COMPOR
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Monumento de homenagem às bandas portuguesas do Montijo, Alcochete e Saumouco - Ayamonte - Espanha
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Consta que Deus compôs o mundo em 6 dias apenas e ao sétimo descansou. O resto de nós, seres imperfeitos e cheios de defeitos, temos uma vida inteira para compor os nossos mundos e mesmo assim, mesmo com tantos dias à mão, na grande maioria dos casos não fazemos lá grande coisa.
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Consta que Deus compôs o mundo em 6 dias apenas e ao sétimo descansou. O resto de nós, seres imperfeitos e cheios de defeitos, temos uma vida inteira para compor os nossos mundos e mesmo assim, mesmo com tantos dias à mão, na grande maioria dos casos não fazemos lá grande coisa.
Há pessoas especiais, ainda assim. Talvez bafejadas pela sorte genética, talvez por um equilíbrio interior incomum ou porque simplesmente nasceram com o rabo virado para a lua, conseguem dar sempre um qualquer sentido às suas vidas. São raros, mas todos nós conhecemos uma ou duas pessoas para quem tudo aparentemente corre sempre de forma suave. São aqueles que encontram logo a sua cara-metade no liceu, ou que sabem exactamente qual é a sua vocação desde os bancos da escola, ou cuja família parece retirada directamente de um quadro de Norman Rockwell.
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E se bem que compor uma vida seja bem mais difícil do que compor uma mera sinfonia, poucos são os que se aventuram pelos meandros intrincados das escalas musicais. Costumamos chamar os que o fazem de génios. Mas esquecemo-nos que, também na maioria dos casos, tudo o que rodeia o dito génio, à excepção das suas criações, costuma ser caótico. Porque será? ... Talvez porque a pauta aplicada à vida não funcione, pura e simplesmente porque a vida é composta por muitíssimo mais notas do que as 7 da escala e muitíssimo mais variações do que as que constam do reportório de todos os génios juntos.
E talvez apenas no fim da vida, quando olharmos para trás, seja então possível encontrar alguma harmonia e sentido na interpretação dos factos de que fomos os maestros.
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Nem todos podemos ser Mozarts das nossas vidas. A maioria de nós somos apenas Salieris tentando compor com alguma competência. Mas, como compôs o querido Jobim, os desafinados também têm coração.
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