O Carabinieri - Parte I
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Profilers! Hmmpfff!
Ele escarnece desses seres que julgam que por se tentarem imiscuir na mente dos que perseguem, poderão antecipar comportamentos e prever modus operandis. Modernices ...
Apenas servirão para os conduzir a um lento processo irreversível de loucura profunda e negra, como a dos monstros que estudam.
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O bom investigador baseia-se em pistas e pormenores. Um olho clínico e ouvidos apurados. As discrepâncias estão nas entrelinhas das histórias que todos contam. Há sempre pistas, mesmo quando são inexistentes. Isso é também uma pista.
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Para quê mergulhar nas profundezas interiores do Demo, quando basta examinar-lhe o rasto com minúcia? Além do mais, fede sempre a enxofre.
E que palhaçada era aquela de um homem escapar de uma prisão de alta segurança num país que tem a mania de ser o supra-sumo do estudo da criminalidade? Onde estavam os profilers, agora? Do outro lado do Atlântico, com o rabo entre as pernas.
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Seguiu o Doutor pelas estreitas ruas da cidade. A sua cidade! Ainda estava para nascer o monstro que iria aterrorizar Florença enquanto ele fosse Inspector-Chefe dos Carabinieri. Só por cima do seu cadáver.
Claro que o Inspector Rinaldo não poderia imaginar quão profético era aquele seu pensamento ...
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inspirado no personagem Rinaldo Pazzi, criado por Thomas Harris
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