quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

EM BUSCA DE PALAVRAS 51

AVISO: Este post é de leitura interdita a menores de 18 anos e a pessoas sem o mínimo de bom senso ou senso de humor dentro da tola
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Na Mente do Assassino - Parte II
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"I would move heaven and hell and anything in between to get to you. You wouldn't be safe anywhere if I was mad at you. And that's not boldness, that's the truth. You could pull a gun at me, if I'm mad at you, I'm coming forward. You'd have to shoot me to stop me. And if you don't kill me, you're stupid. 'Cause the next time you see me, I will kill you."
Richard Kuklinski
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Richard Kuklinski nasceu no seio de uma família pacata de New Jersey, nos EUA. Mas a pacatez era apenas aparente. Para o pai lhe bater, bastava que Richard o olhasse de uma forma que não lhe agradasse. A mãe, por sua vez, também lhe batia com o pau de uma vassoura, onde quer que acertasse. Richard era um rapaz magro e enfezado e na rua também apanhava das outras crianças, que gozavam com as suas orelhas protuberantes.
Aos 16 anos, Richard decidiu que já tinha levado suficiente pancada de toda a gente, foi buscar um varão de pendurar roupa a casa dos pais e desancou os seus companheiros de brincadeira, para garantir que nunca mais ninguém se metia com ele.
Aos 18, numa rixa de bar, matou o primeiro homem, apenas porque o outro o enfureceu por qualquer motivo que ele já nem recorda. Diz que se sentiu mal, mas que, passado um tempo, começou também a sentir uma espécie de sensação de satisfação, que lhe era estranha, mas inevitável.
Por volta dos 20 e muitos anos Richard tinha já morto cerca de 100 pessoas. Quando alguém o humilhava, criticava ou enfurecia por qualquer motivo, Richard resolvia a situação de forma terminal - matava-o.
Não tardou até que a máfia local ouvisse falar dele e o sondasse para trabalhar no crime organizado. Depressa se tornou um dos mais temidos algozes, enviado para recolher o dinheiro de dívidas ou para matar as vítimas, caso o dinheiro não fosse entregue. Fazia-se pagar caro, nunca um número com menos de 5 algarismos, o que lhe permitia sustentar de forma desafogada a família constituída pela mulher e 3 filhos.
Estes, apesar de conhecerem o seu carácter violento - Richard exercia violência doméstica sobre a mulher, apesar de nunca ter tocado nos filhos - nunca imaginaram, até ao dia em que o ouviram confessar uma série de crimes em tribunal, que o seu marido e pai tinha exercido a profissão de assassino contratado durante mais de 20 anos, de forma tão fria, calculista e impiedosa que durante as investigações que conduziram finalmente à sua incriminação e detenção, as autoridades o apelidaram de Iceman - O Homem de Gelo.
Richard matou de todas as maneiras possíveis e imagináveis: com armas de fogo, facas, veneno, por asfixia, com ratazanas e até com arco e flecha. Realizava experiências com as suas vítimas, para experimentar novos métodos, chegou a filmar algumas para perceber porque motivo não sentia nada com as suas mortes, dissecava corpos sem que isso o afectasse fisicamente e congelava algumas vítimas de forma a forjar a hora da morte na eventualidade de serem descobertas pelas autoridades.
Quando foi detido, foram precisos 5 polícias para o forçar a deitar-se no chão e algemá-lo. O miúdo franzino transformara-se ao longo dos anos num homem de 1,82 e 136 kg, um terror absoluto para quem quer que tivesse a pouca sorte de estar marcado na sua lista.
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Depois de falar com ele durante 13 horas, ao longo de 4 dias, o Dr. Park Dietz, psiquiatra de renome e consultor do FBI, concluiu que Richard apresentava duas características de personalidade cuja conjugação invulgar lhe permitiu realizar uma carreira de assassino tão profíqua e tão longa:
1. Desordem de personalidade anti-social – alguém que não tem consciência ou remorso, não sente culpa relativamente à maioria das coisas más que faz; é impulsivo e violento; as características típicas que se observam antes dos 15 anos neste tipo de personalidade são a crueldade para com animais e pessoas; parte disso é hereditário, existe uma base genética para não se ter medo; são precisas experiências extremas para que a pessoa sinta medo ou sensação do perigo – as pessoas normais sentem medo com muitas coisas, frequentemente, e ficariam para além delas próprias com o tipo de experiências que Richard teve numa base semanal; mas o facto de se nascer assim, sem medo, com essa coragem, não significa que seja inevitável tornar-se criminoso, porque algumas destas pessoas tornam-se pró-sociais (pilotos de carros de corridas, pilotos de testes de aviões, desactivadores de bombas, polícias, por ex.); a diferença entre os que se tornam maus e bons tem a ver com a forma como os seus pais os criaram – se se criar uma criiança com amor, carinho e afeição na maioria das vezes, é provável que se tornem adultos decentes e boas pessoas; quando se ensina apenas ódio, pode-se tornar impossível a essa criança crescer e ter relacionamentos fortes e estáveis ou arriscarem-se para proteger o mundo; no caso de Richard, essa parte da sua personalidade psicopata vem da genética, mas também da forma como foi criado pelo pai abusador e a mãe fria
2. Desordem paranóica de personalidade – não confiar em ninguém, não deixar ninguém aproximar-se e nunca perdoar alguém que nos faz mal; se alguém o criticar, é rápido a contra-atacar ou responder com fúria ou se for humilhado, não descansa enquanto não se vingar;
Cerca de 1 a 2 % da população tem este tipo de personalidade paranóica e cerca de 2 a 3% de homens e 1% de mulheres têm a personalidade anti-social.
Depois existe um grupo mais pequeno que tem os dois tipos de personalidade que Kuklinski apresentava e que lhe permitiu ter esta carreira e ter a capacidade de ganhar dinheiro com a realização de assassínios sem remorsos, algo muito invulgar.
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Este vídeo contém imagens e afirmações chocantes.
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Para os interessados, o resto da entrevista e outros videos podem ser vistos no sítio do costume - http://www.youtube.com/

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