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Diz-se de quem é altivo, arrogante, empoiado, orgulhoso, presumido, soberbo e vaidoso, túmido. Mas também fofo.
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A primeira frase faz acorrer à minha memória imagens de filmes da época de Luís XIV, ou por essas bandas do tempo, sobrepovoados de damas e nobres das cortes europeias, envoltos em nuvens de pó de arroz branco e rouge rosa, coroados de cabeleiras magnificentes e falsas, entumescidas de pó de talco.
Nessas épocas não se tomava banho porque a água era considerada prejudicial à saúde. O que significa que todo aquele aparato de pós e perfumes servia para ocultar ou disfarçar corpos sebentos, dentes pôdres, cabelos imundos e doenças venéreas.
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Em muitos casos, a vaidade cobre a podridão da alma. Ou a burrice, simplesmente. É assim na obra-prima de Oscar Wilde – O Retrato de Dorian Gray. Dorian nunca envelhece, nem nunca perde a sua beleza, para inveja e espanto de todos os que o rodeiam. Em vez de acumular na carne e na pele os erros e os excessos de uma vida desregrada e sem escrúpulos, é o seu retrato, mantido escondido num quarto secreto, que os transparece, numa imagem que ao longo dos anos se vai tornando verdadeiramente horrenda.
Ao contrário de Dorian, o seu autor, Wilde, foi um verdadeiro símbolo do dandismo, da preocupação com o estilo, aquilo que hoje se chama um metrossexual. Acontece que no caso de Oscar Wilde, dono de uma inteligência e de uma verve magníficas, a vaidade exterior limitava-se a acompanhar a riqueza interior do homem. Outra possibilidade interessante.
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Mas a vaidade vai a par da frivolidade e da futilidade, se não for doseada ou se o seu dono for ... algo oco. É claro que todos precisamos de alguma dose de brio, sinónimo de eficiência. Se não tivéssemos um pingo de vaidade e orgulho nas nossas acções, não nos importaríamos sequer em fazê-las bem e seríamos totalmente apáticos e incompetentes.
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O que me conduz à outra imagem que associo imediatamente à palavra entufado. Um pinto fofo, perfeitamente feliz no seu ninho, acomodado, confortável, inocente do prazer que provoca. Verdadeiramente inocente, como um bebé no seu berço, perfeito, acabado de entrar neste mundo, concentrado no seu umbigo e absolutamente imune à censura ou inveja de terceiros.
slºçs
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A primeira frase faz acorrer à minha memória imagens de filmes da época de Luís XIV, ou por essas bandas do tempo, sobrepovoados de damas e nobres das cortes europeias, envoltos em nuvens de pó de arroz branco e rouge rosa, coroados de cabeleiras magnificentes e falsas, entumescidas de pó de talco.
Nessas épocas não se tomava banho porque a água era considerada prejudicial à saúde. O que significa que todo aquele aparato de pós e perfumes servia para ocultar ou disfarçar corpos sebentos, dentes pôdres, cabelos imundos e doenças venéreas.
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Em muitos casos, a vaidade cobre a podridão da alma. Ou a burrice, simplesmente. É assim na obra-prima de Oscar Wilde – O Retrato de Dorian Gray. Dorian nunca envelhece, nem nunca perde a sua beleza, para inveja e espanto de todos os que o rodeiam. Em vez de acumular na carne e na pele os erros e os excessos de uma vida desregrada e sem escrúpulos, é o seu retrato, mantido escondido num quarto secreto, que os transparece, numa imagem que ao longo dos anos se vai tornando verdadeiramente horrenda.
Ao contrário de Dorian, o seu autor, Wilde, foi um verdadeiro símbolo do dandismo, da preocupação com o estilo, aquilo que hoje se chama um metrossexual. Acontece que no caso de Oscar Wilde, dono de uma inteligência e de uma verve magníficas, a vaidade exterior limitava-se a acompanhar a riqueza interior do homem. Outra possibilidade interessante.
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Mas a vaidade vai a par da frivolidade e da futilidade, se não for doseada ou se o seu dono for ... algo oco. É claro que todos precisamos de alguma dose de brio, sinónimo de eficiência. Se não tivéssemos um pingo de vaidade e orgulho nas nossas acções, não nos importaríamos sequer em fazê-las bem e seríamos totalmente apáticos e incompetentes.
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O que me conduz à outra imagem que associo imediatamente à palavra entufado. Um pinto fofo, perfeitamente feliz no seu ninho, acomodado, confortável, inocente do prazer que provoca. Verdadeiramente inocente, como um bebé no seu berço, perfeito, acabado de entrar neste mundo, concentrado no seu umbigo e absolutamente imune à censura ou inveja de terceiros.
slºçs
Essa será então a mais pura e bela vaidade. A inocente.
2 comentários:
Apenas para não dizer que não a leio atentamente é tímido não túmudo .)
Wrong, Merlin :) É túmido mesmo. Vá ver ao dicionário de sinónimos ;)
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