domingo, 26 de abril de 2009

EM BUSCA DE PALAVRAS 68

Cop Land
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Este é o filme que todos aqueles que pensam que Sylvester Stallone não é bom actor, deveriam ver.
Nele, Stallone contracena com 3 muito respeitáveis senhores da representação e não lhes fica atrás: Robert De Niro, Harvey Keitel e Ray Liotta.
Nele, Stallone representa um papel que é uma espécie de antítese parodiada de todos os papéis heróicos que sempre retratou - um xerife de meia-idade, com barriga de cerveja e surdo de um ouvido, meio lento e muito balofo, que se vê subitamente a braços com uma missão demasiado pesada para as suas pernas cansadas e que nunca viram muita acção - limpar a sua cidade da seita de polícias corruptos que nela enraizaram um reduto protegido e intocável para as suas actividades ilícitas.
Um filme com um grande elenco e um Sylvester Stallone em estado de graça.
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O que aprendi com Cop Land?
* A Regra da Diagonal: "Luz vermelha, não a enfrentes, vira à direita. Se passas o vermelho, mesmo com as luzes de emergência e a sirene, vais encontrar o trânsito todo entupido. O objectivo é o movimento perpétuo, portanto segues diagonalmente. Fazes ziguezagues, em vez de pegares estes tipos de caras."
* Uma das melhores e mais divertidas deixas que já ouvi em anos:
"Foi a criança dentro de ti quem apostou."
"Faz-me um favor. Anda cá, abre-me a braguilha, tira a minha criança interior para fora e mama-a, fá-la crescer e ficar grossa."
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E o cheirinho de Cop Land:
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