segunda-feira, 26 de maio de 2008

PALAVRAS ESTÚPIDAS 16

And Now For Something Completely Alien
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Gosto de ficção científica.
Adoro a saga da Guerra das Estrelas e o 2001 fascina-me. São gostos com explicações bem claras.
Guerra das Estrelas é o primeiro filme que me lembro de ver no cinema. Devia ter uns 5 anos e houve imagens que me ficaram na cabeça, gravadas a cinzel para o resto dos meus dias: Luke a correr num corredor branco e comprido, os capuzes e os olhos amarelos dos Jawa, R2-D2 e 3-CPO a tropeçarem no meio do deserto, a figura e a voz de Darth Vader e dzzzzzzzzzzz dzzzzzzzzzzzzzz (não preciso de explicar, os fãs saberão a que se refere a onomatopeia). De resto, o Yoda é simplesmente irresistível, se não fosse por mais nada.
A Guerra das Estrelas tem, pois, uma razão emocional fortíssima – quando for grande, quero ser uma Jedi e ter uma espada de laser que faz o barulho mais cool da galáxia.
2001 – Odisseia no Espaço é totalmente racional. Vi-o pela primeira vez já adolescente e o sinistro computador HAL, que enlouquecia aos poucos e ganhava vida própria, conquistou imediatamente os meus neurónios - “I’m not feeling very good, Dave ...” (sure you ain’t feeling good, you’re loosing it upstairs ...)
º~çfº~dç
Agora ... sou COMPLETA, ABSOLUTA e IRREMEDIAVELMENTE maluca, tarada, fanática, pelo Alien. E não faço a mínima ideia porquê. Isto porque abomino, tenho terror de bichos repelentes, sobretudo se forem rastejantes, escorregadios e luzidios e tenho pavor do escuro total. Ora, para quem conhece a saga, estes elementos são, por assim dizer, os ex-libris de Alien – existe uma “coisa” asquerosa e repelente (e, terror dos terrores! ainda por cima dotada de inteligência) que persegue e chacina tripulantes espaciais, normalmente em cantos, corredores, túneis ou compartimentos de naves e planetas mergulhados em escuridão. A própria “coisa” é negra, viscosa, rastejante, rápida e repugnante, com um visual gótico-tecnológico arrepiante.
çºlfg
Freud teria um “field day” comigo, para entender porque adoro o Alien (será da cabeça fálica? ... será da cauda fálica? ... será da baba fálica ... será de qualquer outra coisa fálica? ... com Freud é tudo fálico, mesmo que não tenha nada a ver ...).
Já tentei racionalizar a coisa, mas não deu resultado. Se eu vejo os filmes a gemer e a tremer, de costas coladas com super-cola ao sofá e metade do filme com uma mão sobre os olhos com os dedos entreabertos, se depois de ver os filmes ando uma semana inteira a examinar a retrete minuciosamente antes de me sentar nela, a espreitar por trás da máquina de lavar roupa 50 vezes ao dia e a procurar vestígios de baba de Alien por cima das mesas, porque carga de água é que ADORO ver aquilo?!!!
ºf~çgº
É que eu já tou cansada de saber que o filho da mãe vai chaçinar toda a gente e que não vai sobrar ninguém e que não vai ser nada agradável de se ver e que vai haver gente a correr em pânico por tudo quanto é sítio e que no fim só sobra baba viscosa e um clone da Sigourney!
E eu ainda por cima nem sequer morro de amores pela Sigourney (para além do Alien, só gosto dela no “Gorilas na Bruma” e mesmo assim gosto mil vezes mais dos gorilas do que dela).
Não consigo perceber isto.
Alguém me explica?
~ºçflgºçf
P.S. Xiçaaaaaaaaaa!!!!!!!! Fiquei toda arrepiada só de escrever isto!!!!!! Yaaaaaaarchhhhhh!!!!! Brrrrrrr!!!!!!!!!!!!!! O que é aquilo ali no canto superior do écran?????!!!!!!! É gosma de Alien????!!!!!!! Aaaaaarghhhhhhhhhh.........................!!!!!!!!!!!! Help meeeeeeeeeeeeeeeeeeee, Sigourneeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeyyyyyyy!!!!!!!!!
çldkfçlfdk

2 comentários:

Dry-Martini disse...

Vou sugerir o Russell Crowe para o próximo filme do Alien. Parece-lhe bem?

Andrómeda disse...

Parece-me muito bem. A fazer de Alien ou de Sigourney?