sexta-feira, 26 de março de 2010

EM BUSCA DE PALAVRAS 102

Os Índios e a Morte
jldkf

klfjld
Os índios Sioux depositam os corpos dos seus mortos em plataformas no topo de árvores, para que sejam limpos pelos pássaros e outros animais antes do seu enterro final na terra, sob a forma de esqueleto.
çfkl
É habitual na mitologia de várias tribos índias do continente americano, existirem casamentos entre pessoas vivas e fantasmas
çfjskldf
Para os Caddo, um povo nativo da região leste do Texas, não existia morte. No entanto, os bebés não paravam de nascer e não tardou que a Terra estivesse a abarrotar de gente. Os membros mais velhos da tribo reuniram-se para discutir o problema e sugeriu-se que talvez fosse uma boa ideia se as pessoas morressem durante algum tempo e regressassem mais tarde à Terra. O Coiote compareceu e ficou impaciente com o acordo. Se as pessoas morressem temporariamente, afirmou, isso apenas adiaria o problema. A população continuaria a crescer na sua ausência e, assim que regressassem, o mundo enfrentaria a pior das crises, pois não haveria aliemento para todos. Perante este argumento, o conselho não conseguiu consenso - embora admitissem que o Coiote tinha razão, não podiam aceitar que os seus entes queridos se perdessem para sempre. Decidiu-se, por isso, que os mortos deveriam abandonar este mundo durante algum tempo e depois regressar. Foi construída uma "casa medicinal" para onde os espíritos seriam conduzidos pelos cânticos do sacerdote, uma vez terminada a sua viagem pelo reino da morte. Quando o primeiro homem morreu, os sacerdotes esperaram 10 dias e chamaram o seu espírito de volta. Ele foi visto, um remoinho soprando no céu. À medida que se aproximava da casa, no entanto, o Coiote fechou-lhe a porta. Desviado, o tornado prosseguiu na direcção do esquecimento. A partir de então, a morte tem sido um estado permanente. Os Caddo consideram os tornados como as almas errantes dos mortos e o Coiote doi expulso, tornando-se um renegado.
kfjljg
Para os índios das pradarias americanas, o cavalo era tão importante como o barco para os Vikings. Quando um guerreiro Sioux morria, muitas vezes o seu cavalo preferido era sacrificado juntamente com o seu corpo, para poder transportá-lo para a terra dos mortos.
jfgkljg
Em geral, os nativos americanos parece não terem tido qualquer noção de uma existência para além da terrena. Acreditavam que os mortos simplesmente se extinguiam como em fumo, podendo continuar a viver mas apenas na memória dos seus entes queridos. Era um credo austero, mas não necessariamente triste - se a morte não trazia nenhuma promessa, também não carregava nenhuma ameaça.
kfçdlkf
retirado de "The History of Death" - Michael Kerrigan

Sem comentários: