sexta-feira, 14 de maio de 2010

'Till I Found You

O Mundo Colapsa 20
djfkld

kjfdkl
2200, Inverno, 02.03 GMT
klfçlfd
«Le0pard» o que é que pretendes exactamente?
«Jupiter» o que queres dizer?
«Le0pard» quero dizer q estás a tentar por todos os meios fazer-me perder a pachorra
«Jupiter» ah sim?
«Le0pard» os teus problemas com o K são pessoais e não têm que interferir jamais no Programa entendido?
«Jupiter» Hi I, Captain!
«Le0pard» Carlos, n me queiras fazer de urso e se n concordas c alguma coisa agradeço honestidade p cima da mesa e dispenso indirectas
«Jupiter» eu expus a minha opinião caramba
«Le0pard» baseada num amuo estupido pq n suportas o facto de ter sido o K a descobrir isto
«Jupiter» baseada na minha opinião como parte do Programa e membro dos Famous Five...
«Le0pard» Porra Carlos! Tu sabes q ele tem razão as provas são evidentes existiu uma Resistência
«Jupiter» as provas não são evidentes, Jorge. Sabes isso melhor q eu. São provas que o são se quisermos q sejam
«Le0pard» NÃO TE ADMITO PATERNALISMOS PORRA! ESPECIALMENTE QD SABES TÃO BEM QT EU Q O TEU RELATORIO VEM COMPROVAR S SOMBRA DE DUVIDAS ESTA TEORIA
«Jupiter» eu só disse que precisávamos agir cautelosamente
«Le0pard» E eu ordeno-te q interrompas todas as actividades e que empenhes 100% do teu sistema a comparar resulktados
«Jupiter» ordenas?...
«Le0pard» ordeno Carlos uso a minha regra pela 1ª vez
«Jupiter» e última
«Le0pard» tenho mais 2 mas como queiras ou tás connosco ou n tás your choice
«Jupiter» my choice indeed
«Le0pard» espero-te na RCM
DCC Chat off.
ºçfkçl
Nem lhe dera tempo para responder. C. sorriu um sorriso electrónico triste. Jorge estava apavorado, apesar da coragem que demonstrara. Mas era nestas alturas que se via quem é que tinha tomates, mesmo que fossem virtuais e, se calhar por causa disso, tinham mais valor. Porque aqui bater com a porta implicava uma solidão maior que a imaginação.
Ele conhecera um ou dois ARLIs que sobreviviam sozinhos na Rede. Comunicavam esporadicamente mas não pertenciam a nenhum grupo. Eram bytes solitários, navegando como espectros num mundo sem objectivos. Alguns tentavam ser heróis. Mas como Human lhe explicara, ser herói solitário naquele mundo era completamente impossível. E Human era um homem que vivera uma vida inteira a provar que não havia impossíveis. Outros tentavam ser diferentes, para descobrirem rapidamente que ninguém ali conseguia sobreviver totalmente alheado. Perdiam-se todas as referências, perdia-se o espírito humano. Ouvira falar de alguns que atingiam um tal ponto de alienação que se entregavam por iniciativa própria à Máquina. Era o que acontecia com alguns dos ARLIs flipados que começavam a achar que eram bytes e que sempre o tinham sido. Mas até a maioria dos ARLIs flipados se reuniam em grupos. Toda a gente fazia por pertencer a algum tipo de comunidade, nem que fosse a dos ARLIs que não tinham nada para dizer uns aos outros.
O José estava a fazer nova tentativa. Ignorou-o. Falaria com ele depois da RCM. Que se formatasse de desespero. Não queria saber.
O Jorge fizera-lhe um ultimato. Ou alinhas ou sais. Ele sabia que do outro lado estava a acontecer uma pressão enorme. O Krueg nunca fora com a sua cara. O Jorge não tinha razão nisso. Era o Krueg que tinha problemas pessoais com ele e não o contrário. E o Human estava do seu lado e fora por isso que lhe enviara o Memo. O Jorge estava apavorado porque sentia que estava a perder o controlo da situação e, afinal, ele era um puto, nada mais do que isso. Um puto excepcional, mas um puto. E sabia que se as coisas descarrilassem, não teria forças para as segurar sozinho. Decidira por isso atacar para o lado mais seguro, o seu. Porque se atacasse o Krueg podia ganhar um inimigo fatal. Se o atacasse a ele ganhava uma dor de cabeça tremenda, mas o miúdo sabia que dali não viria mal ao seu mundo. A sorte do puto é que gostava dele, e muito.
jkldj
Entrou em contacto com o Human.

Sem comentários: