quinta-feira, 30 de abril de 2009

NOTORIOUS NUMBERS

60
O Número do Jornalismo
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Programa americano televisivo de jornalismo de investigação, no ar desde 1968, no canal CBS News. Criado pelo produtor Don Hewitt, tem ganho numerosos prémios de jornalismo ao longo de décadas. É considerado por muitos como a referência no jornalismo televisivo de investigação nos EUA. É o programa televisivo de qualquer género a ser transmitido em prime-time há mais tempo, nos EUA. É também o único programa de televisão americano a nunca ter utilizado nenhuma tema de abertura, apenas o som do cronómetro Aristo, que faz tique-taque.
A versão portuguesa é apresentada por Mário Crespo no canal SIC Notícias.
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

MURMÚRIOS DE AVALON XII

O Monge Agnóstico - Parte II
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"Totalmente de acordo. Aliás, eu próprio tive uma crise de identidade durante a minha conturbada adolescência, que me fez chegar à mesma conclusão - não nasci para ter Fé.
"Sim, eu sei, eu sou uma materialização dessa crise. Sou uma das suas muitas possibilidades."
"Mas eu nunca quis ser monge franciscano. Isso é ridículo, desculpe. Nunca tal ideia me passou pela cabeça."
"Com efeito. Mas eu sou aquilo que você imagina que seria se fosse um monge."
"E no entanto acabei por ser coerente."
"Sim. Mas a coerência por vezes perturba as possibilidades."
"De qualquer modo, continuei a interessar-me ao longo da vida por religiões. Não abandonei totalmente a Fé, num sentido filosófico, por assim dizer."
"De acordo. Mas nunca a professou. Nunca jurou votos de castidade e de pobreza perante uma assembleia de irmãos. A minha história é trágica."
"Parece-me grave, sim. Melhor seria perguntar-se porque motivo alguma vez teve Fé, já que a perdeu com tanta facilidade. Provavelmente nunca a chegou a encontrar verdadeiramente."
O monge fitou o Escritor e os seus olhos piscaram rapidamente. Parecia confuso. E bloqueado, como um programa de computador subitamente a braços com um bug repentino.
"Mas isso é impossível."
"Porquê?"
"Porque eu não era nem nunca fui um fanático que acredita pura e simplesmente naquilo que lhe impingem. Eu era um estudioso, como todos os monges da minha ordem, aliás. Eu professava a dúdiva existencialista. Eu questionava o Verbo. E mesmo assim conseguia encontrar justificações racionais para a sua existência."
"A verdade é que provavelmente se questionou tanto que acabou por chutar o Verbo para um esconderijo improvável. O Verbo teve medo de si e fugiu a sete pés."
"Agora está a ser insolente!"
"Peço desculpa. Então o que acha que aconteceu?"
"Eu lia muito. Estava a par de todas as correntes do pensamento. Acho que acabei por soterrar a Fé sob quilos e quilos de palavras, algumas das quais completamente inúteis, provavelmente."
"Conheço muitas pessoas extremamente inteligentes e letradas que, apesar de tudo, acreditam em Deus. O que me diz disso?"
"Melhor para elas. Eu não ponho isso em causa. A ignorância só traz felicidade."
"Totalmente em desacordo, agora."
"Também eu pensava assim. Agora, tudo o que levou anos a cimentar desmoronou-se num ápice. Tudo é relativo, até as nossas crenças, como vê. A única coisa que me salva são os prazeres da vida, como esta sopa e este pão maravilhoso."
"Não o entendo."
"É tudo cíclico, meu amigo. Ou se tem, ou não se tem. E não vale a pena estar a forçar nada. Ela retornará, se tiver que ser. Como a sua palavra."
"O que tem a minha palavra a ver com isto."
"Não a force a vir. Deixe-a vir até si. Há coisas que não gostam de ser apressadas, como os bons vinhos, que demoram tempo a amadurecer. Como a sua palavra, pela qual talvez valha a pena esperar mais um pouco do que pensava."
E com isto o monge abriu uma garrafa de vidro verde escuro e verteu um líquido encarnado cheio de pequenos reflexos dourados para dentro de ambos os seus copos. Sorriu, enquanto os dois brindavam às coisas demoradas.

terça-feira, 28 de abril de 2009

SUGESTÃO DA SEMANA

Faça uma Linha da Vida!
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Parece complicado, mas vai ver que é super divertido e muito esclarecedor.
Pegue em várias folhas A4 e cole-as umas às outras de modo a fazerem um harmónio dobrado. Traçe uma linha na horizontal na parte inferior do comprimento de todas as folhas, que tenha início no seu ano de nascimento e termine na sua idade actual. Divida a linha com traços verticais que representam cada ano da sua vida. A cada folha A4 destine 10 anos da sua vida.
Vá buscar canetas ou lápis às cores e marque na sua linha da vida todos os acontecimentos mais relevantes por temas. Ex: Amor, Amizade, Educação, Viagens, Família, Saúde, Aventuras, Sonhos Realizados, etc. Invente uma legenda para esses temas e dê a cada um deles uma cor diferente. Traçe linhas curvas correspondentes no gráfico da idade, de acordo com a importância que esses temas foram tendo ao longo da vida. Marque também momentos mais relevantes com símbolos correspondentes à legenda que criou para esse tema específico. Ex: No tema da Família, o nascimento do primeiro filho deve ser considerado um marco importante do tema Família.
O gráfico deverá ficar parecido com uma série de curvas coloridas sobrepostas, que vão subindo e descendo ao longo dos anos e ser recheado de símbolos.
Ficará surpreendido com o resultado final! O gráfico dar-lhe-á uma perspectiva diferente e inesperada da sua vida e quem sabe até ânimo para experimentar coisas diferentes ou aquelas coisas que sempre quis fazer e foi adiando interminavelmente.
Bom trabalho :)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

MAGIC MOMENTS 68

Dazzling Duets - Duet # 9 - Debbie & Iggy
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E esta é a versão original do mesmo dueto :)
Dazzling Duets - Duet # 10 - Frank & Bing
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Que delícia que é ouvir Frank Sinatra simular cantar completamente embriagado, acompanhado pela voz que um dia alguém disse ser a voz que todos achamos ter quando cantamos no duche - a mais bem colocada voz de todos os tempos - Bing Crosby.
ºkdsºald

domingo, 26 de abril de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 68

Cop Land
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Este é o filme que todos aqueles que pensam que Sylvester Stallone não é bom actor, deveriam ver.
Nele, Stallone contracena com 3 muito respeitáveis senhores da representação e não lhes fica atrás: Robert De Niro, Harvey Keitel e Ray Liotta.
Nele, Stallone representa um papel que é uma espécie de antítese parodiada de todos os papéis heróicos que sempre retratou - um xerife de meia-idade, com barriga de cerveja e surdo de um ouvido, meio lento e muito balofo, que se vê subitamente a braços com uma missão demasiado pesada para as suas pernas cansadas e que nunca viram muita acção - limpar a sua cidade da seita de polícias corruptos que nela enraizaram um reduto protegido e intocável para as suas actividades ilícitas.
Um filme com um grande elenco e um Sylvester Stallone em estado de graça.
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O que aprendi com Cop Land?
* A Regra da Diagonal: "Luz vermelha, não a enfrentes, vira à direita. Se passas o vermelho, mesmo com as luzes de emergência e a sirene, vais encontrar o trânsito todo entupido. O objectivo é o movimento perpétuo, portanto segues diagonalmente. Fazes ziguezagues, em vez de pegares estes tipos de caras."
* Uma das melhores e mais divertidas deixas que já ouvi em anos:
"Foi a criança dentro de ti quem apostou."
"Faz-me um favor. Anda cá, abre-me a braguilha, tira a minha criança interior para fora e mama-a, fá-la crescer e ficar grossa."
lfkdçlf
E o cheirinho de Cop Land:
lklçsd

sábado, 25 de abril de 2009

MURMÚRIOS DE LISBOA LXXXIV

Cruzes
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Vitral Capela - Quinta da Regaleira
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Todos têm a sua cruz para carregar.
Marques é ex-polícia e todos os Sábados vem buscar o Sr. Dr. para almoçar. O Sr. Dr. é a cruz de Marques, porque lhe operou a filha e o Marques sente-se em dívida. O Sr. Dr. tem um temperamento no mínimo estranho. Insulta qualquer coisa que mexa e bebe que nem um cacho. Berra muito também. Se o Marques chega adiantado 5 minutos, tem de esperar lá em baixo antes de ligar ao Sr. Dr., ou o Sr. Dr. terá um ataque de insultos e o almoço ficará arruinado.
Agnes é casada com o Sr. Dr. há 40 anos. Nenhum desses 40 anos foi sequer remotamente feliz. Agnes carrega uma cruz pesada, porque quer. Ninguém a obrigou a isso. Ela própria se obriga a sacrificar-se. Agnes poderia ser considerada uma santa noutra época longínqua. Hoje em dia, Agnes é apenas considerada uma tonta.
Quem mais pagou pelo auto-sacrifício de Agnes foram as crianças do Sr. Dr. Agora adultos disfuncionais. Maria proferiu a seguinte frase no outro dia: "Já ouvi isto algures. Que os filhos pagam sempre pelos pecados dos pais. Acho que foi na Bíblia." Maria não acredita na Bíblia, nem em cruzes, nem em mártires, muito menos em santos ou em sacrifícios. Mas nos últimos tempos ela tem insultado, da mesma maneira que o Sr. Dr., seu pai, os filhos da puta que ela acredita estarem lá em cima algures no espaço a realizarem experiências com tubos de ensaio e cobaias como ela. A sua cruz chama-se Quimioterapia.
Maria acredita que todos temos um deserto para atravessar, como Jesus. Ao invés de Jesus, porém, o deserto de Maria não são apenas 40 dias (40 dias seriam one piece of fucking cake!), mas 210. Ela já os contou.
Maria espera que isto chegue para pagar os poucos pecados que cometeu ao longo da vida e em que nem sequer acredita. Mais os do Sr. Dr., seu pai, e mais os da mártir, sua mãe.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 58

Mamadu Bobo
Hulk
Quique Flores
Sissinho
Pato
Gatuso
Marlon Brandão
Cristiano Ronaldo
Franco Foda
Koné
Panuchi
Boa Morte
Pit Bull
Cleberson
Erivelton
Kinkin Fonseca
Mantorras
Maxi Pereira
Reguila
Tanque Silva
Domingos Paciência
Olegário Benquerença
Fábio Coentrão
e estes são apenas alguns, poucos, exemplos ...
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E depois este gajo é que é o ridículo????!!!!!

dskfçd
Por amor de deus ... Tenham juízo! ...da-se!!!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

Diane Arbus
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"Most people go through life dreading they'll have a traumatic experience. Freaks were born with their trauma. They've already passed their test in life. They're aristocrats."
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Estranho Diferente Inquietante
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~sºsºçs
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ºçslçºs
ºçslçºs
çlskçlsk

quarta-feira, 22 de abril de 2009

NOTORIOUS NUMBERS

0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, ...
O Número de Fibonacci
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A sequência de Fibonacci foi assim nomeada por causa do homem que a introduziu na matemática Europeia (já tinha sido descrita na matemática indiana) - Leonardo de Pisa, também conhecido como Fibonacci, "filius Bonaccio" ou "filho de Bonaccio".
A sequência funciona do seguinte modo: adicionando os dois primeiros algarismos - 0+1, obtém-se o terceiro =1; adicionando este terceiro algarismo e o segundo - 1+1, obtém-se o quarto = 2; e assim sucessivamente.
Para o fascínio que a sequência de Fibonacci exerce, contribuiu o facto de se descobrir que também na natureza ela aparece nos mais diversos ambientes biológicos, tais como os nós dos troncos de árvores, arranjos de folhas num caule, pétalas de flores ou gomos de frutos.
Por esse motivo, e com poucas provas ou provas não devidamente consubstanciadas, é costume apelidar esta sequência como a matemática da natureza.

terça-feira, 21 de abril de 2009

MURMÚRIOS DE AVALON XI

O Monge Agnóstico - Parte I
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Havia uma mesa de madeira com uma refeição completa preparada e dois lugares postos. A comida fumegava do interior de recipientes de barro e exalava um odor que lhe despertou de imediato as papilas gustativas. Saboreou a sua própria saliva, inundando-lhe subitamente a língua.
Sentado à mesa encontrava-se um monge de túnica castanha e cabeça rapada, à maneira dos franciscanos, a ler um livro. Levantou-se e espreitou-o por cima dos óculos encavalitados no nariz. Fechou o livro, marcando-o cuidadosamente com uma folha verde escura comprida e estaladiça e sorriu:
"Estava à sua espera."
"À mnha espera?"
"Efectivamente. Eu espero sempre a vinda de alguém. E quem apareceu foi você. Portanto, pode-se dizer que estava à sua espera."
"Procuro uma palavra que me escapou. Por acaso não a viu?", sentiu que com o monge não precisava de rodear a questão e podia ir directo ao assunto, sem demoras.
"Não, não vi nenhuma palavra. Mas sente-se. O almoço está a arrefecer."
O monge não esperou que o seu conviva se instalasse e regressou à mesa.
Decidiu sentar-se, para não parecer mal educado.
"Como vê", disse o monge, "eu não pratico o que prego.", agarrou numa enorme fatia de pão de centeio e barrou-o com um queijo cremoso amarelo, que pareceu ao Escritor extremamente apetitoso. O seu estômago começou a rugir indecorosamente.
"Coma, coma.", e o monge estendeu-lhe um prato fundo e despejou uma concha gigante de sopa encarnada lá para dentro.
"E agora conte-me. Que palavra procura e porquê?"
"Bem ... é complicado. Eu perdi-a, compreende? Foi-se. Varreu-se-me completamente. Portanto, nem sequer sei de que palavra se trata."
"Compreendo.", o monge abanou a cabeça, pensativo e com um ligeiro sorriso no canto dos olhos.
"Não compreende, não. Não pode compreender. É impossível explicar-lhe o desespero inerente à perda de uma palavra.", o Escritor levou a mão à cabeça e coçou-se. Parecia cansado.
"Ouça, deve ser o mesmo desespero que se sente quando se perde a Fé.", e o monge levantou ambas as sobrancelhas e fez um esgar parecido com um sorriso, enquanto apontava para a cruz que trazia ao peito.
"Perdeu a Fé?"
"Completamente. Absolutamente. Totalmente. Irreversivelmente, arrisco dizer."
"E porquê?"
"Não sei. Talvez seja como a sua palavra. Varreu-se-me completamente do espírito."
"E agora o que vai fazer?"
"Não sei. A partir do momento em que a perdi, deixei de a querer encontrar, compreende?"
"Não sei se estou a percebê-lo."
"Repare, a vida só fazia sentido com a presença de Deus. Hoje, a vida só faz sentido sem Deus. Deus passou a ser ridículo aos meus olhos, uma invenção do Homem para suportar o peso da perda terrível e do vazio insuportável que a morte significa numa vida que sempre teve consciência de si própria e que por isso mesmo não consegue conceber a não consciência. É tão simples quanto isto. Como é óbvio, neste estado presente de coisas, procurar reencontrar a Fé seria uma incongruência, no mínimo."

segunda-feira, 20 de abril de 2009

SUGESTÃO DA SEMANA

Corneto de Leite Creme
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Porque é simplesmente divinaaaaaaaaaaaaaaal ...

domingo, 19 de abril de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 67

Os Suspeitos do Costume
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"O maior truque que o Diabo alguma vez realizou, foi convencer o mundo que não existia."
lkfçdlf
O Cinema precisava de argumentos destes, quando Os Suspeitos do Costume estreou, em 1995. Felizmente que depois disso as coisas começaram a melhorar de novo e bons argumentos é coisa que hoje em dia não falta.
Os Suspeitos do Costume conta a história de um grupo de gatunos presos e colocados numa linha de identificação por algo que não fizeram. Quando saem, os 5 juntam-se e planeiam um golpe para se vingarem da polícia. Eles já se conhecem de outras andanças, mas não confiam inteiramente uns nos outros, como é sempre de bom tom entre gatunos. E é então que nas suas vidas entra o misterioso, invisível e poderoso Kayser Söze que, como um Deus do sub-mundo parece puxar todos os cordelinhos de todas as diagonais do crime e arredores, sem que nunca ninguém lhe tenha posto a vista em cima. Encurralados, cada um dos nossos gatunos é forçado a entrar num jogo perigoso, obrigados a retribuir a Söze algum mal que lhe fizeram no passado.
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Este foi o filme que fez o mundo reparar num senhor chamado Kevin Spacey. Foi também o filme que começou a moda dos grandes twists finais inesperados.
O que aprendi com os Suspeitos?
* Como descobrir um assassino: "Digamos que se prendem 3 tipos pelo mesmo crime. O que estiver a dormir na manhã seguinte é o nosso homem. Quando somos culpados, sabemos que fomos apanhados. Descansamos. Baixamos as defesas."
* "Um homem não pode mudar a sua natureza. Pode convencer os outros que mudou, mas nunca a ele próprio."
* "Não podemos ser traídos, se não tivermos pessoal. Não se deve trabalhar com ninguém durante muito tempo, nem repetir as pessoas; e deve-se garantir que essas pessoas não sabem para quem trabalham."
* "O que é preciso para ter a sua próprioa máfia, para ter poder, não são armas, nem dinheiro, nem mais gente, mas a vontade e a disposição para fazer o que os outros não fazem."
* "Para um polícia, a explicação nunca é complicada, é sempre simples. As ruas não têm mistérios, não há criminosos por trás disso. Quando se encontra um morto e se acha que o assassino foi o seu irmão, temos razão."
* Nunca subestimar o poder de um nome bem esgalhado
dlfºçd
E o cheirinho dos suspeitos, o do costume:
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sábado, 18 de abril de 2009

MAGIC MOMENTS 67

Dazzling Duets - Duet # 8 - Mya, Pink, Lil, Christina & Missy
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 57

Jazz
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Este post é dedicado a todos os burros e/ou racistas.

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Não conheço uma única pessoa inteligente que não goste de Jazz. Em contrapartida, todos os burros que conheço não gostam ou não conseguem sequer entender, quanto mais apreciar, Jazz.

Por isso, se quer saber o seu QI, não perca mais tempo a fazer aqueles testes enormes e cronometrados. Basta-lhe fazer-se uma simples pergunta:
"Gosto de Jazz?"
Se a resposta for não, é claramente burro e não precisa de se preocupar mais com o assunto.
Se a resposta for sim, então sinta-se um felizardo, você é uma pessoa inteligente.
Qualquer pacóvio consegue apreciar a 9ª Sinfonia de Beethoven ou As Quatro Estações de Vivaldi. Por isso desengane-se se pensa que a música clássica o vai safar.
Agora o Jazz ... ahh... o Jazz é outra história, meus amigos. O Jazz não é para todos. O jazz exige uma habituação, uma aprendizagem e uma evolução do ouvido que só as pessoas inteligentes conseguem compreender. O Jazz não é imediato, exige tempo, um não sei quê cerebral, um certo estado de espírito neuronal, uma abertura e uma certa concentração que o vulgar chico não tem arcaboiço intelectual suficiente para degustar.
Depois, o Jazz foi inventado por negros. Os supostos mentecaptos, atrasados, macacos, inventaram o género musical mais complexo, sofisticado e inteligente do mundo. A grande maioria dos seus maiores intérpretes e génios, como os senhores aqui representados - Charlie Parker e Miles Davis - e que não são senhores mas Deuses, são negros.
Ouviram bem, meus mentecaptos e/ou racistas?
lklçkçkl

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

MURMÚRIOS DE LISBOA LXXXIII

John
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Já foi há quase 20 anos. Mas lembro-me de tudo como se fosse ontem.
Era um velho palacete ali para os lados do Prior Velho. Eram 9 da manhã e éramos 3 miúdas de 16, 17 anos. Vestiram-nos com uniformes de meninas internas em colégios de freiras - saias de xadrez preto e bordeaux, meias até ao joelho, sapatos de verniz e capas pretas com capuzes. Maquilharam-nos com muita base e algum baton. A maquilhadora deitou as mãos à cabeça quando viu as minhas olheiras: "Ai que o realizador vai-me matar quando vir estas olheiras!", e aplicava carradas de pó branco debaixo dos meus olhos enquanto eu lhe tentava explicar que não tinha sido noitada mas era de família.
A actriz principal era uma francesa loira que fazia crochet enquanto esperava que os técnicos estivessem prontos. Aprendi aí nesse dia que os actores têm de esperar muito.
E, de repente, ele entrou no salão improvisado de sala de maquilhagem e guarda-roupa. Mais tarde uma das minhas companheiras disse-me que eu tinha ficado especada a olhar para ele, como se tivesse visto um fantasma. Experimentou umas roupas e depois atirou-nos um piropo: "Oh you gorgeous little things." Alguém da produção nos disse que estava embriagado, que começava de manhã cedo.
Finalmente, chegou a hora da filmagem. Era lá fora, numa clareira do jardim do palacete, onde havia uma fonte que jorrava água. Ele fazia de fotógrafo, daqueles antigos, com máquina de tripé e cortina preta a tapar a cabeça, a francesa fazia de menina fotografada e nós, as figurantes, faziamos de companheiras da menina, a cochichar e a rir umas com as outras enquanto ele seduzia a francesa. Em 3 takes a cena estava feita. E acabou a magia.
Ele era o extraordinário John Hurt.
O realizado era o chileno Raul Ruiz.
O filme chamava-se La Terreur du Midi e disseram-nos que era uma história meio surrealista sobre velhos que voavam e outras coisas estranhas.
Nunca vi o filme. Nem sequer sei se a nossa cena ficou incluída ou foi cortada. Nem me lembrei de pedir um autógrafo à lenda que eu idolatrava.
Mas posso dizer, com orgulho, que já partilhei um set e uma cena com o enorme, enorme John Hurt.
Já lá vão 20 anos. Ali para os lados do Prior Velho.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

(Henri) Cartier-Bresson
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"The most difficult thing for me is a portrait. You have to try and put your camera between the skin of a person and his shirt."
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Lenda MAGNUM experiência
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terça-feira, 14 de abril de 2009

NOTORIOUS NUMBERS

4711
O Número de Colónia
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Pronuncia-se quatro-sete-onze ou, no original alemão, "Siebenundvierzigelf" e é produzida pela empresa Mäurer & Wirtz.
No princípio do século XVIII, o italiano Johann Maria Farina criou uma fragrância e chamou-lhe Eau de Cologne, por causa da sua cidade de residência, Colónia. A fragrância tornou-se muitíssimo popular e eventualmente os seus direitos foram adquiridos à família Farina por um comerciante chamado Wilhelm Mülhens. No entanto, e como o nome Farina estava indissociavelmente ligado à fragrância, e esta continuava a produzir a água de colónia, depois de anos em tribunais, o neto de Mülhens decidiu dar outro nome à mesma versão da colónia - escolheu o número 4711 porque esse foi o número que a cidade de Colónia tinha atribuído ao seu bisavô para residir no dealbar da Revolução Francesa.
Hoje em dia, a mesma fragrância ainda é produzida por ambas as famílias, uma com o nome Eau de Cologne e a outra com o famoso 4711.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

MURMÚRIOS DE AVALON X

A Leitora Chata - Parte I
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Uma palavra. Uma única palavra. Que contenha todas as outras. E sobre ela erguer um edifício. E sobre ela construir uma escadaria interminável de outras palavras, que só farão sentido se aquela primeira palavra existir.
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Um momento. Não estou a perceber uma coisa.
Quem é você? O que é isto?
Eu sou a leitora. E tenho uma pergunta.
Mas desde quando é que os leitores podem interromper assim o fio da meada e fazer perguntas?
Aparentemente, desde que você começou a escrever este livro.
O que é que quer saber?
Quero saber se este Escritor é você.
Mas que descaramento! Claro que não lhe vou dizer uma coisa dessas.
Hmmm, mas deve ser.
Ah sim? Julga-se muito perspicaz a menina, é?
Obrigada, sim.
Posso continuar? Ou tem mais alguma pergunta inadiável?
Pode continuar quando quiser. Aliás, pode simplesmente ignorar-me. Ninguém o obriga a responder-me.
É precisamente o que vou fazer.
Muito bem.
ºçfldº
... que só farão sentido se aquela primeira palavra existir. Uma única palavra ...
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Porque é que tem de ser uma palavra?
Outra vez você?
Considere-me como uma espécie de grilo falante que apita quando você comete uma incongruência.
Mas que incongruência?
Porque tem de ser uma palavra?
Tenha paciência, menina! Tem de ser uma palavra porque eu quero que seja uma palavra.
Ah! É essa a justificação mais plausível que encontra?
É. Quem manda aqui sou eu, portanto é.
É uma atitude muito madura ... Posso fazer uma sugestão?
Claro que não!
Podia ser uma pessoa ...
Ó menina, cale-se e deixe-me escrever, se faz o favor!
Que malcriado. Se eu soubesse que era tão malcriado, nunca teria lido nada seu.
Mas desde quando é que a minha pessoa tem alguma influência sobre o que escrevo? Não diga disparates!
Só mais uma duvidazinha ...
Caramba! Assim não pode ser. Está a desconcentrar-me.
Este livro vai ser sobre o quê?
Não faço a mais pequena ideia. Satisfeita?
Assim não pode ser! Você faz pouco dos seus leitores.
Faço pouco???!!!
Sim, claro. Desde quando é que um escritor não sabe sobre o que vai escrever?
Ouça, menina. Faça-me um favor e vá dar uma curva!
Hmmpf!

domingo, 12 de abril de 2009

SUGESTÃO DA SEMANA

Receitas Diferentes?
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Descubra as receitas escondidas por aí e surpreenda os seus amigos com jantares temáticos!
Tudo na editora 1001 noites e baratinhos.
Mais informações aqui:
dlkfçdl
Receitas Literárias
dçlkflçdf
Receitas de Contos de Fadas de Hans Christian Andersen
dlçkfdf
Receitas de Ópera
dçlkfld
Receitas de Fado
ºdçkflçd
As Receitas Secretas de Nostradamus
dfçkdf
O Vinho dos Escritores

sábado, 11 de abril de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 66

AVISO: Este post é de leitura interdita a menores de 18 anos e a pessoas sem o mínimo de bom senso ou senso de humor dentro da tola.
lkgfçlkg
Jogo Fatal
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"The things we think, the things we want, we can do them or not do them, but we can't hide them."
dlkfçd
Margaret é psiquiatra e autora de renome, mas sente-se só, incompleta, vivendo mergulhada no seu trabalho e nos seus doentes.
É então que Margaret conhece Mike, um vigarista profissional, e a sua vida muda radicalmente de tom, para se tornar num Jogo Fatal, onde ela vai descobrir quem realmente é.
E não abro mais o jogo :)
çldkflçd
O que aprendi com Jogo Fatal?
* Todos temos um "dito" - um tique que realizamos inconscientemente quando estamos a mentir ou a fazer bluff
* Quer aprender a roubar 19 dólares easy as pie? Então siga as instruções: Dirija-se a uma tabacaria com um envelope endereçado à sua querida e velha tia (a tia é mais comovente que a mãe) e peça a quem está atrás do balcão se lhe pode trocar 20 notas de dólar por uma nota de 20 dólares, para enviar à sua tia. Quando lhe derem a nota, finja que a coloca dentro do envelope e sele-o com a língua (é fácil, basta colocar a nota por trás do envelope e em vez de a meter lá dentro, guardá-la na mão fechada). Quando a pessoa verificar as notas que lhe deu, descobrirá que só lá estão 19, ao que você dirá: "Desculpe, deixe-me ir buscar 1 dólar à minha mulher, que está no carro." Entrega o envelope à pessoa, como seguro, e sai com os 19 dólares, mais os 20 que acabou de roubar!
* Quer um quarto de hotel por umas horas sem pagar? Siga as instruções: Dirija-se à recepção de um hotel que sabe estar lotado e pergunte se têm quartos. Entrentato, quando um dos clientes deixar a chave em cima da mesa, distraia o conciérge perguntando-lhe se aquele (por trás dele) é o gerente. O homem virará a cabeça para ver se é, você surripia sorrateiramente a chave, agradece e dirige-se ao quarto do qual usufruirá enquanto o dito hóspede está ausente.
* Quer aprender a roubar 80.000 dólares com estilo, sem precisar de entrar num banco? Aha! Veja o filme ... Senão ainda vou presa ...
* "Leva algo contigo da vida. Se fores despedido, leva algo, uma lembrança, algo que te dê valor."
* "Quando se fez algo imperdoável, perdoe-se a si próprio."
* "Não podes tentar enganar alguém que não te esteja a prestar atenção."
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E o cheirinho do Jogo:
çdlkfldç

sexta-feira, 10 de abril de 2009

MAGIC MOMENTS 66

Dazzling Duets - Duet # 7 - Mick & David
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

PALAVRAS ESTÚPIDAS 56

E Porque Não?
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Só uma pergunta:
Mas porque é que não põem este senhor à frente da Selecção Portuguesa?
Era preferível.
Assim como assim, a perder, ao menos sempre nos divertiamos mais do que com o secante do pseudo-intelectualóide da bola do Queiróz ...
E ao menos este sempre tenta ganhar!, coisa que o outro nem sequer parece interessado em explorar!
PB ao poder! JÁ! A pôr esses meninos cabeludos e mimados todos na linha, pá!
Com a franja, é canja!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

MURMÚRIOS DE LISBOA LXXXII

Acode-me, Kubrik, Meu Filho da Mãe!
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Passagem estreita - Torre de Belém
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Mandam-nos entrar para um vestiário minúsculo e depois dizem-nos:
"Agora vai tirar a parte de cima e a calçinha. Deixa ficar a meinha, a cuequinha e o sapatinho. Tira tudo o que é de metal. E vai vestir a batinha."
Daí a nada vêm-nos buscar e levam-nos para o que parece o interior da Discovery One. A sala é pequena e totalmente branca, toda fechada, sem janelas para o exterior, à excepção da parede onde está a porta, que ostenta um enorme vidro por onde é possível ver aquilo que parece a sala de controlo, e onde se encontram uns 6 ou 7 homens, todos de batas brancas e olhar compenetrado.
Mandam-me sentar numa plataforma que sai de um tubo enorme branco localizado no centro da sala e tenho que tirar os sapatos. Depois injectam-me uma substância corante no braço, que supostamente irá colorir zonas do meu peito para as tornar mais visíveis aos poderes misteriosos do tubo que me irá sondar.
Procuro o Stanley Kubrik por todos os lados, talvez do outro lado do vidro por trás de uma câmara de filmar, mas só lá está um rapaz barbudo de bata branca e o seu ajudante. Mandam-me deitar de barriga para baixo e enfiar o peito em dois buracos. Enfiam-me uns tampões nos ouvidos e uma bola de borracha na mão esquerda, que devo apertar se me sentir mal lá dentro do tubo. Depois o pseudo Kubrik diz-me que quanto mais quieta eu ficar, melhor correrá o exame.
"Tente não se mexer, senão temos que repetir tudo."
"Quanto tempo?", pergunto.
"Uns 45 minutos."
Ok ... Lembro-me do meu irmão me dizer que tinha adormecido ali dentro. Suspiro e resolvo xingar o Stanley Kubrik para dentro. Preciso de um bode expiatório e, uma vez que me vão enfiar num tubo branco gigante que me faz lembrar o interior asséptico da nave espacial do 2001-Odisseia no Espaço, acho que é perfeitamente compreensível. Além do mais, o raio do homem era chalupa da cachimónia, apesar (ou por causa) de ser um génio, portanto não lhe deve fazer grande diferença, esteja lá onde estiver no outerspace das alminhas defuntas.
Deito-me e enfiam-me lá para dentro. Dez minutos mais tarde estou a ter um ataque de desespero esquizofrénico - tenho vontade de gritar, de espernear e de rir, porque me estou a lembrar do que o maluco do meu irmão me disse. E penso: mas como é que este gajo me conseguiu dormir aqui dentro?
É que ... a máquina faz barulhos ... barulhos é ser doce ... ela emite sons ... de todos os tipos e géneros ... na verdade, para quê estar aqui com delicadezas? a porra da máquina faz uma chiadeira descomunal durante os 45 minutos que dura o raio do exame.
Piiiii!!!!! Piiiiii!!!!!! Piiiii!!!!! Piiiii!!!!!
Pééééé!!!!!! Pééééé!!!!! Pééééé!!!!! Pééééé!!!!!
Tum! Tum! Tum! Tum! Tum! Tum!
Tum! Tum! Tum! Tum! Tum! Tum!
Tum! Tum! Tum! Tum! Tum! Tum!
Mesmo com os auriculares que o pseudo Kubrik me deu, a minha cabeça parece que foi invadida pela III Guerra Inter-Galáctica.
Help me, Hans Solo!!!!
Mas estou determinada a obedecer ao que me pediram. Não quero ter de repetir esta porra toda outra vez!
Deixo-me ficar quietinha, apesar de ter uma vontade sobrenatural de me mexer. Durante uma boa meia-hora tenho a incómoda e desesperante sensação que o meu braço direito está a escorregar do tabuleiro, algo completamente impossível porque estou encafuada dentro do tudo de Kubrik, sem espaço para me espraiar.
Tento pensar em tudo menos que estou encafuada dentro dum tubo! Penso no Mickey Rourke no Wrestler, penso no Sean Penn a receber o oscar, penso em prados verdes, peixinhos coloridos e mar. De vez em quando lembro-me da Uma Thurman a dar golpes de karaté dentro de um caixão debaixo do deserto californiano e tenho uma vontade enorme de Kill não o Bill mas o pseudo Kubrik que está lá fora. Entro em hiperventilação e tento voltar ao Mickey Rourke e aos oscars. Tenho 2 ou 3 ataques de pânico absoluto e tenho que fazer um esforço sobre humano para me controlar. O meu irmão salva-me: "mas como é que aquele maluco conseguiu adormecer aqui dentro??!!!" - dá-me vontade de rir e acalmo de novo.
Finalmente, ouço, vinda do outerspace, a voz do pseudo Kubrik, entusiasmado:
"Está a correr lindamente! Só faltam 6 minutos!"
O geek está feliz com a sua cobaia. Haja alguém. "She's aliiiiiveeeee!". Suspiro fundo.
O que o gajo se esqueceu de dizer foi que os últimos minutos são o grande finale da diva
Pémmm!!!! Pémmm!!!! Pémmm!!!
Pémmm!!!! Pémmm!!!! Pémmm!!!
Pémmm!!!! Pémmm!!!! Pémmm!!!
Fecho os olhos e quando finalmente me sinto deslizar para fora do tubo, sopro e exclamo:
"Bolas! Esta coisa parece um filme do Stanley Kubrik!"
O geek ri-se e pergunta-me se estou tonta. Respondo-lhe que não e controlo-me para não o atirar contra a parede e fazer dele Kubrik meat.
Saio, à espera dos aplausos do público, mas só lá estão os outros geeks. Sei que me portei bem. Mas este argumento é meu e o realizador deste filme foi uma coisa chamada Ressonância Magnética, que eu espero nunca mais ter de fazer na vida!!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

OS FOTÓGRAFOS DE ANDRÓMEDA

Bruce Davidson
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"Most of my pictures are compassionate, gentle and personal. They tend to let the viewer see for himself. They tend not to preach. And they tend not to pose as art."
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Nova Iorque STREET Verdade
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