quinta-feira, 2 de outubro de 2008

PALAVRAS ESTÚPIDAS 31

O Sabre de Luz
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Um dos sons que mais adoro neste mundo, a par do som da chuva e do das ondas do mar, é o de um sabre de luz. A primeira vez que o ouvi tinha exactamente 5 anos de idade e ficou gravado para sempre nos meus canais auditivos e na minha caixa de memórias especiais. Sei que é por essa razão e por essa única razão que amo a saga da Guerra das Estrelas.
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Também sei, ou calculo mas com quase certeza absoluta, que a Guerra das Estrelas sem o sabre de luz seria apenas mais uma curiosidade cinematográfica de ficção científica. Sim, eu sei, há o Darth Vader e o Yoda e os Jedis e as naves espaciais e toda uma mitologia brilhantemente pensada, que vai buscar inspiração ao Império Romano, ao Nazismo e ao Messias mas ... imaginem os Jedis a lutar com simples espadas ou até com o poder da mente ... hmmm ... nope ... não funciona ... Se Luke tivesse sido ensinado a eliminar um Sith com a capacidade de fazer um curto-circuito de luzes azuis intercruzando-se no topo da sua cabeça loira, a Guerra das Estrelas não passaria de um episódio kitsh do Caminho das Estrelas ou do Espaço 1999.
Não. Os sabres de luz são o que confere precisamente o elemento de intemporalidade à saga de George Lucas, fazendo com que ainda hoje pareça actual, como se não pertencesse a nenhum tempo específico e seja, por esse motivo, naturalmente aceite por todas as gerações que lhe procederam.
Os sabres de luz foram o toque de Midas, literalmente, de Lucas. Um verdadeiro golpe de génio visionário, uma espécie de ipod da década de 70, o gadget mais cool da galáxia e aquele a que todos, mesmo os que são completamente indiferentes à série, não conseguem resistir. Qualquer adulto, apanhado sozinho numa sala com um sabre de luz, pegará nele e fará figura de urso a berrar "Use the force!", como se fosse uma criança com um tentador pote de rebuçados coloridos à mão de semear.
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Sei que se não tivesse visto a Guerra das Estrelas com 5 anos, aquilo provavelmente me teria passado completamente ao lado. Sei que tive uma sorte danada por ter sido apresentada a esse universo numa idade crucial no meu desenvolvimento intelectual. A magia dos sabres de luz e do seu som brilhante, aconchegou-me os sonhos de menina e ajudou a moldar uma parte do meu carácter que já existia em potencialidade no meu código genético - a incomensurável atracção pela fantasia, qualquer espécie de fantasia.
Que essa porta maravilhosa aberta para uma galáxia infindável de imaginação e criatividade, tão presente e tão fulcral em todo o tempo de vida que tenho, pessoal e profissional, tenha sido desenhada no espaço por um magnífico sabre de luz, é uma honra e um privilégio, uma sorte, é magia!
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Thank you, George Lucas. And may the force be always with you ;)
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2 comentários:

Dry-Martini disse...

Pronto também há mulheres da minha geração que têm crushs pelo Luke Starwalker :)

May the force be always with you...

Andrómeda disse...

Luke skywalker!!!!
lol
no comments...nem sequer sabe o nome do homem...