupinho que nasceu por volta dos meus vinte anos e que tem a função de transformar todas as tragédias que me acontecem em episódios dos Monty Python.
Já tinha saudades deles. De modos que tive um ataque de loucura em que ria e chorava ao mesmo tempo, até que finalmente as gargalhadas venceram as lágrimas, acalmei e percebi três coisas:
lfjçldkf
* Para quê perder tempo com palhaços, ainda por cima medíocres, quando posso simplesmente meter uma cassete do Woody Allen e ter humor de primeira qualidade, descansada e de borla?
lfjçldkf
* Um outro grupinho de neurónios (os malucos da secção de criatividade YUUUHUUUU!!!) achou por bem oferecer-me uma ideia muito original - os gajos lá em cima decidiram mandar com o arsenal completo p'ra cima de mim, todo de uma vez só este ano, porque sabem que é a última oportunidade que têm para gastar os cartuchos todos (os mais escanifobéticos, surrealistas, com defeito, etc), dado que a minha vida depois disso vai ser absolutamente maravilhosa (ganda ideia pá! como é que eu nunca me tinha lembrado desta? ...)
lfjçldkf
* E, finalmente, o cou de foudre - os gajos lá em cima pensam que conseguem passar despercebidos, mas a verdade é que são uns tristes e eu já os topei - quer dizer, deixem-me ver se percebo, não têm mais nada para fazer a não ser andar a torturar uma reles como eu???? Hãnnnn??? Que vida mais secante ..
lfjçldkf
Como vês, Charlie, é um facto inegável que baldes de água fria são ABSOLUTAMENTE indispensáveis, once in a while, para o bom funcionamento da máquina.
Am I right, or am I right?

lfjçldkf

quarta-feira, 23 de maio de 2007

MAGIC MOMENTS 8




The Death of Boromir


A mais bela morte do cinema


(a primeira, que passou para segundo lugar, foi a de Elias em Platoon)


http://www.youtube.com/watch?v=20w-nuLcneU&mode=related&search=




terça-feira, 22 de maio de 2007

THE LORDS OF THE NET - T





"Don't learn to hack -
hack to learn"
Darknet





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Tools
çdºçlsd
Existem inúmeros tipos de ferramentas para realizar hacking. Apesar da sua descrição ser de difícil simplificação para leigos, pelo menos dá para ficar com uma ideia do tipo de utilidade que têm e dos tipos de ferramentas mais comuns.
çdºçlsd
Estas são consideradas as principais ferramentas de qualquer hacker (desta vez não traduzi propositadamente, para não se perder a essência) e, não sendo uma lista exaustiva (existem mais de 100), dão um feeling da "coisa" :)
çdºçlsd
main Lookup
Enter a domain (for example COM or CH which is short Switzerland), and you can get the name of the country for which that domain is associated.
çdºçlsd
eMail Dossie
Validate and investigate eMail addresses (for example USER@HOSTNAME).
çdºçlsd
Finger
If you can pull a Finger, (for example USER@HOSTNAME) this will tell you various information about that account.
çdºçlsd
IP Location
IP Address Locator Tool (for example 17.254.3.183), will return a map dynamically generated using the U.S. Census Bureau's TIGER Mapping Service.
çdºçlsd
IP Targeting
Target the IP host in Latitude/Longitude (for example Micro$oft.COM), will return Lat, Lon: (47.675, -122.117), useful if you want to nuke the evil empire.
çdºçlsd
MAC Address
MAC address Short for Media Access Control address, a hardware address that uniquely identifies each node of a network (for example "apple" or "allied" or "00:A0:40" or "00:80:C7").
çdºçlsd
man
man formats and displays the on-line (UNIX) manual pages. If you specify section, man only looks in that section of the manual.
çdºçlsd
NMAP
NMAP is a utility for port scanning large networks (for example APPLE.COM).
çdºçlsd
NSLookup
If the domain name has been activated (for example APPLE.COM), it will return a numerical value such as 17.254.3.183.
çdºçlsd
PING
The ping utility sends a packet to the specified host (for exampleAPPLE.COM) and waits for a reply. The host address and round-trip times for each pair of packets are displayed.
çdºçlsd
Port Number
The Internet Storm Center gathers more than 3,000,000 intrusion detection log entries every day and providing authoritative data on the types of attacks that are being mounted against computer ports (for example 80 or 19).
çdºçlsd
Reverse DNS
Type in an IP address (for example 17.254.3.183) to find out the DNS or the Domain Name Server.
çdºçlsd
Traceroute
Traceroute tracks the path taken by packets as they travel from source (the default is the San Diego Super Computer Center) to destination (for example APPLE.COM) .
çdºçlsd
Traffic Rank
The traffic rank (for example APPLE.COM) is based on aggregated historical traffic data from millions of Alexa Toolbar users and is a combined measure of page views and users (reach.)
çdºçlsd
Uptime
Report a site (for example APPLE.COM) operating system, web server, and netblock owner together with, if available, a graphical view of the time since last reboot for each of the computers serving the site.
çdºçlsd
Whois
Whois, can determine whether the domain name you desire is already in use (for example APPLE.COM); in addition you can learn who administers a particular site; and you can view a list of a site's name servers.
çdºçlsd
P.S. Se estavam à espera de vírus, trojans e afins, vão visitar páginas de crackers .... ;)
Aqui fala-se de hacking sério.
çdºçlsd

segunda-feira, 21 de maio de 2007

domingo, 20 de maio de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXIX

Os Mercúrios de Lisboa
DKºÇD

Tecto no interior do Palácio Sottomayor
DKºÇD
"Oh dear! Oh dear! I shall be too late!" Rabbit em Alice no Pais das Maravilhas
DKºÇ
Gosto de estafetas.
São todos marados. Têm todos uma panca do caraças. Nunca vi nenhum que não tivesse e quando não têm é porque não têm dentro de si o verdadeiro espírito de Mercúrio.
Tem que haver panca. Eles andam sempre tão depressa, que o tempo deles é diferente do nosso. Andam mais à frente. Falam mais à frente. Partem ou chegam atrasados, sempre atrasados (como o coelho da Alice) e por isso o tempo deles é diferente do nosso. É o tempo dos Mercúrios de Lisboa.
DKºÇD
São uns esgrouviados simpáticos. Têm asas nos pés. Aquilo não são rodas. São asas de 200 e 300 cilindros (não sei, não percebo nada de motas nem de cilindradas).
Às vezes perdem-se e andam a leste e irritam-se. Outras vezes caem e espatifam-se todos, coitadinhos. Quando não se espatifam, fazem verdadeiras acrobacias espaciais para dobrar o tempo. Por isso o espaço dos Mercúrios também é diferente do nosso. E a temperatura. Andam sempre cheios de calor, por baixo dos capacetes que às vezes nem tiram (porque dá trabalho e para quê?, se daí a 5 minutos vão ter que os pôr outra vez?) e daqueles blusões de pele cheios de zips e botões e bolsos onde guardam os cartões, e o dinheiro e os papelinhos e os telemóveis e …
DKºÇD
É por isso que os Mercúrios de Lisboa são esgrouviados. Eles movem-se num tempo e num espaço diferente do nosso, como se andassem por aí numa dimensão paralela, mas visível. É difícil apanhá-los, é difícil entendê-los. Eles lá se entendem entre eles, e as suas motas e os seus capacetes.
Uma vez estava a fumar no corredor e ouvi uma voz cavernosa dizer-me "Não devia fumar. Fumar faz mal." Assustei-me. Parecia que a voz vinha de dentro de um túnel. Virei-me, à espera de ver o Darth Vader a respirar ruidosamente para cima do meu ombro. Mas não. Era só um estafeta que não tinha tirado o capacete.
DKºÇD
Um dia, há uns 3 anos atrás, tive o imenso privilégio de partilhar um momento "pause" com um Mercúrio de Lisboa, que por acaso era brasileiro. Estes momentos de "pause" inter-dimensionais são raridades absolutas e, por isso, guardo-o com tanto apreço como o outro do Darth Vader.
DKºÇD
Era Natal. A nossa árvore estava montada na entrada. Era grande e bonita.
Ele chegou. Chegam sempre em modo fast forward, a pairar alguns milímetros acima do chão para não perderem o andamento. Mas tinha que esperar um bocadinho porque o CD para a gráfica ainda estava a acabar de gravar. Eles odeiam esperar. Perde-se muito tempo, percebem?, e não é só isso - perde-se o balanço. E para quem anda sempre à média de cento e tal à hora no mínimo, é complicado abrandar de repente e até mesmo parar ou poisar (nunca repararam que um estafeta nunca está quieto, mesmo quando fica à espera que assinemos o papel?)
DKºÇD
O ideal para eles seria nós entregarmos as coisas tipo estafeta olímpica dos 4x100. Eles passavam, nem saíam das motas (nenhuma desculpa para tirar o capacete, fixe!), a gente passava-lhes a encomenda e vuuuuuichhhhh!!! lá iam eles, sem parar, sempre sem parar, deixando a flutuar atrás de si os papelinhos das entregas.
Mas às vezes atrasamo-nos (nas agências de publicidade é tudo para ontem ou para anteontem, nunca para amanhã e pronto ... também é complicado mas isso é outra história), encontramos um erro à última da hora que ninguém detectou na porcaria do folheto e temos que gravar o CD outra vez e os CD's demoram a gravar porque as coisas são pesadas.
DKºÇD
Convidei-o a sentar-se (uma ousadia enorme da minha parte ... um Mercúrio sentar-se??!!!!). Mas era Natal. Talvez tenha sido por isso. Ele sentou-se na cadeira ao pé da árvore, meio deslocado porque os Mercúrios não estão habituados a mais nenhum tipo de acento a não ser os selins das motas.
Depois disse, numa voz doce e cheia de saudade:
"É bonita a árvore.”
"Gosta?", sorri.
"É ... eu tava olhando pra ela e tava lembrando da árvore da minha mãe, lá no Brasil. É grande, assim.”
E ficou ali sentado, a descansar do tempo Mercuriano, com aquele olhar doce, a descrever a árvore da mãe, num momento inédito que ficou em "pause" para sempre na minha memória.
kglfkgçl
Depois o CD acabou de gravar e lá foi ele, cheio de pressa, já tão atrasado, pô! tão atrasado ...

sábado, 19 de maio de 2007

PSICANÁLISE XXII









Which Peanuts Character are You?



Charlie, pensava que tinhamos tanto em comum e afinal olha ... afinal sou o Schroeder :)

Mas, pensando bem (e eu fiz o teste 3 vezes, com algumas respostas diferentes, para ter a certeza absoluta) de facto o Schroeder tem muito a ver comigo.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

THE LORDS OF THE NET - S




"Not universal, because many hackers
object on principle to the idea
of having an emblem at all,
but it appears to be
a successful meme."
Eric Raymond




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Símbolo
ljfçldskf
Glider:
Apesar de nem toda a comunidade hacker estar de acordo ou aceitar a utilização de um logotipo (precisamente porque pode constituir um contracenso relativamente à filosofia anti-corporativista do hacking), este símbolo tornou-se o mais consensual até hoje e o mais largamente aceite.
Um Glider é um padrão criado para um simulador matemático chamado “The Game of Life" (O Jogo da Vida), que surgiu na década de 70 quase em simultâneo com a Internet e o Unix e que tem fascinado os hackers ao longo dos tempos.
Neste simulador, um conjunto de regras muito simples que regulam o comportamento de pontos numa grelha, dão origem a fenómenos emergentes maravilhosamente complexos.
O Glider é o padrão de vida móvel mais simples e o mais reconhecível de todos os padrões do Life.ÇFLDJDKJFKL
lfjkldjfkl
hacker emblem
fçljdjfklkljfçlds
Game of Life:
A base do jogo é um conjunto de regras muito simples de cooperação que dão origem a complexidades surpreendentes e imprevisíveis, que nunca podem ser previstas pelas regras originais.
Este funcionamento estabelece um paralelo muito interessante com a forma como fenómenos como o desenvolvimento de sistemas open-source emergem na comunidade hacker - através da colaboração espontânea.
ljfçldskf
Mensagem Transmitida Pelo Glider:
Quem utiliza o Glider está a associar-se explicitamente à cultura hacker. Não é o mesmo que ser hacker ou dizer que se é hacker, mas é uma forma de expressar simpatia pelos objectivos, valores e modo de vida dos hackers.
ljfçldsk
Quem Não Deve Usar Este Símbolo:
Qualquer pessoa que pense que o hacking se trata da invasão de computadores alheios NÃO DEVE JAMAIS USAR ESTE SÍMBOLO, porque os hackers ficariam extremamente ofendidos :)

Pede-se, portanto, que haja bom senso na utilização do Glider e que este não seja mencionado ou usado em vão :)
ljfçldskf

quinta-feira, 17 de maio de 2007

MAGIC MOMENTS 7

Um Anjo Com Voz de Demónio
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fkºçdfkld
Kurt Cobain era um anjo que caiu aqui na Terra por engano.
Um rosto de anjo com uma voz de demónio, uma voz que carregava todo o desespero do mundo.
O erro foi detectado e ele foi-se, mais cedo do que todos nós.
fkºçdfkld
Fico completamente fascinada a olhá-lo e a ouvi-lo.
fkºçdfkld


quarta-feira, 16 de maio de 2007

PSICANÁLISE XXI

A Moody Kind Of Guy
ºçdfklºdkf
"God is just a kid with an ant farm" - Keanu Reaves em "Constantine"
ºçdfklºdkf

ºçdfklºdkf
On the other hand, Charlie, there are other times when God is literally playing dice with you.
ºçdfklºdkf
The world is crumbling right before your eyes. It looks like a tornado has just swept your whole life and devastated what little is left of your integrity. You're on the floor and you don't even want to get up anymore. And suddenly 3 or 4 ropes come down from above and linger there, like an invitation, quietly, unexpectedly.
ºçdfklºdkf
They have different colors, like the wires on a bomb device. You have to cut one of them and grab the others. But which one will you cut? Or will you cut any of them? Or all of them? Do you just stay on the floor and ignore them? Do you pull them to have a glimpse of what they promiss? Do you scream at God "What the fuck do you want from me, you son of a bitch?" Or do you simply get up and walk away?
ºçdfklºdkf
But the bottom line is always one of two options, Charlie. Do you accept the challenge or do you ignore it? Knowing that those ropes don't fall from the sky every day.
ºçdfklºdkf
Because, like you, God is not willing to play dice every day. He's a moody kind of guy.
ºçdfklºdkf

terça-feira, 15 de maio de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXVIII

I Wish I Was The Check-Out Girl
ºdfçkºdlkf

Lagarta no Jardim Botânico
ºdfçkºdlkf
There's this check-out girl at a certain supermarket in Lisbon.
ºdfçkºdlkf
She's a plain girl. Hair pulled back. Nothing special. Some could even say she's ugly. She smiles at everyone. A nice, overly polite stupid sort of smile.
ºdfçkºdlkf
I don't know how she does it. Five hundred people must go through her every single day and to all those five hundred people she smiles her stupid sort of smile, like each one of those five hundred people is a king or a queen.
How the hell does she do that?
ºdfçkºdlkf
I've often wondered if she has anyone at home to smile to. Probably not. I see her with a cat. A grey cat. She smiles to the cat. But the cat doesn't smile back. I see it wondering why the hell she smiles at it like that.
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What is she thinking? What is she looking for? Has anyone ever told her her smile is stupid? Has anyone ever told her her smile is pretty?
ºdfçkºdlkf
I wish I was the check-out girl. I wish I could smile like that to everyone and not feel stupid.
I wish I could forget myself every time I smiled like that to each and every single person that crossed my way.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

THE LORDS OF THE NET - R




"A more experienced programmer
does not make less bugs.
He just realizes what went wrong
more quickly."
Shlomi Fish




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Retrato-Robô - Parte II
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10. Sexo e Etnia
* Predominantemente masculino
* Racismo é raro e condenado
* A influência de literatura de Ficção Científica e Inteligência Artificial pode ter ajudado ao desenvolvimento da ideia de pessoa que é inclusiva, em vez de exclusiva
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11. Religião
* Agnósticos ou ateus, na sua maioria
* Judeus ou católicos não praticantes
* Neo-pagãos
* Hostis a qualquer género de religião institucionalizada e em geral a todas as formas de racismo religioso
* Muitos são fãs de religiões parodiadas, como o Discordianismo e a Igreja do SubGénio
* Existe uma grande influência do Budismo Zen
* Fãs de folclore que homenageia feiticeiros, encantamentos e demónios
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12. Substâncias Químicas
* A maioria não fuma e bebe com moderação, quando o faz
* Uso limitado de drogas psicadélicas não viciantes (canabis, LSD, etc.) era comum noutras épocas e ainda é aceite com tolerância
* De resto, não apreciam drogas que estupidificam o cérebro
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13. Distribuição Geográfica
* Aglomeram-se nas grandes cidades, sobretudo as que têm universidades
* Países como os EUA (onde o hacking nasceu), Jugoslávia, Turquia, Rússia, Israel, etc; é curioso verificar a existência de comunidades importantes e activas de hackers em países onde existem graves conflitos políticos - não sei se alguém já estudou isto, mas tenho reparado nessa relação (talvez a conclusão mais óbvia seja a utilização do hacking como mais uma "arma" ideológica eficaz e pouco dispendiosa para fazer passar informação e determinadas mensagens de cariz político)
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14. Características de Personalidade
* Inteligentes
* Curiosos
* Facilidade em realizar abstracções intelectuais
* Neófilos (gosto pelo progresso)
* Individualistas
* Anti-conformistas
* Habilidade em absorver, reter e referenciar mentalmente grandes quantidades de detalhes aparentemente "sem significado", que mais tarde são utilizados em experiências que lhes dão contexto e significado
* Interesse por muitos assuntos diferentes que provoquem estímulo mental e capacidade de discorrer sobre eles com conhecimento de causa
* Controladores (no sentido não autoritário)
* Atracção por tarefas complicadas
* Cuidadosos e ordenados nas suas vidas intelectuais e caóticos em tudo o resto - o seu código é belo, mesmo que as secretárias estejam enterradas sob pilhas de lixo
* Não se motivam com recompensas convencionais, como aprovação social ou dinheiro; antes são atraídos pela dificuldade dos desafios e a possibilidade de obterem "brinquedos" tecnológicos
* Introvertidos
* Intuitivos
* Pensadores
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15. Fraquezas de Personalidade
* muito pouca habilidade para se identificarem com as outras pessoas (provavelmente porque não são como as outras pessoas)
* auto-absorção
* arrogância intelectual
* cínicos com a quantidade de idiotice no mundo
* fracas capacidades de comunicação (porque também assumem à partida que todos os outros são tão racionais, cool e imaginativos como eles próprios)
* não têm jeito para confrontos ou negociações
* intolerantes em questões técnicas (apesar de mostrarem espírito de camaradagem e tolerância relativamente a pontos de vista diferentes)
* dificuldade em manter relações estáveis
* monumentalmente desorganizados e desleixados no mundo real
* no máximo, podem assumir o papel do clássico geek: isolados, incompetentes nos relacionamentos, sexualmente frustrados e desesperadamente infelizes quando não estão submersos nas suas tarefas
* Desordem de Déficit de Atenção: combinação de fraca capacidade de atenção com uma capacidade de hiperfocagem imaginativa em tarefas interessantes
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domingo, 13 de maio de 2007

PSICANÁLISE XX

Thank you Jamir.... you made me dance again ... even if just for a little while
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You know this boogie is for real.
lfkçldkflç
I used to put my faith in worship,
But then my chance to get to Heaven sli-i-pped
I used to worry about the future
But then I threw my caution to the wind.
I had no reason to be care free
No no no, until I took a trip to the other side of town
Yeah yeah yeah, you know I heard that boogie rhythm
Hey- I had no choice but to get down down down down.
lfkçldkflç
CHORUS
Dance, nothing left for me to do but dance,
All these bad times I'm going through just dance
Got canned heat in my heels tonight baby
lfkçldkflç
I feel the thunder see the lightning
I know this anger's heaven sent.
So I've got to hang out all my hang-ups
Because of the boogie I feel so hell bent
It's just an instant gut reaction, that I got
I know I never ever felt like this before,
I don't know what to do
But then that's nothing new,
Stuck between hell and high water
I need a cure to make it through.
lfkçldkflç
Hey- dancing nothing left for me to do but dance
All these bad times I'm going through just dance,
Hey, got canned heat in my heels tonight baby
You know know know I'm gonna dance yeah
lfkçldkflç
All the nasty things that people say,
but I'm gonna make it anyway...
Dance yeah! Got canned heat in my heels tonight baby!
You know I've got canned heat in my heels baby
You know this boogie is for real...
lfkçldkflç
Only the wind can blow the answer
And she cries to me when I'm asleep
She says you know that you can go much faster
I know that peoples' talk can be so cheap
Yeah yeah
I got this voodoo child inveined on me
I'm gonna use my power to ascend
You know I got these running heels to use
Sometimes there's no way to lose
I was born to run
And built to last
You've never seen my feet
cause' they can go so fast
lfkçldkflç
Dance…yeah, hey!
Nothing left for me to do but
Dance
All these bad times I'm going through just
Dance…Hey
Got Canned Heat in my heels tonight, baby
lfkçldkflç
Hey I've got to dance yeah!
all the nasty things that people say
But I'm gonna make it anyway,
Dance yeah!
Got canned heat in my heels tonight baby
lfkçldkflç
You know this boogie is for real,
So much canned heat in my heels yeah!
Gonna dance, gonna dance my blues away tonight,
You know I'm gonna dance my blues away,
lfkçldkflç
You know this boogie is for real,
So much canned heat in my heels yeah!
Gonna dance, gonna dance my blues away tonight,
Dance!
Got canned heat in my heels tonight,
Oh oh oh oh, canned heat in my heels tonight
Oh oh oh oh, canned heat in my heels tonight
Got so much...
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Dance!
Hey DJ
Let the music play
I'm gonna live this party life
Hey DJ
Throw my cares away
I'm gonna live this party life
Hey DJ
Let the music play
I'm gonna live this party life
Hey DJ
Throw my cares away
I'm gonna live this party life
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Canned heat in my heels tonight!
lfkçldkflç
You know, you know this boogie is for real
Got so much Canned Heat in my heels
Gonna dance, gonna dance my blues away tonight
Whoooooooo!
You know, you know this boogie
This boogie is for real
lfkçldkflç
You know I'm gonna dance my blues away tonight
lfkçldkflç



sábado, 12 de maio de 2007

THE LORDS OF THE NET - R


“First learn computer science
and all the theory.
Next develop a programming style.
Then forget all that
and just hack.”
George Carrette


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Retrato-Robô - Parte I:
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1. Apesar de não haver uma tipologia específica de um hacker, uma vez que a própria comunidade se encontra extremamente fragmentada em grupos totalmente díspares e porque os hackers estão espalhados por todo o planeta e são por isso indivíduos únicos, com experiências, características e backgrounds completamente diferentes, é ainda assim possível estabelecer alguns pontos comuns com que a grande maioria poderá identificar-se (ou não :))
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* Excepto em alguns casos como a adopção de determinada gíria ou calão próprio da expressão e comunicação entre hackers, estes não se tornam no que são por imitarem outros hackers; antes a muito particular combinação de determinadas características de personalidade tornam alguém num potencial hacker, condicionando a sua visão e o seu estilo de vida.
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* Ninguém se torna hacker porque acorda um dia e decide sê-lo. Os interesses desenvolvidos habitualmente numa etapa jovem da vida (informática, exploração, jogos) aliados a caacterísticas de personalidade (inteligência acima da média, curiosidade, espírito aventureiro) culminam numa viagem que pode ou não desaguar no hacking.
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2. Aparência Geral
* Magros
* Abstraídos
* Inteligentes
* Intensos
* Desarrumados
* Desleixados
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3. Vestuário
O mais casual possível, o chamado look pós-hippie - jeans, t-shirts (normalmente com slogans). Alguns, mais velhos, mantêm o cabelo comprido, barba e bigode. O objectivo é o conforto, a funcionalidade e a manutenção mínima.
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4. Hábitos de Leitura
Um hacker não lê muito, no sentido clássico do livro em papel, mas quando o faz prefere claramente temas relacionados com ciência, tecnologia e ficção científica.
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5. Outros Interesses
* Música
* Medievalismo
* Xadrez e outros jogos inteligentes
* Jogos de guerra
* Jogos intelectuais (Dungeons&Dragons, por ex.)
* Puzzles lógicos
* Linguística
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6. Actividade Física e Desporto
* A maioria não segue ou pratica desportos, sendo que a filosofia é que o desporto não é para ser visto na TV, mas sim praticado de facto
* Brinquedos tecnológicos
* Hobbies com equipamento high-tech
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7. Educação
* O hacker auto-didacta é mais respeitado pelos seus pares e considerado mais bem motivado do que o seu similar que aprendeu na escola ou na faculdade
* Ciência computacional
* Engenharia electrónica
* Física
* Matemática
* Filosofia
* Linguística
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8. Ódios de Estimação
* IBM
* Burocracia
* Pessoas burras
* Música easy listening
* TV (excepto para cartoons, filmes e Star Treck)
* Vestuário convencional (fato e gravata)
* Desonestidade
* Incompetência
* Aborrecimento
* COBOL e BASIC
* Tarefas entediantes e corriqueiras do dia-a-dia
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9. Orientação Política
* Vagamente liberais moderados
* Anti-autoritarismo
* Agressivamente apolíticos
* Defendem ideias políticas peculiares e idiossincráticas (como a anarquia, por ex.) e procuram vivê-las no seu dia-a-dia



sexta-feira, 11 de maio de 2007

WINGS OF WILL X ....................... Quem disse que o Homem não consegue voar?


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É só e tão somente a dança mais cool do planeta!
Eles desconjuntam-se, partem-se, deslizam, realizam magia sem truques à frente dos nossos olhos apenas com a prática da exímia arte do controlo absoluto do corpo e sim …. voam, com um estilo do caraças!
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Por favor, aperte o cinto e voe em modo muito, muito, mas mesmo muito funky com os mestres do Hip Hop:
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Breve História do Hip Hop
O Hip Hop nasceu nas ruas e evoluiu do breakdance, uma forma de dança nascida em Nova Iorque na década de 70, que tirava muito mais partido do chão como base para a maioria dos movimentos.
Na década de 90 o Hip Hop sofreu um enorme desenvolvimento e começou verdadeiramente a destacar-se como um estilo de dança próprio, muito influenciado pelo boom da música e de toda a cultura hip hop.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

PSICANÁLISE XIX

Playing Dice With God

Have you ever played dice with God, Charlie?
I have.

It's an extremely dangerous thing to do. And crazy. Because the consequences are very serious. So you should not do it very often.
When you play dice with God, you twist every rule in the book. But how can you do that, when you're playing with someone who knows everything? Tricky, huh?
FDKLKF
When you play dice with God it's not like when you must choose between left or right. No ... it's something very different.
What happens is you twist both turns in such a way that what comes out is a third path, which is neither left nor right, neither right or wrong. It's your own path, something you create alone. But it might be something which has nothing to do with you. Something completely unexpected, that could surprise even you. Sort of like quantum physics.
That's why neither Einstein nor God liked Niels Böhr …
FDKLKF
The consequences of playing dice with God can be very serious. Because you are left absolutely on your own. No rules have ever been written anywhere for whatever direction it is that you're headed. And God is screaming at you "How dare you?!! Child, how dare you choose the path I betted you would never choose?!!”
FDKLKF
You see, Charlie, when you play dice with God you're really playing dice with yourself. So you should only do it either if you're very sure of yourself, or when you have nothing else to lose. Because if you do have something to lose, you just might never be able to recover it.
FDKLKF


quarta-feira, 9 de maio de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXVII

Cimeira Angelical




Sé de Lisboa
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À minha frente, naquela quinta-feira de manhã antes do feriado da Páscoa, havia exactamente 5 lugares vazios no autocarro.
Mas não estavam exactamente vazios.
Sentados neles iam Miguel (sózinho), Gabriel e Rafael (ao lado de Miguel) e Uriel e Lúcifer (à frente de Miguel). Para quem não os conhece, os quatro primeiros sãos os 4 Arcanjos principais que estão, de acordo com a lenda cristã, sentados à direita e à esquerda de Deus. O último dispensa apresentações, claro está.
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Sinto-me na obrigação, neste preciso momento da narrativa, de avisar os mais cépticos que sou agnóstica, o que me confere a devida sanidade mental para continuar a história, sem levantar suspeitas de que partilho o mesmo padecimento de Alexandra Solnado ...
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Mas adiante …
À primeira vista poder-se-ia pensar que os 4 viajavam numa qualquer missão de escolta ao último, que como todos sabemos é propenso a monumentais escapadelas de consequências imprevisíveis.
Mas não. Apesar de Miguel (o braço direito de Deus, que substituiu Lúcifer - o preferido - após a sua queda) ostentar o seu terrível semblante de guerreiro implacável e de Uriel não perder de vista um único piscar de olhos do seu companheiro, os 5 acabavam de regressar de uma importante cimeira inter-anjelical relativamente bem sucedida.
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E agora dirigiam-se aos seus respectivos destinos. Miguel, Gabriel, Rafael e Uriel para as terras baixas do Inferno e Lúcifer lá para cima.
Não, não me enganei. Anjos e demónios costumam interagir muito mais do que supomos. Não são apenas Camp David ou Sharm-el-Sheik que costumam receber líderes mundiais dos quatro cantos do planeta.
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Devo dizer que só consegui realmente ver Lúcifer, porque os outros ostentavam uma aura de luz tão intensa à sua volta que só por breves momentos conseguia aflorar os seus rostos.
Descrever Lúcifer seria fastidioso e até repelente. Mas digamos que parecia um desenho saído da imaginação escabrosa de Giger (o estranho criador de Alien).
Saíram no aeroporto. Quer dizer, não saíram. Esfumaram-se, é mais o termo, para a rua e desapareceram mais depressa do que o diabo esfrega um olho.

terça-feira, 8 de maio de 2007

MAGIC MOMENTS 6


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Qualquer momento a observá-los,
o que quer que seja que estejam a fazer,
é um momento único de magia.

Este é um Alfa e, apesar de "estar" comigo há muitos meses,
ainda não me segredou o seu nome :)












segunda-feira, 7 de maio de 2007

THE LORDS OF THE NET - P


"Bloody instructions which,
being taught, return
to plague their inventor"
William Shakespeare
(Macbeth, Acto 1, Cena 7)
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Programa:
1. Um encantamento mágico lançado sobre um computador, que lhe permite transformar o seu input em mensagens de erro. 2. Um exercício em epistemologia experimental. 3. Uma forma de arte, ostensivamente destinada à instrução dos computadores, e que resulta sempre num falhanço total se outros programadores não conseguirem entendê-la.
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Programar:
1. A arte de descodificar uma folha em branco (ou, nos dias que correm, a arte de descodificar um ficheiro vazio). 2. Um passatempo semelhante a bater com a cabeça na parede, mas com menos oportunidades de recompensa. 3. O máximo de divertimento que se consegue obter com as roupas vestidas (embora o uso de roupas não seja obrigatório).
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Exclamação de Celebração de um Programador:
"Shift to the left! Shift to the right! Pop up, push down! Byte! Byte! Byte!”
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Linguagens de Preferência:
C, C++, LISP e Perl. Quase todos os hackers sabem ou a C ou a LISP e a maioria dos bons hackers são fluentes em ambas. C++, apesar de ter sofrido alguns revezes, é geralmente preferida a outras linguagens (apesar de a partir de 1996, ter começado a ser substituída pela Java).
Desde os anos 1990 que a Perl tem vindo a ganhar mais adeptos, especialmente como uma ferramenta para utilitários relacionados com a administração de sistemas e concepção rápida de protótipos.
A Smalltalk e a Prolog são também populares em pequenas mas importantes comunidades. A maioria dos hackers detesta linguagens como a Pascal e a Ada, que não lhes oferecem nem metade da liberdade considerada necessária para a prática do hacking; e consideram qualquer linguagem remotamente relacionada com a COBOL ou outras linguagens mais antigas como absolutamente de "losers".
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Ping
(do termo utilizado em submarinos para impulso sonar):
Termo de gíria para uma pequena mensagem de rede (ICMP ECHO) enviada por um computador para verificar a presença e alerta de outro computador.
(É isso que significa sermos "pingados" no mIRC, por exemplo :)
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Lei de Dados de Parkinson (Parkinson's Law of Data):
Os dados expandem-se até preencherem o espaço disponível para o seu armazenamento; comprar mais memória encoraja a utilização de técnicas que requerem mais memória.”
Tem sido observado nas últimas décadas que a utilização de memória pelos sistemas em desenvolvimento, tem tendência a duplicar cerca de uma vez em cada 18 meses. Felizmente, a densidade de memória disponível por uma determinada quantia também tende a duplicar cerca de uma vez cada 12 meses.
Infelizmente, as leis da física garantem que a última não poderá continuar a acontecer indefinidamente.
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domingo, 6 de maio de 2007

PALAVRAS EMPRESTADAS 14


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Mrs. Darling first heard of Peter when she was tidying up her children's minds. It is the nightly custom of every good mother after her children are asleep to rummage in their minds and put things straight for next morning, repacking into their proper places the many articles that have wandered during the day. If you keep awake (but of course you can't) you would see your own mother doing this, and you would find it very interesting to watch her. It is quite like tidying up drawers.
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You would see her on her knees, I expect, lingering humourously over some of your contents, wondering where on earth you had picked this thing up, making discoveries sweet and not so sweet, pressing this to her check as if it were as nice as a kitten, and hurriedly stowing that out of sight. When you wake in the morning, the naughtiness and evil passions with which you went to bed have been folded up small and placed at the bottom of your mind; and the top, beautifully aired, are spread out your prettier thoughts, ready for you to put on.

J. M. Barrie (Peter Pan)

sábado, 5 de maio de 2007

WINGS OF WILL IX ....................... Quem disse que o Homem não consegue voar?


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Em tempos idos, quando Michael Jackson ainda se mexia e era humano, foi um bailarino excepcional. Ainda para mais porque era tudo instintivo, estava-lhe no sangue negro, que nasce sempre com vento no corpo. E foi ele quem inventou o Moonwalk …
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Com esta exibição em televisão na cerimónia dos Grammys de 1984 ganhou um Emmy e desse momento mágico Martin Scorsese disse ter sido uma das melhores performances a que assistiu em toda a sua vida.
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Por favor aperte o cinto e voe com Michael:
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http://www.youtube.com/watch?v=rb8I8-dmAxs
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sexta-feira, 4 de maio de 2007

MURMÚRIOS DE LISBOA XXVI

Narciso e o Mestre
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Rio Tejo
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Hoje (aliás, naquele dia, porque eu já escrevi isto há umas semanas) vi o anjo mais belo que já passou por mim nestas paragens. E sei de quem era, porque ainda trazia zonas de tinta fresca espalhadas pelas suas formas.
Foi Miguel Ângelo quem o esboçou e pintou. A marca do Mestre era inconfundível. Era a marca da perfeição, transcendental.
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Andaria pelos 20 e poucos anos. Vestia uma t-shirt amarelo pálido e um blaser de bombazina verde escuro, daqueles cheios de bolsos com botões de metal e umas calças de ganga azuis escuras.
Era moreno, o cabelo curto penteado com gel e aparado na perfeição no cimo da testa, deixando leves madeixas estrategicamente espetadas, para criarem a ilusão do look naturalmente desmazelado. No meio de um rosto oval calculado com um olho geométrico, repousava um nariz propositadamente imperfeito, demasiado grosso, para criar um ponto de convergência numa superfície em que o olhar do mortal comum não saberia onde fixar-se. A boca de lábios finos mas delicados desenhava-se sobre um queixo pequeno e redondo, levemente arrebitado. E em seu redor a barba de um dia ou dois conferia-lhe um ar mais maduro e sensual para rosto tão jovem.
Talvez fosse esse o contraste subtil que fazia com que nos detivéssemos por ali um pouco mais do que era costume. O Mestre conhece todos os truques da percepção …
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As orelhas pequenas encontravam-se na exacta proporção das feições e do ângulo relativo às maçãs do rosto. E depois os olhos, também pequenos e sempre semi-cerrados, como se guardassem duas jóias preciosas e muito frágeis que era preciso proteger a todo o custo da violência de uma luz descontrolada.
Ou então como se o seu portador tivesse a perfeita noção de que só alguns mereciam acesso a tais tesouros.
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Foi complicadíssimo observá-lo. Ele sabia que era belo e agia exactamente como tal – sempre consciente de si próprio, sempre atento ao mais pequeno olhar de reconhecimento.
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As pestanas eram uma maravilhosa penugem dourada que escondia duas estrelas ténues castanho esverdeadas que apenas vislumbrei durante alguns momentos, quando o nosso Narciso abandonou por leves instantes a sua auto-contemplação interior para deitar o olho a uma turista nórdica loira com cara de anjo, que se dispunha a sair no aeroporto.
ÇLFDÇDLFÇ
De resto, este Narciso fixou o chão durante quase toda a viagem, como se procurasse um lago imaginário de águas transparentes que lhe pudessem devolver a sua imagem. Pensaria certamente no seu Mestre e no que este lhe dissera. Quando terminara a sua obra-prima, Miguel contemplara-o satisfeito mas compenetrado, do alto da sua segurança genial, e pronunciara apenas “És belo.”
E ele não precisou de nenhum espelho para sabê-lo. Olhou o Mestre de frente, mirou-se no reflexo dos seus olhos de artista maior que todos, e soube que era belo.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

PSICANÁLISE XVIII

The If's Of Our Lives
ºçlfºsdlfç
Charlie Brown: "So I drop the fly ball
and we lose the championship!
I could have been the hero....
instead I'm the GOAT.
The other team is carrying
their manager home on their shoulders....
Heros ride.... Goats walk.
I wanted so much to be the hero.
But I always end up being the Goat!
No matter how hard I try,
I always end up being the Goat!"
ºçlfºsdlfç
Linus: "Don't feel bad Charlie Brown.
So you dropped the ball
and we lost the championship...
It's not the end of the world....
BUT WHY DID YOU HAVE TO DROP IT!"
ºçlfºsdlºçlfºsdlfç

Have you ever wondered, Charlie, what if you ever managed to actually throw that ball the right way? Of course you have. You've dreamt about it a million times ... I'm sure you've even pictured in your mind the whole Peanuts crowd carrying you in triumph on their shoulders while you have a stupid smile on your face and instead of the usual "Good grief!" you shout "You like me! You really like me!"

I found myself imagining that our "if's" might co-exist in some parallel universe, where the endless possibilities we could have been, live, prosper and are given a chance to actually happen.

Because, you see Charlie, I think it's really unfair that all those endless possibilities should have to die just because we were too stupid and careless. After all, I'm talking about our lives.

But then again, Charlie, maybe our if's are at this presice moment thinking exactly the same thing in all those parallel universes ...

I guess we're never happy with what we have, huh? Charlie ...
lfkçlsdkf

quarta-feira, 2 de maio de 2007

MAGIC MOMENTS 5


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Há quem toque. Há quem seja virtuoso. E depois há quem cria magia com uma guitarra nas mãos. E mágico, para mim, há só um.
Há muito poucas pessoas que me conseguiram pôr de boca aberta como Eddie Van Halen.
Nunca esquecerei a primeira vez que ouvi isto.
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terça-feira, 1 de maio de 2007

THE LORDS OF THE NET - O




"Uma questão simples
de comunismo:
cada qual de acordo
com a sua habilidade."





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Organização:
Os hackers (e crackers, etc) costumam trabalhar solitariamente, constituindo-se numa rede social de indivíduos que actuam separadamente, suportando-se regularmente através da partilha de informação e outros recursos.
Como o hacking de elite requer técnicas sofisticadíssimas para penetrar no labirinto protector de barreiras, reconhecer o tipo de sistema e mover-se no interior dos mais altos níveis do sistema, a partilha de informação é a prática mais valiosa e imprescindível da cultura hacker.
Ocasionalmente, para determinadas tarefas ou para “agendas políticas”, os indivíduos juntam-se em pequenos grupos de trabalho que têm uma durabilidade variável no tempo, dependendo das circunstâncias.
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Formas de Associação:
1. Solitários
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2. Colegas: Este tipo de associação era comum entre hackers e phreakers que se ajudavam mutuamente ensinando-se reciprocamente, trabalhando em conjunto para realizarem tarefas complicadas, trocando contactos sociais, apoiando-se moralmente, fornecendo-se equipamento e protegendo-se das autoridades.
Este tipo de associação é caracterizada por um contacto limitado apenas ao tempo em que não estão ocupados com as suas própias tarefas.
No entanto, os laços são fracos, uma vez que a lealdade entre indivíduos depende de formas de comunicação anónimas (e por isso mais superficiais) e está sujeita à competição que existe entre todos os membros do Cyber Underground
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3. Pares: Não só se associam, como participam em actividades conjuntas.
São uma espécie de clubes formados normalmente por apenas 2 pessoas e que têm curta duração.
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4. Gangs ou Grupos: Organizam-se numa elaborada divisão de trabalho.
Este tipo de grupos é normalmente olhado com desdém por hackers de elite, que os acusam de estarem mais interessados na auto-promoção do que em fazer realmente hacking.
Mas também existem grupos de elite formados com o objectivo de partilhar informação, extremamente selectivos no recrutamento de membros (confiança e talento são os principais requisitos para se poder entrar; por vezes são necessários alguns anos até se conseguir entrar) e com preferência para a variedade de “especializações”.
A maioria dos grupos nunca tem um líder e cada membro é livre de prosseguir os seus próprios interesses pessoais, a par da actividade que desenvolve para o grupo.
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5. Organizações Formais: Envolvem a associação e participação mútua, divisão de trabalho e actividades que se prolongam temporalmente.
Exemplo deste género é o Hackers Against Pedophilia – associação cujo objectivo é acabar com a pedofilia na Internet.
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