terça-feira, 6 de maio de 2008

PALAVRAS EMPRESTADAS 37

MADE IN ENGLAND

“If you’re made in England
You’re built to last”
Elton John - Made in England
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“Se vieres de um pequeno arquipélago no Mar do Norte, de formato estranho e assolado por chuvas, podes responder que vens de ‘Inglaterra’ (a não ser que sejas Escocês ou Galês) ou “Britânia” (a não ser que venhas dos 6 condados do Ulster). O nome do país é, na realidade, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, que é o nome, não de um lugar, mas de um estranho compromisso político do século XVII.”
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“Há aldeias chamadas Piddletrenthide (piddle=urinar), por exemplo, ou Botus Fleming, ou East (e West) Wittering (fanfarronice), ou Upper (e Lower) Slaughter (chacina). Quando eu era pequeno vivia numa pequena vila chamada Crapstone (pedra de bosta) e ansiava mudar-me para que os meus colegas de escola parassem de me gozar por causa disso. E de facto mudámos – para uma vila no Sussex chamada Funtingdon, que não foi melhor do que eu esperava. E claro que nem todos estes nomes são pronunciados como se escrevem: isso tornaria as coisas demasiado fáceis. Estão à procura da vila de Leominster? Lembrem-se, por favor, quando pedirem direcções, de especificar ‘Lemster’. Daventry? Digam apenas ‘Daintree’. E só para fazer com que os visitantes se sintam ainda mais em casa e à vontade, os próprios ingleses – sobretudo os de classe alta – têm nomes de família que não têm qualquer relação com a forma como se pronunciam. Marjoribanks, por exemplo, diz-se ‘Marchbanks’. Featherstonehaugh é ‘Fanshawe’. Cholmondeley é ‘Chumley’. E por aí fora.”
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“Sua Majestade, a Rainha, foi recentemente fotografada a torcer o pescoço a um faisão ferido numa das suas muitas propriedades, e tem um marido que tem de andar alguns passos atrás dela quando aparece em público. (...) O melhor de tudo é que ninguém em Inglaterra/Britânia/Albion/o Reino Unido parece achar nada disto estranho. E porque haveriam? Não é como se os números de telefone e códigos de área das diferentes cidades do país fossem todos do mesmo tamanho. Onde é que alguma vez teria alguma piada standardizar isto?”
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“Conheci um homem, mais um fazendeiro do que um aristocrata, que quando ficava doente, chamava um veterinário. ‘Porque’, dizia ele, ‘o homem sabe fazer um diagnóstico sem perguntar um raio de uma resma de perguntas idiotas.’ ”
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“Costumava ir ao Speaker’s Corner em Hyde Park nas tardes de Domingo e inalar o puro ar da contestação britânica. Ali estavam todos eles: o grupo que podia provar que os Ingleses eram a tribo perdida de Israel e o sector rival que podia explicar os segredos da pirâmide do meio. É claro que há doidos como estes em todas as sociedades, mas raramente se lhes é oferecido um tão especial pedaço de propriedade de destaque – mesmo ao pé do Marble Arch neste caso, e não longe do Palácio de Bukingham – especialmente dedicado às suas necessidades recreativas reconfortantes. Durante a sua breve permanência em Inglaterra, Lenine costumava ir lá para aperfeiçoar o seu inglês.”
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“Um aristocrata que possuía uma propriedade, tinha uma tabuleta à entrada da mesma que ostentava o seguinte pedido comovedor: ‘Tenho que pedir a qualquer pessoa que entre nesta casa que nunca me contradiga ou discorde de mim de qualquer modo, uma vez que interfere com o funcionamento dos meus sucos gástricos e me impede de dormir à noite.’ ”
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“Outro senhor concebeu um revólver em miniatura cuja função era atirar a vespas.”
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“Em 1999 foi decidido pelo governo de Tony Blair que a nem todos os membros hereditários da Upper House da Casa dos Lordes, seria permitido deter os seus lugares automaticamente. Aguardando a decisão sobre se suas senhorias iriam ou não realizar o corte, foi-lhes pedido para submeterem manifestos breves declarando o que podiam contribuir e que medidas favoreciam. O Visconde Monckton de Brenchley ergueu-se à altura das circunstâncias, exigindo que todos os gatos deveriam ser obrigados a usar açaimos quando saíssem à rua. Esta medida, defendia ele, era suposto ‘acabar com a tortura angustiante dos ratos e pequenos pássaros.’ ”
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“A excentricidade existe particularmente nos Ingleses e em parte, penso eu, por esse conhecimento peculiar e satisfatório da infalibilidade, que é a trave-mestra e o direito de nascimento da nação Britânica.” – Dame Edith Sitwell
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in Vanity Fair – Janeiro 2008
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P.S. Made in England and bloody well PROUD of it!

1 comentário:

Dry-Martini disse...

Afinal não são os Romanos mas os Ingleses que devem estar loucos :)

XinXin